segunda-feira, 26 de março de 2012

Absolescência programada, sabe o que é isso?



Você já ouviu falar neste termo? Ainda não? Mas acredito que já tenha sofrido na pele seus nefastos efeitos, ou seja, os produtos que compramos, muitas vezes com grandes doses de economias e sacrifícios estão sendo feitos com data marcada para pifar, próprio para que novamente voltemos a consumir, consumir.

É o que se chama de obsolescência programada. Faz parte da lógica do sistema fabricar produtos frágeis e rapidamente deterioráveis, sejam lâmpadas, sejam automóveis ou eletrodomésticos que logo serão substituídos por outros, geralmente mais sofisticados. O desperdício e as necessidades artificiais dão corpo prático a essa lógica absurda para que se mantenha a economia girando, girando a favor de alguns e contra outros. E lógico, produzindo lixo, muito lixo!

Uma amiga foi vítima recentemente em uma compra de um carro novo. Lá estava ela com o carro novo que se supõe sem problemas a viajar pelas estradas do Brasil, tudo ia bem, mas nem tanto, pois o carro começou a apresentar problemas na roda direita, um barulho bastante estranho para o novato carro. Ao buscar solução, eis que o fabricante do mesmo não apresenta soluções a curto prazo e soube que o mesmo saiu de fábrica com tal problema, lavando as mãos de suas responsabilidades e obrigações. Quem comprou o modelo é que está com o problemas e não quem o vendeu ou mesmo quem o fabricou.

A tal obsolescência programada está cada vez mais programada, acreditem!

É tão vergonhosamente programada que as impressoras de computadores estão sendo vendidas com chips para funcionar apenas por determinado período, o que dá uma senhora raiva porque estamos sendo enganados, sem ao menos termos consciência. Porém, mesmo que a tivéssemos, não teríamos muitas alternativas e nem saídas. Somos os consumidores tão somente na hora da compra, depois você passa a ser o problema.

Assisti a uma sessão na TV Senado, que poucos assistem, onde o palestrante falava do nosso consumo e a necessidade de que temos de mudar para que tenhamos mais tempo de vida sobre a Terra. Ele falava de como as coisas se deterioram rapidamente e de forma assombrosa, nisto mostra uma foto de um suéter que ganhou de sua mãe ao iniciar a faculdade e que naquela ocasião o estava usando, passados 42 anos.
Havia um tempo em que as coisas eram feitas para durar.

Certamente, era de bom material este suéter, hoje dificilmente conseguiríamos expor tal bravata, pois nossas coisas não duram, talvez seja esta a razão que nós seres humanos também estejamos sendo descartados em nossas relações afetivas e amorosas com facilidade.

Posso trocar, provar, mexer, mudar os produtos que o dinheiro me possibilita, porque não posso fazer exatamente o mesmo com as pessoas que me cercam. Arriscaria dizer que entendemos perfeitamente este conceito de que tudo é terrivelmente precário, vazio e apenas para um período o mais curto possível, não para 40 anos para que voltemos a nos alimentar de novos e diversos produtos ou subprodutos.

Frequentemente estamos consumindo pessoas e objetos. Viva o capitalismo selvagem, como canta a música dos Titãs, programando nossa obsolescência também como espécie humana.

por: Maria Emília Bottini.

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quinta-feira, 22 de março de 2012

O homem: É lobo ou cordeiro?



Uma fábula conhecida de La Fontaine conta que uma vez um cordeirinho bebia água num riacho cristalino. Um lobo mau se aproximou e perguntou: Por que turvas a água que eu bebo? O cordeirinho replicou: Não pode ser... eu bebo abaixo...O lobo: Então é seu irmão, seu pai, seu avô...e eu tenho que me vingar. E o devorou.

Essa fábula ganhou algumas outras versões, mas basicamente mantém a mensagem de que a razão do mais forte prevalece. Lembrei dessa fábula quando li uma coluna do Paulo Santana onde constava o relato de um homem que diz ter lutado com um Pit Bull que atacava um gato. A motivação da luta foi a relação que o homem fez do Pit Bull atacando um gato à imagem de um cão que dias antes havia atacado uma criança. Essa pessoa conta que viu o cão mordendo o gato na rua em frente sua casa e então pegou o animal pelas patas, girou no ar, e bateu com ele em uma parede, repetidas vezes, na intenção de provocar a morte do cão.

Esse caso exemplifica bem a carência de discernimento das pessoas. Esse homem em questão, simplesmente considera todo cão, que ele acha ser da raça Pit Bull, um assassino de criançinhas. Ele viu no gato a criançinha morta por um cão, e em ambos o cordeiro, enquanto o Pit Bull era a figura do lobo. O que essa pessoa fez na verdade foi ele próprio assumir a atitude do lobo, transformando o Pit Bull em cordeiro – a criatura indefesa que agia conforme seu instinto e foi atacada violentamente por um ser feroz e irracional. Numa maneira equivocada de procurar vingar os seus, que ele considera cordeiros, agiu como lobo.

