segunda-feira, 30 de maio de 2011

O pior dos pecados



A vaidade intensifica comportamentos mesquinhos e obscurece todas as virtudes.
"A conduta é um espelho no qual todos exibem sua imagem."
(Goethe)

Um renomado palestrante é contratado para fazer uma apresentação em um evento de uma multinacional. Porém, apenas uma hora antes do início programado, ele ainda está no quarto do hotel. O motivo: em vez de um luxuoso veículo importado, enviaram "apenas" uma inaceitável van completamente equipada, inclusive com bancos de couro, para buscá-lo.

Os chamados "pecados capitais" acometem cada um de nós. Não são admiráveis, pois se assim o fossem, seriam chamados de "virtudes capitais". Derivados do latim caput, nascem e são nutridos por nós mesmos, em nossas cabeças. Somos os líderes e chefes de nossos vícios e caprichos.

Gula, avareza, inveja, ira, luxúria, preguiça e soberba. A cada um dos pecados há outros comportamentos associados. Exemplificando, a avareza traz consigo a cobiça, o engano, a fraude e a traição. Já a ira é acompanhada pela raiva, pelo ódio e pela vingança. A preguiça, por sua vez, alimenta o desânimo, a indolência, a negligência e a procrastinação. A luxúria remete-nos à libertinagem, à lascívia e à corrupção. E a soberba, à vanglória, ou seja, a vã glória, ao orgulho e à vaidade.

São Tomás de Aquino pontuou, em meados do século XIII, que a soberba é um pecado de tamanha magnitude que pode ser considerado um "mega-capital". Esse conceito foi muito bem ilustrado no filme "O Advogado do Diabo" quando o personagem de Al Pacino sentencia: "A vaidade é meu pecado predileto".

O poder e o dinheiro são matérias-primas absolutamente generosas para com a vaidade. Observe o que acontece com a maioria das pessoas que recebem uma promoção ou que são premiadas pelo cumprimento de metas, suplantando outros colegas de trabalho. Há também quem ganhe títulos, seja pela conclusão de um curso de especialização, seja pela outorga espontânea. Em qualquer dos casos, subir na hierarquia geralmente faz o sucesso subir à cabeça...

Com o dinheiro as consequências são ainda piores. Porque ele não muda as pessoas, mas apenas as desmascara. As conquistas materiais alteram sobremaneira o comportamento das pessoas. Os carros em que circulam mostram-se desejáveis, as roupas que vestem apresentam tecidos e cortes esplêndidos, os vinhos que degustam passam a custar o que outrora fora o orçamento de todo um mês. Mudam os hábitos, as companhias, a postura e a expressão no olhar.

A vaidade é de forma indubitável o pior dos pecados. Onde não há vaidade, não há gula, porque o alimento é visto como sustento e não como objeto inanimado dos desejos. Sem vaidade, a avareza perde sua razão de ser, levando consigo a inveja, pois não há por que malograr a felicidade alheia. À ausência da vaidade segue a da ira, porque os julgamentos tornam-se lúcidos, as imperfeições de outrem, similares às nossas, posto que inerentes ao nosso ser. Quando a vaidade não viceja, a luxúria descobre-se supérflua e desnecessária. Onde não há vaidade, não há preguiça, pois inexiste o orgulho por nada fazer para se ganhar a vida.

Por onde a vaidade transita, a humildade, a modéstia e a serenidade se despedem. Perdemos nossa identidade, esquecemos propositadamente quem somos e de onde viemos. Ignoramos nossas próprias origens e até passamos a acobertá-las, desgraçadamente envergonhados que nos sentimos.

Portanto, cuida para que a arrogância não seja estampada em seu caminhar, que a presunção não fique registrada em suas palavras e, fundamentalmente, que a incoerência entre o que você pensa, diz e faz não se torne sua reputação e seu caráter.


Por Tom Coelho.

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Como você reage ao estresse?



Estresse, termo freqüentemente usado pelas pessoas. É comum ouvirmos os outros dando desculpas de seu comportamento porque estão estressados de suas rotinas tumultuadas, pois precisam acordar cedo, enfrentar horas no trânsito ou estão com muitas atividades para serem realizadas e não há tempo para tudo, descanso e lazer são desconhecidos. Mas o que realmente é estresse e quando ele ocorre em sua atividade profissional?

A palavra estresse tem um sentido neutro, não sendo positiva nem negativa, ela é usada para representar a capacidade de elasticidade e tolerância do nosso organismo e da nossa mente diante das pressões do cotidiano. O estresse pode ser visto de forma positiva para alguns, pois proporciona bom nível de produtividade e adaptação à realização de diversas atividades, tendo uma sensação de prazer com os resultados que conquistam, seria uma tensão equilibrada. Mas também pode ser negativo, quando não conseguimos dar conta das atividades do dia-a-dia, sentindo-se cansados, sem energia e sem vontade para o trabalho, é um excesso de esforço para nossa real capacidade.

O estresse negativo desequilibra os fatores biológicos, psicológicos e sociais da nossa saúde e se manifesta através de um adoecimento do corpo, mas com um fundo emocional já que a raiva reprimida, a irritação, a angústia podem ficar sem ter saída e serem demonstradas através de dores de cabeça, nas costas, dores de barriga, gastrite, etc. Muitas pessoas associam a causa do estresse ligada diretamente ao trabalho, sentindo-se muito exigidas, sem conseguir dar conta de tudo, podem esquecer que também há os seus motivos e que seu adoecimento é por ter dificuldades em lidar com determinadas situações, um exemplo é ser muito explosivo quando algo não dá certo, seja na vida pessoal ou profissional.

A questão não são as situações do nosso cotidiano, o chefe que chama atenção, a cobrança do trabalho, o trânsito lento, o filho que não obedece aos pais, a falta de tempo, entre outras, o que está em jogo é a forma como identificamos e percebemos estas situações, além da forma de reagir, se terá uma atitude mais explosiva ou mais tranqüila. Conseguir pensar e resolver as situações com tranqüilidade, identificando a causa do que nos deixa estressado e aprendendo a lidar com ela é o ideal, caso haja dificuldade em perceber e identificar o motivo de constante irritação e sensação de exaustão seu nível de estresse pode estar num estágio avançado, havendo a necessidade de uma avaliação médica e psicológica.


por Gisele Dala Lana.

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domingo, 29 de maio de 2011

Jogos violentos produzem jovens agressivos?



Em meio a tantos episódios de agressividade humana, nós pais, ficamos inseguros na hora de estabelecer limites nas condutas dos nossos filhos. Será que não estou sendo liberal demais e assim dando asas em excesso a parte irresponsável do meu filho? Será que permitindo que nossos filhos estejam expostos aos mais variados tipos de jogos violentos não estamos assim contribuindo para que seu instinto agressivo seja excessivo? Essas são perguntas que normalmente inquietam muitos pais.

Mesmo depois de muitas pesquisas que diversos profissionais já expuseram a respeito da relação jogos violentos x agressão, parece que ainda não ficamos suficientemente esclarecidos ou seguros. A indignação social frente aos comportamentos descompensados de adolescentes em todo o mundo é uma prova disso. Estamos buscando mais esclarecimentos para podermos contribuir com a diminuição dessa indesejada manifestação desumana.

Um novo estudo, publicado no Journal of Youth and Adolescence, sugere que os jogos violentos não são responsáveis pela agressão dos jovens. Essa pesquisa, realizada pelo Dr. Christopher Ferguson, da Texas A & M International Univesity, contradiz a crença popular de que a exposição à violência em jogos de vídeo ou televisão está relacionada com atos graves de agressão ou violência entre jovens.

Esse estudo, que durou 12 meses, envolveu 302 jovens latino-americanos entre as idades de 10 e 14 anos e demonstrou que 75% dos jovens jogavam videogame ou similares e 40% jogavam conteúdo violento. Os meninos eram mais propensos do que as meninas para jogar jogos violentos.

Nessa pesquisa, Ferguson constatou que não houve relação entre o uso de vídeos violentos e agressão posterior. Para ele, o estudo comprovou que “os sintomas depressivos se destacam como particularmente fortes preditores da violência juvenil e, portanto, os níveis atuais de depressão podem ser uma variável-chave de interesse na prevenção de agressões graves nos jovens”. Ele observou também que a influência foi particularmente acentuada para aqueles jovens que tinham traços de personalidade antissocial preexistente.

Outro estudo, realizado por Brad Bushman da The Ohio State University e Gibson Bryan da Central Michigan University, demonstrou que pelo menos para os homens que continuam a pensar sobre o jogo, o potencial de agressão pode durar até 24 horas após o seu término. No grupo das mulheres que participaram da pesquisa, não houve aumento no potencial de agressão.
Os resultados de estudos, mesmo que de potencial colaborativo, ainda não conclusivo, como os apresentados aqui, devem ser considerados e incluídos em nossa maneira de pensar, principalmente pelos pais, cuidadores e instituições que objetivam políticas de combate à violência. É o mínimo que podemos fazer por um mundo melhor.

Por Renner Reis.

