segunda-feira, 2 de maio de 2011

Você conhece uma Super-Mulher?




Quem nunca viu a seguinte cena: “a mulher acorda cedo, acorda os filhos, prepara o café, organiza mochilas e lanches e leva os filhos para a escola. Retorna, cuida da casa, roupa, limpeza, faz almoço e fica esperando o marido chegar em casa”. Está imagem lhe parece familiar? Pois é, mas está sendo cada vez mais extinta pelas mulheres, que necessitaram ou sentiram vontade em mostrar sua desenvoltura e se destacam no mercado de trabalho. A visão da mulher como sendo responsável apenas pela casa e educação dos filhos já é passado. Hoje, elas estão ganhando espaço, mostrando que estão qualificadas, que são competentes e comprometem-se com seu desempenho profissional. Fato confirmado pela crescente ocupação feminina em cargos gerenciais, os quais uma vez eram apenas privilegio dos homens.

Além de se preocuparem com sua performance, continuam atentas com os afazeres domésticos, com os filhos e o marido. Pois a mulher acrescentou mais uma responsabilidade em sua vida, sem deixar as outras funções de lado. A busca pela perfeição em todas as áreas, lhe coloca numa posição de super-mulher, a qual não é nada fácil de sustentar. Portanto, precisam freqüentemente fazer escolhas, pesando o lado afetivo e profissional, o filho que pede por atenção, o marido que está com fome, a louça na pia, os e-mails do trabalho que precisam ser respondidos, situações que parecem simples, no entanto requerem uma tose de paciência e empenho para serem administradas. Muitas mulheres podem se sentir frustradas por não atingirem a perfeição em tudo o que fazem. Mas aí entramos em outra questão: o que eu considero perfeição? Deixando de lado a visão de como a sociedade define este modelo. Deve-se analisar o que é considerado para cada uma. Tem mulheres que quererem se ocupar da casa e filhos e deixar de lado a profissão. Outras podem ser ao contrário: a escolha é individual e cada uma tem seus motivos e razões.

Outro ponto que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, se passa ainda durante a entrevista de emprego, onde são interrogadas sobre seu planejamento familiar. Questões sobre uma possível gravidez revelam uma preocupação em ter que contratar alguém para substituir uma licença maternidade. Quando já são mães, a idade dos filhos é fator considerado numa contratação. Crianças pequenas podem não se adpatar a escolinhas ou ficarem doentes facilmente, além da mãe ter que se ausentar para acompanhar a criança numa consulta. As mulheres têm uma “tripla jornada” e ainda precisam reservar um tempo para si próprias, para fazerem o que gostam e trilhar seu caminho em busca da satisfação pessoal e profissional. Geralmente conseguem conciliar e dar conta de todas as suas funções, usando sua doçura, tolerância, garra e coragem.

por Gisele Dala Lana.

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3 comentários:

  1. Oi, William!

    Eu conheço várias; na verdade, todas nós somos...
    Acho incrível que o sexo feminino perca muito de sua identidade conforme vai somando atividades!
    Parece que tudo tem importância, e vem em primeiro lugar, menos ela saber quem é, seus gostos, seus anseios!...
    Aos poucos, a passos ainda lentos, essa realidade está mudando, a despeito da luta da mulher já vir de tantas décadas, a começar pela inteligentíssima e libertadora Simone de Beauvoir...

    Um forte abraço,
    Mary:)

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  2. Willian!

    De fato a mulher "Amélia" está casa vez mais rara nos estamos cada vez mais ocupando espaços no mercado de trabalho embora continuemos com nossas responsabilidades de mães,donas de casa,esposas,enfermeiras,etc.etc.etc.alguns homens já estão assumindo a divisão dos serviços domésticos o que beneficia em muito o relacionamento familiar pois ninguem fica sobrecarregado.

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  3. Olá Willian,
    Passando para dar um oi. Adorei o post e caramba,
    me fez pensar em quantas coisas faço ao mesmo tempo e meu dia não acaba antes das três da madrugada, para começar tudo outra vez. Mas que bom que "Amélia" é passado.
    Abraço amigo. Te espero lá no meu cantinho.

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