Se todas as pessoas tiverem esse tipo de reação, passaremos a depredar os automóveis porque eles matam pessoas em acidentes de trânsito. Não é o carro que mata, mas sim o motorista imprudente, também não é a arma que mata, mas sim o dedo que puxa o gatilho.

Assim é com os cães, criaturas irracionais que agem por instinto e que são mal manipuladas por seus donos. Qualquer cão de qualquer raça tende a atacar um gato. O Pit Bull em questão inclusive poderia ter atacado pessoas na rua, mas não, agiu por instinto e atacou outro animal.

Considerar que um cão que ataca um gato merece a morte é um bom exemplo da intolerância inerente ao ser humano, que demonstra sua completa ausência de critério ao relatar essa história quase que se considerando um super-herói defensor dos fracos e oprimidos, cometendo o crime de maus tratos contra um animal. Ele fez aquilo que revela o instinto inerente ao ser humano, julgar pelo estereótipo. O mesmo sentimento que move os autores dos maiores crimes contra a humanidade, a intolerância.

O Pit Bull está longe de ser vilão. E seu extermínio, como pregam alguns, não vai resolver o problema de ataques de cães contra pessoas. Porque em algum tempo outra raça vai ser considerada perigosa e julgo ser impossível a humanidade abdicar do animal que é considerado seu melhor amigo.

Nem toda pessoa pode ter um cão de guarda, assim como nem toda pessoa pode ter uma arma de fogo. Existem campanhas de desarmamento, Lei Seca, Lei Maria da Penha, mas os homicídios continuam acontecendo, o trânsito continua matando e as mulheres continuam apanhando. O problema continua sendo o mesmo: as pessoas, com seus hábitos de beber, de se impor, e de se tornarem irracionais e intolerantes.

por: Ivanor Oliviecki

Comente este post...ainda não cheguei a uma conclusão sobre essa raça de cachorro.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Pais e filhos: Homem de fases...



Dia desses, um pai de um conhecido confidenciou-me que tinha vergonha das atitudes de seu filho e sobre a maneira despudorada que o mesmo utilizava para amealhar dinheiro. Revelou que não havia ensinado isso e que tinha vergonha de referir que aquele sujeito era seu descendente.

Raimundos, Charlie Brown Jr e outros gravaram a música “Mulher de Fases” há alguns anos em que descrevem as mudanças comportamentais das mesmas em função das variações hormonais. Os homens também têm fases.

Há uma fase em que a gente ama e necessita visceralmente de nossos pais, é a única pessoa que obedecemos e é a pessoa que os nossos olhos procuram quando fazemos uma jogada bonita ou um gol. Lá, na torcida, está o nosso ídolo, está o cara.

Em outra fase, o pai não é tão importante assim porque entramos na idade da contestação e, em vez de brigarmos com o mundo, brigamos com as pessoas que amamos. Aí vem a fase da afirmação pessoal e profissional quando, casados ou amancebados, voltamos a atenção aos filhos.

A fase final é quando desencantados das mazelas voltamos candidamente os olhos e atenção aqueles de quem jamais deveríamos ter deixado de lado, independentemente das circunstâncias alegadas.

Há uma espécie de pacto entre pais e filhos, em que aqueles criam seus rebentos para que eles sejam invariavelmente melhores. Por outro lado, os filhos entendem que é provável que não consigam atingir o brilho de seus orgulhosos pais.
Mas, não se trata de uma corrida, ou uma “carreira”, como se dizia antigamente, isto é, não há uma competição de beleza. Há uma travessia a ser cumprida e os pais dão, ou deveriam dar, um norte ou um azimute, como se diz no exército.

Quando o pai se envergonha das atitudes de um filho é bem provável que ele se decrete em falência moral porque o filho é o butim que se deixa ao mundo. Dizem que a gente tem de parar de pensar em deixar um planeta melhor para os nossos filhos e tratar de deixar filhos melhores para o nosso planeta.

Um pai se sentirá orgulhoso de seu filho quando esse prezar compromissos, quando esse for construtor, quando esse for alavancador, quando for facilitador de processos construtivos, quando for probo.
A vida não é difícil, é tão fácil ser bom, é tão fácil fazer o bem. Se o velho pai é ou foi um cara digno a grande homenagem que se poderia prestar a ele é tomar atitudes dignas quando em situações de vida encontramos um descompasso. Deveríamos seguir aquela luz interior que uns chamam de consciência e outros chamam de Deus. Os caminhos a serem tomados deveriam responder à pergunta: o que meu pai decidiria se estivesse em meu lugar ?