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sábado, 28 de maio de 2011

Amigo Vira-lata



A tradição gaúcha tem como lema que o cão é o melhor amigo do homem. Esse lema vem da campanha, pois o cachorro e o cavalo complementam a figura do gaúcho que, ao sair para a faina campeira, tem o cusco como guarda-costas fiel. Esse costume do campo foi levado para o meio urbano e, assim, rara a casa em que o cão não esteja presente, como vigilante noturno ou como um amigo sempre pronto a manter a integridade da casa.

Muitas são as histórias sobre cães que chegam ao sacrifício da própria vida para defender e salvar o seu dono quando de acidentes, de brigas ou de tentativas de assaltos e outros ou, ainda - fato comum - quando é visto como herói ao participar na busca de vidas quando de tragédias, sem contar a atividade policial no encontro de drogas em aeroportos e rodoviárias ou na ajuda pela manutenção da ordem, no dia-a-dia da força policial militar.

A falta de conscientização pública, no entanto, fez com que verdadeiras matilhas perambulem pelas ruas das cidades, criando inúmeras dificuldades quer para o trânsito de veículos, quer para a população, pois as pessoas, não raras vezes, terminam rodeadas por cães que, em busca de alimentos, viram latas ou rasgam sacos de lixo, esparramando restos de alimentos, papéis e outros produtos considerados inservíveis pelas ruas ou, então, se engalfinham em disputa de cadelas no cio.

A culpa, entendemos, cabe à própria população, que clama por uma solução, mas esquece que o animal solto segue seu próprio instinto, na melhor maneira de sobrevivência. Quantas famílias adotam animais, mas, ao invés de mantê-los alimentados e nos quintais, preferem deixá-los pelas ruas para a geração de ninhadas que, fatalmente, aumentarão o número de cães nas cidades.

Em meio ao abandono dos animais e à grita da sociedade, lembramos a presença de entidades voltadas à proteção destes, como exemplo, o Grupo Amigo Vira-lata que, preocupado com o "amigo do homem", busca a melhor maneira de proteger o cão de rua. O grupo realiza diversas atividades, como brechó na praça, cuja finalidade é angariar fundos para a imunização de cães visando, em médio prazo, a reduzir o número de animais soltos.

A atividade desse grupo merece elogios e colaboração, pois está voltada a um trabalho que, em verdade, deveria ser de todos, sabendo-se que apenas uma cadela solta pode gerar mais ou menos oito filhotes e, nessa média, a castração de uma em uma centena de animais evita o nascimento de aproximadamente 800. Paralelamente, a conscientização de que um cão mantido no quintal, será um reprodutor a menos nas ruas. Sua cidade possui algum grupo de proteção aos animais abandonados? Conte para nós como é feito esse trabalho?

Por Moacir Rodrigues

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Está na hora de revermos alguns valores fundamentais...



Quando analisamos os tempos contemporâneos percebemos o quanto os valores estão inversos, ou seja, os seres humanos estão perdendo cada vez mais a capacidade de amar, de cuidar, de respeitar e estão depositando nos objetos, nas coisas, nos bens materiais, todos os seus desejos e anseios.

O consumismo exagerado cria uma barreira invisível entre os sujeitos. O desejo de "ter" está sufocando o de "ser". A fim de suprir carências, necessidades, frustrações e ausências, os seres humanos consomem desenfreadamente e acreditam que se adquirirem determinado bem, nada mais é importante.
O grande problema é que essa preocupação ilimitada com o "ter" está fazendo com que o ser humano se desligue da ética, do respeito, do carinho, do amor e do cuidado.

Cuidado esse, consigo mesmo, com o outro, com o meio, com a natureza. O amor e a preocupação com as relações estão sendo colocados em segundo plano. O próprio ato de cuidar está precisando de cuidado. Precisa ser revisto, ressignificado. A humanidade está se perdendo em meio ao caos da vida moderna e suas especificidades.

O ser humano precisa olhar para si mesmo, compreender-se, amar-se para então, olhar para o outro, compreendê-lo e amá-lo. Precisamos reaprender a cuidar, somente assim seremos capazes de transformar a sociedade em que vivemos.

Estamos ficando cada vez mais solitários e esse é o reflexo dos nossos atos, do nosso desequilíbrio. É necessário que paremos em algum momento para pensar e repensar nossas relações. É fundamental que analisemos como estamos agindo, o quanto de cuidado estamos dispensando a nós e aos outros.

Cuidar é respeitar, amar, interagir e educar. Todo o tipo de cuidado educa. Por isso, precisamos pensar na repercussão que esse cuidado, ou a falta dele, pode ter na minha vida e na do outro. Vivemos em sociedade e isso deveria ser sinônimo de comunhão, porém, insistimos em andar na contramão do cuidado, da ética, do carinho. Não encontramos a medida correta de como proceder, de como vivenciar nossas relações.
Precisamos compartilhar olhares, cooperar, respeitar as relações, as diferenças e as necessidades. Precisamos dialogar, compartilhar o saber, oportunizar descobertas.

Nós, seres humanos, devemos amar mais, cuidar mais, respeitar muito mais. Parece que o verbo cuidar não está sendo conjugado da maneira correta e está sumindo do presente e do futuro. A ternura faz parte do cuidado, é consequência desse ato. É cuidar sem obsessão. É estar conectado com a existência do outro. É saber interpretá-lo e compreende-lo.

A ética do cuidado é uma questão relacional. Diversas atitudes demonstram cuidado, dentre elas a ternura, a caricia, a cordialidade, a convivialidade e a compaixão. Nós, homens e mulheres, devemos pensar o quão complexo é o ato de saber cuidar e após compreendermos isso, é fundamental que façamos desse ato uma prioridade em nossas vidas.


Por. Kelly Pinheiro Varnes.

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Milagre da multiplicação de bens: é de matar Jesus Cristo de inveja.



Após Jesus Cristo ter realizado o milagre da multiplicação dos pães, foram os ex-governadores Orestes Quércia, de São Paulo e Newton Cardoso, de Minas Gerais os próximos a repetir o mesmo milagre, quando foram capas da revista Veja, em razão do patrimônio adquirido num determinado tempo que só mesmo por milagre. Esse recorde que envolve patrimônio astronômico em curto espaço de tempo foi quebrado agora por Antonio Palocci. Como deputado federal, em quatro anos, o genial ministro conseguiu aumentar por 20 tudo que sua capacidade permitira construir por toda sua vida.

Essa notícia foi trazida pelo jornal Folha de São Paulo no ultimo domingo, dia 15 de maio de 2011, ao relatar que o ministro declarara um patrimônio de 375 mil quando fora candidato em 2006. Trata-se da declaração de bens à Justiça Eleitoral, que é obrigatória e feita pelo próprio candidato. Durante o mandato, o então deputado federal arrecadou 974 mil em salários. Sem notícia de quanto gastou por mês, no fim do mandato o ministro conseguiu comprar dois imóveis, num total de sete milhões e meio de reais.

Intrigante é que o novo rico já é reincidente em casos embaraçosos de grande repercussão. Quando era prefeito de Ribeirão Preto, fora acusado de fraudes em licitação, acompanhado pelos assessores Roberto Buratti, Ralf Barquete e Vladimir Poleto. Depois foi acusado de determinar a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, por ter confirmado a presença do ministro em festas com seus ex-assessores numa mansão de Brasília. Não houve punição em nenhuma, como sempre ocorre no Brasil quando os acusados são pessoas em destaque.

De novo e como sempre, todas as autoridades já disseram que não há nada a fazer. Será que elas teriam a mesma resposta e fariam defesa tão rápida se essa genialidade de multiplicação de bens, na mesma proporção, viesse de um cidadão comum?

Nada se quer demais. Apenas que o ministro diga o óbvio: de onde veio o dinheiro. Ele enriqueceu quando exercia uma função pública. Na imprensa faltou comparação com outras empresas de todos os portes, para ver quantas empresas teriam multiplicado o patrimônio.

Diria às autoridades que mereceria investigar pelo simples fato de ser impossível alguém multiplicar por 20, em quatro anos o patrimônio adquirido em toda uma vida de mais de 50 anos. Essa história merece tanto crédito quanto a de um amigo que queria me convencer ter feito uma viagem de carro de Salvador a São Paulo em duas horas; sem maiores explicações.

Nesse episódio inexplicável, o mais chocante é que todos os defensores ferem princípios de direito. Sem nenhum conhecimento ou explicação, todos fazem a defesa prévia do ministro genial. Como a presidenta prometeu acabar com a miséria do país num período idêntico ao enriquecimento de Palocci, lhe recomendaria que tomasse uma dessas medidas: que utilizasse o método Palocci no desenvolvimento do país, e não só acabaria a miséria, como tornaria o Brasil num país de milionários, ou obrigasse o ministro a publicar uma cartilha ensinando o milagre da multiplicação a todos os brasileiros. Se como deputado conseguiu 20 vezes, é de se indagar quantas vezes aumentará durante os quatro anos na Casa Civil, de tão péssima fama, depois de José Dirceu e Erenice Guerra, esta escolhida por Dilma Rousseff. É fato que Palocci se supera a arte de aprontar a cada cargo público. Seu milagre é de matar Jesus Cristo de inveja.


