quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A verdade sobre o aquecimento global

Já experimentou a sensação de entrar em um carro que ficou muito tempo exposto ao sol? O calor que se sente é resultado do “efeito estufa” dentro do veículo. O calor entra, mas não pode sair e, assim, o interior do automóvel fica aquecido. Nosso planeta está sujeito a mesma lei da física e graças aos gases de efeito estufa (que promovem a retenção do calor), podemos viver!


A falta de vapor de água e gases de estufa e até mesmo da própria atmosfera, leva outros planetas a terem diferenças de temperatura de 200 graus Celsius das áreas expostas ao sol para as áreas de sombra. Assim, o dia é escaldante e a noite gélida, sendo a vida impossível.

O aquecimento global possibilita extremos mais próximos e homogeneização das temperaturas, sendo condição fundamental para a manutenção da vida. O problema que se vive hoje é que, o ideal projetado de concentração de CO2 na atmosfera para a manutenção da vida é da ordem de 250 a 280 ppm (partes por milhão) - níveis verificados antes da revolução industrial.

A revolução industrial nos ensinou, entre outras coisas, a obter energia pela queima de combustíveis fósseis e em pouco mais de cem anos a concentração de CO2e na atmosfera passou para 390 ppm. Estima-se que a partir da concentração de 450 ppm existe o risco de entrarmos em um ciclo irreversível, chamado de “feedback positivo”.

Nele o aumento de temperatura impede que mares e florestas absorvam CO2 da atmosfera, consequentemente, a temperatura aumenta, o que leva a dificuldade maior da natureza sequestrar o carbono e assim por diante.

O assunto é de extrema urgência. Desde o estabelecimento da UNFCCC e do Protocolo de Quioto - criados internacionalmente para combater o aquecimento global, as emissões de gases de efeito estufa não diminuíram. As previsões do IPCC são de que as emissões médias do planeta durante esse centenário, não sejam superiores a 18 GToneladas ano a ano. As emissões atuais são superiores a 40 Gtoneladas. Esse é o tamanho do desafio que os negociadores enfrentam ano a ano na Conferência das Partes.

Para piorar, o efeito não é sentido uniforme ou regularmente. Ao contrário de colocar o dedo na tomada, onde facilmente aprende-se a lição, nas questões climáticas, quando se sente o choque pode não haver mais tempo para reagir.

Fato é que o mundo não vai acabar. A decisão que devemos tomar é se queremos aprender com nossos próprios erros e agir racionalmente para aumentar nossas chances como espécie de sobreviver ou se vamos lançar à sorte nossa própria existência e continuar negando os fatos.

Por: Felipe Bottini.

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domingo, 25 de novembro de 2012

Canetas a laser apontadas para o céu podem causar graves acidentes

Durante a noite, o comandante do Batalhão de Aviação Operacional (Bavop) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), tenente-coronel Mário Ramos, sobrevoa o DF em busca de luzes verdes apontadas para o céu. Os pontos encontrados, muitas vezes vários, vêm de canetas de raio laser utilizadas como brincadeira para apontar aeronaves. A atividade, que pode parecer inofensiva, é crime previsto no Código Penal. Quando as luzes atingem as cabines, podem causar perda de visão temporária do piloto e graves acidentes.


O Distrito Federal não é um caso isolado. Em 2012, até a última sexta-feira (23), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou 1.624 casos em todo o país, o que representa pouco mais de seis vezes o número registrado no ano passado (250). Os campeões de notificação são o Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek, Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas (SP) e Aeroporto de Belo Horizonte - Pampulha/Carlos Drummond de Andrade (MG) - todos com o mesmo número de casos relatados, 107.

Os relatos partem de todos os estados brasileiros. Até agora, Sergipe é o que registra menos ocorrências (1). O próprio comandante do Bavop foi vítima de uma dessas luzes. "Estava em um helicóptero. Essa é a vantagem, podemos girar 360 graus. Desviamos da luz e conseguimos aterrissar e fazer o flagrante." O comandante conta que, este ano, foram dois flagrantes, ambos com menores de idade.

De acordo com a PMDF, a maioria dos casos de flagrantes é formada por menores que brincam com as canetas, mas há também maiores de idade que ignoram os riscos de apontar o equipamento para aeronaves.

Segundo os relatos ao Cenipa, as consequências vão desde distração (782 casos) até cegueira temporária (46 casos). A maioria (942) ocorre durante a aproximação final, quando a aeronave está a cerca de 500 metros do chão. "É a fase de maior carga de trabalho do piloto. Mesmo que o laser não cause perda de visão, pode levar à distração e fazer com que o piloto deixe de executar alguma parte da sequência de pouso, algum item da operação. Isso pode levar à perda de controle da aeronave", explica o investigador do Cenipa, major aviador Marcio Vieira de Mattos.

Para o investigador o aumento das notificações se deve a alterações no preenchimento do formulário online, agora mais simples, e à facilidade de adquirir canetas de raio laser. Elas podem ter a luz vermelha ou verde, sendo esta a mais potente, cerca de 60 vezes mais que a vermelha. Uma caneta de luz verde pode ser adquirida pela internet por valores entre R$ 20 e R$ 400, conforme a sofisticação e potência. O professor Sebastião Willian, físico especialista em ótica da Universidade de Brasília (UnB), explica que a potência de uma caneta é cerca de 0,5 milivolt (mV). Mas são encontradas no mercado online equipamentos de 500 mV.

"As canetas nada mais são que 'luz concentrada' em apenas um ponto. Isso as torna mais potentes. Quando voltadas para pontos distantes, para o céu, esse foco tende a se dissipar, transformando-se em um clarão. É isso que chega aos pilotos", diz o professor.

Os aviões comerciais são constantes alvos. O secretário de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Carlos Camacho, recomenda que, caso isso aconteça durante qualquer fase da operação, os pilotos se revezem. Um deles deve abaixar a cabeça para não sofrer nenhum tipo de ofuscamento e assumir o comando caso a visão do outro seja prejudicada. Em hipótese alguma deve-se olhar diretamente para a luz.

O comandante Camacho reforça que "o grande problema das canetas é a venda indiscriminada. A maioria é importada e entra no Brasil sem nenhuma regulamentação específica."

Até agora, no Brasil, não há relatos de acidentes. A prática, no entanto, é criminosa. O Artigo 261 do Código Penal Brasileiro prevê sanções para quem expor a perigo ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar a navegação aérea. Se houver consequências mais graves que causem danos ou lesões, o autor pode ser condenado de dois a cinco anos de reclusão.

Fonte: Agência Brasil.

sábado, 24 de novembro de 2012

Digam o que disserem

Há um discurso retrógrado e cansativo, que imagino seja comum a outras cidades. Um ranço de criticar o passado, em vez de construir o futuro. Mania persistente de diminuir o que outros fizeram, sem valorizar as obras existentes, sinal comprovado do seu trabalho.


Insistência em procurar erros, malfeitos, cavoucando em jornais amarelados pelo tempo, atrás de notícias que provem que aquela gente não prestou, era vil e mercenária, só pensava em si e nos seus, embora suas obras aí permaneçam, confirmando o oposto.