Se o pai plantou dignidade, o curso correrá elegantemente. Se o pai plantou safadeza, bem... A gente não deveria trair a confiança do velho, a gente deveria tentar jogar tão bem quanto ele jogou. Cumprindo a honradez, cara, nada mais tem importância, é correr para o abraço daquele homem sentado na arquibancada que timidamente procura um lenço em seu bolso para esconder a discreta lágrima de orgulho.


por Jorge Anunciação.

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Férias ...

terça-feira, 13 de março de 2012

Acúmulo de sentimentos



Como não deixaria de ser novidade em cada ano que começa no Brasil, o pós-Carnaval rendeu um acúmulo de pautas. Antes desta festividade, diz-se que o país não funciona. Desde o tema cambiário, que torna o Brasil ainda mais caro, até o lançamento de um filme-denúncia dos crimes (ambientais e contra a própria espécie), a política é o denominador comum.

A despeito das promessas de renovação de fim de ano e da disposição declarada dos parlamentares para debater e votar com agilidade sobre propostas de leis (como a do novo Código Florestal), março é o mês onde se acumulam as ideias, os projetos e as loucuras.

As engrenagens do Brasil movimentam um carro alegórico no que respeita à eficiência de decisões e à capacidade de renovar efetivamente o debate político, pautado por polêmicas deslocadas, rumores de vandalismos sociais e imagens descabidas.

Temas como aborto e união civil de pessoas do mesmo sexo polemizam os debates políticos e chamam atenção da imprensa, como se as grandes políticas de desenvolvimento houvessem encontrado um fator comum entre os diversos partidos políticos a ponto de suprimir os tópicos sobre educação, moradia, saúde, segurança, etc.

Ventos da crise de ultramar continuam soprando nestas terras, embora se declare que as obras da Copa do Mundo estejam garantidas independentemente da polêmica dos direitos trabalhistas que inibem o direito de greve e outras ações que atrasariam sua conclusão.

O governo brasileiro anunciou novas medidas tributárias para frear a sobrevalorização do Real frente ao Dólar estadunidense devido a que a tendência tem prejudicado as exportações brasileiras. O Ministro da Fazenda Guido Mantega referiu-se ao episódio como "guerra cambial", sobretudo em relação aos investidores de curto prazo e a entrada de dólares no país, enquanto a presidente Dilma Rousseff nomeou "tsunami monetário" a prática dos países do Norte para contornar a crise financeira mundial. Esta é a apreensão.


No final de fevereiro de 2012, o Ministério de Educação anunciou o novo piso nacional de R$ 1.451 para professores, um ajuste de 22,22% com base em 40 horas semanais de trabalho, embora a medida não espante o fantasma das greves. O que segura o pêndulo da balança da educação sem que ele quebre é que os gestores públicos continuam sem querer fazer o que precisam fazer e professores seguem acreditando que o aumento de salários é a panaceia para a estagnação educativa no país.

Por onde começa a revolução conceitual da educação no Brasil? A distribuição fortuita de aperitivos e biscoitos amenizará a fome, mas não a extinguirá. O desafio reside em reformular o modelo educativo a fim de fortalecer a educação primária gerando jovens mais críticos e professores bem preparados e motivados.

Fala-se também das desigualdades regionais de acesso a educação de qualidade e tecnologias de comunicação e informação, que abrem fendas de conhecimento e saber. Alguns territórios da Federação chegam ao absurdo de hospedar relações primitivas de tratamento humano como se a lei ali não existisse. Funcionam como "terras de ninguém" ou onde vale a ameaça e a bala. Uma nódoa para o desenvolvimento de instituições modernas no Brasil.

O lançamento, em fevereiro de 2012, do filme "Toxic Amazônia", produzido por Vice Media Inc., narra o episódio de assassinato de dois lutadores da causa ambiental no Pará e denuncia o descuido em direitos humanos e a inobservância da lei nalgumas regiões do Brasil. Nelas, a exploração madeireira e outras práticas abominadas por ambientalistas e por qualquer outro ser sensível à natureza satisfazem interesses econômicos insaciáveis.

O problema reflete, em parte, a dificuldade de integrar os estados da Federação num todo coerente sem ter que abrir mão de recursos excepcionais, como o treinamento e envio das Forças Armadas para "forças-tarefa". Estas têm sido convocadas para vigilar as fronteiras com países vizinhos e coibir o tráfico de armas, cigarros, drogas, veículos etc.


No mês de março, o país costumeiramente abre os olhos para o amontoamento de problemas e a paralisação de propostas políticas que, se não tratados a tempo, serão empurrados ao próximo ano como acúmulo de sedimentos de um Brasil sempre em obras.