Por Pedro Cardoso da Costa. - e-mail: pcardosodacosta@yahoo.com.br

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Cães cremados com honras militares



O que me levou a escrever este artigo foi uma notícia veiculada no Correio do Povo no último fim de semana sobre a morte de dois cães policiais, que morreram em operação em Ribeiro das Neves, Minas Gerais. Da raça pastor alemão, Lyon e Dox receberam honras militares por terem morrido em serviço.

Eles foram alvejados durante perseguição na BR 040 a assaltantes. Os cães morreram no lugar dos policiais, aliás,eles são treinados para preservar a vida do policial e do bandido. São adestrados para atingir pontos não vitais, apenas imobilizar suspeitos até que um policial possa efetuar a prisão.

As fotos que ilustram a matéria mostra um militar emocionado, chorando, ao lado dos cães mortos, antes da sua cremação. A emoção do policial militar é reveladora de situações em que dá vontade de verter uma lágrima, porque o cão é de uma fidelidade canina, de uma afeição extraordinária, assim como são pujantes algumas histórias de amizade do cão com o homem.

Ulisses, o herói grego, foi para a guerra de Tróia e ficou fora de casa por 20 anos. Ao voltar já velho, a mulher Penélope, nem o percebeu. O fiel cão Argos, velho e abandonado, cheio de carrapatos, em cima de um monte de estrume de mulas e bois, bateu o olho no estranho e reconheceu o seu dono. Levantou, tentou andar, não conseguindo de tão velho, então, abaixou as orelhas e balançou o rabo. Ulisses não conteve a emoção e chorou.

Nem as bruxas, nem os ciclopes gigantes, nem Poseidon arrancaram lágrimas do herói. Argos, sim. Maurice Maeterlinck, o grande poeta e ensaísta belga de língua francesa e principal expoente do teatro simCãesbolista, tinha uma teoria sobre o cão. Para ele o cão reconhece no homem uma espécie de “deus incontestável, tangível, irrecusável e definitivo”. Ele não precisa, como o homem, buscar nas trevas uma força perfeita, superior e infinita. Para ele, basta o homem. O cão perdoa sempre. Ele tem uma extraordinária capacidade de perdoar. Os algozes dos animais sabem que depois de um ato agressivo, o cão responde com uma lambida, com o balançar da cauda. Ele é fiel ao homem mais do que o próprio homem. Sua amizade é eterna.

Lembram do cão Hachiko, do filme Sempre Ao Seu Lado, que, após a morte do seu dono, continuou por 10 anos a cumprir o ritual de esperá-lo em vão numa estação de trem, no Japão, numa tocante vigília? O filósofo e escritor francês Albert Camus, falecido em 1960, em seu livro A Queda traz uma passagem em que o personagem Clemence diz que gosta dos cães “porque eles perdoam sempre”. Só os cães. Já os homens... O jornalista Mussa J.Assis escreveu com muita propriedade que “o cão reconhece humanidade naqueles que nem os homens reconhecem mais, como o bêbado e o mendigo.

Os cães nunca os abandonam”. Os franceses são especialistas em contar coisas sobre os cães. O grande poeta Baudelaire tinha um encanto especial pelos vira-latas. Dizia ele: “eu canto o cão enlameado o pobre cão, o cão sem casa, o mais vagabundo, o cão saltimbanco”. Para o extraordinário poeta francês, o charme canino estava naqueles cães calamitosos “que erram solitários, nas ravinas sinuosas das imensas cidades, ou os que disseram ao homem abandonado, com olhos faiscantes e espirituais: leve-me com você e de nossas duas misérias faremos uma espécie de felicidade”. E nós como estamos tratando nossos cães? Temos sim, responsabilidade para com eles. É muito simples descartá-los quando não os queremos mais. É um verdadeiro crime. Em minha casa tenho seis cães. Cinco foram encontrados abandonados (Mensalão, Lobo, Preta, Pipoca e Mel). Tenho mais uma cachorrinha internada no hospital veterinário da UPF, vítima de atropelamento e, também, abandonada.

Na casa de minha mãe mas dois que foram acolhidos (Tiririca, junto ao Capa e Pepê, encontrado vagando na Praça Tamandaré). Em cada praça, em cada esquina nos deparamos com cães errantes, doentes e sem nenhuma alimentação. O Capa, que de forma abnegada e com dificuldades imensas acolhe cães e gatos, está no limite de sua capacidade. Precisa urgentemente de apoio da comunidade e do poder público. É importante lembrar que o princípio da igualdade exige que o sofrimento seja levado em conta em termos de igualdade com o sofrimento semelhante – até onde possamos fazer comparações aproximadas – de qualquer outro ser.

Não há nada como ao chegar em casa e o nosso “cachorro nos sorrir latindo”, como canta Roberto Carlos, naquela linda canção


por José Ernani de Almeida.

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

O mal que faz o cigarro em nossas atividades diárias



Por maiores e melhores que sejam as campanhas contra o cigarro, diariamente à um crescimento considerável de fumantes que ignoram qualquer alertar aos riscos que correm. Nossas rotinas maçantes, estresses diários, e preocupações excessivas fazem com que muitos encontrem refugio, alivio e prazer no cigarro.

De diversas formas o tabaco prejudica e muito o desempenho físico, tanto em um simples subir de escada no trabalho, carregar as compras do supermercado , falar mais rapidamente sem muito intervalo, quanto em uma simples caminhada de final de semana, uma corridinha de lazer, um joguinho de bola com os amigos e muitas outras atividades sejam elas de lazer ou de nossas obrigações diárias.

Isso ocorre devido ao efeito do cigarro no organismo, que diminui a capacidade de nossos pulmões de absorver mais ar puro, juntamente com isso reduz-se também a capacidade do sangue levar mais oxigênio para as células e músculos o que diminui de forma pesada nossa capacidade física. Com o passar do tempo os pulmões dos fumantes se tornam mais fracos e perdem a elasticidade, fazendo com que tenhamos menos capacidade de expirar (colocar para fora) gás carbônico o qual deveria dar espaço para ar puro. Desta forma, desencadeamos problemas respiratórios, pois cada vez menos temos a troca de oxigênio em nosso organismo.

A nicotina, substância encontrada no cigarro, eleva os batimentos cardíacos exigindo que o coração do fumante trabalhe mais, batendo de forma acelerada, tendo muito mais esforço para ter a mesma performance de uma pessoa não fumante, isso tanto no dia-a-dia quanto em praticas esportivas. E assim como qualquer coisa que conhecemos na vida, tudo que exige demais logo acaba ou para de funcionar.
Devido a tais motivos citados, devemos enquanto temos tempo, mudarmos nossos hábitos e buscarmos sempre uma vida saudável. Com a prática de exercício físico liberamos endorfina (substância produzida por nosso corpo) que nos da uma sensação de prazer, a qual não ira nos prejudicar, e basta estarmos em constante movimento, cuidando de nosso bem mais precioso: a nossa saúde.


Por William Bier.

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Autoridades ainda não sabem como enfrentar o oxi



Nova droga devastadora já se espalhou por diversos estados brasileiros.
Tão ou mais devastador do que o crack, o oxi rapidamente tomou as ruas de diversos estados do país. O problema é que essa nova droga também é barata e atinge em cheio a população de rua, propiciando o aumento no número de pequenos roubos e furtos. As autoridades já ligaram o sinal de alerta para a questão, que envolve as áreas de segurança e de saúde pública, mas ainda não sabem como enfrentá-la.

No Rio, por exemplo, técnicos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) passaram a desenvolver uma metodologia para detectar a presença de oxi em entorpecentes encontrados pela polícia, já que ainda não há uma amostra para se fazer comparação. O estado pode ter registrado a primeira apreensão da droga no último dia 17, quando policiais prenderam um homem em Niterói com 18 pedras, que, segundo ele, são de oxi. Os agentes, no entanto, ainda aguardam um laudo oficial com o parecer da substância.

Em São Paulo, policiais do Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc) já têm recebido treinamento para distinguir o crack do oxi, que, quando queimado, deixa um resíduo de óleo.
Produzido na Bolívia e no Peru, o oxi entrou no Brasil em 2005 pelo Acre e pelo Amazonas.

Atualmente, além desses estados, já há registros no Amapá, Pará, Ceará, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Assim como o Rio, Rondônia e Piauí também aguardam a confirmação de laudos de apreensões que podem ser da nova droga. Diante do alastramento do consumo, o deputado Anderson Ferreira (PR), no último dia 12, apresentou um projeto de lei que aumenta em até o dobro a pena por tráfico se a substância comercializada for oxi.

A nova mistura, dependendo do mercado, chega a ser cinco vezes mais barata do que o crack. Em média, custa 1/3 do preço. Mas, segundo o homem que foi preso supostamente com oxi em Niterói, a droga está mais cara do que o crack no estado do Rio pela alta procura.

O receio das autoridades é que a busca pela novidade possa estimular ainda mais o tráfico, o que acabará fazendo o preço da droga cair e atingir ainda mais usuários. Já em São Paulo, a Polícia Civil já suspeita que os traficantes vendam o oxi, que custa R$ 2 a pedra, como se fosse crack, que vale R$ 5, para garantir um lucro ainda maior.

