sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Reféns do futuro?

Nossa vida se dirige para o futuro, disso todos sabemos e melhor se conseguirmos manter essa direção, mas é importante lembrar que ainda não chegamos lá. E quando confundimos, perdemos o presente, o real. Podemos dizer, sem receios, que a famigerada ansiedade, é o grande algoz do homem moderno, e do próprio viver. Ela faz concessões o tempo todo, mas sua moeda de troca não tem valor algum. Apenas uma promessa de dividendos, que não dá garantia alguma, e na maioria das vezes não entrega.

A ansiedade é uma dama extremamente sedutora, suas estratégias são pautadas em nossos desejos, vontades, nossos medos, angústias. Quanto mais conhecemos alguém, mais seremos capazes de seduzir. Sendo este sentimento um produto nosso, por certo nos conhece bem e usa esse conhecimento para nos envolver em sua miríade de promessas. Na medida em que a sedução só mostra o que não é, vende o que não tem. Aquele que cede aos seus encantos está fadado à decepção, e porque não dizer à destruição. Isso feito com crueldade, requinte, sutileza e lentamente.

A ânsia chega sorrateira, estuda o ambiente, estuda a personalidade. Chega a pedir licença, esbanja polidez, mas não se iludam. Logo estará ordenando, pressionando, tirando o seu sono, alterando seu humor, embaralhando seus pensamentos, roubando-lhe o real e brevemente você se tornará refém do futuro. Não se deixe seduzir. Não sacrifique o presente em prol de incertezas. Esteja aonde a vida realmente acontece.

O amanhã é uma bolha de sabão, só é possível colher o dia e tocar o que está a sua frente. Porque quando você cria o hábito de flertar com o porvir, se descola do agora e começa a viver uma fantasia. Sofre porque o ideal da mente, não condiz com o real da vida.

O futuro te faz bem ou mal?

É seu carrasco ou seu salvador, seu mestre, seu senhor, lhe dá ou tira a vida? Se queres viajar no tempo, tenha consciência de que é apenas uma viagem fantástica. Use-a para se divertir, não para se martirizar, sofrer ou se machucar.

 O futuro vive de promessas, e é o melhor que ele pode fazer, e se você acha que pode viver de juras, então precisa rever seus conceitos.

O presente nem sempre é um mar de rosas, disso sabemos todos, mas é verdadeiro, é o que é. Não há vida no abismo, e quando você tenta dar o segundo passo sem ter dado o primeiro, ele te engole.

Liberte-se do futuro e aprenda a lidar com o real de forma saudável. Pense nisso!

 Por: Odair J. Comin.

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A vida é mesmo uma caixinha de surpresas

 
Que a vida é pura surpresa isto não é surpresa para ninguém, mas às vezes eu me pego pensando em como este mundão de Deus dá voltas e reviravoltas. E quando a gente pensa que sabe todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas e, assim, eu me perco no jogo da vida.

 Amigos, desafetos, amor, raiva e ódio podem se transmutar em questão de segundos e até mesmo o próprio tempo pode passar rápido. Ou rápido passando, levar as boas e as más lembranças de uma vida.

Aliás, alguém já disse que no final só ficam as lembranças.

 Tantos encontros que muito prometiam jazem perene no cemitério das ilusões enquanto pequenos encontros do destino podem se converter em poderosas ligações.

 Mas destino existe ou a gente é que faz? Amigos podem se tornar desafetos e inimigos irmãos. Uma palavra dita numa ocasião errada pode mudar o rumo de qualquer situação, tanto para o bem como para o mal.

E às vezes um instante de reconciliação é mais forte que uma década de amizade. E por falar em amizade, eu comparo uma boa amizade a uma boa xícara de café: ambos devem ser quentes e doces e servidos com cuidado para que nem uma mácula ocorra ainda que digam que as verdadeiras amizades ou amizades verdadeiras sejam repletas de máculas.

Sei lá que surpresas a vida trará a mim ou a você, mas o importante é ter em mente o seu e o nosso direito supremo de sermos felizes de uma forma ou de outra.

Por: Marco Pereira Rozário.

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cem mil palavras

Eddie Murphy foi um astro dos anos 1980. Seu filme, Bervely Hills cop (Um tira da pesada), arrecadou milhões de dólares e catapultou sua carreira ao estrelato, tornando-o um dos atores mais bem pagos da época, com apenas 23 anos de idade.