Por: Bruno Peron Loureiro.

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sexta-feira, 9 de março de 2012

Batman é contratado pela polícia de Taubaté



A polícia de Taubaté-SP, preocupada com o alto índice de violência, recorreu ao Cavaleiro das Trevas para ajudar no patrulhamento da cidade. É isso mesmo... Batman foi convidado a participar do chamado Movimento pela Paz, operação de combate ao tráfico de drogas e homicídios em bairros de alta periculosidade de Taubaté, que começa no dia 17 de março.

Claro que o Homem Morcego do qual estou me referindo não é o famoso super-heroi de Gotham City. O Batman de Taubaté trata-se de André Luiz Pinheiro, um militar aposentado de 50 anos, conhecido na cidade por se fantasiar como o personagem das histórias em quadrinhos.

A proposta feita pela major Eliane Nikoluk Scachetti, comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar do Interior, foi aceita de imediato e mexeu com a imaginação de Pinheiro.

"Estou ansioso para saber de que maneira poderemos trabalhar juntos. Uma criança que eu possa ajudar levando a história de um personagem, já seria muito bacana", disse.

Mais detalhes não foram divulgados, mas o Batman deve servir mais como garoto propaganda do que como vigilante e justiceiro, já que a ação acontece em parceria com a Unidade Avançada de Polícia Comunitária, que visa a aproximar a comunidade e a polícia.

Então eu pergunto: será que há alguma forma de a população se sentir mais segura do que sabendo que polícia e Batman atuarão lado a lado no combate ao crime? Difícil, né!


Por Marcelo Kervalt.

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Quanto nós valemos mesmo?



Um cronista vive das notícias, a maioria das vezes daquelas que aparecem somente uma vez num cantinho do jornal, ou é mencionado rapidamente numa rádio ou vista num piscar num jornal da televisão. Outras nos vemos na obrigação de comentar as manchetes bombásticas.

Hoje uma pergunta vem a minha mente: quanto vale um ser humano? Sim, vivemos numa sociedade que dá um valor a tudo. Quando alguém morre em um acidente os juízes estabelecem um valor de indemnização para a família de acordo quanto à vítima ganhava e a vida útil que ainda lhe restava.

Um pouco ridículo, não é? Geralmente quem ganha um salário mínimo deixará sua família mais desprotegida que quem ganha 20 ou 30 salários mínimos.

Logicamente que isto é um fato se levamos em consideração somente o dinheiro. No caso de considerar a importância e contribuição para a sociedade os critérios deveriam ser outros. Mas aqui encontro o quid da questão. Quem ou que determina a importância ou maior ou menor contribuição de um indivíduo para uma sociedade?

Por exemplo, um médico chutando uma moradora de rua, os dois são seres humanos, mas o primeiro salva vidas e a outra não produz nada. Alguém defende outro que está sendo agredido e é espancado de tal forma que acaba na UTI. Que vida vale mais, a do agressor, a do que foi defendido ou a daquele que tentou defender.

Um criminoso é morto, um policial é assassinado, que vida vale mais? Um gari serve à sociedade, da mesma forma que um juiz, um vereador, um político. Um gari trabalha sob calor, chuva, na intempérie, os outros em gabinetes com ar condicionado, carrões e motoristas.

Até dentro de uma mesma escala social, cultural e intelectual existem diferenças gritante dos valores estabelecidos para os seres humanos. Não acreditam? Há juízes que ganham muito mais que outros, de acordo aos jornais há magistrados que receberam em alguns meses do ano passado valores absurdos.

Se é verdade que todos temos o mesmo valor porque é que vejo muitas pessoas passarem ao lado de garis sem cumprimentá-los; assim como outros maltratar porteiros, empregados domésticos, atendentes de loja ou de bancos.

Se é verdade que somos todos iguais, porque somos tratados pior que gado nos transportes públicos. Porque na realidade valemos menos que o gado, menos que as galinhas ou porcos.

Os animais serão transportados com maior “conforto” porque tem um valor venal maior. Nós somos peças de rápida e barata reposição.

Sabem por quê? Porque nos têm convencido que valemos pouco. Cada um de nós vale exatamente o valor que nos damos ou que deixamos que nos deem.


Por: Ricardo Irigoyen.

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quarta-feira, 7 de março de 2012

EUA indiciam membros do Anonymous



Máscara de Guy Fawkes é o símbolo do grupo que protesta contra a concentração de poder no mundo


As autoridades americanas indiciaram na terça-feira por "pirataria informática" cinco pessoas do grupo Anonymous ou associadas a este grupo de ativistas, informaram fontes policiais à AFP. As pessoas foram indiciadas por "conspiração de pirataria informática" e uma delas teria se declarado culpada, acrescentaram as fontes.