O médico Jorge Jaber, especializado em dependência química em Harvard, acredita que as autoridades não estão preparadas sequer para lidar com o uso de maconha e de cocaína. O especialista, que dirige um serviço de tratamento gratuito a usuários de drogas na Câmara Comunitária da Barra da Tijuca e tem uma clínica particular em Vargem Pequena, ressalta ainda que o tratamento para viciados em oxi é mais caro porque são necessários mais cuidados clínicos. Além disso, o tempo de internação também é maior.

Ele explica que ainda não há dados científicos suficientes que permitam afirmar categoricamente que o oxi é hoje a droga mais devastadora para o organismo. Ele ressalta, no entanto, que devemos considerar que a mistura é uma evolução negativa do crack, que, por sua vez, é uma evolução negativa da cocaína. Isso já é um indício que a nova droga pode causar maiores problemas à saúde.

O crack e o oxi são produzidos a partir dos restos do refino da cocaína. Assim, as três drogas têm o mesmo princípio ativo e provocam a aceleração do metabolismo do usuário. O que varia é a intensidade. Jaber chama atenção para o fato de o oxi ter, em sua composição, produtos oriundos do petróleo: “Ele é resultado basicamente de cocaína misturada a querosene, por exemplo. Imagine agora a consequência de se fumar querosene”.

O efeito é tão devastador que um estudo realizado no ano passado pelo Ministério da Saúde com 100 usuários do Acre mostrou que um terço dos entrevistados morreu antes de completar um ano de consumo de oxi.


Por Fernanda Dias.

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Resposta a um homossexual



Resposta do Pastor Caio Fabio a um homossexual não pervertido, que diz sentir-se atraído por homens desde a sua mais remota memória:
Meu amado irmão: Graça e Paz! O tema acerca de gays, homossexualismo, assexualidade, e outras coisas relacionadas a situações do gênero, estão amplamente expostas no site (http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=01151).

Apenas para eu não repetir a você o que já disse inúmeras vezes, peço que você vá até Cartas—aqui no site—e escreva as palavras que lhe interessam, e clique. O site vai mostrar a você todas as resposta onde o tema foi tratado. Ora, isto posto, eu quero falar com você acerca de outra coisa, bem mais grave: seu processo de adoecimento psicológico em razão de sua auto-visão e dos rigores com os quais o “seu deus” trata você, em sua consciência. Assumindo que você lerá os textos que lhe indiquei, quero deixar com você algo sério, portanto, o que lhe direi, que seja de mim cobrado, diante de Deus, se eu estiver induzindo você ao erro. Eu sei que não estou, e em mim dá testemunho a Palavra e o Espírito:

1. Você é de Jesus. Vai pro céu. Está salvo. É meu irmão. É filho de Deus. Jesus é seu Sumo-sacerdote. Está tudo pago. Afinal, você não é uma surpresa para Deus. O Cordeiro de Deus foi imolado por você “antes da fundação do mundo”. Então, meu amado irmão, creia e descanse.

2. As causas da homossexualidade são complexas. Vão de possíveis alterações genéticas à condicionamentos psicológicos; vão desde questões de natureza essencial—como é o seu caso—à opção viciosa, que também existe. Quando o N.T.—em Paulo e no Apocalipse—fazem referencia a que não herdarão o reino dos céus os que tais coisas praticam, a referencia era ao extremo; ou seja: à opção consciente pelo sexo como perversão e maldade. Assim também com relação aos adúlteros, feiticeiros e até “covardes” ou “tímidos”, conforme lá se diz. Portanto, se está falando de outra coisa, bem diferente.

3. Vá em Artigos e leia “A Graça e a Libertação das Taras Humanas”; leia também outros textos. Neles você vai descobrir que sua salvação é eterna, e não está sujeita a você mesmo. É o Evangelho que é a Boa Nova para você; não é você que é uma Boa Nova para o Evangelho. Inverter essa ordem—que é a ordem natural da religião sem Graça e que se gloria na Lei e na Moral—é o inferno dos crentes; só que a maioria ainda não descobriu que apesar de se confessar salva, vive, de fato, no inferno.

4. A sua questão de por que Jesus não “topou com um cara como você”, ou de por que não houve documentação de tal encontro, no caso de ter havido, é interessante e importante. Veja, os evangelhos ou mesmo toda a Escritura, também não nos dizem nada sobre alguém ter passado a desejar uma pessoa de quem nunca gostou, sexualmente falando, é claro. Tenho dito insistentemente aqui no site que esse departamento Deus deixou para o homem, para a alma...Essas coisas que são da essência do ser, seja por serem congênitas ou psicologicamente arraigadas, não são mencionadas como objeto de intervenções súbitas. Elas são completamente singulares, e demandam processo e auto-percepção. E, sobretudo, descanso na Graça de Deus. Por último, eu quero dizer que Jesus "topou" com essas situações sim. Ele apenas as tratou do único modo que eles têm que ser tratadas e no único ambiente: o modo é o amor misericórdioso, que tira a culpa; e o ambiente é o secreto, é o coração. Ele não esmaga a cana quebrada, e nem apaga a torcida que fumega.

5. A “igreja” nunca estará pronta para lidar com essas questões, pois, tais fatos da realidade, quebram as espinha dorsal das certezas e das vendas de cura da “igreja”. A “igreja” não tem humildade para lidar com o “silêncio”, com o “mistério”, como inexplicável. Então, se for bom, é de Deus; se for mal, é do diabo. Assim é o “mundo” da “igreja”. Ora, as coisas da vida, num mundo caído, não são assim: bem e mal se permeiam...morte e vida andam juntas...poder e fraqueza são sócios...terceiro céu e espinho na carne não se separam.

6. Não se explique para ninguém. Vá à igreja que lhe agradar, faça amizades, mas não tente se explicar. Não dará certo enquanto os crentes engolirem camelo e coarem mosquitos; e enquanto não souberem fazer a diferença entre um pervertido maligno, e um ser humano sofrendo de um espinho na carne...desde sempre. Concluindo, repito, leia tudo o que você achar aqui, medite, acalme o coração, e me escreva outra vez. Receba meu carinho e orações.
Nele, que nos fez irmãos, Caio.


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Educação: Justo é cumprir a Lei, ou estou enganado?



Seria cômico se não fosse trágico, nunca este ditado se encaixou tão bem em uma situação quanto na situação atual da educação Brasileira.

Não bastasse a falta de condições de trabalho vivenciada pelos Professores Brasileiros, que têm um piso salarial medíocre e que não é respeitado em alguns estados de nosso País, que ainda pagam salários inferiores ao mesmo, caso este explicitado pela Professora Amanda Gurgel do estado do Rio Grande do Norte, e que foi tornado público primeiramente pelo site de relacionamento You Tube e posteriormente em rede Nacional pelo Programa Domingão do Faustão da Rede Globo, onde a Professora reforçou seu clamor por uma preocupação maior com a Educação de nosso povo, que em muito depende dos Professores, mas que se torna cada vez mais difícil diante das condições de trabalho disponibilizadas para os mesmos, que ainda trabalham na área por amor, pois se dependesse da valorização financeira teriam feito como muitos outros, que desistiram desse sonho no meio do caminho.

Muitos por causa dos conselhos de seus Pais, que os orientaram a seguir qualquer outra profissão que não a de lecionar, pois sabem que é uma profissão ingrata em nosso País, no entanto, os mesmos que aconselharam seus filhos a não tornarem-se professores, salvo as devidas exceções, são os primeiros a criticar esta classe tão prejudicada, quando a mesma resolve fazer algo para melhorar sua situação, tratam os professores como vagabundos quando entram em greve, dizem ser um absurdo seus filhos ficarem sem aula, porém esquecem-se que esta é a única maneira de se fazerem notar pelos governantes, e também se faz necessário lembrar que o Professor para chegar ao ponto de parar com suas atividades, agüentou calado uma enormidade de injustiças, e não faz Greve por qualquer motivo.

Lembrem-se dos Bancários, Metalúrgicos, Profissionais da Saúde, que alcançam muito mais notoriedade ao parar com suas atividades, e ainda conquistam muito mais apoio por parte da opinião pública. Lembrem-se que os professores só pedem que a Lei seja cumprida, que o piso salarial que é Lei, seja respeito e posto em prática em todo território Nacional, sem exceções.

Não se trata de um aumento salarial descabido, é um direito adquirido por Lei, nada mais que isso, lembremos que toda profissão regulamentada têm seu piso salarial, o Professor era o único que não tinha, mas agora tem! E deve ser posto em prática, pois todos aprendemos lá na escola inicialmente, com os mesmos professores que estão lutando por seus direitos, que Leis foram criadas para serem cumpridas, então porque nossos governantes não o fazem? O que os torna diferentes de nós, será que esqueceram quem os colocou na posição que ocupam?

Parece que a grande maioria sim, esqueceu e só voltará a lembra meses antes da próxima eleição, quando precisaram novamente dos votos do Povo, que é Pai, Professor, Aluno, e que direta ou indiretamente acaba sendo prejudicado por essa situação, pois podem ter certeza senhores, os professores prefeririam estar em suas salas de aula, com seus alunos, do que correndo atrás de um direito já adquirido, mais que não está sendo respeitado por aqueles que nos governam.

Cabe a vocês decidirem agora de que lado ficar, de quem só quer ver a Lei cumprida ou de quem reluta em cumpri-la, eu já escolhi o meu lado, escolha o seu!