Estrelou mais alguns sucessos ocasionais e hoje, em minha opinião, é um comediante mediano. Seu mais recente filme, Thousand Words (As mil palavras), será lançado no Brasil em dezembro deste ano. Nele, Murphy faz um agente literário que nunca lê as obras que publica. É do tipo falastrão que acha mais importante falar do que ouvir.

Sua vida transforma-se quando uma misteriosa árvore aparece em seu jardim e ele percebe que para cada palavra que fala, uma folha cai da árvore e quando não restar mais nenhuma, ambos morrerão. Seu personagem passa, então, a economizar palavras até descobrir uma maneira de cessar o “encanto”.

Também não adianta escrever, é palavra escrita, folha caída. Seria o fim do Facebook, Twitter e de outras redes sociais. Já tem algum tempo que esse tipo de filme não me atrai, mas reconheço que o argumento é interessante. Reza a sabedoria popular que nascemos com duas orelhas e uma boca, portanto, deveríamos falar menos e ouvir mais.

Imagine se cada um de nós tivesse uma árvore como essa do filme, não com mil folhas, mas, digamos, com cem mil. Teríamos, portanto, cem mil palavras para proferir até o nosso último dia de vida. Cem mil. Não são muitas. Só este texto tem mais de 500. Como você as usaria? Guardaria algumas para injuriar o seu time de futebol quando ele perder para o rival, que nem é tão bom assim?

Reservaria uma ou duas, dentre essas cem mil palavras, para espinafrar o motorista que anda devagar a sua frente, justo no dia em que vai passar o último capítulo da novela que você adora? Ou quem sabe sacaria dois ou três palavrõezinhos para praguejar contra seu vizinho só porque ele resolveu comemorar o aniversário e exagerou um pouco no volume da música?

 Criticar é bem mais fácil do que elogiar, a gente sabe. Do mesmo modo que expressar a raiva, a malquerença e a cólera em palavras é tão mais simples do que manifestar o amor, a admiração e o afeto a um parente querido, a um amigo, um colega.

Por: Maurício Pons

sábado, 22 de setembro de 2012

Deficiência afetiva

Ela estava dentro de um ônibus qualquer. Indo para algum ponto da cidade. Ela gostava de sentar no fundo para poder ver melhor o que acontecia. Na rua, a chuva que caia havia criado uma espécie de véu, fino e bucólico, que pintava a cidade de forma quase que abstrata. E o trânsito não era dos mais agradáveis.

Dentro, ela via o mundo passar enquanto escutava em seus fones uma música que lhe fazia rememorar tempos distantes. E, num certo momento, reparou em uma senhora que recém havia adentrado no ônibus. Seu semblante era calmo. Os cabelos crespos, levemente molhados, tinham um aspecto quase que angelical. Seu rosto possuía marcas do tempo que entregavam sua idade um pouco avançada, mas era uma mulher bonita.

Todavia existia algo de peculiar naquela mulher... E isso chamou mais a atenção da moça de fones de ouvido. Faltava espaço no carro. O horário era propício para que a lotação máxima fosse alcançada em questão de minutos.

E por entre corpos inertes, a senhora tentava desbravar caminho rumo ao fundo do coletivo. Entre solavancos e encontrões, ela arduamente conseguiu ficar perto da porta de saída. E em pé.

Poucos minutos passam. E enquanto isso, o restante das pessoas parecia não ver e nem ouvir a senhora de idade que viajava pendurada na vertical. Todos ao seu redor ignoravam sua presença de forma tranquila, como se aquilo fosse a coisa mais natural a ser feita.

E a moça dos fones de ouvido resolveu intervir naquela cena toda. De supetão, a mulher levantou-se de seu acento e desbravou caminho até chegar na senhora. Chegando lá, disse para a dona que ela poderia ficar com o seu lugar, pois ela tinha preferencia por causa da idade e tudo o mais.

 Seu discurso foi reto e correto, mas não surtiu muito efeito na massa maioritária. Eis que então a senhora responde positivamente para a mulher, apenas com um aceno de cabeça, e segue para o banco que agora estava vago.

