sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Nova lei do teletrabalho incentiva a exportação de empregos



Ao sancionar a Lei 12.551/2011, que equipara o trabalho realizado no estabelecimento do empregador ao realizado à distância, o governo federal deu um passo importante no sentido de reconhecer a nova realidade das relações de trabalho e modernizar a CLT. Os teletrabalhadores passam a ter os mesmos benefícios do que aqueles que batem ponto fisicamente na sede das empresas. Essa é a boa notícia.

A má notícia é que, ao fazer isso, criou-se uma sobretaxa sobre o teletrabalhador brasileiro que não incide nos profissionais sediados em outros países e que, por definição, são concorrentes. Na prática, a lei torna mais conveniente contratar pessoas no exterior do que no Brasil para trabalhos à distância. Em vez de gerar empregos mais seguros e estáveis aqui, o governo deu uma canetada que incentiva a contratação de trabalho realizado em outros países, gerando divisas para esses países, não para os brasileiros.

Hoje, pode-se contratar teletrabalhadores, ou seja, pessoas que trabalham à distância, para uma quantidade significativa de atividades, como redação e revisão de textos, design gráfico, programação de computadores, lançamentos contábeis e até telemarketing ou telessuporte.

Como esse trabalho é realizado essencialmente em frente a um computador (ou a um telefone), não há nada que impeça que seja feito fora do escritório. Existem recursos que permitem “marcar o ponto” ao fazer o login e o logout, bem como monitorar a atividade durante o período de “expediente” enviando para o contratante imagens do monitor e gravações das ligações telefônicas, por exemplo.

Por isso, em termos de relação de trabalho, de fato não existe muita diferença entre esse tipo de empregado e aquele que bate o ponto no escritório, cujo chefe passeia pela sua mesa de tempos em tempos para monitorar a atividade. Ambos têm contrato permanente, mantêm relação de subordinação e recebem remuneração pelo trabalho, pressupostos que configuram a “relação de emprego” a que se refere a lei.

Por outro lado, em termos de conveniência, e ela é mútua, há muitas diferenças. O funcionário economiza horas não-remuneradas para se locomover e pode atender a casa e a família quando a atenção for demandada. Já o empregador economiza espaço, móveis e equipamentos, além de alguns custos como o vale-transporte, por exemplo.

Mas a principal diferença entre o trabalhador presencial e o teletrabalhador é que o primeiro precisa estar no Brasil e o segundo não. Então, se o emprego é para vendedor de loja, motorista de frota ou pintor, o empregado precisa estar aqui. Por mais caro que seja contratá-lo, por maiores que sejam os encargos e os benefícios obrigatórios que incidem sobre a sua contratação, não há alternativa.

Por outro lado, se o emprego é para atividades que podem ser realizadas à distância, por definição, o empregado pode estar em qualquer lugar. Então, se ele custa mais caro no país do que fora dele, a tendência é deixar-se de contratar localmente para buscar profissionais no exterior o que, na prática, significa exportar empregos.

Empresas que necessitam programadores, designers, redatores, revisores, locutores e uma série enorme de serviços que podem perfeitamente ser realizados à distância, em caráter permanente, com relação de subordinação e mediante remuneração, ao comparar o custo de contratar um profissional em Salvador ou em Lisboa, fazem um melhor negócio resolvendo o problema de emprego de Portugal do que o da Bahia.

Lamentavelmente, ao tentar modernizar-se, a legislação trabalhista gerou-se um atraso no desenvolvimento nacional; reduziram-se as oportunidades de emprego e incentivou-se a exportação de divisas.

Não tenho dúvidas sobre os nobres motivos da presidente ao sancionar a Lei, mas lamento as suas consequências.

Por. Claudio Nasajon.

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Politicamente correto: “Moda ou Frescurite”?



Não existe nos dias de hoje expressão mais utilizada do que o tal do Politicamente correto. Tudo é motivo para recriminações, processos e em última instância, agressões. Claro que algumas vezes, todos nós passamos um pouco do limite, fazemos brincadeiras e/ou piadas de mau gosto sem ao menos pensarmos nas conseqüências, somos repreendidos por isso, pedimos desculpas a e vida segue, uma piada mal colocada ou uma brincadeira sem graça não deveriam ser levados tão a sério, pois como o próprio nome diz, são apenas brincadeiras, e não havendo prejuízo material, moral ou financeiro, tudo deveria ser relevado e resolvido com um sincero pedido de desculpas.

O Problema é que a sociedade está sofrendo de uma Síndrome de “Frescurite Aguda”, ninguém tem mais direito de expressar sua opinião, sem antes pensam no problema que pode arranjar, ninguém pode fazer uso de humor negro e/ou sarcasmo, hoje tudo é preconceito, racismo e não se enquadrando nas opções anteriores é caracterizado como Bullying.

Muita gente cresceu sobre a alcunha de um apelido de infância, ganho em sua própria casa ou na escola dado pelos coleguinhas de classe, e nenhum deles morreu por conta disso, existem até cidades do interior de nosso País, em que ninguém se conhece pelo nome de registro, todos tratam uns aos outros por apelidos, existindo até os apelidos de família, onde todos os membros da família ficam conhecidos pelo mesmo.

Deve-se sim tomar cuidado com os exageros e a violência conseqüente destes, uma coisa é fazer piada sobre uma característica singular de alguém, outra é levar isso para o lado da violência física ou psíquica, estas sim podem tomar proporções catastróficas, é praticamente impossível fazer com que as pessoas parem de fazer piadas, brincadeiras de mau gosto e que apelidem umas as outras, mas em contrapartida, pode-se conscientizá-las dos limites a serem respeitados, e também ninguém é ignorante ao ponto de não notar quando algo é dito ou feito de forma pejorativa.

