terça-feira, 14 de maio de 2013

Reforço contra o tabagismo


Serão disponibilizados para apoio ao tratamento adesivo transdérmico, goma de mascar e pastilha para terapia de reposição de nicotina e o antidepressivo
O Ministério da Saúde atualizou as diretrizes de cuidado à pessoa tabagista no âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS).
A atenção aos usuários do tabaco deverá ser realizada em todos os pontos de atenção do SUS, prioritariamente nos serviços de Atenção Básica, lembra o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A medida permite ampliar em até dez vezes o número de unidades e serviços públicos que oferecem tratamento aos fumantes.

Este mês o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou a portaria, durante a celebração do Dia Mundial da Saúde. A inscrição das unidades para prestar o serviço começa ainda em maio. Serão disponibilizados para apoio ao tratamento adesivo transdérmico, goma de mascar e pastilha para terapia de reposição de nicotina e o antidepressivo cloridrato de bupropiona.

A Portaria 571 reconhece o tabagismo como fator de risco para diversas doenças crônicas e estabelece estratégias de apoio ao autocuidado das pessoas tabagistas, de maneira a garantir sua autonomia e a corresponsabilização dos atores envolvidos, com participação da família e da comunidade. Prevê que a atenção aos fumantes seja realizada em todos os pontos de atenção do SUS, prioritariamente nos serviços de Atenção Básica. Nesse atendimento estão incluídas avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo e, se necessário, terapia medicamentosa, cujas diretrizes clínicas serão disponibilizadas pelo Ministério da Saúde ou definidas localmente.

Para os municípios exige ainda que a gestão local, a fim de garantir a atenção ao paciente, cadastre-se no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ). Caberá também ao gestor municipal atualizar os dados de todos os estabelecimentos de saúde que ofertam o tratamento do tabagismo no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

Já os serviços ambulatoriais e hospitalares de média e alta complexidade que ofertam o tratamento ao tabagista deverão informar às Secretarias Municipais de Saúde (SMS) a programação do quantitativo de medicamentos necessários para o atendimento aos usuários. A SMS deverá compilar os dados e encaminhar para a respectiva Secretaria Estadual de Saúde (SES) que, em conjunto com a assistência farmacêutica estadual, compilará os dados de todos os municípios e encaminhará à Coordenação Nacional do Programa de Controle e Tratamento do Tabagismo, que, por sua vez, encaminhará para a Coordenação Geral de Assistência Farmacêutica de Medicamentos Estratégicos.


Um belo trabalho. Comente esta ação...

Um comentário:

  1. William ,
    Tratamentos contra o tabagismo é sempre bem vindo .
    Mas é necessário muito cuidado para que o fumante não acabe caindo em outra armadilha
    e se vicie nestes paliativos . Para não apenas trocar de vício

    abs
    Francisco

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