Chegando lá, a senhora se acomoda lentamente, coloca sua bolsa no colo e fala com a mulher de um jeito um pouco diferente. Ela agradeceu a gentileza com um sorriso, tocou na mão da moça para retribuir a delicadeza e a chamou mais perto para falar algo.

Sua voz era quase inaudível. Muito suave e lenta. A moça se encolheu toda e aproximou o ouvido da senhora para poder entender com mais clareza o que aquela mulher de idade tinha a dizer.

E entre os ruídos do ambiente e da rua, a menina escutou tal frase: “Tenho um problema desde de sempre, sabe? Sou surda desde de que nasci e aprendi a viver com isso. Tanto é que sei ler os lábios das pessoas. Não preciso de caridade e nem de ajuda, mas gentileza e respeito sempre é bom. Te agradeço do fundo do coração.

E leve isso para a sua vida, minha querida: o deficiente é aquele que finge não prestar atenção nas pessoas; que finge não ver, não escutar e não falar com seus semelhantes.

 Meu problema é apenas um problema. Já essa deficiência aí, infelizmente, não tem cura”.

por Daniel Bittencourt.

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O mão de vaca

Adão estava perambulando triste pelo jardim do Éden, muito sozinho, quando Deus perguntou:
 - O que há de errado com você?
 Adão disse que não tinha com quem conversar e era muito solitário.
Deus disse-lhe que então iria lhe fazer uma companhia e que seria uma mulher.
Disse mais: - Ela será muito bonita, recolherá alimento para você, irá cozinhar para você e, quando você sujar suas vestimentas, ela lavará para você.
 Concordará sempre com cada decisão que você tomar e não o enganará.
Será sempre a primeira a admitir que estava errada quando vocês tiverem um desentendimento.
 Elogiará você e o apoiará sempre.
 Carregará suas crianças e nunca pedirá que você se levante no meio da noite para cuidar deles.
 Nunca terá uma enxaqueca e sempre terá vontade e disposição para lhe dar amor e carinho sempre que você necessitar.
Adão, então, perguntou a Deus: - Quanto me custará essa mulher?
Deus respondeu: - Um braço e uma perna.
 Adão, pensou por um momento e então, falou:
 - O que posso conseguir por uma costela?
 Naturalmente, o resto da história você conhece!!!
 Viu no que dá ser mão-de-vaca???

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A felicidade, onde encontrá-la?



A felicidade não é um sentimento permanente. Seriam rasgos de alegria e contentamento; de satisfação, de bem-estar, além disso, de tranquilidade e serenidade na emoção das nossas tristezas. Em contrapartida, outros valores impedem que o homem alcance plenamente o gosto pela vida quando os outros obstáculos têm sido a causa de aborrecimentos e contrariedades; de tristeza causada por doença, pela falta de carinho do seu semelhante, mediante o abandono de uma existência sofrida e infeliz; ela é ocasionada através da solidão, embora esteja cercado de pessoas que caminham distantes e indiferentes aos mais atingidos por experimentar o amargor da infelicidade.

Seguidamente muitos falam que a sorte é favorável para os que afirmam que a pessoa está feliz por conviver e encontrar pessoas honestas. Aliás, nestes dias de tumulto, é muito difícil quando se presencia uma infinidade de indivíduos agindo na corrupção e no roubo revelado, como se isso fosse o verdadeiro caminho para encontrar a felicidade. Poderá até uma pessoa estar feliz com o seu negócio ou mesmo comprar um bilhete premiado para dizer: eu sou feliz!

Na verdade, o dinheiro tem sido a causa da perdição de muitos ricos que se deixam vislumbrar pelo brilho fácil dos bens adquiridos e das riquezas passageiras; diga-se, a bem da verdade, existem ricos caridosos e solidários aos movimentos de filantropia, dando do que tem para os mais necessitados.

Não obstante, o Brasil encontra-se contaminado por tantos males causados a terceiros, sem haver a mínima esperança de se presenciar a bondade no coração daqueles que poderiam eliminar o sofrimento de milhões de seres humanos. Na verdade, esta plenitude de felicidade é o que todo homem procura obscuramente através de seus esforços e do trabalho honesto.

Certamente, ela é o polo oculto que magnetiza o dinamismo humano. Toda ação humana, mesmo os gestos mais simples, é transpassada por este magnetismo. Se esse magnetismo cessasse, o homem perderia o verdadeiro sentido de viver e seria prostrado pelo tédio.