Quando se age de maneira pejorativa, se está visando agredir algo ou alguém, e isto deve ser combatido severamente, entretanto se esta atitude não passa de uma “tirada” despretensiosa, deve-se deixar pra lá, todos brincamos e fazemos piadas, e em muitas das vezes nos irritamos quando assumimos a posição de alvo, já que ninguém gosta de ser a piada.
É preciso também parar com esse falso moralismo, essa busca desenfreada por uma pseudo justiça que nunca contenta o “agredido”, mas que pode destruir a vida do “agressor”.

Muitas das maiores piadas, já se tornaram expressões lingüísticas, ou seja, fazem parte da cultura de um povo e dentre elas estão as denominadas “agressivas”, como por exemplo, afirmar que toda loura é burra, como se a tonalidade das madeixas de uma mulher determinasse seu QI ou dizer que serviço mau feito não é coisa de Branco, os “ofendidos de plantão” já associam esta segunda expressão a etnia de cor Negra, neste caso, de quem é realmente o preconceito?

Para finalizar, é importante deixar claro que qualquer tipo de preconceito deve ser condenado, assim como todo tipo de violência deve ser extinta, pois como diz o ditado, ”ao fim do jogo, o Rei e o Peão vão para a mesma caixa”, ninguém é melhor que ninguém, somos diferentes uns dos outros, e precisamos aprender de uma vez por todas a respeitar essas diferenças.

By: Rivaldo Yagi. - Click no link deste mestre.

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O mundo plano da ilusão à realidade...



Há muita gente que entende a vida como uma grande ilusão, como uma espécie de catarse, mas não coletiva, uma catarse meramente subjetiva e, a partir da qual, tiramos nossas conclusões, nunca a serem levadas totalmente a sério porque seriam frutos de observações intimistas. Por exemplo, Gisele Bundchen é a mulher mais bonita do mundo para muitos, mas provavelmente não para os japoneses pelo fato de que eles entendem a beleza da mulher por outros parâmetros que não os nossos. Ela é a mulher mais bonita dentro de determinadas análises.

Mas, seriam essas análises suficientes para outorgar o título de que desfruta ? O que é a beleza ? Ou estaríamos analisando somente simetrias, retas e curvas ?

O mundo e a vida são reflexos de nossas experiências e observações. Nada é mau ou bom por si só, tudo o é a partir da visão do observador. O mundo pode ser apenas uma visualização ou sonho, ou ilusão como queiram, a exemplo do filme Matrix que, parodiando de uma certa maneira o maniqueísmo das religiões, faz com que vivamos um mundo em que a verdade não é aquela apresentada.

Um genuíno pesquisador, ao lançar uma hipótese, faz tudo para derrubar sua própria idéia. Um pesquisador (?) falacioso faz tudo para provar sua teoria. Um quadro pintado não quer mostrar nada a não ser a interpretação individual de quem o vê. Assim também como uma música que, ao ser ouvida, pode transmitir paz, esperança, romance ou vontade de sair a procurar mulher.

Há alguns anos, o cantor Agnaldo Timóteo gravou uma música chamada Meu Grito. Para nós, do interior, transmitia o grito de um amor entre um homem e uma mulher;
Para os das grandes capitais parecia o grito do amor entre um cantor que diziam ser homossexual e um homem; Para o autor da música, Roberto Carlos, era um grito de um amor entre ele e a sua amada Nice, que era divorciada e que, naquele momento jurídico do país, tinham que casar em outro país. Portanto, a verdade era analisada por quem quisesse ou da maneira que melhor aprouvesse.

O que é ser feliz ? Pode ser ter grana, pode ser ter fé, pode ser morar em Paris, pode ser torcer para o Inter ou Grêmio, pode ser a beleza física, pode ser o sucesso profissional ou social. Cada qual tem sua receita, cada um tem a própria visão. Alguém pode ser visto como feliz por ter tudo aquilo que não temos. A merda é essa, é querer sempre o que nos falta, ao invés de valorizarmos o que temos. O mundo é de cada um, cada um tem seu mundo e ele é bom ou ruim pela vida que levamos.

Agora mesmo, incessantemente, a televisão mostra o julgamento de Lindenbergh. Ora, é apenas um entre sessenta mil assassinatos acontecidos a cada ano. O sensacionalismo pode dar a entender que estamos fazendo justiça. Mas e os corruptos e corruptores, os fraudadores de impostos, os mágicos neo-ricos ? Justiça é somente para o adolescente que se droga e que porta armas, é somente para os da periferia ?

Dizem por aí que somente a cultura pode promover as mudanças sociais que tanto necessitamos. Citamos os europeus como parâmetros. É bom lembrar que na Berlim destruída no pós-guerra de 1945, os berlinenses tiravam uma hora por dia para juntos reconstruir a cidade. Mas não era porque são melhores que os homens de outros lugares. Era porque se não comparecessem aos locais de trabalho não teriam direito ao kit de pão e leite. É que lá na Europa as pessoas, cultas ou não, cumprem as leis porque se não cumprirem vão para o xilindró. Comenta-se que aqui no Brasil o único camarada que foi para o xadrez foi o Mequinho.

O mundo somente será mudado com a execução dos deveres. Como não conseguimos exercer o voluntariamente o humanismo, constituímos o Estado, através de um contrato social. Ele fala, ou pelo menos, deveria falar por nós. É, parece que vivemos uma grande ilusão, mas é claro, é somente minha intimista opinião e que, por isso mesmo, nem deve ser levada a sério.


por Jorge Anunciação.