Segundo o canal Fox News, duas pessoas no Reino Unido, duas na Irlanda e um americano seriam os indiciados pelo procurador federal do distrito sul de Nova York. De acordo com a mesma fonte, o líder da Lulz Security, grupo afiliado ao Anonymous, cooperou de maneira secreta com as autoridades americanas.

Já a polícia irlandesa anunciou na terça-feira ter prendido um homem ligado a uma investigação internacional de pirataria na internet. "Trabalhamos em conjunto com colegas internacionais durante as investigações sobre ciberpirataria e prendemos um homem nesta manhã" em Dublin, declarou à AFP um porta-voz policial. "Encontra-se atualmente detido na delegacia de Terenuda", na capital irlandesa, precisou o porta-voz.

Segundo a lei irlandesa, uma pessoa pode permanecer presa por 24 horas para interrogatório sem ser formalmente acusada. Uma fonte oficial irlandesa confirmou que o homem foi preso por causa de ligações com as acusações de "pirataria na internet" formuladas contra cinco pessoas nos EUA.

Lulz Security, ou LulzSec, reivindicou nos últimos anos vários ataques contra os sites da CIA, do Senado americano e da empresa Sony, entre outros.


Por Folhapress.

sábado, 3 de março de 2012

Você rompe o ciclo de ódio, com Amor e Perdão...Como? Leia e reflita!!!



Pensamento:
Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.

Albert Schweitzer

Creio que você há de concordar comigo, que vivemos um tempo extremamente conturbado. Basta ligar num noticiário que somos bombardeados com notícias relacionados a atos, fatos e acontecimentos violentos.

Observando este cenário, no mundo todo, eu me pergunto. Será que não existe alguma maneira de frear isso, mesmo acabar com tantos acontecimentos violentos?

Pois, são acontecimentos que causam indignação, muitas vezes até revolta. Mas por outro lado, eles me remetem novamente à reflexão!

O que esses acontecimentos interferem em nossa vida? O que eles mudam na sociedade em geral?

Esse questionamento que eu lhe faço , é para que você pense um pouco, sobre a responsabilidade destes acontecimentos.

Como é que eu posso intervir de alguma forma para interromper esses ciclos de ódio?

Por isso, hoje quero conduzir uma reflexão sobre algumas ideias para diminuir a violência, que pode iniciar ao nosso redor. Bem perto de mim ou de você.

Penso que o caminho para isso está na construção de um ambiente harmonioso, com tolerância e perdão.

Veja só como eu imagino que isto seja possível .

Quero exemplificar, ilustrando com uma historinha!

Certa vez um empresário com grande poder de decisão, tomado por um rompante de ódio, gritou com um diretor da sua empresa.

Este diretor, ao chegar em casa, na ora de almoçar, encontrando uma mesa fartamente posta, ainda remoendo sua magoa como seu chefe, gritou com a sua mulher, acusando-a de gastar demais.

A mulher por consequência gritou com a empregada, que se assustou e ao levar a louça para a pia, tropeçou num cachorrinho e acabou de quebrar alguns pratos.

Por causa disso, ela ficou muito zangada e chutou o cachorrinho por que ele a ter feito tropeçar.

O cachorrinho saiu correndo da casa, furioso e ao chegar na rua, mordeu uma senhora que passava, por ela lhe atrapalhou a saída o portão.

A senhora por causa da mordida do cão, foi levada à farmácia para tomar uma vacina e fazer um curativo no ferimento da mordida deixada pelo cachorrinho.

Por causa da dor da vacina ela gritou e xingou o farmacêutico. Este ao chegar em casa, gritou com sua mãe, por que o jantar não estava do seu agrado.

Mas, a mãe do farmacêutico, uma pessoa de bem com a vida e tolerante, embebida de muito amor e bondade, perdoou o filho, afagou seus cabelos, beijou-lhe e disse:

- Filho, você está cansado, trabalha muito. Prometo que amanhã, farei o seu doce predileto. Agora você precisa dormir. Vou trocar os lençóis da cama, para que fique bem limpinha e cheirosa. Amanhã você se sentirá muito melhor.

Assim retirou-se, deixando o filho sozinho mergulhado em seus pensamentos.

Naquele momento, a atitude da mãe daquele rapaz, rompeu o círculo do ódio. Com Tolerância, Perdão e Amor.

Então lembre-se de uma coisa importante : apenas a Tolerância, o Amor e o Perdão, podem romper um círculo de ódio.

E você imagina qual a consequência disso?

Talvez um dia não termos mais necessidades de presídios, tragédias humanas, guerras.

Utopia? Pode até ser... Se continuarmos alimentando o círculo do ódio... As consequências, você já conhece e sabe aonde isso vai levar!

Pense nisso!

Tenha um Bom Dia HOJE, E SEMPRE!