Na verdade, o tédio é um sentimento misto de desgosto, fastio, desânimo e aversão por tudo e por todos, paralisando a atividade e privando o homem do desejo de viver. O tédio é o perigo que espreita o homem na ociosidade e no abismo terrível em que se afundam os devassos, os que tendo tudo, nada lhes agrada por decepções colhidas nas orgias orgiásticas deste mundo carregado de pecados.

A felicidade é uma condição atrelada à liberdade, pois a felicidade não prospera num ambiente repleto de limitações emocionais, de momentos passageiros que podem obstruir o verdadeiro sentido da vida para impedir o prazer e o sentimento da felicidade no coração do maior número de pessoas aflitas que caminham pelo mundo em busca da paz espiritual.

Por: Léo L. Vieira.

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sábado, 15 de setembro de 2012

A ponte quebrada, uma vergonha brasileira...





Dói-me ver as injustiças sociais. Angustia-me continuar a assistir ao descaso com que os agentes públicos e políticos tratam a sociedade mais carente no Brasil.

Não se fortalece a infraestrutura básica social, mas o governo e os políticos se preocupam muito com a macroeconomia e se esquecem de fazer o dever de casa, onde cidadãos brasileiros ainda vivem de forma rudimentar em pleno século 21.

Realmente, a gente tem que duvidar da seriedade de nossos políticos e governos. Temos um inchado e inoperante Congresso Nacional, que não se preocupa com as mazelas sociais, ou seja, com o que está ocorrendo com a sociedade carente por todo o rincão brasileiro.

Mas para fazer política mesquinha, estreita, de interesse pessoal ou de grupos que representam, os ditos ilustres parlamentares são muito hábeis. É só com politicagem que eles se preocupam.

Enquanto isso, a realidade brasileira - desconhecida no resto do mundo - dos descamisados, dos desassistidos, dos infortunados e dos que não tiveram a sorte de ser político para desfrutar as benesses públicas contrasta com o status opulento dos congressistas e de nossos governantes, que fingem combater a miséria nacional e não dão a devida atenção, por exemplo, ao problema educacional brasileiro.

Veja o autêntico retrato do Brasil, que se questiona. Recentemente, a televisão apresentou cena patética da forma como o poder público - políticos e governos - trata a questão educacional. Na zona rural de Brasília - nas barbas do governo federal, próximo ao Congresso Nacional, e não nas paragens longínquas do Amapá, Rondônia etc - crianças para se deslocarem à escola têm que caminhar em estradas empoeiradas por cerca de cinco quilômetros até o ponto onde se encontra uma passarela de madeira, em péssima condição e intransitável a qualquer veículo, para poderem tomar o ônibus que as levará à escola e isso se repete diariamente na volta das aulas.

Pois bem, uma das crianças, de seis ou sete anos, se manifestou de forma melancólica e disse: "A gente é criança e cansa muito andar na poeira para ir à escola". Ora, Isso punge o coração de qualquer cidadão, mas, certamente, não abala o empedernido político brasileiro.

Por: Júlio César Cardoso.

Comente sobre mais um descaso do inchado e desorganizado Congresso Nacional!

Acorda Brasil




Marketing político não é propaganda enganosa?





O debate sobre estratégias e o papel do marketing na política se acentua em períodos eleitorais. Esses debates ocorrem porque em nossos processos eleitorais os partidos políticos estão se utilizando cada vez mais das técnicas de marketing, sejam elas de análise da sociedade, de adaptação do perfil e do discurso dos candidatos, de planejamento e de comunicação publicitária.


Ser eficaz na comunicação sempre foi importante para o sucesso político, mas por que o marketing assume atualmente uma função importante no período eleitoral?

O mundo e a sociedade têm mudado bastante e a forma de fazer política vem se transformando com a revolução tecnológica, que midiatiza cada vez mais a relação dos políticos com a população, retirando dos comícios a condição de palco principal das campanhas. O Brasil acabou, dessa forma, incorporando em suas campanhas eleitorais técnicas de marketing realizadas em outros países, por definições essencialmente midiáticas e centradas principalmente na televisão.