By: Rivaldo Yagi. Psico-habitat

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terça-feira, 24 de maio de 2011

Consumidor, o novo CEO do e-commerce



A internet, como meio de geração de negócios, já está consolidada. Hoje, não há mais dúvidas de que investir em um negócio on-line bem estruturado trará sucesso ao empreendedor. Porém, apesar da constatação, poucos são os empresários que encaram o empreendimento virtual como tal. O que ainda se observa é que se faz necessária uma mudança na forma como os empreendedores alinham negócios específicos para os ambientes virtuais.

Atualmente, esses negócios são muitas vezes encarados como uma virtualização de um processo físico, quando deveriam estar além desse horizonte. Afinal, com a crescente presença dos celulares na vida dos consumidores, esses aparelhos se tornarão também uma das principais ferramentas de acesso para transações comerciais. Isso já é uma realidade.

Mesmo de forma incipiente no Brasil, já estamos experimentando o uso dos celulares como facilitadores de compras. Ou seja, a tecnologia está aí, quase atropelando os empreendedores que não compreendem que investir na sincronização do negócio com o que há de mais moderno é o caminho para o sucesso. Exemplo disso são os leitores de cartão de crédito e tecnologia de reconhecimento de dados por aproximação do aparelho. Eles permitirão aos consumidores compras rápidas e seguras.
É por isso que a adoção de um posicionamento on-line requer um longo caminho de preparo e amadurecimento. Com a evolução do papel do consumidor nesta era de serviços e informação, as mídias tradicionais tornam-se cada vez mais limitadas em propiciar de forma eficiente sua interação com o mercado.

Esta limitação se deve à necessidade que hoje o consumidor tem de pesquisar e se manifestar. Se a perspectiva on-line for adotada para interpretar e otimizar o desejo dos consumidores, teremos nos próximos anos ferramentas capazes de transformar esses mesmos consumidores nos grandes ‘CEOs’ (Chief Executive Officer ou diretor-geral) do comércio varejista.

Qualquer um pode vender pela internet, seja via blog, e-mail, mídias sociais ou uma loja virtual. Mas a forma como isso acontece hoje é muito precária. Uma boa fatia dos empresários que já experimentou à venda pela internet fracassou. O motivo principal é a falta de estratégia, planejamento e interação. Acreditar que a internet faz milagres é dar tiro no escuro.

Muitos empresários entram nesse mercado acreditando que ter um site é explorar comercialmente este meio. Esquecem do trabalho de planejamento que deve incluir sempre um bom atendimento ao cliente, estrutura de logística eficiente, respeito a prazos, mapeamento de público-alvo, acompanhamento das ações dos concorrentes, formação de preço adequada, a necessidade de gateways de pagamento mais acessíveis entre outros.

Outra necessidade urgente para um negócio virtual ser promissor é aprimorar a experiência do usuário quando em contato com um produto ou serviço on-line. Inovações como prova de roupas em modelos virtuais; visualização de produtos em 360 graus; compartilhamento de informações sobre serviços de forma instantânea através das mídias sociais; capacidade de personalizar a loja virtual para que se adapte ao perfil de cada um dos consumidores; e construção de leiautes inteligentes que trazem as principais novidades e tendências sobre artigos como roupas e sapatos são algumas ferramentas que já não são diferenciais hoje.

Porém, são ainda pouco implementadas na maioria das lojas virtuais. Investir em um negócio virtual é explorar cada vez mais o potencial da rede para que o cliente seja estimulado ao consumo via ferramentas interativas e informações que agregam valor ao produto.
E a grande tendência é a capacidade que a internet tem de dar ao consumidor poder sobre o mercado. Essa inovação está à nossa porta.

Por Flavio Antonio da Costa Filho.

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Drogados Virtuais, seus vícios e um meio de cura



Tudo começou de forma inocente, com um simples cadastro de e-mail. “Não tem perigo, todo mundo usa” era o que me diziam. Dos e-mails comuns do tipo: “Olá, como vai, tudo bem?”, aos poucos fui indo cada vez mais fundo, e quase sem notar já estava enviando e recebendo apresentações de Power Point com ursinhos fofinhos, florzinhas coloridas e mensagens açucaradas de amizade, pedindo que elas fossem repassadas ao maior número possível de pessoas.

O vício foi crescendo. Passei a olhar a caixa de e-mails a toda hora, e quando não encontrava nenhuma mensagem dos conhecidos, passava a abrir SPAMS para saciar a ânsia por novidades, muitas vezes respondendo ao remetente e perguntando se ele tinha Orkut e se gostaria de me adicionar como amigo lá. Sim, eu já estava usando Orkut nessa época, não lembro bem como comecei a utilizá-lo, mas o fato é que já tinha perfil e perdia parte do meu tempo cultivando fazendas felizes e outras bobagens sem noção, e enquanto alimentava minhas vaquinhas e regava minhas plantinhas virtuais, a samambaia lá de casa ia secando por falta de água e meu cachorro morria de fome.


No Orkut tudo foi se agravando. Eu achava o máximo ficar mandando mensagens vazias de conteúdo e cheias de anjinhos bonitinhos para todos os meus amigos (muitos desses “conhecidos” eu nem conhecia, e depois acabei entendendo que eles eram tão viciados quanto eu). Comecei a participar de tudo quanto era comunidade que criavam e me convidavam, como por exemplo: “Lost – Humor”, “salvem as borboletas do Afeganistão”, “Eu odeio lenços de papel perfumado” e até “meu tio usava calças boca de sino”, entre outras.


Depois fui me envolvendo com drogas mais pesadas, pois tragar e-mails e bebericar Orkuts já não me bastavam. Passei a ser usuário do MSN, enquanto alimentava cada vez mais minha compulsão por jogos infantis e bobos do Orkut e do próprio MSN. Desse ponto em diante foi rápida a minha imersão em outros produtos ainda mais viciantes. Comecei a consumir FACEBOOK e SKYPE de forma indiscriminada, e me fissurei no YOUTUBE, principalmente após assistir a um vídeo viral de humor intitulado: “3D – hoje é seu aniversário”, que causava fortes crises de riso em quem assistisse.


Cheguei a ouvir falar de usuários que se perderam em overdoses maciças de SEXLOGs e PERFIS Reais, mergulhando no mundo erótico dos sites e comunidades pornôs disponíveis na rede, penetrando na devassidão das festas ali promovidas, repletas de belas ninfomaníacas e regadas a ménage, swing e bacanais entre outras orgias. Mas o pior é que nunca me convidaram para nenhuma delas (NOTA IMPORTANTE DO AUTOR: gostaria de deixar bem claro, principalmente a minha querida esposa, que provavelmente vai acabar lendo este singelo texto, que esta é uma obra de ficção, e que em momento algum eu disse que aceitaria os tais convites – a propósito, depois que terminar de escrever este texto tenho que consultar novamente minha caixa de mensagens para ver se já não chegou algum - ou que eu iria a qualquer uma dessas festas, ok? Agora, por favor, minha querida, guarde novamente o rolo de macarrão na gaveta antes que alguém [EU] se machuque).


Eu já era um drogado virtual e não sabia. Abrindo e compartilhando arquivos contaminados com todos os tipos de vírus que se possa imaginar, muitas vezes através de correntes ridículas que recebia e repassava aos meus contatos, sem nem sequer questionar se aquilo era verdade.


Foi então que cheguei ao fundo do poço, depois de experimentar a pedra maldita da banalização de mensagens, também conhecida como TWITTER. Passei a consumi-la sem controle, twitando até cinqüenta vezes ou mais em um único dia. Eu ficava até de madrugada conectado como um zumbi. Meus olhos já apresentavam olheiras profundas, a boca seca pedindo água sem que o cérebro obedecesse, pois não queria abandonar o mundo on-line. Também não me alimentava direito, e com isso evitava as idas ao banheiro.


Enquanto eu permanecia conectado como um escravo ao universo virtual, meu rendimento no mundo real e profissional estava cada vez mais caindo e decaindo, como aconteciam com as antigas conexões discadas. Isolei-me de tudo a tal ponto que até achava estranho encarar outras pessoas, sem ser pela webcam.


Graças aos meus familiares fui forçado a morar algum tempo (um bom tempo) no interior (em meio ao campo), sem qualquer contato com a internet, ou celulares, ou quaisquer outros dispositivos eletrônicos. A crise de abstinência foi tão forte que cheguei a desenhar um teclado no chão em frente a uma janela espelhada, tentando desesperadamente enviar uma mensagem de socorro para algum blog. Tudo sem sucesso. Mas o que me curou mesmo foram os medicamentos que tomei. Grandes e grandiosas doses de bons e saudáveis livros, que me tiraram da fissura pelas drogas virtuais.


Aos poucos fui me curando, e hoje estou de volta a sociedade. Tento ser forte, e não cair novamente no vício virtual, mas é difícil, muito difícil, pois para qualquer lado que se olhe ele está ali, tão próximo, tão fascinante que é quase impossível resistir. Porém, sempre que a tentação chega, pego um bom livro e me fortaleço em meio as suas páginas, sendo salvo pelo poder indelével e miraculoso da leitura.


Por Antonio Brás Constante, via e-mail.