Sigmar Sabin.

Pense e reflita sobre o que leu. Aproveite e comente....

Lei de Reforma do Congresso para 2012 (emenda da Constituição)


Lei de Reforma do Congresso (emenda da Constituição do Brasil)

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá aposentadoria proveniente do mandato.

2. O Congresso contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Congresso deve pagar seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário.

5. Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.

6. Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem ao povo brasileiro.

7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.


Se cada pessoa divulgar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas no Brasil receberá esta mensagem.

A hora para esta emenda na Constituição é AGORA.

É ASSIM QUE PODEMOS CONSERTAR O CONGRESSO.

Se você concorda com o exposto, REPASSE,
Se não, basta não ligar.

Você é um dos meus + de 2.800.
Por favor, mantenha esta mensagem CIRCULANDO.


"Existem duas opções na vida:

Se resignar ou se indignar, e eu, não vou me resignar, nunca “

Darcy Ribeiro
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Múltiplas Inteligências: Qual é a sua?



O significa inteligência para você?
Muita gente relaciona esta característica apenas a pessoas com alto QI (Quociente de Inteligência). Mas, para o psicólogo Howard Gardner, essa é uma abordagem equivocada. Ele, que apresentou a teoria das Múltiplas Inteligências, afirma que não há apenas um tipo de inteligência, mas pelo menos oito e que cada uma delas contém subinteligências.

O cientista ainda ressalta que “nossa genética define um limite para o desenvolvimento de nossas inteligências, mas nossas conquistas são fortemente influenciadas pelos valores que aprendemos com nossa família e pela cultura do meio que vivemos”.

Gardner escreveu esta teoria baseado em seus estudos que mostravam que as pessoas são habilidosas de diferentes formas e que nem todos aprendem da mesma maneira. Qualquer pessoa tem cada um desses oito talentos que diferem em sua combinação e intensidade. Essas inteligências começam a se manifestar entre os três e seis anos de idade, o que significa que quanto antes os pais proporcionarem aos filhos estudo e acompanhamento, mais desenvolvidas elas se tornarão.

O sucesso pessoal e profissional dependerá da dedicação em aprimorar essas inteligências e do modo como o indivíduo as utiliza. Vamos a elas:

1 – Inteligência Corporal: É a capacidade de utilizar o corpo para expressar atividades artísticas. Esta inteligência aparece em atores, bailarinos, mímicos, comediantes… Pessoas que usam a expressão corporal para encantar e entreter, como artistas de rua que, na maioria das vezes, não são famosos, mas talentosos a sua maneira. Também entram aí as pessoas que têm habilidade e destreza no uso das mãos como artesãos, cirurgiões e os que dependem do corpo para executar seus trabalhos.

2 – Inteligência Espacial: É a habilidade para interpretar e reconhecer fenômenos que envolvem posicionamento de objetos. Essas pessoas conseguem prever e se antecipar a um movimento, por milésimos de segundo, antes das outras. É o caso de jogadores de futebol, vôlei, basquete, beisebol, tênis e vários outros esportes que têm relação com a bola em movimento.

3 – Inteligência Linguística: É a capacidade elevada de utilizar a linguagem para se expressar. Essas pessoas possuem grande articulação verbal, conseguem se expressar de modo claro e convincente tanto na forma escrita como na falada. Aqui estão inseridos os grandes escritores, poetas, negociadores, relações públicas, professores, assim como as pessoas que têm facilidade para aprender idiomas.

4 – Inteligência Naturalista: É o talento para análise dos fenômenos da natureza, identificando e classificando objetos e compreendendo os sistemas naturais. Aqui se enquadram os cientistas que estudam a natureza, os ecologistas, agrônomos, veterinários, técnicos de laboratório, meteorologistas, pesquisadores, físicos, geólogos, astrônomos e químicos.

5 – Inteligência Musical: Manifesta-se por meio da habilidade para apreciar ou reproduzir uma peça musical. Inclui a interpretação de sons, sensibilidade para ritmos, habilidade para tocar instrumentos e para cantar. Aqui entram os compositores e músicos famosos, mas também os músicos diletantes.

6 – Inteligência Lógico-Matemática: É o atributo de pessoas que têm grande inteligência cognitiva. Chegam a conclusões baseadas em dados numéricos e na razão. Têm facilidade em explicar as coisas utilizando fórmulas, números e estatísticas. Aqui entram os matemáticos, gestores e financistas que têm muita facilidade para lidar com decisões complexas em pouco tempo.

7- Inteligência Intrapessoal: Pessoas com essa inteligência têm a capacidade de se autoconhecer e tomar decisões capazes de melhorar suas vidas. São indivíduos que podem ajudar outros a se conhecerem, pelo exemplo ou pela experiência. São os analistas, psicólogos, psiquiatras, teólogos e consultores.