Além disso, percebe-se também que a política, em geral, é cada vez mais alvo de descrédito por parte dos cidadãos, visto que as demandas sociais, em grande parte, não são atendidas na gestão dos políticos. Tal situação de descrédito, portanto, leva o cidadão a ter um desinteresse pelo tema e, consequentemente, um baixo envolvimento no processo eleitoral. Dessa forma, práticas de marketing, então, tentam despertar o interesse das pessoas na época de eleições.


Por outro lado, os cidadãos durante as campanhas eleitorais estão expostos a uma grande quantidade de mensagens quanto a ideologias e planos de governos e existe, muitas vezes, uma falta de clareza nas mesmas e, consequentemente, uma dificuldade de compreensão por parte dos cidadãos. No intuito de conquistar votos, expectativas que não podem ser atendidas também são geradas e a população se sente enganada.

Diante desse cenário, percebe-se a necessidade de uma reestruturação das práticas de marketing na política, visto que durante o período de campanhas eleitorais ouvem-se reclamações das ações utilizadas e o papel do marketing no campo político é questionado. Tenho refletido sobre essas questões a partir da própria essência dos conceitos e práticas de marketing em empresas.


Na minha ótica, a questão central nessa discussão é entender como as práticas de marketing estão sendo desenvolvidas na política. A prática do marketing na política deve ser diferente do que se vem fazendo atualmente, ou seja, esforços momentâneos para popularizar e levar algum candidato a ganhar uma eleição.

A utilização do marketing deve ser entendida como uma ferramenta de gestão voltada a desenvolver as satisfações da sociedade a médio e longo prazo. Pesquisas de compreensão do comportamento e das expectativas dos cidadãos, bem como estratégias de marketing de relacionamento de longo prazo utilizadas por muitas empresas devem ser praticadas no campo político. Sabe-se que o tema "satisfação" é central nas práticas de marketing de empresas sérias e éticas, visto que a construção da preferência e lealdade junto ao consumidor/cidadão está diretamente relacionada à satisfação deste na utilização dos produtos e serviços da empresa.


Assim, acredito que, como nas empresas sérias e éticas, também na política tais técnicas podem buscar objetivos de longo prazo por meio da construção de relacionamentos, satisfação e, consequentemente, maior interesse e confiança por parte do eleitor/cidadão.


Dessa forma, o desafio é utilizar técnicas de marketing sem descaracterizar o conteúdo do programa de governo proposto à sociedade. Até mesmo porque nesse caso não se estaria fazendo marketing e sim propaganda enganosa.



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quinta-feira, 13 de setembro de 2012




Nunca é tarde para investir





A ideia de que quanto mais cedo começarmos a poupar para garantir um futuro, ao menos, mais tranquilo é uma verdade absoluta. Isso é algo muito claro para todos. O mercado financeiro está cheio de opções para quem tem 20,30, 40 anos e ainda está ativo no mercado de trabalho.
Mas e quem já passou dos 50 anos? Deve-se conformar com o que a previdência lhe assegura, ou ainda há tempo de recuperar parte de suas finanças?


A resposta é que sempre existe algo importante e rentável para ser feito com o seu dinheiro, ainda mais com o aumento da expectativa de vida do brasileiro. Segundo dados divulgados pelo último censo, de 2010, do IBGE, o brasileiro está vivendo aproximadamente 73 anos.
O importante é termos a consciência de que há sempre a possibilidade de investirmos nosso dinheiro e obtermos algum retorno, mesmo sendo em curto prazo.


A dica é que esses investimentos não possuam riscos. Uma boa alternativa são as LCIs (letras de credito imobiliário), ou CDBs de pequenos bancos, que possuem rentabilidade superior, por exemplo, aos Fundos DI.


Para aqueles que reverteram seus ganhos em imóveis durante toda a vida e vivem de aluguel, existem outras opções de investimento que dão menos preocupação.

Um bom exemplo são os Fundos de Investimento Imobiliários, que oferecem maior liquidez e rentabilidade, e não cobram imposto de renda sobre os "aluguéis" recebidos.


