segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ONGs: o bem e o mal em rede



Infelizmente o Brasil sempre apresentou grandes desigualdades sociais, caracterizado pelo desemprego, baixo poder aquisitivo da população (muito corroído pela inflação histórica), baixa nível de ensino e qualificação da mão de obra, desnutrição, doenças e desvios de conduta, dentre tantos. O poder público, ineficiente, com verbas limitadas diante de demandas muito superiores, não conseguia resolver esses problemas.

Na busca da melhoria do bem estar das pessoas, inúmeras instituições e sociedades foram criadas para ajudar, de forma voluntária e solidária, na busca de soluções, que no mínimo minimizem os problemas sociais.

Destaca-se, especialmente, o trabalho assistencial realizado por várias instituições ligadas a igreja católica, praticamente desde o início da colonização brasileira. Nos últimos anos, outras igrejas também desenvolveram importantes trabalhos sociais.

Também, merecem destaque os trabalhos sociais realizados por clubes de serviço, como os Lions Club, Rotary, etc. Esse importante trabalho social passou a ser conhecido como o “terceiro setor”. Ação solidária, o solidarismo.

A partir da década de 90, começam a ser criadas, de forma solidária e voluntária, associações ou Organizações não Governamentais, as ONGs.

Essas ONGs, além dos recursos financeiros do setor privado, também poderiam receber verbas públicas federais, estaduais ou municipais, para realizar os trabalhos sociais com maior eficiência. Durante o governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, esse trabalho do terceiro setor, como as ONGs ou OCIPs, foi regulamentado, definindo critérios para o credenciamento a obtenção de recursos públicos. Uma espécie de separação do “trigo do joio”. Mas, era até motivo de orgulho, pessoas de bem, de larga experiência profissional, que após a aposentadoria, iniciaram trabalhos voluntários em programas sociais.

Dizia-se, de forma entusiasmada, que a população estava dividida em dois grupos: os que participam de uma ONG e os que ainda vão participar.

Pois, esse trabalho realizado com tanta importância, nas mais diferentes áreas sociais, está absolutamente desmoralizado no Brasil. Interesses particulares ou partidários, de pessoas que estão na política não para servir o povo, mas, para servir-se do povo, criaram ou apóiam ONGs sem finalidade de busca do bem comum.

A cada semana, a imprensa publica desvios de enormes quantidades de recursos financeiros para interesses particulares, com fortes índicos de uso em campanhas eleitorais. Fica fácil manter-se no poder, para servir-se do povo,desviando recursos públicos. Esse dinheiro está faltando para resolver ou atenuar programas sociais das pessoas menos favorecidas.

O pior, utilizar o esporte, uma paixão nacional, para desvio de recursos públicos. E, depois ver esses agentes públicos se defendendo colocando a disposição seus dados bancários. Todos sabem que dinheiro de corrupção não passa por banco. Nem com o uso de cheques.

Que a presidente Dilma, não fraqueja, diante de uma pressão dos aliados e campanhas publicitárias de partido. A faxina não pode parar. Não importa quem e nem qual o partido. Não existem partidos éticos e não éticos. O que existem é bons e maus políticos, nos diversos partidos.
Um político não deve apenas ser honesto: também precisa parecer honesto.


por Elmar Luiz Floss em ONacional.

Como tem ONGs nesse país. Deveriam se manter com recursos próprios não achas? Deixe seu comentário sobre o assunto, participe!!!

Um comentário:

  1. Olá meu caro amigo William, boa noite!!!
    Meu amigo, aqui tudo que se cria acaba por corrompido pelo sistema... misturou com político acabou a seriedade. Aquilo que foi criado para trabalhos sociais acaba por se tornar mais uma arma de corrupção pelos nossos infiéis políticos.
    Parabéns pela excelente postagem, valeu meu amigo!!!
    Tenha uma excelente e abençoada noite!!!
    Grande abraço e muita paz!!!

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