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domingo, 22 de maio de 2011

Indignação de um professor com a cortina de fumaça e cartilha gay contra o MEC



"Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!"
(Paulo Freire)
Começo este e-mail com o sempre citado, mas pouco seguido, educador Paulo Freire não para passar um ar de credibilidade ou seriedade intelectual, mas para chamar à razão para o cavalo de batalha que estão fazendo contra o MEC, não devido ao livro obscuro escolhido para "des"ensinar a norma culta de nosso vernáculo, e sim sobre a intolerância sobre a tal "Cartilha Gay".

Desde os anos oitenta que os valores relativos a educação/ escolas mudou significativamente, desde então a escola era não somente responsáveis pelo ensino formal, mas também pelo doméstico, uma vez que cada vez mais ausentes os pais passaram a delegar a escola a responsabilidade de ensinar o que deveria ser aprendido em casa; passou a ser culpa da escola comportamentos violentos, o bullying, a falta de respeito generalizada... mas os pais esquecem que aprenderam como se deve respeitar mais velhos, professores... como ser sociável, em suas casas com seus pais. Então por que deveria a escola ensinar agora?

Bem, o dano já estava feito, as escolas acataram esta nova responsabilidade, "somos aqueles que ensinaremos cidadania, responsabilidade civil, respeito as leis", seremos os pais destes futuros cidadões! Porém o tiro acaba por sair pela culatra, nossos professores não são preparados para serem "pais e mães" destes alunos, principalmente dos alunos adolescentes que já possuem um caráter formado (ou em final de formação), e muitas vezes já viciados ou corrompidos pela total falta de limites parentais.

Agora o MEC resolveu, como "pais", conversar sobre sexualidade com seus "filhos", mas o que aconteceu a partir dessa decisão? Os pais ausentes e a massa pseudo religiosa ficou indignada, levantaram as vozes dizendo coisas como: "isso é um abuso do governo", "Somos nós que devemos falar isso com nossos filhos", "isso poderá influenciar os jovens".

Agora os filhos lhes pertence e não mais a escola, abuso do governo? mas ele teve o aval de vocês desde os anos 80 para cuidar da educação informal (doméstica); Sim jovens são mais facilmente influenciados, mas orientação sexual não cabe no rol de coisas que podem ser imputadas sob influência externa, é algo interno do ser humano ser ou não ser homosexual, ou heterosexual ou mesmo qualquercoisasexual.

Esta discussão sobre a "Cartilha Gay" parece uma cortina de fumaça para distrair as atenções do que realmente interessa na educação no Brasil, coisas como a falta de merenda por que o dinheiro foi usurpado para fins pessoais (uma diretora foi exonerada por apontar para onde o dinheiro foi - isso é absurdo), livros didáticos que ao invés de normatizar a língua em nosso pais continental, mostra que falar errado é possível e adequado, provas do ENEM que em nada são seguras e confiáveis.

Faço minhas as palavras do cronista da Rede Globo Alexandre Garcia:

"quem é nivelado por baixo, tem uma vida nivelada por baixo".
Não sejamos cegados por esta discussão sobre sexualidade e sim olhemos o descaso para com a área que escolhemos para nós - A EDUCAÇÃO!

Vamos nos unir ao poder judiciário que repensou e aprovou a união homoafetiva, mostrando que pensar que homosexualidade é pernicioso é preconceito e por isso a educação deve também trabalhar sobre o tema, mas com um acompanhamento, auxílio e colaboração direta e ativa dos pais que desejarem rever seu papel de educador.


Atenciosamente, Daniel Manso.

Psicoterapia e qualidade de vida



O bem viver é uma arte que nos direciona para a felicidade. E a psicoterapia é o caminho da felicidade, pois consiste no método de tratamento dos sofrimentos psíquicos por meios essencialmente psicológicos. Conforme o procedimento empregado, a psicoterapia procura fazer desaparecer uma inibição, um sintoma incômodo para o sujeito e principalmente recompor o conjunto de seu equilíbrio psíquico, proporcionando qualidade de vista e bem estar pessoal e social.
Os critérios de cura variam de acordo com o procedimento psicoterápico e a teoria que lhe serve de base. Em alguns casos se busca melhor adaptação familiar e social, em outros casos maior liberdade interior e capacidade de ser feliz, conhecimento mais apurado de si, de seus limites e de suas possibilidades.
O campo da psicoterapia abrange as neuroses, os distúrbios de caráter, os casos borderline, a psicossomática e certas psicoses. Assim, formas diversas de psicoterapia destinam-se aos bebês, às crianças, aos adolescentes, aos adultos e às pessoas idosas, destinando-se ao atendimento individual e em grupo.
O trabalho psíquico a que se propõe ao paciente varia quanto ao esforço do pensamento e ao deixar-se ir regressivamente ao trabalho de elaboração das resistências, dos fantasmas, das identificações, a uma experiência nova do ponto de vista emocional e interpessoal, capaz de provocar modificação duradoura das atitudes para consigo mesmo e para com o outro.
A Clínica Escola da Faculdade Meridional de Passo Fundo oferece tratamento psicológico, levando em consideração a qualidade de vida e o bem-estar pessoal, familiar e social, atendendo crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, casais/família, bem como priorizamos as necessidades da comunidade considerando a renda familiar e a urgência do tratamento como critério de inclusão nas modalidades de tratamento. A clínica funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 20h e sábados pela manhã das 8h às 12h.
Portanto, psicoterapia e qualidade de vida são metas perseguidas pelos profissionais e estagiários da Clínica Escola e gostaríamos de partilhar estes objetivos com as pessoas que se dispõem a viver melhor e com qualidade.

Por Luiz Ronaldo Freitas de Oliveira.

Quem precisar o atendimento é gratuito e de qualidade. Fui lá e conferi.

sábado, 21 de maio de 2011

Nossa mente é violenta por quê?



A maior dificuldade do ser humano é ser mais humano. A violência vem tornando-se algo corriqueiro na sociedade atual e esse fato não é um bom sinal; afinal, a não-violência é o único modo de acabar com as guerras no mundo.

O cultivo de maus pensamentos atrai a violência para a vida dos seres humanos. É necessário, portanto, que os indivíduos desenvolvam a prática de reformulação do pensamento e, assim, controlem suas mentes.

A busca pelo dinheiro e a elevação do ego são grandes contribuintes para a disseminação da violência no planeta. Enquanto a busca for só por dinheiro e não pela igualdade; enquanto importar apenas a própria felicidade e não a felicidade coletiva, haverá violência. “Olho por olho...”, e o mundo acabará cego.

“A não-violência é a mais alta qualidade de oração. A riqueza não pode consegui-la, a cólera foge dela, o orgulho devora-a, a gula e a luxúria ofuscam-na, a mentira a esvazia, toda pressão não justificada a compromete”, já dizia Gandhi.

O relógio na parede continua tiquetaqueando, e as pessoas preocupando-se só com futilidades e gerando mais violência... O tempo não para!


Por Júlia Contreira Costa.

Vamos completar este texto comentando outros aspectos que nos tornam violentos...Participe!

Assim nós emburrece...(graças ao MEC)



A última do festival de bobagens em permanente cartaz no país foi a descoberta de que um livro escolar que ensina aos alunos não haver problema em cometer erros de português, por mais grosseiros que sejam. Na defesa do uso do português popular, em que a linguagem oral teria uma suposta supremacia sobe a língua escrita, o livro "Por uma Vida Melhor" admite que poderiam ser consideradas corretas frases com erros de português gritantes, como "nós pega o peixe".
Essa teoria não passaria de uma simples bobagem se o livro não tivesse sido abalizado pelo Ministério da Educação e distribuído a quase 500 mil estudantes. Numa das passagens do livro amplamente divulgadas pela imprensa nessa semana, a autora Heloísa Ramos, uma professora paulista aposentada, afirma: "Posso falar ‘os livros?’ Claro que pode, mas, dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico". Em outro trecho, cita como válidas as frases "nós pega o peixe" e "os menino pega o peixe".

Com livros assim, nossos estudantes "vai" pro brejo. Sorte deles e do país é que essas bobagens pregadas pela professora Heloísa Ramos foram detectadas e desaprovadas com veemência por representantes dos meios acadêmicos e intelectuais. A procuradora da República Janice Ascari, do Ministério Público Federal, considerou o livro um crime contra os nossos jovens, um desserviço à educação já deficientíssima do país e um desperdício de dinheiro público com material que emburrece ao invés de instruir. A escritora Ana Maria Machado, que custou a acreditar que um livro didático defendesse a validade do português incorreto, atribuiu esse esforço para evitar a noção de "errado" ao "paternalismo condescendente de não corrigir".

As ideias equivocadas do livro também têm outro componente: a politização dos livros didáticos no Brasil, item que caminha lado a lado com a qualidade discutível das obras. Boa parte dos livros está cheia de erros que são transmitidos impunemente aos estudantes. Além dos erros conceituais, há também os equívocos determinados pela ideologia política que muitos autores buscam disseminar em suas publicações, custe o que custar. Em seu controvertido livro, a professora Heloísa Ramos faz uma apologia disfarçada do português com erros falado por parte da população, em contraposição ao português falado pela "classe dominante".