É sempre bom lembrar que temos capacidade de fazer dinheiro a qualquer tempo em nossa vida. Mesmo após anos de trabalho, as pessoas com mais de 50 anos possuem dois fatores que auxiliam na manutenção da renda. Primeiro elas possuem mais tempo livre para exercer uma nova atividade e, em segundo, possuem uma ampla experiência.
O desafio somente será ter flexibilidade e se dispor a exercer novas atividades. Bons exemplos não faltam e há muitas opções que podem ser bem remuneradas. Se você era um contador, professor, engenheiro, pode dar aulas particulares, ser um consultor e até prestar serviços para empresas.


Caso tenha experiência com crianças você pode trabalhar com recreação em colônias de férias e até em condomínios que oferecem esse tipo de serviço.

Seja qual for a opção de investimento ou de geração de renda escolhida, as perguntas são as mesmas para quem tem 20, 30 ou 40 anos. Quero investir para quê? Qual é o meu sonho? Quais despesas tenho atualmente? Posso abrir mão de algo que estou acostumado há muito tempo?


Nessa etapa da vida a maioria das pessoas já conseguiu garantir um patrimônio, como a casa própria, um automóvel e a formação dos filhos.
Não há limites de idade quando o assunto é como devemos agir em relação ao nosso dinheiro. Algumas alternativas podem ser interessantes para garantir a rentabilidade dos recursos sem se preocupar com as oscilações do mercado, como comparar, por exemplo, os serviços prestados pelos bancos com as taxas de juros cobradas, benefícios e isenções oferecidos.


Portanto, a linha de pensamento deve estar ligada à liquidez, ou seja, possuir investimentos que possam ser transformados em dinheiro em curto espaço de tempo e aplicar em algo que lhe dê prazer e tranquilidade nessa fase da vida.



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sábado, 8 de setembro de 2012

Ainda somos os mesmos...



Nem a mais avançada das tecnologias vai fazer mudar a rotina, onde a humanidade age da mesma forma e mantém os mesmos comportamentos, geração após geração

A música eternizada na voz de Elis Regina continua muito atual em sua mensagem, afinal ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais. O ser humano é curioso e ávido por novidades, mas costuma repetir comportamentos, num ciclo permanente que se renova e volta às origens.
As redes sociais são um bom exemplo disso. Nascem, crescem, atingem milhões de usuários e caem em desuso. O Orkut se tornou ultrapassado e foi substituído na preferência pelo Facebook, apesar da semelhança entre ambos. Muda a doença, mas a febre é a mesma.

A principal função das redes sociais é ampliar as relações, virtuais, diga-se de passagem, num ambiente onde na ânsia de mostrar qualidades de suas personalidades as pessoas compartilham ideais sem saber em que exército estão lutando. Ficou tão fútil repassar mensagens que a maioria parece ter criado o hábito de deixar de raciocinar.

O que se vê são pessoas retransmitindo ideias que não são suas, sem ao menos analisar o que estão curtindo ou compartilhando. Se olharmos apenas pelas redes sociais imaginamos que nosso país tem milhões de pessoas preocupadas com as desigualdades sociais, com a corrupção, com a miséria, com os animais, etc...

Uma prova desse tipo de comportamento é o twitter, um sistema no qual para manter os seguidores, o dono da conta precisa municiar seu perfil com textos curtos. E esse foi o problema do twitter, obrigar o usuário a ler uma lista de cumprimentos de todas as pessoas que você segue e precisar garimpar algo mais útil. Tanto é que desde alguns meses o uso dessa rede social está diminuindo, e deve ficar reduzida dentro de mais algum tempo, senão esquecida e ultrapassada.

Tudo porque, exceto os fãs de algum astro da música ou da TV, ninguém considera interessante a trivialidade dos outros. O problema do twitter é a pessoa ser obrigada a saber que seu seguido acordou, almoçou, foi dormir, está com febre, ou com diarréia.

Então o interesse diminui na medida em que as pessoas perceberam que ninguém tem algo interessante ou genial para falar o tempo todo, e que as vidas de seus ídolos e das outras pessoas, são tão ou mais medíocres que sua própria.

Fazem mais sucesso as redes sociais onde é possível vasculhar a vida alheia, e quem sabe, mostrar o melhor ângulo, tanto da sua imagem quando da sua personalidade, num ambiente onde estas podem ser maquiadas.


Da mesma forma, é mais simples compartilhar algo, às vezes, sem sentido, do que pensar por conta própria.