E em quanto do que se lê, tanto nos jornais como nos livros publicados, é possível crer? Quanto se esconde nas entrelinhas? Quanto veneno precisa destilar o autor do texto, para se sentir melhor em sua pequenez ou pretensa sabedoria? Qual a isenção e liberdade de pensamento daquele que externa suas ideias, julgando-se dono da verdade? Por outro lado, quantos acontecimentos jamais chegam ao conhecimento do público, para não suscitar melindres ou atrapalhar projetos futuros?

Quando até a história mundial começa a ser reescrita e o que se soube ontem hoje se descobre que não foi bem assim, é natural colocar ressalvas em muito do que nos querem passar como certo.

"Quem conta um conto, aumenta um ponto", aprende-se em criança. Naquele tempo, sentados lado a lado, um passava para o outro, - em voz baixa, de forma que ninguém mais ouvisse - uma frase qualquer. E a frase, repetida, passava de boca em boca, até chegar ao final da fila e ser dita em voz alta, despertando risadas, por estar completamente modificada.

Muitas notícias alardeadas agora parecem repetir a brincadeira infantil. Fatos dos quais participamos ou temos pleno conhecimento ganham novas versões, conforme paixões, despeitos e desavenças de quem os relata. Cada um tem o seu ponto de vista, a maneira de ver o fato e a verdade, muitas vezes, vale menos que a versão, dependendo de quem a defende. Ou assume viés de certeza, logo de cara, se combina com a nossa maneira de pensar. "Ele escreve tão bem", falamos, quando o cronista diz tudo que desejávamos ouvir.

A história é contada pelos vencedores; muda, inclusive, conforme quem está no poder. Ou é sonegada ao público, quando a divulgação não atende os interesses de quem deveria divulgá-la.

E a história precisa ser compreendida em seu contexto, na época, no local em que aconteceu, de acordo com a mentalidade das pessoas daquele período; não pode ser julgada por quem não estava lá.

Agora, porém, com a facilidade de acesso a publicações, ela é contada por qualquer um que se disponha a se manifestar, aproveitando o espaço concedido e muitas vezes usufruindo do anonimato ou citando fatos sem citar nomes, de forma a não dar a ninguém o direito de se defender, se não quiser enfiar a carapuça. E se defender para quê, se o que importa é o que cada um sabe de si?

Mas, acima das palavras proferidas ou escritas, da história forjada, atendendo a interesses, permanecem as obras, o que de palpável e visível alguém deixou, para o bem dos que vieram depois. E essa é a história que fica.

Por: Marta Fernandes de Sousa Costa.

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Um Judiciário independente

Diante de representes dos três poderes, Ministério Público, entidades de classe e artistas brasileiros, o pronunciamento de posse do ministro Joaquim Barbosa, no Supremo Tribunal Federal, na última quinta-feira, reafirmou a importância da independência do Poder Judiciário, livre de ingerências políticas ou de qualquer outra natureza. Afinal, cresce o interesse do cidadão na atuação da Justiça, mais especificamente do Supremo, embalado no julgamento dos réus do mensalão. O momento serve para que o Judiciário, um dos poderes estruturais da democracia brasileira, venha a se conhecer.


O descumprimento de qualquer direito, independentemente de sua magnitude, implica uma atuação com os mesmos valores éticos aplicados às grandes causas. A função julgadora, pulverizada pela atuação dos magistrados, organizados em ramos, em áreas territoriais e em instâncias, tem um alcance didático para o dinâmico convívio social.

No pequeno mundo das relações pessoais, dos negócios e até mesmo no âmbito da família, as decisões têm como consequência a transformação da sociedade, alterando, em muito, os seus costumes. Em incontáveis aspectos, a nossa sociedade mudou. A dialética interpretação da norma pelos juízes brasileiros atualiza a legislação na velocidade exigida pelas circunstâncias do desenvolvimento das relações.

No que se refere à responsabilização dos administradores públicos, não poupou o Judiciário, em suas sentenças, sanções moralizadoras. A família mudou a sua configuração e, no âmbito das relações trabalhistas, enaltece-se – como nunca – a dignidade da pessoa. A compreensão da complexa atividade julgadora impõe a preservação das prerrogativas e dos deveres dos magistrados. As prerrogativas são indisponíveis e outorgadas em favor do cidadão e é em nome dele que devem ser exercidas de forma inflexível. Por outro lado, os deveres previstos na mesma legislação impõem renúncias pessoais.

A independência do Poder Judiciário, conforme frisou o ministro Barbosa em seu sucinto e direto pronunciamento, tem por pressuposto um sistema de garantias da magistratura brasileira: vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos. O amadurecimento das instituições e da democracia contempla cada vez mais a necessidade do fortalecimento da magistratura, que vem a ser o próprio Poder Judiciário. Assim, não pode ser admitido, em hipótese alguma, qualquer abalo a tais garantias em nenhum de seus aspectos, sejam técnico-filosóficos ou materiais.

Por: Maria Helena Mallmann

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Nascemos para sermos felizes

Mais do que profissionais talentosos, as organizações precisam de pessoas felizes e de bem com a vida. Há dois tipos de felicidade – a condicionada e a livre. A felicidade condicionada é insaciável, porque depende de fatores externos. Nós condicionamos que determinadas coisas são felicidade e outras infelicidade. Já a felicidade livre ou plena é a felicidade original de um bebê. É o software que vem embutido em nosso hardware. Está no coração. Está disponível e sempre esteve ali, é só acioná-la. Não se precisa correr atrás dela.


A felicidade de viver ou plenitude, só pode ser vivida no aqui e agora. Não no futuro, não no passado. Quando vivemos no momento presente a felicidade é plena. A felicidade não é o que você faz ou fez. É o seu estado de espírito. Conforme canta Roberto Carlos, “Quando eu estou aqui, eu vivo este momento lindo.“ Desfrute mais da vida, não espere para ser feliz.

Tudo é dinâmico, tudo é mudança. Não vivemos uma vida linear, vivemos ciclos onde tudo começa e termina. A natureza é cíclica, o ser humano é alternadamente feliz e infeliz.

Temos que aprender a não ter expectativas, isso é sabedoria. Tenho que ter felicidade independente do que os outros falam ou dizem. Não são as pessoas que nos irritam, somos nós que nos irritamos com as pessoas. Se eu estiver preso a uma expectativa, certamente eu estou preso a uma armadilha. Se o cônjuge, o colega ou chefe é um problema, ele tem de mudar ou você tem de mudar. Você não tem o poder de mudar ninguém. Eles vão mudar se quiserem, consequentemente você precisa mudar a si mesmo.

Temos que ser assertivos, sem deixar de amar as pessoas. Nós não somos separados. Tudo que fazemos de bom para as outras pessoas fazemos para nós mesmos, portanto, beneficie as pessoas à sua volta. Não queira mudar as pessoas, aceite elas como são. Ninguém é dono de ninguém. Você só pode ter atitude frente ao que acontece, mas você não tem controle sobre o que acontece. Você quer ter razão ou ser feliz?


Por: Soeli de Oliveira.

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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Não é um bom começo

Velhos manuais de marketing, escritos antes mesmo de o termo virar moda, apregoavam que a venda começa quando o cliente diz não. Sem a negativa, o nome para essa troca de valores por objetos e/ou serviços seria, no máximo, compra. Venda, jamais. Ao final, o resultado pode até ser parecido. Porém, apenas no sim, ambos saem perdendo: cliente sem chance de barganhar ou conhecer outras opções, ao vendedor é sonegada a oportunidade de aprimorar-se com vistas para a próxima transação.