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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Nossas certezas e dúvidas ou vice-versa...



A certeza é um belo e perfumado jardim a ser cultivado com zelo e paciência. Canteiros milimétricos, harmonia de cores, poda, regador. Caminhos marcados por seixos, árvores com copas em guarda-sol, arbustos esculpidos. Formigas andando em fila indiana, abelhas serenas e delicados beija-flores. A certeza, diligente, extrai os inços. O que é muito diferente do mato fechado: habitat da dúvida. Ali, o plano é estar atento, pois a delicadeza, o fascínio, o encanto, pode surgir de onde menos se espera. É no mato que melhor vive a borboleta, cujo voo é a imagem da imprecisão. Na natureza, os escultores são o vento e a água, e o seixo habita o fundo do regato. Na floresta, inço é o homem.

A certeza é religião: templos em que a suspeita evolui para confiança, a confiança se transforma em dogma, o dogma em verdade. Ter certeza é depositar fé, e o paraíso aguarda os homens de boa fé. É crer mesmo contra as evidências, quando não a seu favor. A certeza acalma as feras, orienta ovelhas perdidas, guia por caminhos seguros.

Por sua vez, a dúvida é a mola mestra da ciência. Em que outro lugar poderiam conviver diversas hipóteses, seja em conflito ou em harmonia? Em que outro lugar as perguntas são mais importantes do que as respostas – essas crivadas de novas questões? Na ciência, a suspeita evolui para a comprovação, o que dispara novas experiências.

Certeza também é técnica. Preparo, treino, antecipação. Ter para cada necessidade uma resposta pronta, um plano, uma tática. Conhecimento das variáveis e das estratégias. Fundamentos revisados e repetidos até a exaustão. Certeza é militar, uniformizada e com o paiol repleto de argumentos.

A dúvida, não. Ela está mais para a guerrilha da intuição, da cisma. Ela nunca sabe, mas procura. E quem procura, acha. Dúvida é sentimento, presságio, pele que se arrepia sem motivo aparente. Ninguém está reparando quando ela chega sem aviso prévio. A dúvida jamais manda telegramas. Ela é o que ainda não está escrito.

A certeza se parece com um concerto: você em uma poltrona confortável e numerada, ingressos adquiridos com prudente antecedência. Os músicos dispostos em ordem, com estilo, seguros. Partituras diante da orquestra e do maestro. Hora para começar, acordes determinados, aplausos ao fim.

Tudo o que estava descrito no programa, acontece. Com nuances, é claro. Com ardor, com alma e elevado espírito, com certeza. A dúvida é mais jazzística. Ou, para além do jazz: é jam session. É música fora do plano, músico que ascende da plateia ao palco, surpresa em cada compasso. É frio na barriga no quatro da contagem. É público hipnotizado. É abismo, velocidade, suicídio e ressurreição. Na dúvida, não ultrapasse: ande lado a lado.

Certeza e dúvida, dúvida e certeza, nenhuma é melhor do que a outra. Ou mais necessária, menos desprezível, melhor companheira. Ambas são faces de uma só moeda. Quem carrega certezas no bolso, leva consigo as dúvidas, mesmo quando se nega a olhar. Vice-versa.


Por. Rubem Penz.

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Educação: prioridade somente nos discursos de campanha


Estamos em um ano eleitoral. Em 2012 teremos eleições municipais em todo o Brasil, prefeitos e vereadores devem ser eleitos neste processo eletivo. Sabemos com antecedência que o tema educação será um dos discursos preferenciais dos políticos candidatos a cargos públicos. Na verdade este é o momento, talvez o único, em que a educação torna-se prioridade. Todos sem exceção defendem ardorosamente uma educação pública de qualidade. Boas escolas e professores bem remunerados são promessas fáceis e nunca cumpridas após o objetivo maior ser conquistado.

Uma educação de qualidade se opõe a lógica de dominação das velhas e novas elites brasileiras. É mais confortável para estas elites conservadoras governarem e manipularem pessoas com pouca ou nenhuma capacidade de crítica qualificada. Assim, a educação de baixa qualidade serve aos interesses destes que dominam, concentram e dividem entre si as riquezas do nosso país.

Concretamente toda esta realidade é evidenciada por prédios escolares sucateados, salas de aulas lotadas e professores mal remunerados e com grandes jornadas de trabalho. A solução não pode ser encontrada sem investimentos. Em nível federal o governo precisa investir pelos menos dez por cento do PIB em educação para alcançar resultados positivos em médio e longo prazo.

No âmbito estadual, o atual o governador, Tarso Genro deveria cumprir a lei que estabelece um investimento de trinta e cinco por cento da receita líquida em educação. Deveria também, Tarso Genro cumprir a Lei do Piso Salarial para os professores, Piso que ainda é insuficiente, mas que poderia representar um aceno de mudança desta trágica realidade.

Mas, ao contrário de todas as expectativas, Tarso Genro não pagou o "Piso Salarial do Magistério", ingressou na Justiça para embargar, não cumpre com a determinação da lei que estabelece que os professores devam ter um terço de sua jornada destinada aos trabalhos de estudo, reuniões, preparação de aulas e correção de trabalhos e provas. Em movimento oposto muda a duração de uma hora aula, contrariando todos os pareceres que estabelecem a duração de cinquenta minutos para uma hora aula.

Em síntese, Tarso Genro não investe o mínimo legal em educação, não paga o piso, aumenta a jornada de trabalho e atropela a categoria com o seu autoritarismo caribenho. O que pensar de um político que não cumpre uma lei que assinou, que não honra a sua palavra de pagar o piso e que trata a categoria como um grupo de pessoas despreparadas para a função que exercem. Está faltando respeito aos professores gaúchos.