É onde a intenção não precisa ser transformada em ato, e onde nos revelamos como pessoas que têm consciência de que mundo consideramos ideal, mas onde o máximo de ação que tornamos efetiva é um click.

No fundo acredito que a participação nas redes sociais é um impulso natural do ser humano, de ampliar, nesse caso da forma mais fácil e prática, suas relações sociais.

Ocorre que o ser humano pode ser comparado a uma planta, cujos ramos se estendem e buscam novas experiências, novos contatos. Esses ramos crescem e secam, dando lugar a nova brotação.

Mas essa “planta” também tem raízes que precisam de um substrato para se fixar, e esse substrato é a vida real e diária, fertilizada pelas relações pessoais do nosso cotidiano com a família, colegas de trabalho ou de escola, com problemas, vivências e sonhos semelhantes. Um ambiente onde nos obrigamos a sermos nós mesmos, nos mostrando por completo e permitindo que os outros nos julguem pelas nossas legítimas qualidades e defeitos, sem censura a nossos piores ângulos.

É nesse mundo que nos revelamos, e onde podemos colocar em prática nossas ideologias, mas é também onde os ciclos se sucedem, e nem a mais avançada das tecnologias vai fazer mudar essa rotina, onde a humanidade age da mesma forma e mantém os mesmos comportamentos, geração após geração, pois no fundo ainda somos os mesmos, e a partir de algum momento, passamos a viver como nossos pais.

por: Ivanor Oliviecki.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Novo mundo, novas leis. E a confusão vai começar


Vai rolar cotovelada e pescoção pra tudo quanto é lado a partir de agora. Vai, não. Já começaram a voar pedras, sapatos, impropérios e muita bobagem sendo dita desde que, nesta semana, foi entregue no Senado a nova proposta de reforma do Código Penal. Dona Reforma vem chegando, com suas 480 páginas.

Muitas, páginas e páginas, porque isso não tem jeito: adoramos administrar, legislar e mandar sobre tudo e todos especificamente e, ao mesmo tempo, deixando brechas, para uma tal margem de manobra, um tal jeitinho. Pior, nela - pra desespero social - ainda não pensaram em incluir leis básicas tipo "é proibido homem carregar bolsa da mulher em público"(pena: libertação do indivíduo, retenção da bolsa e multa para a mulher), "ninguém pode, em sã consciência, ficar mais de dois dias sem lavar o cabelo"(pena leve: trabalhos voluntários), etc e tal, que já sei que você deve estar pensando alguma que incluiria também a reforma que agora espera pela aprovação pela Subcomissão de Crimes e Penas para começar a tramitar e existir, de verdade, vai passar muito pano para manga, bate-boca, contenda, disputa, luta, discussão, debate, peleja, contestação e controvérsia, o que vai atrasar ainda mais mudanças significativas esperadas pela sociedade civil.

Pelo menos a sociedade pensante. É preciso. Porque ela nasceu mesmo meio tortinha, precisando de uns apliques, emendas e substitutivos. Já estamos vendo as pedras das igrejas e dogmas jogadas, especialmente contra as leis que pretendem rever fatos cada vez mais comuns ao nosso cotidiano: versam sobre sexo, homossexualidade e homofobia, eutanásia, ortotanásia, direito à vida e aborto, drogas e legalização, jogos e liberação, crimes econômicos e até sobre crueldade contra os animais.

Um monte de coisas passará a ser punida mais duramente, como bêbados assassinando no trânsito, por exemplo. Mas também tem bullying, que não sei como vai ser encarado junto das criancinhas se socializando e refletindo a exata sociedade bruta de seu ao redor.

Até os índios, antes tratados apenas como incapazes, esquecidos, poderão passar a ser mais gente, mais integrados. Ficará assim: se o índio praticar um fato considerado como crime na sociedade não índia, mas se estiver de acordo com os costumes, crenças e tradições de seu povo, não poderá mais ser punido.

Mas terá a pena diminuída, se, em razão desses seus costumes, o índio tiver mais dificuldade de agir de acordo com os valores e normas da sociedade não índia. Tipo assim. Durante sete meses, gente muito séria se debruçou sobre essa reforma, capitaneados pelo respeitado ministro, hoje presidente do Superior Tribunal de Justiça, STJ, Gilson Dipp.