Acontece algo muito parecido dentro dos nossos lares. Educar um filho começa tão somente quando os pais dizem não. Sem a negativa, o nome para essa troca de afetos pode ser qualquer um que se resolva dar: liberdade, direito, prêmio. Para piorar, o resultado também pode soar parecido. Porém, ambos saem da interação sem nenhum aprendizado: à criança é sonegada a chance de lidar desde tenra idade com a noção de limite, enquanto os pais perdem a oportunidade de transmitir valores.

É sempre junto ao universo daquilo que não podemos que estará contido o que podemos; junto do que não devemos que estará o que devemos; do que não precisamos aquilo que precisamos. Tão necessárias quanto as possibilidades são as impossibilidades. Talvez até mais. São os limites que nos moldam e, mesmo para rompê-los, é preciso reconhecer sua existência – ultrapassar o quê, se nada me baliza?

Apesar de sua fama negativa, por assim dizer, o não é a palavra que mais protege. É o termo preferido de nossa consciência, ela que existe para discernir entre o certo e o errado. O não, assim como a dor, são heróis incompreendidos que nos salvam de nós mesmos. O sim, tão belo (tão necessário), desconhece o perigo. Nunca mede as consequências de seu poder.

Tenho filhos e amo seus sorrisos diante dos meus sins. Contudo, sem o interdito firme e repetido, o aprendizado deixaria de acontecer. E, sem ele (sem a transmissão de valores), sei que terão dúvida na hora de dizer não ao que a vida oferece – vendedora às vezes inescrupulosa. Uns ficarão sem conhecer todas as opções, a outra sem a necessidade de aprimorar-se.

Por: Rubem Penz.

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O "grito" que Tiradentes não deu

Eu nunca votei em ninguém pela simples razão de que jamais tive notícia de que algum candidato a cargo eletivo tivesse sido sabatinado com o objetivo de demonstrar, através de um teste, se realmente possui um mínimo de conhecimentos básicos - a meu juízo indispensáveis - para o exercício do mandato a que pleiteia.


Também me leva a isso, o fato de não ser exigida escolaridade mínima para concorrer em uma eleição. Essa facilidade para chegar ao poder beira às raias da irresponsabilidade, posto que abre espaço para que verdadeiras "toupeiras humanas", levadas pelo populismo demagógico, passem a exercer importantes cargos que influenciam na vida dos cidadãos, colocando em risco o bem-estar social, pelo instituto de leis absurdas propostas e aprovadas, não raro, por indivíduos sem um mínimo de capacidade para administrar, sequer, a própria família.

Nem seria preciso citar exemplos de gente despreparada exercendo mandato nos descaminhos do poder, uma vez que essas "amebas eletivas" aparecem todos os dias, no rádio, na televisão e nos palanques, proferindo discursos longos crivados de despautérios capazes de corar até uma criança do Jardim da Infância. Mas, "para não dizer que não falei de flores", vou me reportar aqui ao disparate dito pela prefeita de Ribeirão Preto-SP, Dárcy Vera, na Parada Cívica de 7 de Setembro daquela cidade. Falando a uma emissora local, a prefeita - reeleita na última eleição com 51% dos votos válidos - disse com todas as letras que deveria ser lembrado, também, naquele momento cívico, o herói Tiradentes, que deu o grito de "Independência ou morte". Talvez o Mártir da Inconfidência Mineira até tenha dito isso e a gente nem sabia, vindo a ser vítima de um plágio, poucos anos depois, por parte de dom Pedro I.

Se Tiradentes falou isso, teve bem menos sorte do que aquele que mais tarde repetiria a expressão às margens do Riacho Ipiranga.

No caso do chefe inconfidente, a Coroa Portuguesa optou pela segunda alternativa (morte) e mandou enforcar o autor da frase. Já em relação ao imperador, o poder monarca colonizador foi bem mais generoso, optando pela primeira hipótese (Independência), propiciando assim ao "don Juan tupiniquim" da marquesa de Santos uma emancipação política mansa, pacífica e sem o estampido de um único tiro. A asneira da prefeita está contida em um vídeo postado no Youtube.

Por: Lino Tavares.

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domingo, 18 de novembro de 2012

A importância dos alimentos antioxidantes

Especialistas estudam há muitos anos a importância dos alimentos antioxidantes na prevenção de doenças. As pesquisas têm demonstrado os benefícios que os antioxidantes promovem nas questões cardiovasculares, no processo do envelhecimento e numerosos tipos de câncer.


Estes alimentos têm a função de combater os radicais livres, que atingem o organismo. Os radicais livres podem se instalar no organismo através de processos exógenos e endógenos, como, por exemplo, via poluição, fumo, álcool e nutrição inadequada e imprópria. Aí reside a importância dos alimentos antioxidantes para combater estes inimigos. Por isso os antioxidantes não podem faltar à mesa. Citam-se alguns desses importantes e salutares alimentos: suco de uva integral, que é fonte de resveratrol, poderoso antioxidante existente na casca da uva. Este alimento tem o poder de varrer os radicais livres do organismo. Sua ingestão auxilia e impede a oxidação das gorduras e a formação plaquetária, ajudando na prevenção de doenças do coração.

O tomate é rico em licopeno e contém vitamina A. Combate o desenvolvimento do câncer na próstata, estômago e pulmão. O cacau é encontrado no chocolate amargo. Nele estão os polifenóis, extremamente salutares para o coração e a circulação. A cenoura contém betacaroteno, atuando e procrastinando o envelhecimento precoce da pessoa. A linhaça, é um repositório de ômega 3, tem ação vaso dilatadora e evita a formação plaquetária prevenindo desta forma doenças cardiovasculares.

As frutas cítricas (limão, laranja, abacaxi, tangerina e outras), ricas em vitaminas C e como poderoso inibidor do envelhecimento precoce. Já, o chá verde atua na prevenção de danos celulares evitando o aparecimento de tumores. Ainda, nesta direção nominam-se as oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas, etc.) e óleo de coco.

Seria impossível deixar de nominar cinco alimentos de fundamental importância à saúde do ser humano. A pimenta preta, recomendada para as pessoas que sofrem excesso de gases, eis que acelera o metabolismo e favorece a digestão. O uso diário deve ser limitado. O manjericão é indispensável na mesa de refeição, eis que é rico em ferro, cálcio, potássio e vitamina C, além de possuir flavonóides que protegem as células e combatem os radicais livres.

O arroz preto é também rico em ferro, vitamina E, C, complexo B e proteínas. A fibra que o arroz preto contém faz a absorção do colesterol e com isso protege o intestino.

A pimenta chili, é rica em vitamina C, e tem o condão de reduzir o apetite, eis que além da vitamina C oferece magnésio, ferro e aminoácido ao organismo. É um alimento extraordinário. O ácido fólico e o betacaroteno também se fazem presentes na pimenta chili. Combate a enxaqueca, porquanto libera endorfina que é um analgésico natural. Todavia, deve-se ter um cuidado muito grande para não ingerir em excesso.

A fruta damasco, da mesma forma possui betacaroteno e auxilia a visão e eleva a imunidade do organismo. Para aqueles que não sabem o damasco é rico em cálcio, magnésio, potássio, ferro, vitaminas B1, B5 e C. Além de tudo isso é laxante e diurético.