Isto precisa acabar não podemos continuar aceitando tanta ofensa de uma gente que até ontem dirigiam sindicatos, que diziam lutar por uma educação pública de qualidade e criticavam os partidos e governos que agiam exatamente como hoje agem.

Chegam ao absurdo de abonar, justamente, os dias de uma greve realizada no governo de Yeda e cortar o ponto e o salário de uma greve realizada no governo atual.

Nos dois movimentos reivindicatórios os dias de aula foram recuperados, pois só assim o ano letivo poderia ter validade. Os progressistas, enquanto na oposição, transformaram-se em conservadores quando chegaram ao poder. São todos iguais. É triste, mas é verdade!


Por: Prof. João Barcellos

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Finanças: 13 dicas para seu bolso não "sambar" no carnaval



Planejamento e atenção são fundamentais para evitar contratempos e não cair em roubadas

Mais um carnaval está chegando. Mais um período de festas, desfiles, 4 dias de "descanso" (muita gente vai dar duro trabalhando) e claro, alguma música "chiclete" que vai tocar a cada 5 minutos nas rádios ou nos programas de TV. Mas mesmo com esses aparelhos desligados, não se preocupe. Um a cada entre três carros que estiverem nas ruas vão lhe lembrar desse sucesso. Eu até gosto do carnaval, mas infelizmente, parece que o Brasil só "engata a segunda" depois dessa época.
Voltando ao assunto, são 4 dias (oficiais, fora os carnavais fora de época) de muita folia, roupas leves, muita animação e é necessário ter muitos cuidados com o bolso, para evitar uma "ressaca financeira" na quarta-feira de cinzas. Seguem algumas dicas para os pierrôs e colombinas.

1) Se for viajar, procure saber bem o lugar onde vai ficar para evitar problemas como a falta de bancos para sacar dinheiro, supermercados, se os estabelecimentos aceitam cartão de crédito ou débito. Toda informação é bem-vinda para evitar aborrecimentos.

2) Se for ficar em hotel ou pousada, veja se oferecem serviços de guarda-volumes e cofres nos quartos, mas mesmo assim, procure levar malas com cadeado.

3) Não confie em caixas eletrônicos em épocas de folia. Muitos podem estar com problemas de abastecimento ou até mesmo desligados para evitar atos de vandalismo. Leve o dinheiro "de casa", mas um lugar seguro para guardá-lo onde ficar hospedado. Vale mais ainda o conselho da mala com cadeado.
4) Faça uma relação de roupas que está levando e confira, se for possível, todos os dias. Muitos grandes furtos começam com pequenas ações, para verificar o grau de atenção do folião.

5) Evite "dar bandeira" ao sair para festejar na rua. Evite grandes volumes, mesmo que não sejam de dinheiro, que possam chamar a atenção. Leve um documento, de preferência, em um bolso separado com botão ou zíper, o qual você tenha a certeza que não vai mexer, apenas em caso de emergência. Muitas pessoas perdem documentos por guardá-los junto com o dinheiro. Na hora de comprar alguma coisa, ele cai no chão sem perceber.

6) Cuidado com as clonagens de cartões. Procure guardar todos os comprovantes de compras, e assim que voltar para sua casa, puxe um extrato da sua conta para comprovar os gastos realizados. Procure ir com apenas um cartão e concentre suas compras nele. Preste bastante atenção na hora de digitar suas senhas.

7) Faça um planejamento antes de viajar. Lembre-se que as contas estão lhe esperando na volta do feriado, de braços abertos.

8) Leve os números do cartão de crédito e de débito em separados, assim como o telefone das administradoras. Deu por falta do cartão, cancele ele na hora. Se depois achar em algum canto, paciência. Basta apenas pedir outro para a administradora.

9) Evite ajuda de estranhos, principalmente em caixas eletrônicos ou mesmo na rua. Parece tolice um conselho desses, mas na hora da animação surgem muitos "camaradas" que pode lhe dar dor de cabeça depois.

10) Se você gosta daquele relógio, daquela correntinha que tem um significado especial para você, faça um favor e deixe eles em casa. Se houver perdas com roubos no carnaval, que sejam os menores possíveis.

11) Não ande com todas as fontes de dinheiro em um único lugar. Procure diversificar.

12) Se for levar o celular, que tal um modelo mais simples, que não chame a atenção?

13) Cuide-se, descanse, brinque.

Antonio De Julio.

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Redução de pena: Governo quer transformar presos em devoradores de livros



Leitura dos livros da série Crepúsculo, saga de vampiros e lobisomens, vai valer a detentos alguns dias a menos na prisão.

O governo federal pretende implementar ainda no primeiro semestre deste ano um programa de redução de pena nas quatro penitenciárias federais do Brasil no qual o cálculo dos dias a menos atrás das grades é baseado no número de livros que um preso lê e na qualidade da resenha que o detento apresentar sobre as obras.

Entre os títulos que serão disponibilizados para os presos estão desde obras clássicas da literatura universal, como Crime e Castigo, de Fiodor Dostoiévski, até livros mais, digamos, “modernos”, como a série Crepúsculo, saga de vampiros e lobisomens que é best-seller nas livrarias e sucesso de bilheteria nos cinemas.

Em troca do abatimento em suas penas, os detentos das penitenciárias brasileiras de segurança máxima poderão ler ainda livros como “O Código Da Vinci”, “1001 Filmes para Ver Antes de Morrer” e “De Malas Prontas”, de Danuza Leão.