Como observou a nota sobre o assunto divulgada pela Associação Brasileira de Letras, todas as feições sociais da língua portuguesa constituem objeto de análises para disciplinas científicas, mas bem diferente é a tarefa do professor de língua portuguesa, que espera encontrar no livro didático o respaldo dos usos da língua padrão que ministra a seus discípulos - exatamente o oposto do que propõe o livro de Heloísa Ramos.


Por Teodomiro Braga.

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Como acreditar no político brasileiro???



O presidente do Senado, José Sarney, dias atrás, atacou a imprensa brasileira como culpada pela falta de crédito do meio político junto à população. Segundo o senador, os políticos estão desgastados porque são constantemente atacados pela mídia. No entanto, esquece o senador e o ex-presidente da República que a própria política feita no Brasil promove a descrença nas instituições. O senador Sarney, como nos mostram os noticiários, resolveu oferecer um jantar, cujo pagamento foi feito pelos cofres do Senado; quando o fato veio a público, o parlamentar salientou que vai reembolsar os valores gastos no "enche barriga" que custou uma soma superior a R$ 23 mil.

Se o fato não chegasse a público, certamente, o dinheiro dos contribuintes teria custeado o jantar, assim como deve ter custeado tantos outros banquetes e promoções pessoais. Será que a imprensa não deveria ter divulgado esse fato para não desgastar a categoria política?

Outro exemplo de desgaste e perda de credibilidade está na tentativa de blindagem do ministro Palocci quanto à sua condição financeira que, de uma hora para outra, conseguiu formar um patrimônio que, segundo os analistas políticos, está muito além das possibilidades de um ministro em tão curto espaço de tempo. O Planalto, no entanto, resolveu que o seu "homem forte" não deve ser investigado, outros podem, muito embora a oposição e, também, gente da própria base governista mostrem-se contrárias à posição adotada pelo Planalto.

Até pode, não podemos duvidar, que Palocci tenha conseguido tal patrimônio de maneira legal. No entanto, a própria disposição de blindagem, pela presidente Dilma e pelos seus companheiros, sob alegação de que o problema não passa de política com finalidade de desgastar o governo, deixam a situação mais confusa, possibilitando, com isso, sérias dúvidas e desgaste dentro da crença de que quem não deve não teme.

A cada novo dia, um novo escândalo vem envolvendo políticos em todos os níveis e, infelizmente, levando na correnteza do lodo, aqueles que usam a atividade pública na disposição de trabalhar com seriedade.

Daí, como não desgastar?


Por Moacir Rodrigues. moacir@jornalagora.com.br

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Entre Protagonistas e Coadjuvantes...



Existem pessoas que têm uma incrível necessidade de estar sempre em evidência, fazem qualquer coisa para serem notadas, buscam seus “15 minutos de fama” como se disso dependesse todo o restante de sua vida, querem ser vistos independente da maneira como isso irá acontecer, só o que querem é aparecer. Estas pessoas acreditam piamente que quem faz o sucesso da “trama” é o protagonista, aquele que mais aparece, a figura central da história, contudo e talvez infelizmente (para eles, é claro), não é bem assim que as coisas funcionam.

Não que o protagonista não seja importante, ele é, como também é fundamental para todo o decorrer da história, entretanto não tem valor algum sem a participação dos demais personagens.

O que torna o Protagonista importante não é sua posição na “trama”, mas sim a capacidade que tem de interagir com o restante dos personagens e principalmente com o coadjuvante, que é quem lhe dará o suporte necessário, o que vai lhe prover condições de demonstrar todo seu potencial, e a possibilidade de auto-afirmação no decorrer da história. Porém o que vemos nos dias de hoje em muitas das vezes, é o coadjuvante ocupando lugar de Protagonista, ou seja, atingindo na “trama” notoriedade maior do que quem deveria estar em evidência, que ao notar essa inversão de valores ao invés de procurar identificar suas falhas, preocupa-se em tirar de seu caminho o que é inconveniente, no caso seu coadjuvante.

E a partir daí deflagra-se a derrocada deste tipo de protagonista, pois seu medo de perder tirou-lhe a única chance de vencer, já que todo seu sucesso vinha da habilidade de seu coadjuvante, aquele que fazia as coisas acontecerem por detrás das cortinas, que criava as situações necessárias para a construção do enredo, que doava-se no intuito de propiciar ao Protagonista o sucesso em seus “atos”, assim demonstrando toda sua humildade e noção da posição que ocupa dentro da “trama” da qual faz parte.

Quando vemos uma história onde o Coadjuvante é mais notado que o Protagonista, logo chegaremos à conclusão de que o protagonista é incompetente, e na maioria das vezes esta é a verdade. Contudo, como em todo segmento existem as exceções, ou seja, os Coadjuvantes que dedicam-se a “derrubar” o Protagonista com o intuito de usurpar seu lugar, pois não suporta a idéia de contribuir para o sucesso alheio e assim utiliza-se da proximidade com o Protagonista para “destroná-lo”, criando situações que joguem tanto o público, quanto a equipe contra o mesmo, culminando assim em sua exclusão da história, e se não for escolhido para assumir a vaga do protagonista que derrubou, agirá da mesma forma com todos que assumirem a posição, pois considera que a posição em questão de ser sua e que ninguém a ocuparia tão bem quanto ele.

Se pararmos para pensar e refletir sobre estas situações, veremos que elas são muito mais presentes em nossa vida do que imaginamos, que nos defrontamos com elas diariamente, tanto em âmbito social, quanto em âmbito profissional, vez ou outra, sempre estaremos na presença dessas figuras citadas, o Protagonista incompetente ou o Coadjuvante mal caráter, e infelizmente pouco temos a fazer, a não ser identificá-los e acompanhá-los de perto, dando-lhes às vezes a corda, com a qual enforcará a si próprio.


By: Rivaldo Yagi

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Ou a cidadania acaba com a corrupção, ou a corrupção acaba com o Brasil



O grande escritor paulista Mario de Andrade, autor do romance “Macunaíma”, publicado em 1928, já usava a metáfora da saúva para criticar e denunciar, na referida obra, a politicagem eleitoreira e assistencialista, vigentes à época. Infelizmente, quase um século depois, ainda vivemos momento de grande apreensão proporcionado por nossos governantes.

Basta a leitura dos principais jornais e revistas do país para sentir-se, como tenho me sentido ultimamente: estupefato, indignado e impotente com a série de denúncias que são feitas contra figuras expressivas da estrutura petista, que comanda o Brasil pela terceira vez.

Interesses contrariados de alguns e cumprimento do dever de ofício de outros vão descortinando uma série de escândalos e roubalheiras que causam inveja aos mais respeitáveis quadrilheiros internacionais.
Para consolidar esse ardiloso esquema, além de uma bem articulada estratégia de aniquilação da oposição, cooptando mais descaradamente que à época do mensalão, políticos de todos os matizes, inclusive, com suas organizações partidárias, os donatários do poder ampliam a intervenção do estado em setores básicos da vida nacional.

Fruto dessa esperteza, coadjuvada pelo perfil majoritariamente fisiológico e mutante da grande maioria dos nossos políticos, instalou-se, no Congresso Nacional, um verdadeiro balcão de negócios, comandado pelo Planalto e seus representantes, onde tudo passa e o contraditório é patrolado sem qualquer fastio, só vale o que aos Lullistas interessa, como, por exemplo, a aprovação no Senado desse absurdo reajuste no pagamento da energia de Itaipú, sem qualquer reciprocidade por parte dos paraguaios, pura politicagem internacional.

Representando cerca de 40% do PIB nacional, o governo é responsável pelo surgimento de uma nova classe emergente, prepotente e desprovida de qualquer caráter, que tem, literalmente, “destruído o roçado”, sem dó nem piedade, comprando a tudo e a todos em negociatas pelo Brasil afora.

O até pouco “blindado” ex-presidente Lula da Silva, finalmente é denunciado por um procurador regional da República, Manoel Pastana, que corajosamente representa contra Lula pedindo a sua responsabilização criminal pelo “Mensalão do PT”, onde já tem quarenta indiciados, já não é sem tempo.

No libelo do procurador regional, dirigido ao procurador-geral da República, dr. Roberto Gurgel, ele expõe, de maneira clara e insofismável, esse sentimento que se apossa, cada vez mais, entre os homens e mulheres deste país, que conseguem separar o real do fictício, o moral do imoral, ou seja, a indignação com o que vem ocorrendo. Se expressa, assim o dr. Pastana:

“No Brasil, muitas pessoas acreditam na impunidade. Parece que o ex-presidente Lula não só acredita, como tem certeza, e até faz piada com as irrisórias multas sofridas por sucessivas infrações a Lei Eleitoral. É preciso colocar um basta nisto, pois é inadmissível que o rigor da Lei seja aplicado apenas ao pequeno infrator”.

Este é o cenário, com a independência entre os poderes extremamente comprometida, esperamos que o Ministério Público e o Judiciário, em todas as suas instâncias, cumpram com seus deveres constitucionais, denunciando, processando e condenando essas práticas, cabendo a nós, cidadãos e cidadãs, utilizarmo-nos de todos os meios legais disponíveis para protestar, arregimentar, conscientizar e comunicar, é o que tenho feito em todos os espaços disponibilizados.