Conhecer estes alimentos significa incluí-los nos nossos cardápios diários.

Por Ana Maria Bueno.

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sábado, 17 de novembro de 2012

O futuro dos orelhões é a rede

Já está em teste na capital catarinense a nova utilidade dada aos telefones públicos, os populares orelhões, cada vez menos usados pela população.


As unidades controladas pela empresa Oi em Florianópolis oferecem desde o mês de outubro acesso à internet sem fio (Wi-Fi). As pessoas podem aproveitar o sinal em um raio de 70 metros.

Roteadores junto aos orelhões são os responsáveis por distribuir o sinal que pode ser captado por quem tem à mão tablets, smartphones, notebooks, entre outros equipamentos.

A novidade deve avançar nas próximas semanas e, ainda esse ano, chegar a 30 telefones públicos nas principais capitais do país. E até o fim do ano que vem, projeta a Oi, serão mil equipamentos novos com o serviço disponível.

A Vivo é outra empresa que já testa o modelo também em teste noutros países, como os Estados Unidos.

Se o telefone público era a realidade da comunicação para a maioria da população há alguns anos, hoje a internet ocupa esse papel. Dados do Target Group Index, do Ibope Media, mostram que a penetração da rede mundial junto à população passou de 24% entre 2002 e 2003 para 55% entre 2011 e 2012. Rompeu barreiras, avançou dentro das classes sociais e estabeleceu um novo jeito de relacionamento entre as pessoas.

Para se ter uma ideia dessa força, o Target Group Index identificou cerca de 28% dos moradores das principais capitais e regiões metropolitanas do Brasil que cultivam o hábito de assistir à TV enquanto acessam à internet.

Há uma mudança de hábito sendo fixada e mais da metade dos brasileiros já consome duas ou mais mídias ao mesmo tempo. Veem TV e leem jornal, escutam rádio e navegam pela internet. Outras modalidades usadas juntas.

A expansão da internet parece não ter limites e se ela passou a ser um serviço essencial à vida de todos, para o lazer ou o serviço, nada mais lógico do que disponibilizá-la no maior número de pontos possíveis, em locais públicos ou privados, abertos e fechados.

As próprias cidades devem se preocupar em oferecer o sinal aos seus moradores e a quem vem de fora, a trabalho ou como turista.

E nessa área os telefones públicos aparecem como uma boa alternativa aos municípios, afinal, os aparelhos estão espalhados por todos os bairros, aos milhares, dentro de escolas e bares, nos calçadões, na frente de órgãos públicos.

E se os testes acontecem nesse momento nas capitais, a aceitação pode levar as empresas a oferecer a ideia rapidamente a outras localidades. Entre as vantagens, as pessoas não teriam mais que procurar a oferta de Wi-Fi.

Bastaria encontrar um orelhão para usufruir da rede. No futuro a curto prazo, o aparelho que marcou gerações e perdeu seu lugar para o celular pode voltar a ter grande importância na vida das pessoas.

Por: DDP.

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Produtos “pirateados”

Quem não comprou ou, ao menos, não sentiu à tentação de comprar um CD ou um DVD “pirata”, cujo valor é significativamente inferior ao original?


Muitos alegam que a exposição comercial de tais produtos não pode ser tratada como crime, uma vez que a sociedade, como um todo, aceita esse tipo de comércio, ou seja, haveria ocorrido uma “adequação social” da conduta de vender ou expor à venda mídias ilegais!

Outros, ainda, alegam que essa prática comercial é mesmo justa, diante da carência de emprego sofrida pela população e do exagero dos valores impostos às mídias originais pelas produtoras e revendedoras. Todavia, não é esse o entendimento do nosso Superior Tribunal de Justiça (STJ)!

Com efeito, no recente decisum referente ao recurso especial nº 1.193.196-MG cuja decisão, frise-se, vem na mesma linha do que o Supremo Tribunal Federal já havia decidido no habeas corpus 98.898-SP, restou esclarecido que é típica, formal e materialmente, a conduta de expor à venda CDs e DVDs falsificados, prevista no artigo 184, parágrafo 2º, do Código Penal.

Consignou-se, ainda, que não é possível aplicar o princípio da adequação social à referida prática, considerando que ela não afasta a incidência da norma penal incriminadora de violação de direito autoral, além de caracterizar ofensa a direito constitucionalmente assegurado, ou seja, à proteção constitucional no sentido de que “aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar” (artigo 5º, XXVII, da CF).

Por outro lado, o fato de, muitas vezes, haver tolerância das autoridades públicas em relação a tal problemática não significa que a conduta irregular não seja mais tida como típica ou que haja exclusão de culpabilidade, razão pela qual, pelo menos até que advenha modificação legislativa, incide o tipo penal, mesmo porque o próprio Estado tutela o direito autoral.

Além disso, não se pode considerar socialmente tolerável uma conduta que cause sérios prejuízos à indústria fonográfica brasileira e aos comerciantes legalmente instituídos, bem como ao fisco pelo não pagamento de impostos.

Assim sedimentado, pois, o entendimento suso, de relatoria da celebrada ministra Maria Thereza de Assis Moura, cabe às autoridades públicas mostrarem-se atentas sobre o indigesto assunto “pirataria”.

Aliás, falando sobre a conduta de quem vende mídias falsificadas, vale lembrar que, além de ela ferir os bens jurídicos do autor tutelados constitucionalmente, como visto acima, também desautoriza a declaração de atipicidade à luz do princípio da adequação social, pois é sabido e consabido de todos que o crime de violação de direito autoral, hoje já bastante divulgado mediante a expressão "pirataria", justamente por ser de conhecimento público e notório, não mais abre espaço para absolvição sob o manto do desconhecimento da sua proibição legal, mas, apenas, em tese, pode permitir a redução de pena cabível em face do erro evitável (artigo 21, parágrafo único, do Código Penal).

Por tudo isso, alegar-se que o Direito Penal deve apenas penalizar as condutas mais graves e perigosas as quais lesem bens jurídicos de maior relevância da nossa sociedade, não se aplica aos casos de mídias ilegais, isso porque a intervenção estatal pode e deve ser mínima apenas quando os demais ramos do Direito forem suficientes para proteger os bens jurídicos em conflito, isto é, quando outras formas de sanção ou controle social mostrarem-se eficazes para a tutela dos nossos bens jurídicos, o que não está parecendo ser o caso!

Por: Roger Spode Brutti.

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A China acordou. O Brasil, não

Brasil e China são opostos não apenas geograficamente. Quando se trata de valorizar a indústria nacional, estas nações são também muito distintas. Abrigando mais de 1,3 bilhão de habitantes, aproximadamente um sétimo da população do planeta, a China tornou-se uma das economias de mais rápido crescimento no mundo, além de segundo maior exportador e terceiro maior importador de mercadorias. O processo de industrialização deste que é o maior país da Ásia Oriental reduziu sua taxa de pobreza de 53% em 1981 para 8% em 2001, daí a condição de superpotência emergente.


No lado oposto, o Brasil, país com dimensões continentais, o maior da América Latina, com 192 milhões de habitantes, mas que ainda patina com discussões e medidas pontuais, como a desoneração da folha de pagamentos e a redução de juros, para reverter a ineficiência estrutural de sua competitividade. As reformas econômicas promovidas no decorrer dos anos concederam reconhecimento internacional ao país, mas a desigualdade social ainda é grande e seu parque produtivo vive um momento alarmante de desindustrialização.