O programa, orçado em R$ 34.170, será implementado nas penitenciárias federais de Porto Velho, em Rondônia, de Mossoró, no Rio Grande do Norte, de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, e de Catanduvas, no Paraná.

Duas dessas penitenciárias já concedem o benefício da redução de pena para presos-leitores: Catanduvas e Campo Grande.

Cinco dias de liberdade por uma boa resenha

Em Catanduvas, o detento abate quatro dias da sua pena se conseguir ler um livro e apresentar uma resenha sobre a obra em até 12 dias. Caso a resenha seja considerada boa por uma comissão avaliadora, ganha um dia adicional.

Na penitenciária de Campo Grande, o cálculo é de três dias de redução de pena para cada livro lido e resenhado no prazo de 20 dias. A avaliação é feita por um juiz federal.

Esta não é a primeira tentativa do governo federal para transformar os presos do país em ávidos leitores. Em junho de 2010 começou a vigorar nas quatro penitenciárias federais o programa Pontos de Leitura, uma parceria da Unesco com os ministérios da Justiça, da Educação e do Desenvolvimento Agrário, com um catálogo de 650 títulos à disposição dos apenados.

Um dos presos mais famosos do país, o traficante de drogas Fernandinho Beira-Mar, já passou pelas penitenciárias de Catanduvas e Campo Grande, e relatos dos agentes penitenciários dão conta de que ele é um leitor voraz.

Fernandinho Beira-Mar, o leitor

O traficante já teria lido best-sellers modernos, como “O Caçador de Pipas”, e antigos, como “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu. Quando chegou a Mossoró, onde está preso atualmente, Fernandinho Beira-Mar tratou de se inscrever no projeto “Filosofarte”, desenvolvido em parceria entre a penitenciária e a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, mediante o qual para cada livro comprovadamente lido o preso ganhava três dias de redução de pena.

Ganhava, porque o programa foi encerrado em dezembro. Quando começar o outro programa, o do governo federal, Beira-Mar poderá voltar à rotina de bagagem literária maior, pena menor. Entretanto, por mais que devore livros dos mais variados tipos ele não conseguirá sair da cadeia por meio da literatura.

Uma regra do programa prevê que um preso só poderá abater 48 dias de sua pena anualmente. Condenado a nada menos do que 120 anos de cadeia, Beira-Mar, que tem 44 anos de idade e está preso há dez, conseguiria reduzir sua pena em apenas dois anos e meio se, por exemplo, lesse sem parar pelas próximas duas décadas.

O que ele pode comemorar é sua média de cinco livros lidos por semana, enquanto a média de leitura dos brasileiros em geral é de 1,3 livro por ano.


Por Hugo Souza.

Opine sobre este projeto do nosso governo. È válido ou não?

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O esporte nº1 do brasileiro! Sabe qual é???



O futebol é a primeira ideia que nos vem à cabeça. Mas nos enganamos redondamente todos a respeito do tema: sabidamente o esporte preferido do brasileiro é levar vantagem. Onde quer que seja, da maneira que for, o brasileiro entende o empate, no dia a dia da vida, como derrota. Ganhar muito em cima dos que já sofrem gratuitamente,e deixar a outra parte se arrastando, é mais prazer que o “vantajoso” leva pra casa: chutar cachorro morto, em outras palavras. Aquela história de que negócio tem que ser bom pros dois, já faz parte do anedotário popular, de tão absurda que a cultura brasileira a fêz.

O que importa mesmo hoje é levar vantagem sempre. Praticar a contabilidade da maracutaia. Oprimir a outra parte passa uma sensação de poder inolvidável e incomparável, quase indescritível. Não importa que seja por debaixo dos panos, “durch die blumen”, numa grosseira tradução do alemão, o que importa é que no fim das contas, independentemente do outro ser Davi ou Golias,a treta deu resultado.

O sabor do ilícito tem um “plus a mais” em termos de gastronomia da sacanagem. E não me venham com essa história de que os pobres políticos são os principais ou únicos culpados por essa cena de tramóias. Somos nós que os colocamos lá e deles devemos cobrar atitudes probas, mas como cobrar se aquilo é o reflexo de tudo que a sociedade pratica? Os políticos, e falo num tom perigosamente genérico, porque o chapéu serve a qualquer classe profissional, emergem da sociedade e apenas transferem para o centro das decisões do país, o que aprenderam em meio a sociedade infectada com esse miserável DNA do suborno, do por fora e do por dentro, uma mão lava a outra, e por aí afora.

O tempo que gastamos em encontrar e enriquecer o vocabulário que melhor descreva o dicionário de maracutaias, deveria ser usado na educação familiar e escolar, procurando erradicar o vírus da vigarice barata, bem como da cara também.


Por Mauro Blankenheim.

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A Singularidade. O que você sabe sobre isso?



Se você acha muito tudo que já viu e leu sobre a internet, prepare-se para surpresas cada vez maiores. Neste momento, dezenas de cientistas, principalmente nos Estados Unidos, na Inglaterra e em Cingapura, trabalham firme na busca da fusão do sistema nervoso humano com a internet. Seria a criação da rede mundial de mentes.

Cerca de trinta anos atrás, um autor científico chamado David Ritchie escreveu um livro chamado O CÉREBRO BINÁRIO ( Bookstore.com e Amazon.com a US 6,95) em inglês The Binary Brain. Nesta obra ele comemora “a síntese da inteligência humana e da inteligência artificial”, encontrada em algo que ele chamou de biochip. Ele se maravilhava com o encontro de tal possibilidade a ponto de escrever que “plugaríamos à memória de um computador tão facilmente como calçamos nossos sapatos. Nossa mente será preenchida pelas informações armazenadas no computador e poderíamos virar especialistas em qualquer assunto instantaneamente”. E previa que veríamos isso antes do final do século XX. Ainda não chegamos lá, mas...

