domingo, 28 de julho de 2013

Marcha das Vadias protesta contra Igreja e quebra santos na JMJ

Um pequeno tumulto tomou conta da Praia de Copacabana na tarde deste sábado (27), quando ativistas da Marcha das Vadias tentaram chegar até as areias onde era celebrada a Vigília do Papa Francisco. A Força Nacional de Segurança fez um cordão de isolamento de quase 100 homens. Todos deram o braço para evitar a passagem do protesto. O cordão se estendeu até o mar.

Com palavras de ordem e fazendo paródias dos cânticos dos jovens peregrinos (Esta é a juventude laica), as mais de 4 mil mulheres pararam no local, na altura do hotel Othon Palace.


Rafaela Oliveira, 28 anos e Mariana Azeredo, 27 anos, tiraram a blusa assustando peregrinos que passavam no local. Mariana ainda protestou em frente à segurança: "Quero expressar minha sexualidade livre, sou mãe de uma menina e não quero reproduzir essa cultura de inquisição."

Por: Diogo Teixeira.

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6 comentários:

  1. Não existe liberdade de expressão se as feministas não toleram a liberdade de expressão da juventude. Não sou católico e temo a ideologia desse movimento por direitos.Que direitos elas querem nesse caso ? O direito dos católicos não poderem cantar e celebrar ? Nesse caso me parece só ódio.

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  2. Se querem protestar contra (ou a favor), não vejo problema, mas um mínimo de respeito seria bem vindo. Não havia necessidade de se rebaixarem tanto...

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    1. de vadias, vagabundas sem nenhuma qualidade, o que mais se pode esperar?

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    2. Concordo que não deviam ter quebrado. Responder à opressão com violência não resolve nada e ainda por cima faz com que a mídia passe uma imagem muito negativa sobre o Movimento Feminista (do qual faço parte com extremo orgulho). Mas chamar de vadia e vagabunda? Me poupe! O feminismo luta pela liberdade sexual das mulheres, luta contra a violência contra a mulher, seja ela física, psicológica ou sexual.

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    3. E sim, se ser uma mulher livre significa ser vadia, sou vadia com muito orgulho. Antes chamada de "puta" por essa sociedade RIDÍCULA e que parece estar presa à Idade Média do que submissa e oprimida pelo machismo. Quando ando na rua com medo por estar sem uma companhia masculina concluo que preciso do feminismo. Quando volto para casa a noite vestida com o moletom do meu irmão e uma calça de tectel para não parecer mulher, concluo que preciso do feminismo. Um homem não sabe como é viver com medo e oprimida simplesmente por causa do seu sexo. É terrível =\ não minimize uma dor que você não conhece.

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