O Brasil é o país que exporta cacau hoje para importar chocolate amanhã. Ainda assim, é visto como um país com grande potencial de desenvolvimento, embora navegue lentamente pelos mares do crescimento, tal qual um marinheiro que se gaba pela distância percorrida, mas esquece de olhar o longo trajeto que ainda deve percorrer até a praia.

Há 200 anos, Napoleão Bonaparte profetizou: “Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer”. O país ocupa a segunda posição no ranking mundial da economia, atrás apenas dos Estados Unidos. Verdade seja dita, muitos produtos comercializados atualmente têm partes, senão o todo, “made in China”. Quase como mágica, eles colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas e com preços bem abaixo dos praticados em qualquer outro lugar, inclusive no Brasil, onde são altíssimos os custos para se abrir uma empresa, investir em maquinário, mão de obra, matéria-prima, produzir e até vender.

Qual o segredo? Um operário brasileiro custa ao empregador três vezes mais que um chinês do outro lado do planeta. E com o acréscimo de impostos e benefícios, essa conta dobra. Os chineses trabalham muito e recebem pouco. É quase um regime de escravidão – a face cruel de seu socialismo. E o mundo, inclusive o Brasil, alimenta este sistema, importando mercadoria e incentivando a produção chinesa em larga escala. Esta é a estratégia que eles utilizam para ganhar o mercado ocidental: preços absurdamente baixos, produtos por vezes com qualidade duvidosa e trabalhadores subjugados. O futuro? A China será o único parque industrial do mundo e os demais países, incluindo o Brasil, ficarão à mercê desse monopólio.

Brasil e China são países igualmente extensos, possuem ideais semelhantes de crescimento, mas exibem caminhos tão opostos. Quem está equivocado? Ambos. Na China, o objetivo é chegar ao posto de maior potência mundial, colocando em risco, inclusive, a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida de seus habitantes. Mas um ponto a se admirar é o incentivo dado à produtividade nacional, detentora de alta tecnologia e desempenho.

Separando o joio do trigo, é preciso seguir parte deste exemplo, fomentando a indústria e incentivando a geração de empregos, mas sempre respeitando o trabalhador e o ambiente. Aqui faltam políticas sérias para reduzir o peso da carga tributária, o número de obrigações acessórias e a quantidade de encargos sociais e trabalhistas que tanto sobrecarregam as empresas que precisam lutar a cada dia para sobreviver neste ambiente tão hostil aos negócios e à produção. Nas condições atuais, não há como a indústria brasileira competir comercialmente com outra nação emergente, menos ainda com a China.

É notório que o excesso de burocracia, regras e tributos trava o desenvolvimento, pois faz aumentar o Custo Brasil e afasta investidores. Se a reforma tributária parece distante, por que não começar pelo que é viável? Dia desses o presidente do maior banco de investimentos da América Latina, o BTG Pactual, disse que o governo tem espaço para começar agora a cortar a carga tributária de todos os setores produtivos. Desonerar a produção nacional seria o primeiro grande passo do Brasil para colocar a indústria nacional em posição de igualdade para competir com as maiores potências mundiais.

É preciso agir e parar de colecionar ideias que podem perder o poder de ação antes mesmo de sair do papel. A luz de emergência já se acendeu e, se nada for feito, as sequelas ficarão cada vez mais difíceis de ser superadas.


Por: José Chapina Alcazar.

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Exploração e tráfico internacional de pessoas

O tráfico de pessoas e prostituição internacional são temas que voltam aos holofotes com a novela Salve Jorge, da Rede Globo. Assunto ignorado pela maioria das pessoas, a temática abordada escancara uma modalidade criminosa que penaliza principalmente mulheres, que saem do Brasil para trabalhar e têm suas vidas privadas e viram escravas do sexo. Em um país que nem mesmo consegue controlar a incidência de trabalho escravo ou tráfico de crianças em seu território, a perplexidade desaparece diante da impunidade.


O tráfico de pessoas é a terceira prática criminosa mais rentável do Planeta, atrás apenas da exploração das drogas e comércio ilegal de armas. De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima-se que essa modalidade criminosa movimente cerca de 32 bilhões de dólares. Ainda, conforme o Instituto Europeu para Controle e Prevenção do Crime, cerca de 500 mil pessoas, das quais 98% são mulheres para trabalhos sexuais, são traficadas de países pobres para o Continente Europeu. Dados da Pesquisa Nacional sobre Tráfico de Mulheres, Adolescentes e Crianças (Pestraf) contabiliza 110 rotas nacionais e 131 internacionais que facilitam e favorecem esse execrável crime. O país que recebe mais mulheres para a exploração sexual é a Espanha.

Para quem realiza esta exploração sexual, o proxenetismo, ato que consiste em obter benefícios econômicos da prostituição de outra pessoa, a atividade não apresenta muitos riscos. Já o lenocínio, que consiste em explorar o comércio carnal alheio, equivale à cafetinagem. O rufianismo consiste no fato de obter proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar. Em todos os casos, crimes previstos no código penal. Muitas mulheres que já se prostituem em seu país são incentivadas a fazer o mesmo em outras nações, com a promessa de ganhar mais e em moeda estrangeira.

As mulheres entram no país com vistos de turistas e a exploração sexual é disfarçada com ofertas de atividades profissionais como babás, garçonetes, dançarinas ou agenciamentos de modelos. Poucas são as mulheres que sabem os propósitos destes trabalhos e ficam em cárcere privado, sob permanente vigilância e tem seus passaportes retidos pelos aliciadores. No caso das crianças, que engloba meninas e meninos, o tráfico destina-se para fins de adoção ilegal, pornografia, comércio de órgãos, casamento precoce ou trabalho forçado.

As mulheres são forçadas a terem relações sexuais, sem recusar nenhum cliente. Trabalham por horas, induzidas a consumirem álcool e drogas. São desrespeitadas, sofrem preconceito e maus-tratos. Perdem suas referências. São fragilizadas emocionalmente e expostas a todos os tipos de doenças sexualmente transmissíveis. As mulheres ficam à mercê dos exploradores, pois, contraem dívidas exorbitantes. Sofrem ameaças se não pagarem e se veem cada vez mais aprisionadas à prostituição.

Esforços são feitos por órgãos de direitos humanos e da própria ONU para coibir tais práticas, mas é necessário muito mais. Ampliar a cooperação entre órgãos policiais de todos os países. Medidas que ultrapassem ações discretas e repressivas como orientação maciça à sociedade e comunidades marginalizadas. Traçar o mapa de lugares onde se concentram essas práticas de trabalho escravo e exploração sexual. Mobilizar a população sobre a calamidade que toma conta da vida de pessoas que são corrompidas e têm sua dignidade e liberdade esfaceladas.

Por:Breno Rosostolato.

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O Outro Rico

O dinheiro ilude. Somos seres-humanos pressionados a consumir não apenas diariamente, mas em qualquer situação. O sonho de muita gente (até de mim) é um dia ganhar na loteria milhões, para comprar uma mansão e carro importado. Entupir-se de roupas, calçados, joias, e claro, um camarote no estádio de futebol.


Resumindo: todo mundo quer ser rico, de dinheiro. E do quê mais?