Pesquisa realizada pela revista The New York Review of Books localizou na Universidade de Brown, em Washington, nos Estados Unidos, o professor Theodore Berger que pesquisa há décadas próteses neurais. Ele começou a implantar em ratos um dispositivo que contorna o hipocampo de um cérebro danificado e trabalha no lugar da região afetada. Essa invenção está próxima de uma solução para a perda de memória corriqueira quanto para a perda patológica, principalmente, aquela associada ao Alzheimer. A esse processo também se dá o nome de SINGULARIDADE.

A mesma revista americana localizou um escritor chamado Michael Chorost. Ele ficou totalmente surdo no ano de 2001. Ele nasceu nos EUA com grave perda de audição devido à rubéola. Sua audição foi recuperada quando fez implantes cocleares em seus ouvidos. O resultado mudou radicalmente a sua vida, a ponto de escrever um livro sobre o assunto chamado REDE MUNDIAL DE CÉREBROS: a integração vindoura entre a humanidade, máquinas e a internet. Na obra, ele defende a idéia de instalar computadores intracerebrais em todos os seres humanos. Assim, “assegura que a internet seria parte integral do ser humano e seu uso seria tão natural quanto o de nossas próprias mãos”.

Não é uma idéia nova. Já no século XVII, o pensador e filósofo francês Descartes (1596 a 1650) que também era físico e matemático, em sua obra O DISCURSO DO MÉTODO ( saraiva.com a RS 6,90) trazia a idéia de que “eu sou uma máquina que pensa. Os meus músculos são comandados pelo cérebro através do sistema nervoso” - Tratado do Homem. Ele acreditava que certas atividades humanas poderiam ser realizadas por máquinas, mas com algumas restrições. Na mesma obra, ele nega ao homem a capacidade de compreender de modo a responder ao sentido de tudo o que se diz na sua presença. É claro que Descartes não previa computadores, e nem mesmo a SINGULARIDADE. Seus estudos buscavam ou negavam Deus. Por isso a Igreja não lhe deu sossego e o excomungou. Sua visão de máquina humana estava mais ligada à metafísica que à evolução tecnológica.

Mas um dado curioso em minhas pesquisas é que todos os gênios da era tecnologicamente avançada justificam seus inventos a partir de raciocínios filosóficos. Descartes negava Deus diante de sua extraordinária capacidade de razão. Mas que razão era essa que nem sempre o levava à sensatez? No mesmo “Discurso do Método”, uma das obras-primas da filosofia moderna, Descartes nos diz que, “de todos os que procuraram a verdade científica, só os matemáticos a encontraram, só os matemáticos formularam algumas demonstrações. Conseguiram demonstrar alguma coisa, com razões certas e evidentes”. É nessa época que ele encontra um método para tentar fundir as vantagens da lógica, da geometria e da álgebra. E é também quando formula as famosas quatro regras fundamentais.

A SINGULARIDADE começa a nascer na Idade Média, no Renascimento, quando surge a mecânica e com ela o aperfeiçoamento do mecanismo do relógio, uma nova concepção do homem. Dando um salto gigantesco na história, temos também Bill Joy, no século XX, fundador da Sun Microsystems em 1992, publicou no ano 2000 o artigo “Por que o futuro não precisa de nós?”, em que defende a idéia de que as máquinas inteligentes são perigosas demais e poderão facilmente fugir do nosso controle.

Com o tempo a SINGULARIDADE (etimologicamente se origina do substantivo SINGULAR) encampou toda a síntese de explicações para a Singularidade Matemática. A enciclopédia Wikipédia define como o ponto onde uma função matemática assume valores infinitos e sem comportamento definido. Complicado. E daí saltamos para a Singularidade Tecnológica quando o computador desenvolve sua própria inteligência.

Nas palavras de Ray Kurzweil, um dos fundadores da Microsoft e inventor da máquina de leitura para cegos, em 2045, a parte artificial da inteligência da civilização de homens-máquinas será um bilhão de vezes mais poderosa do que a parte biológica. Isso significa que teremos ampliado um bilhão de vezes a inteligência dessa civilização. É uma mudança tão profunda que a chamamos de SINGULARIDADE.

Ray Kurzweil é autor, pesquisador e inventor. É também um dos profetas da tecnologia mais respeitados no mundo. Em recente livro, The Singularity is Near (A Singularidade está Próxima- Amazon.com) ainda sem tradução para o português, afirma que em 2029 a humanidade terá disponíveis os recursos de inteligência artificial necessários para que máquinas atinjam a inteligência humana, inclusive a inteligência emocional. E se você quiser saber mais, busque na internet ou nas livrarias outro livro desse gênio chamado A ERA DAS MÁQUINAS ESPIRITUAIS, em inglês The Age of Spiritual Machines (Amazon.com). Vai se maravilhar com a leitura fascinante e assustadora. Sobre o livro, a melhor definição vem de seu sócio Bill Gattes:

- Quando Ray faz uma previsão, é melhor prestar atenção.
Ray Kurzweil é ousado, audacioso, porém realista e possuidor de um profundo conhecimento histórico da evolução do homem. Sendo assim, observa com propriedade que “há quinhentos anos atrás, pouca coisa acontecia em um século. Agora muita coisa acontece em apenas seis meses. A tecnologia alimenta a si própria e fica cada vez mais rápida e não vai parar. E daqui a quarenta anos, o ritmo da mudança será tão assustadoramente rápido que não seremos capazes de acompanhá-lo, a menos que aumentemos nossa própria inteligência fundindo-se com a tecnologia inteligente que estamos criando”.

