quarta-feira, 27 de julho de 2011

Querer ter razão ou ser feliz em sua relação



Rola pela internet um e-mail que conta uma breve historinha sobre um casal que estava no seu carro indo em direção à casa de amigos quando eles se deparam com a dúvida sobre dobrar à direita ou à esquerda na medida em que se aproximavam do seu destino.

Em uma noite que prometia diversão, a esposa que estava ao lado do marido motorista deu sua opinião, porém, não discutiu a respeito, permitindo que ele decidisse para qual lado converter. Naquele dia, ele se equivocou e tiveram que simplesmente dar uma volta a mais na quadra para retornar ao mesmo lugar e, então, seguir para o lado oposto.

Mas somente a direção foi contrária, porque eles não adotaram posições adversárias. Os dois conseguiram viver esta experiência sem discussões, brigas e maiores desentendimentos. O que pode surpreender se tratando de um casal, pois muitas pessoas nos seus relacionamentos não toleram dar o braço a torcer ou simplesmente aceitar a opinião diferente do outro. Como se o casamento impedisse o pensar e o agir divergentes. E como se o respeito entre o par não merecesse ser um dos maiores investimentos e cuidados da relação.

Muita gente já passou por alguma situação parecida com a deste casal, mas que não necessariamente teve o mesmo fim. Muitos casais parecem não jogar no mesmo time e, através de suas teimosias e birras infantis, fazem de uma situação corriqueira e banal uma grande discussão que se transforma em uma bola de neve que aumenta a cada palavra, a cada atitude. Quando se joga contra o time do outro e não a favor, situações comuns podem virar verdadeiras guerras cotidianas que só dificultam a convivência e fragilizam até destruir a relação.

Quando se opta em ter sempre razão nas situações mais elementares para “ganhar” do parceiro, geralmente se paga um preço muito alto. A alternativa mais interessante, mais saudável ou mais feliz tem chance de ser a escolhida desde que se aceite ter uma postura menos autoritária e pretensiosa. Ganha, realmente, quem tiver maturidade para fazer boas escolhas pelas esquinas da vida.


Por Patrícia Spindler.

Você concorda que as coisas devem ser decididas em harmonia ou é muito difícil entrar em acordo com seu/sua parcero(a) ? Comente aqui ou direto no dihitt.

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