Podemos ser ricos em conhecimento: ler bons livros, assistir bons filmes, estar por dentro das últimas notícias. Em humildade, ajudando o próximo, doando alimentos e roupas usadas a quem precisa, fazendo voluntariado em instituições de caridade. Rico em dignidade, sempre sendo honesto, sem nunca ter passado a perna nos outros, trapacear. Rico em amor, sendo simpático com todos ao redor, com um sorriso estampado no rosto e tratando bem as pessoas. E aí vai.

Estes ricos citados acima talvez não tenham grandes quantias em dinheiro, mas podem possuir características que não há valor que compre. Por exemplo, meses atrás, estava eu na praia observando os vendedores ambulantes: muitos humildes, vendendo um pouco de tudo para seu sustento e da família. Na hora vi que essas pessoas são muito batalhadoras. Elas devem ser muito mais admiradas, em sua simplicidade e força, ao invés de muita gente rica que está bem hoje porque aprontou com uns e outros, às vezes, muitos.

É óbvio que não estou generalizando. Muitas pessoas do dinheiro são inteligentíssimas e cultas, independente do ângulo e do ponto de vista de cada um, e acredito que essas conquistaram o que tem hoje com o suor da camisa, a vontade. E é esse o verdadeiro rico. Possui dentro de si todos aqueles tipos que falei antes. O dinheiro, é sua consequência, o prêmio de dedicação.

As cédulas não trazem felicidade, mas elas ajudam a construí-la. A pessoa que está bem financeiramente hoje, de forma honesta, está assim porque soube investir o que tem. Devemos continuar batalhando diariamente para conseguir dinheiro, pagar nossas dívidas, sustentar a nossa família e ir ver o time do coração – nem precisa o camarote, a arquibancada já dá para se divertir. Continue sonhando com a fortuna, só que ponha em primeiro lugar os “outros ricos” que eu sei que existe em cada um de nós. Digam-me a verdade: do que adianta todo o material no mundo quando não ter as outras riquezas dentro de si, que são a simplicidade, a felicidade, o bom coração?

Por Nathalia Maynart Cadó.

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Eleição até que é legal

Pronto, foram-se as eleições 2012. Há dias tivemos segundo turno em 50 cidades e, agora, só em 2014. Votar é legal, não é mesmo? O poder nas mãos do eleitor. Você decidindo o futuro do País. O problema é acertar na hora de escolher o candidato. Votar é mais ou menos como jogar na Mega-Sena, correndo um pouco mais de riscos. Basta definir os números, fazer a aposta e se frustrar depois. Você até pode acertar, mas a chance de obter sucesso é de uma em 50 milhões. Na Mega também.


Urna eletrônica é outra coisa legal. A apuração está cada vez mais rápida. Hoje a coisa é tão ágil que o sujeito acorda no domingo se achando eleito e vai dormir com a cabeça inchada, às 20 horas, sabendo que só recebeu dois votos: o dele e o de algum tapado que se atrapalhou todo e votou nele por engano.

Confesso que fico tenso quando entro na cabine para votar. Receio chegar na urna eletrônica e me deparar com alguma mensagem inesperada naquela tela minúscula. Algo do tipo “game over” ou “saque indisponível”. Ou pior: “Seu título está vencido. Volte duas casas”. Felizmente, isso nunca aconteceu, mas o frio na barriga só passa quando aparece a mensagem “fim” e toca aquela musiquinha eletrônica característica.

Segundo turno também é legal. Se você optou sem pensar muito no primeiro turno, não tem problema. No segundo tem a chance de se equivocar outra vez. Errar é humano, persistir no erro é votar mal também no segundo turno.

Mas se o processo hoje é todo eletrônico, penso que podemos evoluir um pouco mais. Os candidatos, por exemplo, bem que podiam ser eletrônicos também. E quando aprontassem alguma, a gente puxava a tomada. “Game over” para eles. Isso sim é que seria legal. Enquanto não chegamos neste estágio, o melhor mesmo é escolhermos bem nossos candidatos para votarmos com a mais correta das intenções e a consciência limpa. E isso também é bem legal.

Por Sérgio Pereira.



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Advogado casando

Um advogado casou com uma mulher que já havia sido casada oito vezes. Na noite de núpcias, no quarto do hotel, a noiva disse:


- Por favor meu bem, seja gentil. Ainda sou virgem!

Perplexo, sabendo que ela havia sido casada oito vezes, o noivo pediu a ela que se

explicasse. E ela respondeu:


- Meu 1º marido era Psiquiatra. Ele só queria conversar sobre sexo.


- Meu 2º marido era Ginecologista. Ele só queria examinar o local.


- Meu 3º marido era Colecionador de Selos. Ele só queria lamber.


- Meu 4º marido era Gerente de Vendas. Ele dizia que sabia que tinha o produto, mas não sabia como utilizá-lo.


- Meu 5º marido era Engenheiro. Ele dizia que compreendia o procedimento básico, mas que precisava de três anos para pesquisar, implementar e criar um método de utilização.


- Meu 6º marido era Funcionário Público. Ele dizia que compreendia perfeitamente como era, mas que não tinha a certeza se era da competência dele.


- Meu 7º marido era Técnico de Informática. Ele dizia que, se estava funcionando, era melhor ele não mexer.


- Meu 8º marido era Analista de Suporte. Depois de dar uma olhada, ele disse que as peças estavam todas perfeitas, mas que não sabia porque o sistema não funcionava.


- Por isso, agora estou casando com um advogado.


- Por que eu? Disse o advogado.


- Porque tenho certeza de que você vai me foder!!!



Em rio sem dono, até jacaré morre afogado!

A sucessão empresarial mal feita não aceita desaforo, mesmo quando se trata de marcas consagradas e com grande presença no mercado mundial. Exemplo disso é a briga entre pai e filha, Michel Lacoste e Sophie Lacoste, pelo comando da famosa grife francesa, oitenta anos depois de sua criação por René Lacoste, de quem os atuais herdeiros beligerantes são, respectivamente, filho e neta. O mais grave, no caso, é que o embate pode fazer a companhia mudar de comando e passar a ser controlada pela suíça Maus Frères, que já detém parte das ações e a qual Michel ameaça vender seu quinhão, em represália à nomeação de Sophie ao cargo de CEO.


O midiático imbróglio evidencia o quanto um processo de sucessão empresarial não é algo simples e que ocorre espontaneamente. Por isso, é importante que seja planejado e bem executado para que não afete os resultados e a gestão. Ou seja, deve ser considerado item obrigatório do planejamento estratégico das organizações, independentemente de seu porte, pois se não for elaborado com eficácia pode comprometer seriamente a sobrevivência de um negócio.

São numerosos os exemplos de empresas que sucumbiram depois de transições desastradas, feitas de modo empírico e no açodamento ante o acaso do falecimento ou doença do principal gestor e até mesmo devido a processos de fusão ou incorporação, com mudança abrupta de comando. Assim, garantir a sua permanência no mercado e, se possível, continuar a crescer após a mudança de direção vêm se tornando preocupações crescentes, considerando tratar-se de tarefa sempre árdua. Portanto, deve ser algo sustentado por um plano de contingência pré-elaborado.