Esse avanço científico HOMEM-COMPUTADOR é o que nos leva à Inteligência Artificial (I.A.), a superinteligência. Mas, tudo que as equações matemáticas não conseguem mais explicar, os cientistas passam para a ciência física criando a integração tecnológica. E com ela, eles estudam os buracos negros do universo. Tudo isso está muito longe de nós, fora do nosso alcance e do entendimento dos mortais.
Estudos e pesquisas realizados ao longo dos tempos garantem que imprescindíveis para o avanço da I.A. foram os trabalhos dos matemáticos dos séculos XVII a XIX. E que no século XX, quando surge a figura de Alan Turing, em 1956, é que a Inteligência Artificial começa a ser reconhecida como ciência. Hoje, o desenvolvimento da SINGULARIDADE está ligado à ciência dos computadores e cada vez mais a I. A.

Incompreensível para os mortais, mas muito importante para o desenvolvimento do homem e do prolongamento da vida. De nossas vidas.


Aleluia, Hildeberto é jornalista.

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

UTOPIA: Um Rio Grande de verdade para todos os gaúchos



Nas últimas décadas temos travado uma discussão política sobre os projetos de governo para o nosso Estado. Todos, no entanto, tangenciam os temas mais importantes por receio de prejuízos eleitorais, o que depois gera duas situações: ou o governo se deixa aprisionar por interesses setoriais, verdadeiros patrulhamentos, sustentando privilégios; ou pratica atos completamente incoerentes com o seu discurso.

Este embate tem sido repetitivo e está levando nosso Estado à perda de poder político e à verdadeira falência. E cabe a um partido político propor este debate frontal doa a quem doer. Todos os que pagam tem que estar presentes na hora de decidir e não apenas a parte interessada e o governo.

Quando presidi a Assembleia Legislativa propus uma ferramenta de construção de políticas de Estado que vai desde o planejamento de curto, médio e longo prazo até o enfrentamento de gargalos e privilégios tratados como direito adquirido. Esta ferramenta foi denominada de Sociedade Convergente, que consiste em primeiro, construir uma agenda com pautas definidas; e em segundo, só tratar da solução com todos os atores envolvidos, como parte ou com poder de decisão sobre o tema.
É imprescindível que na composição da mesa as mais diversas partes envolvidas estejam presentes porque é o contraditório que permite a busca da convergência. É, no entanto, necessário definir quem são as representações legítimas de tais setores.

A exemplo disso, testemunhamos neste momento um governo que, a par de todos os problemas patina na dialética repetitiva, completamente imobilizado por ser de um partido que - por ideologia algumas vezes, e demagogia em outras -, pregou um discurso totalmente fora da realidade (é bem verdade que muitos passaram por ali e ninguém resolveu).

Chegou a hora da verdade. Proponho ao meu partido um grande debate, primeiro interno e depois com a sociedade. Um Rio Grande de verdade e para todos. Quero crer que com a nossa história, com os nossos quadros políticos e com o nosso espectro ideológico temos totais condições de realizar este processo e construir uma causa para a nossa luta.

Por.Alceu Moreira

Eu fico envergonhado do que estão fazendo com o Estado do RS em todos os campos da boa convivência tanto social como financeira. Publico isso porque estou sem assunto...Desculpem quem lê este blog. Procurarei selecionar melhor.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Mim Tarzan, Tu Chita



Em pleno século 21, ainda tem gente que insiste em não cair na real. Um cidadão britânico resolveu virar Tarzan. É sério. O então segurança de shopping, DeWet Du Toit, 24 anos, abandonou o emprego nesse começo de 2012 e se mudou para as selvas africanas.

Decididamente não pretende mais pagar gasolina e tampouco pedágios, carma dos londrinos. A viação cipó, agora é o seu único meio de transporte e ainda, de quebra, se livrou do IPTU, de taxas de energia elétrica e água, morando nas gripas das árvores.

O dito cujo, poderia se mirar no Rei Arthur ou em Robin Hood, ambos da mitologia inglesa , ou ainda nos personagens do cinema tipo James Bond (Sean Cornery) ou mesmo o hilário Mr. Bean (Rowan Atkinson), personagens (e atores) ingleses. No entanto, os achou demasiados bonzinhos e muito chegados ao estilo fru-fru! Acabou por encontrar o seu herói na literatura gibilesca: "Tarzan, o rei da selva", do americano Edgar Rice Borroughs.

Tarzan briga é com leão, leopardo, crocodilo de igual pra igual, apenas com uma faca, ao contrário do 007, que sem o menor esforço, usa pistola automática pra matar os inimigos! Tarzan não toma uísque, come pencas de bananas! Tarzan não põe fogo nas florestas, defende a selva! É naturalista e corretamente ecológico!- analisou Mr. Du Toit. Aliás, segundo o livro e os gibis, Tarzan é oriundo da mais fina flor da sociedade inglesa. A estória (com a letra "e") começa com um desastre de avião, na África onde morrem todos passageiros, exceto um bebê que foi resgatado por uma macaca que o criou como filho. Krig-Ha, Bandolo! Se não fosse o acidente, Tarzan teria sido um lorde, um Sir, ou um representante na Câmara dos Comuns, o parlamento inglês.


