segunda-feira, 15 de abril de 2013

Meta e ideal de conquista



Todas as faculdades existem no ser humano. Elas vão se desenvolvendo, saindo de um estado latente, segundo a vontade do homem e as circunstâncias existentes e encontradas para esse desenvolvimento. Muito importante o emprego do verbo querer, nessa situação. Mas importante ainda o uso do verbo agir.
Caso as dificuldade sejam por demais volumosas, tem-se que buscar o socorro que, por vezes, até mora ao lado. É deixar o orgulho de escanteio e pedir ajuda.
Aquele que se debate entre as ondas de ignorância, da rebeldia, que levante as mãos em busca do auxílio urgente, para não sucumbir. Quem está na margem segura do conhecimento, estará em condição de atender quem pede socorro, quem se deixou levar pelas ondas da indolência do espírito.
No mundo, desde os primórdios, sofre-se a tortura dos flagelos. Mas, junto do mal, vem sempre o remédio, ainda que a duras penas. Vejamos: A barbárie, que vem sendo atenuada através da política de reparação.
A fome, que atormenta desde os grupos tribais, vem sendo domada, através do comércio, das vias de transporte, no empenho por vencê-la.
Doenças que dizimaram e ainda atormentam populações recebem o auxílio da ciência.
A imundície vem sendo saneada, mas só a educação com bases espirituais poderá abolir o cativeiro que subjuga grandes núcleos da espécie humana em privação, pelo mundo.
Mesmo vencendo a barbárie, domando a fome, eliminando as doenças, removendo a imundície, minimizando a ignorância, estabelecendo comunicação, divulgando informação, perceberemos que nada disso resolverá o problema e a carência da paz. Isto porque a guerra – monstro cruel cultivado na alma humana – começa no egoísmo mais ou menos arraigado no mais profundo do ser.
O egoísmo pode ser visto como uma decorrência da extrapolação do instinto de conservação.
Quando há recrudescimento do instinto natural de preservação, abre-se a chaga corrosiva que se transforma na maior enfermidade do espírito humano. É assim, que travestido em avareza e mesquinhez, o egoísmo, esse cancro da alma, se corporifica no núcleo doméstico, prolifera na intolerância da fé, na vaidade exacerbada da criatura. A cavaleiro do orgulho, transforma-se na linhagem mais vil a governar escolhas e determinações da raça.
Vemos aí a dissensão que se alimenta de sangue e lágrimas, de ódio e violência entre homens, etnias e nações. Isto só desaparecerá quando a lógica do Evangelho de Jesus iluminar os corações.
Teremos então a vigência de uma era de paz para a humanidade. Será quando a compreensão das Leis Morais levarem à prática da lei natural que é a lei de Deus. Ela se encontra inscrita na consciência de cada um de nós.
Baseando-se na ciência do bem e do mal que o conduzirá na linha reta dos cumprimentos dos deveres, poderá o homem discernir, com propriedade, suas escolhas. Estas serão pautadas na recomendação do Cristo: “não vos enganareis quando fizerdes ao outro somente o que quereríeis que vos fizessem.”
Regras áureas nortearão para sempre a inteligência humana em seu caminho de ascensão perene: a adoração à suprema inteligência; o trabalho como norma de utilidade geral; o progresso regido por igualdade com liberdade para criar e interagir no bem comum. O aperfeiçoamento será não apenas um recurso, mas meta e ideal de conquista.
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