Um bom programa de sucessão, em especial quando há a figura marcante do fundador da empresa, deve ser concebido com muita antecedência. Além disso, não deve restringir-se ao topo da hierarquia corporativa, ampliando-se na estrutura vertical e horizontal, para que a cultura e os valores do fundador sejam mais disseminados. É importante checar as áreas críticas e traçar um plano para cada uma delas, de modo que fiquem adequadamente preparadas para qualquer imprevisto, como falecimento, acidentes, fusão, incorporação e desligamento repentino do gestor.

Um bom programa de sucessão também minimiza problemas com herdeiros e sócios. No caso dos herdeiros, por se tratar de uma questão familiar, envolve também aspectos humanos, agregando ingredientes em emocionais ao processo. Em situações agudas, quando o imprevisto atropela a empresa não precavida com um plano de contingência, ou na elaboração preventiva de um processo sucessório bem feito e planejado, é muito recomendável buscar ajuda profissional.

O trabalho de empresas especializadas no tema engloba coaching para identificar as competências e, consequentemente, o perfil mais adequado para uma determinada função, orientações acadêmicas e administrativas e o desenvolvimento de lideranças. Quando essa transição é feita amadoristicamente e de modo improvisado, cria-se turbulência que afeta todo o ambiente organizacional. Ante a acefalia, lideranças não aceitas e situações confusas de comando, muitas marcas correm o risco de afundar, inclusive o jacaré mais famoso das grifes internacionais.

Geuma Nascimento.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Bengalas da alma

Dia 20 de outubro completei dois meses sem cometer grosserias. Luta árdua e boa. Estou fazendo como fazem os drogados: anoto os dias sem droga e a droga, neste caso, é aquela brutalidade oriunda das profundezas do eu que se manifesta no trânsito e outras situações de conflito. Dois meses de firmeza, mas sem grosseria.


O mais importante foi passar a acreditar na eficácia da paz, que é um difícil estado de espírito, interior e exterior. A paz não é água com açúcar. Praticá-la é mais difícil que deixar o rio da grosseria correr solto nas curvas do nosso eu.

Dois meses. Estou feliz por isso. Pode ser que eu tropece de novo no degrau invisível da grosseria, porém, ao menos agora eu sei que este degrau não me leva para cima, ele apenas me faz tombar. Por isso, mantenho sempre viva a memória do tombo, no terreno vergonhoso dos escombros, terreno fértil, terra, húmus (humildade), pista de onde podemos decolar seguros para o amor útil, livre das toxinas do ódio que muitas vezes transformam o amor em terror.

O amor é exigente, é amigo da paz e ensina que é preciso quebrar as bengalas da alma, se livrar das toxinas da posse que transformam os outros em objetos de compensação de nossos reais ou imaginários déficits de afeto. Não se apoiar em nada, nem em ninguém, aprender a ficar em pé sozinho, pelo lado de dentro da alma. Não usar os outros como bengalas. Nesta liberdade, sem posses, o amor se livra da grosseria.

Amar, então, em vez de querer ser amado. Assim, somos amados e nos amamos, nesta solidão criativa, plena de relação, onde o amor livra-se das toxinas do apego, da posse, do ódio, da manipulação afetiva do outro, da outra, usado, usada, como se ele fosse meu, como se ela fosse minha.

Por: Fábio Régio Bento, sociólogo.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ampliando a visão de mundo

Tudo o que as pessoas fazem ou fizeram até hoje é pela busca de felicidade. Quando entendemos isso tendemos a não julgar mais ninguém. Ninguém faz o seu pior. As pessoas anseiam acima de tudo ser amadas e compreendidas, e amar as pessoas implica na aceitação incondicional.


Todas as nossas dificuldades estão ligadas à nossa cosmovisão. Ao realizar um curso ou ao ler um livro ou um artigo como este, cada leitor vai entender diferente do outro, dependendo das suas percepções. Todo mundo está fazendo o seu melhor na busca de seus objetivos, baseado na sua visão de mundo. O pior que achamos que nossos cônjuges, filhos ou colaboradores fazem é o seu melhor. Isso não significa que eles não podem ampliar a visão e romper os seus limites. A maior ajuda que podemos dar para uma pessoa é ajudá-la a ampliar a sua visão.

O mapa não é o território, assim como a maquete não é o edifício. O mundo não é o que você vê, pois só você vê o mundo assim. Cada pessoa tem sua maneira particular de ver. Em uma empresa com trezentos empregados há trezentas percepções diferentes do que é a empresa segundo os seus jargões e modelos. Tudo acontece na mente. O que você está vendo é uma imagem criada no seu cérebro. O mundo não é o que você vê. O mundo é convencionado. Um gol ou um ambiente só acontece na sua mente. Este ambiente é apenas uma convenção. Cada um vê um mundo diferente. Com frequência somos nós que criamos os problemas. Somos nós que enxergamos o mundo assim. Se quisermos mudar alguma coisa, precisamos mudar ou ampliar nossa visão. Todos nós sonhamos a vida e precisamos acordar para perceber que estamos sonhando. A maior ajuda que podemos dar aos nossos colaboradores é ajudá-los a ampliar a sua visão do universo.

Abandone o hábito de ver as coisas pelo lado negativo. Este é um comportamento que com muita frequência gera ressentimentos e atrai oposição. Tenha, sempre que possível, uma visão apreciativa das coisas. Elogiar sinceramente é o caminho mais curto para conquistar a simpatia de uma pessoa e gerar confiança.

Não queira mudar o mundo a ferro e fogo. Quem almeja liderar deve agir com postura prestativa, construtiva, solucionadora e com amor. Um indivíduo prestativo ajuda outra pessoa a carregar uma mesa, uma cadeira ou abre ou segura a porta do automóvel para outra pessoa entrar. Ser prestativo é a parte material das ações. Já ser prestativo é a intenção interna. É ter uma postura amorosa, altruisticamente interessada na felicidade e no sucesso dos outros. Com que intenção você faz alguma coisa por alguém? Esperando ou não, tudo o que fazemos volta para nós de alguma forma.

Fuja da comunicação ataque versus defesa. Há pessoas que encaram a vida como uma grande competição, uma guerra. Estão sempre preocupadas em provar que têm razão. Desenvolva uma comunicação explícita e negociada. Negocie as metas com os seus clientes. Negocie as metas com os seus colaboradores. Negocie as metas com a sua família. Não queira ser o dono da verdade. Indague mais e não imponha nada. Realize mais combinações perguntando: Que solução você vê? Se você adotar esta solução, como vai ser? Se você fizer isso, o que poderá acontecer?

Deixe tudo negociado e não imponha nada, pois se você impõe as metas consequentemente não terá equipe. A vida é um eco, se você não gosta do que está recebendo, observe o que você está emitindo.

Soeli de Oliveira.

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domingo, 4 de novembro de 2012

O mundo em debate

Abala-se o mito de uma economia mundial que se tornaria cada vez mais livre porque os investidores disporiam de liberdade para decidir com base em informações cada vez mais completas


A imagem da globalização como um sistema em que a liberdade de movimento dos capitais produziu uma onda de desenvolvimento internacional foi se desfazendo diante da realidade radicalmente política das decisões dos investidores. Abala-se o mito de uma economia mundial que se tornaria cada vez mais livre porque os investidores disporiam de liberdade para decidir com base em informações cada vez mais completas.