8- Inteligência Interpessoal: Trata-se da capacidade que um indivíduo tem para analisar o estado de espírito, motivações, intenções e desejos de outras pessoas. Possui grande empatia, presença de espírito e flexibilidade para se adaptar aos mais diferentes ambientes com grande desenvoltura. Aqui entram os grandes gestores de empresas, técnicos de atividades esportivas, vendedores empáticos e políticos carismáticos.

“Essas oito inteligências sempre funcionam combinadas, e qualquer papel adulto sofisticado envolverá uma fusão de várias delas”, complementa Gardner.

Isso significa, por exemplo, que um presidente de empresa, além da inteligência lógico-matemática, precisaria ter as inteligências intra e interpessoal bem desenvolvidas. Pode também ocorrer que um indivíduo não tenha nenhuma das oito inteligências em alto grau, mas em virtude da combinação ou mistura de cinco ou seis dessas capacidades possa ser muito bem-sucedido em sua área de atuação. Assim, analise qual é sua combinação de inteligências e tire delas o maior proveito possível.

Por Eduardo Ferraz.

Você poderá opinar aqui a respeito deste artigo. Participe...

Gato malvado

sexta-feira, 2 de março de 2012

O Brasil que está mudado...e como está!!!



O Brasil, nosso altaneiro país, mudou, pelo menos em relação ao que se dizia há cinco décadas. Éramos o país do samba, carnaval e futebol. Aí migramos ao pagode, ao sertanejo e todos, ou quase, passamos a cantar da mesma forma, mesmo timbre de voz, mesmo gingado, mesmas roupas. O carnaval há muito deixou os salões e foi para a avenida, longe do povo. As escolas de samba de Rio e São Paulo são empresas para produto de exportação, mesmo quando financiadas por bicheiros.
Na Bahia e Recife armaram-se camarotes que separam os bem-bons da camarilha, a ponto de Caetano exclamar de um deles: “o povo na praça e nós aqui sem graça”. No Rio Grande há meia dúzia de cidades que faz um carnaval razoável e (cá entre nós) tu já viste algo mais sem graça que um gaúcho autêntico tentando pular carnaval? O cara ali sério, gessado.
O futebol mudou radicalmente. Ganhamos os campeonatos mundiais de 1958, 1962, 1970, 1994, 2002.

Quando não ganhamos, em 1978 e 1982 foi por “sacanagem” e em 1998 foi por causa do Pedro Bial, dizem. Passou o tempo de Pelé, Garrincha e companhia. Também o tempo de Romário, Rivaldo e do Gordo. Ao apostarmos no Ronaldinho passamos a não jogar mais nada e nossos ricos jogadores de futebol e que encontraram o eldorado financeiro além mar, nada têm em identificação conosco. Nas vitórias e derrotas exibem um olhar blasé, marmorizado e é possível, se usarmos o zoom, que captemos uma lágrima fortuita, se houver alguém da imprensa por perto, é claro. Ninguém respeita mais a nossa seleção, não temos time, garra e técnico. Não temos nem presidente da CBF; Temos um negociador.

Queremos realizar uma copa do mundo e nada temos, nem aeroportos, nem estádios de futebol, nem infraestrutura. Somos um país receptivo e cordial. Receptivo porque, graciosos, recebemos a escumalha fugitiva de outros países, aceitamos Ronald Biggs e Cesare Battisti como se não tivéssemos os nossos próprios meliantes. Cordiais porque tudo aceitamos.

Aceitamos corruptos, roubalheiras e descasos de autoridades em relação às prioridades sociais e às necessidades do povo.

Não temos saúde pública e a Segurança e “Educação mendigam” atrás de recursos tão difíceis para tais áreas e tão disponíveis para a compra de políticos na desculpa eterna de garantir a “governabilidade”.

O programa de TV aberta que tem maior audiência é aquele dos rapazes e moças desnudas seguindo a manipulação que contemple os índices de audiência. A gente é cordial e aceita tudo isso porque é assim mesmo. Nunca antes na história desse país aceitamos tanto. Quando os militares não deixavam a gente falar havia, ao menos, uma desculpa.
Há alguns anos fazíamos graça e paródias para rirmos de nós mesmos. É que o Brasil tinha um futuro. Dizem que ainda temos um futuro. Aquilo tudo era passageiro. Fazer graça era para passar o tempo.

Juca Chaves, o menestrel maldito, querendo zoar com o Presidente Médici disse certa vez que para estimar o tamanho de um asno “mede-se da cabeça aos pés”. A gente ria, só que agora nada tem m
Linkais graça, nem o futebol e nem o carnaval. O brasileiro sempre foi conhecido pelo seu “jeitinho”, pela sua bazófia. O herói apresentado ao mundo era Macunaíma, o sem caráter e gostava de levar vantagem em tudo certo?