É um trabalho que demanda coragem, patriotismo e desprendimento, do qual ninguém está dispensado, pois boa parte da cidadania ainda se encontra inebriada pela campanha ilusionista, difundida pelo petismo de norte a sul do país. Encerro, reiterando: “Ou a cidadania acaba com a corrupção, ou a corrupção acaba com o Brasil”.

Pelo empresário Alberto Amaral Alfaro.

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ensinar a ler é ótimo; a interpretar é fundamental para vida toda



Ninguém sabe ler de antemão, e isto não se refere apenas à decifração de códigos, letras e frases, mas, sim, ao desenvolvimento de capacidades leitoras diversas, como, por exemplo, a de inferir sentidos. Frequentemente, a relevância da leitura para a vida em sociedade é debatida.

São várias as preocupações de pais e educadores no que se refere às exigências sociais associadas a ela, seja em função de atividades profissionais que exigem comunicação verbal eficiente e boa redação, seja em função de necessidades mais gerais, relativas à inserção social, o que demanda saber ler diferentes tipos de texto ou mesmo saber utilizar o nível de linguagem adequado a diferentes situações. Ainda que existam, hoje, muitas mídias que viabilizam o acesso rápido e irrestrito a informações úteis para a vida cotidiana, o texto escrito é ainda o meio fundamental de obtenção do conhecimento.

Isto porque ele oferece ao leitor possibilidades de interpretação e, portanto, maior autonomia.
Quando lemos, também construímos os sentidos, pensamos autonomamente, elaboramos nossas indagações. O leitor é aquele que reescreve o significado do texto a partir de sua interação com as intenções de quem escreveu. Se a importância da leitura é consensual, a constatação de que nossos filhos leem mal desperta grande inquietação, além do desejo de ajudá-los no processo de aquisição da capacidade de ler com eficiência e inteligência.

O primeiro passo para ensinar a ler textos de maior complexidade é justamente o de compreender o quão complexo pode ser para as crianças e os jovens um texto que, para nós, adultos, é relativamente fácil ou óbvio. Nesse processo, não existem obviedades. O que é claro e evidente para mim nem sempre o é para uma criança. Ela detém um repertório mais restrito, tanto de palavras, quanto de experiências. O que nos induz ao próximo passo: ensinar a ler exige a intervenção ou a mediação ativa de quem propõe a leitura, sejam pais ou professores. E tomando o cuidado de não ler para a criança, substituindo sua experiência de leitura. Assim, estaremos ensinando que ler é mais do que decifrar letras: ler é pensar sobre o que se lê. E isso fará toda a diferença no futuro. Outro elemento importante para permitir o aprendizado dessa atividade é possibilitar o acesso da criança à maior variedade possível de textos, em diversas situações sociais de leitura.

Ler é algo que se desenvolve por meio da imersão em sua prática, não atividade exercida de modo descontextualizado da vida em sociedade. De acordo com essa visão, o adulto precisa mostrar para a criança como os textos que circulam na sociedade podem ser usados a fim de que ela compreenda os seus sentidos. Charges ou tirinhas de jornal, por exemplo, muitas vezes, não são compreendidas pelos mais novos. “O que tem de engraçado aqui?”, perguntam-se.

Isto ocorre quando o efeito de humor passa por um dado cultural desconhecido pelo jovem leitor. Esse dado pode ser apenas uma palavra de duplo sentido ou até mesmo um pressuposto que exige o reconhecimento de fatos políticos ou históricos.

Propagandas estabelecem relações de sentido que podem ser inferidas de acordo com a intenção daqueles que as produziram e com o público a que se destinam os produtos. Uma notícia pode ser escrita com diferentes intencionalidades, visando a finalidades que não são apenas as de informar.

Da mesma maneira, um artigo de opinião pode refletir tendências ideológicas de quem o publica. Compreender essas relações não é fácil, nem pode ser dado como pré-requisito. Como já se afirmou aqui, ninguém sabe tudo de antemão; ou seja, a criança precisa ser ensinada a ler com profundidade.

A atitude do adulto diante da leitura deve ser positiva, se ele quiser influenciar o jovem a ler mais e melhor. Essa postura inclui necessariamente um envolvimento afetivo com o que lê. O adulto é quem oferece um modelo de leitura para o aluno-leitor, servindo-lhe de exemplo e espelho. Caso a criança não reconheça a importância da leitura nas atitudes do adulto, seu modelo, qualquer estratégia será em vão. Continuamos ensinando melhor por nossas obras do que por nossos discursos.


Por José Ruy Lozano.

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Uma nova mordida nos gaúchos



Enquanto o governo cria mais 500 CCs (Cargos em Comissão) no Estado do Rio Grande do Sul, o governador envia à apreciação da Assembleia Legislativa um pacote de medidas visando a garantir maior arrecadação para seus cofres.

Um dos itens inseridos no pacote está gerando desentendimento, posto que nem mesmo a base de sustentação do governo quer respaldar o pedido que determina o pagamento anual de revisão veicular, em que o proprietário de um carro terá de pagar mais uma taxa extra, além da responsabilidade do IPVA, seguro obrigatório e pedágios, que deixam uma parcela do lucro aos cofres públicos.

Os deputados ligados aos partidos aliados e, também, alguns integrantes da própria legenda do governador resistem a defender a taxa de revisão, considerando o desconforto que tal pedido está causando pelo grito popular, lembrando que, ano próximo, haverá eleições.

Fácil aos governantes é o repasse ao povo dos seus problemas de caixa, lembrando os velhos tempos em que reis e imperadores sustentavam a corte com grandes festas e desperdício financeiro e, para suprir os rombos, inventavam novos impostos aos camponeses, cada vez mais exprimidos entre o pagar mais, o ser apontado ou mesmo preso como inimigo do império.

Será que o “conselhão” formado pelo governo para orientá-lo na redução de gastos e prioridades de investimentos públicos chegou a discutir o pacote antes do mesmo ser enviado à Assembleia Legislativa ou esse fato não foi levado ao seu conhecimento, evitando opiniões em contrário?

O Planalto, sempre que oferece um novo índice ao salário mínimo, salienta que o povo está vivendo melhor e que o índice oferecido está acima da inflação medida, mas esquece que o índice acima da inflação não chega sequer a esquentar o bolso, pelas subas imediatas e constantes de produtos de primeira necessidade, remédios, combustíveis e, agora, mais essa disposição de “uma outra mordida” como forma de nova fonte de arrecadação.

Na onda das obrigações que nos são impostas, não demora muito e teremos de pagar, também, pelo ar poluído que respiramos e pelo direito de ver, ouvir, pensar e falar, embora sem encontrar eco nas reclamações.

Por Moacir Rodrigues. moacir@jornalagora.com.br

Fiquem tranquilos, será estendido para todo o Brasil. Só uma questão de tempo. O RS é cobaia nesse projeto arrecadatório.

Primeira impressão: é difícil reconhecer quando estamos errados, diz estudo



A empatia geralmente está associada com a primeira impressão que temos sobre uma pessoa, afinal, como diz o ditado popular, “a primeira impressão é a que fica”.

Mas será que realmente conseguimos identificar a personalidade de uma pessoa em poucos minutos, e ainda, será que esta impressão é mesmo válida? Um estudo, publicado no periódico Social Psychological and Pesonality Science, aponta que na maioria das vezes, acertamos de primeira. Entretanto, é praticamente impossível saber se estamos errados, pois dificilmente há uma reavaliação dessas impressões.

O estudo envolveu mais de dez pessoas para participar de um experimento muito parecido com um “speed-dating”: um grupo ficava sentado enquanto o outro circulava pela sala, sentando em cada mesa e conversando com o outro durante 3 minutos. Ao final deste tempo, eles deveriam fazer sua avaliação sobre a pessoa com quem falaram e avaliar se suas impressões coincidiriam com as de alguém que conhece esta pessoa há muito tempo.

Para estabelecer um parâmetro, os pesquisadores pediram para que cada um também fizesse sua própria avaliação de personalidade e compararam com avaliações feitas por pessoas conhecidas próximas.

Pesquisas anteriores já mostraram que a impressão que temos sobre alguém pode ser apurada em conversas rápidas e o resultado deste novo estudo não foi diferente. “Os participantes fizeram um bom trabalho de percepção”, diz o autor do estudo, Jeremy Biesanz, da Universidade de Columbia, no Reino Unido. “A maior confiança das pessoas em suas avaliações, no entanto, não significou que eles acertaram mais ou menos as personalidades”.

Segundo Jeremy, a percepção sobre a personalidade do próximo é identificada no momento em que nos dirigimos a ela. “As pessoas só podem ser de duas formas: amigáveis ou antipáticas. Isto se percebe logo no primeiro contato. E a maioria das pessoas prefere ser amigável. Como todos agem da mesma forma, a maioria dos participantes acertou a personalidade dos outros”, explica.

Muitas decisões importantes são tomadas após o contato breve com alguém – a contratação de um candidato a uma vaga, com quem vamos sair, que aluno aceitar para uma universidade. “Mesmo que na maioria das vezes nossa primeira impressão esteja certa, é impossível sabermos se nossa percepção estava errada, pois não há uma segunda chance”, conclui.

Informações da Social Psychological and Personality Science.

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