Mas qual o garoto, antes da era dos computadores, que não era fã de Tarzan, do Zorro, do Super-Homem, do Batman, do Fantasma? Quando eu era menino pequeno lá em Rio Verde das Abóboras, tinha eu um vizinho de muro, de nome Alberto Arantes, filho do relojoeiro João Ataídes, que subia quase todas as tardes nas gripas da Mangueira do quintal de sua casa, juntamente com o seu irmão caçula Nenê (Humberto). Ele naturalmente era o Tarzan (e por tais peripécias ganhou o apelido -para sempre- de Tarzan); Nenê, o Boy e pra fechar a aventura, escalava sua vó de mais de 70 anos, Dona Antônia para ser a Chita! Amarrava uma corda num galho da mangueira e tome grito de Tarzan! Com uma faca de mesa sem ponta, enfiada no calção, ele pulava, se segurando no cipó, pra salvar o Boy e a Chita que estavam sendo perseguidos por uma onça faminta que já vinha saltando de galho em galho.


E lá vem a onça! Então, Tarzan se atracava com a felina invisível, desde os galhos do pé de manga até ao chão de terra batida. E era golpe de judô, box, facada. Tudo no invisível! Coitada da onça, apanhava mais que pandeiro de escola de samba! Dona Chita, quer dizer, Dona Antônia, solidária à aventura, tinha que bater palmas, gritar vivas ao Tarzan, fazer micagens tal qual a chipanzé do cinema! E Tarzan, vencedor da peleja com a onça, batia com os punhos fechados no peito e gritava: "Krig-Ha, Bandolo!" "Mim Tarzan, o rei das selva!" E os vizinhos, cansados das repetidas bagunças cinematográficas, protestavam, em vão, aos gritos: "Eu já vi esse filme!"; "Muda o filme!"; "A onça trabalha melhor que esse Tarzan depois da gripe!" "Cadê o Zorro?" "Prefiro o Mazzaropi!" Mas artista é artista: todo dia tinha reprise! Ás vezes em outros dias, mudava o enredo: Tarzan, amarrava o boy e a Chita com a mesma corda no tronco da árvore e tome “tchan!”, “ai!”, “ui!”, “morra pele vermelha!” Eram os índios imaginários sendo derrotados pelo Tarzan, o rei da selva!

Na África não tem índios americanos mas na selva do nosso Tarzan das abóboras tinha! E muitos. A avó e o irmão, às vezes ficavam horas amarrados no pé de manga. O Nenê começava chorar e a simplória Dona Antônia perdia paciência e prometia dar uma surra de cinto no Tarzan, se ele não os libertassem de imediato.

De nada adiantava. Também a surra nunca acontecia. E o medo de perder o papel de Chita no dia seguinte?!
Já o moderno Tarzan inglês espera que logo algum Steven Spielberg o tire da realidade e o leve para a ficção, antes que algum gorila se apaixone por ele.

Por Tadeu Nascimento.

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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Tire seu filho do computador com nove brincadeiras



Tire seu filho do computador com nove brincadeiras.

Elas unem adultos e crianças e fazem momentos se tornarem inesquecíveis
.

Entreter as crianças durante o período de férias exige muita criatividade. Além das viagens e dos passeios de final de semana, a programação precisa incluir atividades para os momentos em casa. "Quando os pais têm disposição, há muita coisa a se fazer", afirma a gerente geral do acampamento Peraltas, Marília Rabelo. "Muitas crianças são mal acostumadas por causa do comodismo dos pais, que acham mais fácil deixá-las em frente ao computador".


Mas nem sempre o problema está na falta de vontade. Muitos adultos esquecem facilmente os tempos de pequenos e precisam de uma ajudinha para bolar recreações. Abaixo, você confere uma série de dicas da Marília para ocupar o tempo do seu filho de forma saudável e, claro, aproveitar a ocasião para também dar muitas risadas com ele.

1. Gincanas

Se você tiver espaço no quintal ou no jardim, esconda objetos e vá soltando pistas para crianças encontrá-los. É como uma caça ao tesouro e vale até pensar numa recompensa no final. Na falta de um quintal espaçoso, use os cômodos da casa para a brincadeira, tomando cuidado com a mobília e com objetos que se quebram facilmente.

2. Tiro ao alvo

Elejam um alvo e, com aquelas arminhas de água, montem um campeonato. Que tal pais contra filhos? Uma idéia é pôr anilina na água para diferenciar os jatos de um time e de outro.

3. Pular elástico

A brincadeira é adorada pelas meninas que passam horas trançando as pernas nas tramas dos elásticos. A diversão é tanta que, na falta de um quintal, não custa experimentar na rua, mesmo.

4. Bolinhas de gude

Um campeonato com elas rende até horas de muito entretenimento. A idéia é trombar umas nas outras ou formar casas, encaçapando as bolinhas do adversário.

5. Construir instrumentos

Não precisa de muito. Com uma garrafa plástica e punhados de areia, você já consegue um chocalho. Uma tira de couro e um pedaço de madeira rendem um batuque. Depois, é só entrar no ritmo da festa.

6. Faça pipas

A diversão começa na escolha dos papéis e na confecção do brinquedo. Não bastasse, ainda tem a delícia que é empinar no quintal ou num parque.

7. Decore uma camiseta

Pode separar uma peça e encher com tina para tecido e purpurina, retalhos e botões. Ela pode virar o uniforme da brincadeira nas férias ou até servir como presente para alguém especial.

8. Modele argila

A brincadeira faz sujeira, mas agrada crianças de todas as idades. Dá para fazer vasos, copinhos e porta-trecos. Além de modelar, as crianças adoram pintar as criações.

9. Monte um balanço

Dá para pendurar na árvore ou até mesmo num pedaço de telhado que fique à mostra. Você só precisa de um pneu velho e de um pedaço de corda reforçado para conseguir montar o brinquedo favorito das crianças nos parquinhos.


Fonte: minha vida.

Legal essas dicas...basta pormos em prática e.....pelo menos tentarmos......