Na hipótese otimista e ultraliberal, depois de mais de um século de desenvolvimento, os mercados de capitais finalmente encontraram sua vocação a partir da década de 1980. A hipótese mais razoável, no entanto, é a de que houve uma elevação abrupta e insustentável da mobilidade internacional de capitais. As sucessivas crises são, portanto, consequência de erros de política econômica e do descontrole que resultou da desregulamentação. Diante disso, uma nova realidade se impõe. Na prática, cada investidor e cada instituição financeira dependem cada vez mais de uma orientação política sobre onde e como é seguro investir.

Nesse contexto, as lideranças dos países mais desenvolvidos e as principais instituições financeiras internacionais precisam reagir às fontes da inquietação atual. Devem reconhecer, por exemplo, que alguns mecanismos do processo econômico mundial funcionam mal, principalmente no que se refere aos mercados financeiros. É indispensável alguma forma de regulamentar as transações, pois sua total liberalização acaba afetando profundamente as economias nacionais de muitos países. Além disso, é necessário um novo procedimento para tratar as situações das nações altamente endividadas, com incentivos e não punições.

Os países avançados deveriam agir de acordo com os princípios que defendem. A liberalização das importações de produtos têxteis e o comércio de produtos agrícolas, por exemplo, continuam sofrendo de imensas distorções geradas por barreiras protecionistas. A legitimidade de decisões impostas por países de alta renda é evidentemente questionável. Na realidade, os que defendem enfaticamente a democracia, no âmbito nacional, interno e externo, não são nada democráticos. Quando se trata de decidir sobre as grandes questões internacionais, como mercado financeiro, atuação das multinacionais e casos de guerra, é o grupo dos mais ricos que decide, e não a Organização das Nações Unidas, infelizmente.

Fonte: DPP.

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Tome e morra depressinha

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O exemplo de “cima”

Dizem que “o exemplo vem de cima” ou que “vale mais do que mil palavras”. Também falam que “nem tudo o que se diz se faz” e que “as aparências enganam”. O fato é que existem muitas pessoas consideradas da “elite social” que, apesar do discurso, crêem que seus atos estão acima da lei ou do semelhante. Isso, infelizmente, é cada vez mais comum entre os que escolhem a política como “profissão”. Mas não podemos esquecer que somos nós que os elegemos e, com isso, também estamos dando um mau exemplo.


Aliás, embora não concorde plenamente com isso, falam que os políticos representam o povo. Se assim for, o que pensar da sociedade? Considerando as generosas doações de empresas e instituições a campanhas eleitorais, o que dizer da “alta sociedade”? Ela desaprova, pactua ou ignora a corrupção, em troca de banquetes “benemerentes” e tráfico de influência?

As “elites” podem ser minoria, mas são elas que ditam as regras!

No entanto, todos têm parcelas variáveis de participação, consciente ou inconsciente, nesse contexto. Qualquer que seja a condição social, crença, raça ou profissão, nossos atos, efetivos ou falhos, são exemplos.

A ascensão social ou profissional traz vantagens, ascendência; mas também importa responsabilidades, que alguns preferem ignorar, por conveniência, formação ou desvio de caráter, optando por tirar proveito daquilo que lhes interessa, desprezando o direito do outro.

É correto um ex-militar e toda a sua família dirigirem na contramão, para encurtar o acesso à sua casa? E o que dizer de quem critica e despreza um sem-teto que urina e defeca na rua, mas leva seu tótó para fazer o mesmo na porta dos outros, sem coletar a “caca” e, quando alguém reclama ainda retruca, cheio de razão, que a rua é pública?

Se for verdade que donos e cães são parecidos, e que “quem sai aos seus não degenera”, o que impedirá seus filhos de duas patas, com “pedigree”, de saírem por aí praticando seus vícios, vontades, “tradições” e “direitos”, com a benção e proteção paterna ou da “elite” a que pertencem?

Esses “pequenos” maus exemplos podem parecer pouco significativos perante as grandes mazelas da sociedade; mas, essa falta de respeito às leis e ao próximo pode ser o primeiro passo para outras irregularidades, cada vez mais graves. E quanto maior a ascensão de quem age assim, pior! Acreditando ser exemplo, na verdade estará se considerando superior, exceção, interpretando as regras sempre ao seu favor e, dependendo de seu poder, fazendo leis em benefício próprio.

Pode não haver regra sem exceção, mas quando a exceção negativa se torna regra temos uma sociedade injusta, imoral ou amoral, onde não haverá presídios suficientes para abrigar seus criminosos e a impunidade será regra!

Uma sociedade cheia de leis não é necessariamente uma sociedade justa. Bastariam poucas, se as pessoas simplesmente respeitassem regras básicas de convivência. Nesse sentido, o bom exemplo precisa vir de cima!

Por Adilson Luiz.

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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O que foi a Reforma Protestante

Em 31 de outubro de 1517, inicia-se uma divisão na igreja Católica que ficou conhecida como a Reforma Protestante, começando um novo movimento religioso conhecido atualmente como protestantismo, ou popularmente como evangélico.


Desencadeado pela divulgação das 95 teses de Martim Lutero, restaurou a vida eclesiástica e espiritual da igreja da época, pois havia se desviado seu foco da bíblia. Sendo assim nasceram cinco princípios fundamentais desta reforma: “A sola scriptura” que defendia uma igreja centrada nas escrituras sagradas, “A sola gratia” que reconhecia a salvação e vida cristã fundamentada na Graça do Senhor e não nas obras humanas; “A sola fide” evocava a fé e o compromisso de fidelidade com o Senhor Jesus; “A sola christus” anunciava que o próprio Cristo estava construindo sua igreja na terra sendo seu único Senhor e “A sola deo gloria” que enfatizou que a finalidade maior da igreja era glorificar a Deus.

Assim a Reforma Protestante começou a produzir uma série de questionamentos na sociedade da época, deixando de ser um movimento anti-papal, para se tornar um dos maiores avivamentos religiosos da história da Igreja. Surgiram paralelamente a Lutero outros movimentos reformistas destacando-se precisamente na Suíça, França, Escócia e Inglaterra. É neste momento que nascem e crescem muitos teólogos que mais tarde influenciariam o protestantismo pós-Lutero, iniciando a era protestante.

No Brasil não foi diferente e esse movimento entrou no País por homens e mulheres que se convertiam à palavra de Deus. Mas infelizmente o que vemos no protestantismo atual é um distanciamento do ideal pregado pelos reformadores. Realmente não vendemos propriedades no céu, mas em compensação, vendemos um evangelho de ilusão, na qual se tem a prática de venda de amuletos, como a rosa, o sal de Israel, a água do rio Jordão, entre outros. Prática que vende a ideia de que se aceitarmos Jesus nunca mais teremos problemas.

Isso é muito triste, por isso, diante de algumas palavras queria que pudéssemos refletir a verdadeira mensagem da cruz de Cristo e lermos mais atentamente as 95 teses, e quem sabe fazer uma nova reforma na fé protestante, pois o que sinto e vejo é que a igreja protestante tem se esquecido da sua principal missão no mundo. Falar de quem é Jesus e o que ele pode fazer por nós, seguindo seu exemplo de vida e amor para com todos.

Minha proposta não é que se abandone a fé, mas que se pense a fé assim como Lutero e outros o fizeram. E que nasça nos nossos corações um amor verdadeiro pela mensagem da Cruz de Cristo.

Mônica Neves Pereira.

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