Quinze deles foram até o final, sendo que entre estes há apenas duas mulheres, a procuradora Luiza Eluf e Juliana Garcia Belloque, defensora pública, o que já mostrará uma balança meio desengonçada para o lado feminino e nossas prerrogativas.

Só que tem muita gente que parou no tempo. Que, se possível fosse, andava para trás, e não seria para rejuvenescer, não.

Tem horror à mudança. Que pensa que qualquer liberação trará efeitos catastróficos e que o mundo irá virar ao contrário, ter uma hecatombe, ficar quadrado e de cabeça para baixo, caso ocorra. Que ninguém vai mais nascer se o aborto for liberado. Que todo mundo vai enrolar um charutão de marijuana e sair por aí. Que menores de idade serão içadas para a prostituição (como se acaso hoje houvesse alguma ação efetiva contra a famigerada prostituição infantil), e os doentes que estiverem em estado terminal, e não quiserem paliativos, serão muitos, aos milhares. Menos, menos.

Muita gente colaborou nessa produção. Os juristas pediram palpites ao respeitável público e dizem que receberam mais de três mil sugestões, que eu bem queria ver a lista completa de sandices e curiosidades que devem ter chegado, com abaixo-assinados e tudo.

O que anda mesmo me preocupando e vai acabar me fazendo ler as tais 480 páginas é que parece que tem umas incrustações esquisitas na Dona Reforma, ali pelo meio de tantos artigos e parágrafos, o que no país do "O rei sou Eu", na cabeça de algum atormentado, é coisa que pode vir a ser usada contra certas categorias profissional, contra a comunicação e o jornalismo. Aí já me invoquei. Precisamos estar sempre atentos e fortes, de guarda, pela nossa soberania. Pela nossa liberdade.
Principalmente unidos pela aplicação de bom senso. Às vezes não adianta fazer plástica total, mas usar bons produtos que acabem com as rugas que o tempo já fez nesse nosso velho amigo Código Penal, sempre usando sua experiência e vivência.

No fim, vou mesmo torcer para que o casamento entre a Dona Reforma e o Senhor Código Penal seja feliz para sempre. No civil e no religioso.

Por: Marli Gonçalves.

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sábado, 1 de setembro de 2012

Saiba Como Filtrar as Críticas que Recebe





Crítica é um comentário ou análise com maior ou menor profundidade sobre um fato, uma pessoa ou uma produção intelectual. A crítica pode ser de conteúdo favorável ou desfavorável. Desfavorável é quando o crítico não aprova o desempenho do criticado.


Todos nós já recebemos alguma crítica desfavorável. Será que sabemos lidar com elas?


Receber elogios é bem melhor do que ouvir críticas e muitas vezes uma crítica pode nos desapontar. Porém é no desapontamento que está a semente do real aprimoramento, amadurecimento e progresso. Portanto, há críticas que podem nos ajudar a crescer, melhorar ou nos corrigir.
Mas, também é comum nos depararmos em nosso dia a dia com críticas injustas ou incorretas, que só servem para nos derrubar ou nos magoar.
Se alguém lhe criticar pode ser inveja! Muitas pessoas têm o hábito de criticar aquilo que elas gostariam de ser.

Por esse motivo precisamos estar em constante autoavaliação, conhecendo nossas fraquezas, virtudes e também contar com pessoas de nossa confiança que tenham coragem para nos dizer se estamos indo pelo caminho certo. Assim poderemos filtrar as críticas que recebemos e usar aquelas que fazem sentido para o nosso aperfeiçoamento contínuo.


A música Volta Por Cima (composta por Paulo Vanzolini) diz: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Contudo é preciso lembrar que levantar e seguir em frente não significa necessariamente estar indo na direção correta, mas é o “sacudir a poeira e dar a volta por cima” que fará a diferença em nossas vidas.


Sacudir a poeira pode significar colocar a crítica em uma peneira ou filtro, a fim de analisar se existe sentido naquele comentário. Dar a volta por cima é justamente saber tirar lições dessa situação para o nosso benefício.


Da próxima vez que receber uma crítica, mude o foco e encontre motivação e vitalidade para transformar desapontamentos em magníficas realizações.
Afine-se para o sucesso!


Um conselho de: Fabiano Brum.

Gostou, comente seu ponto de vista!!!