O Brasil é um país gigante pela própria natureza. Bem que a gente podia ir pensando, mesmo nos intervalos de Fina Estampa, em transformá-lo em uma nação. Ou, não.

por Jorge Anunciação.

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quinta-feira, 1 de março de 2012

E que Deus nos livre do efeito Kruger-Dunning, mas o que é isso mesmo ???



Somos todos, literalmente, ignorantes sobre muitos assuntos ou temas, especialmente quando esses envolvem conhecimentos científicos avançados ou nem tanto, e em habilidades, que, pelas mais diferentes razões, não dominamos ou não possuímos. O que não devemos é nos permitir que, sem consciência dessa incapacidade, sejam construídas visões de mundo que, alheias ao estabelecido, são falsas.

Não há demérito algum em sermos ignorantes sobre uma porção de coisas. O perigoso em certas ocasiões é “não saber que não sabemos” e julgarmos que, sobre determinados assuntos, nossa opinião ou nossa capacidade de execução possam ser tão valiosa quanto as que são emitidas por especialistas e o nosso desempenho superior ao alcançado por indivíduos efetivamente bem preparados para o exercício de determinadas funções.

O bem conhecido efeito Kruger-Dunning trata dessa incapacidade individual de reconhecimento de incompetência. Recebeu esse nome em alusão a Justin Kruger e David Dunning, que, na, ocasião, vinculados ao Departamento de Psicologia da Universidade Cornell/USA, publicaram, em 1999, o clássico “Unskilled and Unaware of It: How Difficulties in Recognizing One’s Own Incompetence Lead to Inflated Self-Assessments” (Journal of Personality and Social Psychology, v.77, n.6, p.1121-1134, 1999), que foi republicado, em 2009, na revista Psychology (v.1, p.30-46, 2009). Os indivíduos acometidos por esse efeito sofrem duplamente, pois não apenas tiram conclusões erradas e fazem escolhas infelizes, mas, paralelamente, pela sua incompetência, são incapazes dessa percepção de erros e, como consequência, de correção de rumos.
Uma das consequências mais nefastas do efeito Kruger- Dunning é que a incapacidade de reconhecimento de incompetência leva esse tipo de indivíduo a inflar artificialmente a sua auto-avaliação de desempenho em relação aos pares. Ou seja, pessoas sob o efeito Kruger- Dunning se julgam mais competentes do que efetivamente são. O incompetente, em geral, superestima as suas habilidades, sendo incapaz de reconhecer a incompetência própria.

São do tipo que exalam certezas absolutas, pois no seu universo na há espaço para coisas como “todas as evidências sugerem”. E o que é pior, não valoram adequadamente a competência de terceiros e, sendo assim, sequer conseguem usar o referencial alheio de competência para melhorar o próprio desempenho.
Em função do efeito Kruger-Dunning, a tendência é das pessoas terem uma visão mais favorável em relação às suas habilidades individuais. A maioria, seja qual for o quesito, acredita que está acima da média da população que integra (em sala de aula, no trabalho, etc.). Algo impossível, em estatística descritiva; diga-se. Em resumo, costumamos ser benevolentes com nós mesmos, especialmente quando, frente aos pares em determinadas áreas do conhecimento, somos iniciantes ou intelectualmente medíocres.
Em muitas ocasiões faltam habilidades metacognitivas aos principiantes ou incompetentes.

Repare que em sala de aula ou no ambiente de trabalho que sempre há aqueles que têm dificuldade em reconhecer o seu nível de dificuldade e em avaliar adequadamente o seu próprio desempenho. E a grande tragédia no mundo das corporações é que, contrariando as leis naturais, os incompetentes, majoritariamente, se atraem em vez de, como seria esperável, se repelirem.
Os incapazes de percepção de suas próprias limitações não melhoram o desempenho, pois, em geral, não compreendem aquilo que lêem e não conseguem construir argumentos com um mínimo de lógica.

A ignorância, em muitos casos, é uma espécie de benção, especialmente numa auto-avaliação. O grande paradoxo do efeito Kruger-Dunning é que o único jeito de fazer um incompetente tomar ciência da sua incompetência é torná-lo competente. E como se faz isso?

Talvez por desconhecimento do efeito Kruger-Dunning é que um professor amigo meu (essa estrutura é uma homenagem ao Belchior: “Aí um analista amigo meu disse que...”), com iniciais L.A.J., costuma brincar em relação ao material de apoio bibliográfico que disponibiliza aos seus alunos, dizendo que ele leva o burro até a lagoa, mas não obriga o animal a beber água. Parece que não há outro jeito, tem que obrigar.

por Gilberto Cunha.

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