sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os maiores hackers do mundo



Mais parece uma luta de fantasmas travada nas sombras. Nessa história de hackers ou crackers, também parece fantasia na hora de apontar este ou aquele. Quase ninguém conhece um hacker ou um craker. Mas eles existem sim. Há até um site que os qualifica como os do bem e os do mal. E os relacionam por nome, idade e origem. É o IT Security, dos Estados Unidos. Recentemente ele listou os cinco maiores hackers éticos, aqueles que seriam os hackers do bem, e os dez maiores hackers malignos. Eu chamaria estes de crackers.

Os cinco maiores hackers conhecidos até hoje, desde o aparecimento da Internet, fazem parte de uma lista em que se destacam os americanos Stephen Wozniak, um dos fundadores da Apple; Tim Berners-Lee, o inventor da WEB, Linus Torvalds, inventor do Linux, e Richard Stallman, inventor do projeto GNU de software livre. O quinto gênio da lista é o japonês Tsutomu Shimomura, tido como o homem que destruiu outro hacker famoso chamado Kevin Mitnick, considerado o maior, desde o advento da rede. O japonês teve seu computador invadido pelo Mitnick e como vingança o denunciou ao FBI, a polícia federal americana, que o rastreou e o colocou na cadeia onde cumpriu pena.

Como já vimos aqui, nesse mundo de hackers e crackers o bem e o mal caminham juntinhos.

Os hackers clandestinos são poucos, comparados à multidão que hoje opera legalmente contratada por empresas e governos, para testarem os sistemas de segurança. Outros chegam à legalidade ao invadirem sites de empresas e governos, sem permissão, e depois tentam vender seus serviços de proteção, atuando no mesmo estilo conhecido da velha máfia.

O certo mesmo é que não existe internauta imune às suas táticas e que não tenha sido vítima de seus vírus ou prejudicado pela queda de servidores que eles derrubam com seus ataques.

Aos poucos, o chamado cibercrime está deixando de ficar impune e muitos dos gênios do mal já repousaram ou repousam atrás das grades.

Como a utilização da Internet ainda é muito recente, cada país busca uma legislação específica para reger e punir os criminosos da rede. Não tem sido fácil essa caminhada, desde a tipificação do que é crime no mundo cibernético até a articulação legal entre os países para fazer frente aos crimes de alcance global, como existe nos casos de crimes tradicionais.

Um bom exemplo seria a Interpol (polícia internacional). Num assalto a banco tradicional, todos sabem o que fazer para buscar, prender e punir os criminosos.

Num assalto virtual, um hacker instalado em sua casa no Rio de Janeiro, Brasil, pode muito bem invadir um banco e roubar seus fundos em Portugal, na Europa ou na Tailândia, na Ásia. Ainda não existe um manual de como fazer para prender e punir esse ladrão.

E também por isso é grande a onda de crimes praticados na Internet. Nos últimos anos, diminuiu bastante o ataque solitário de um hacker. Agora eles passaram a atuar em grupos. É claro que as coisas mudaram muito desde 2005. A segurança da rede hoje é bem maior e a vigilância também.

Outro fato interessante é que mais de 90 por cento dos criminosos são homens, com idade entre 15 e 35 anos, no máximo. Vejamos aqui uma lista levantada pelo blog Blogpaedia, especializado no assunto com os nomes daqueles que são considerados os dez mais dos crimes dos primeiros quinze anos da Internet:

Jonathan James - americano


Crimes: Invasões, criação de Back Doors.
Seus ataques aconteceram no ano de 1999. Foi o primeiro adolescente a ser mandado para a prisão por atividade hacker. Foi sentenciado quando tinha 16 anos. Numa entrevista confessou:
“Eu estava apenas procurando algo para me divertir, desafios que testassem os meus limites”.
James concentrava seus ataques nas agências governamentais americanas. Ele instalou um back door no servidor do Departamento de Combate às Ameaças. A DTRA é uma agência do Departamento de Defesa responsável pelo tratamento de ameaças nucleares, biológicas, químicas e armas convencionais no território dos USA. O back door instalado nos computadores do governo permitiu ao hacker o acesso a e-mails confidenciais e nomes de usuário e senhas de altos funcionários.
Ele invadiu também os computadores da NASA e roubou o código fonte de um software de 1,7 milhões de dólares. De acordo com o Departamento de Justiça, o software dava suporte à estação espacial internacional,como o controle de temperatura e umidade e sustentação da vida no espaço. A NASA foi forçada a desligar seus computadores ao custo de 41 mil dólares. Placidamente, James informou que baixou o código para complementar seus estudos em programação C, porém desdenhou: “o código era completamente horroroso... e certamente não valia aquele valor todo alegado pela NASA”.
Se James fosse um adulto, pegaria muitos anos de cadeia. Foi banido seu acesso a computadores, porém cumpriu posteriormente seis meses de prisão por violação aos termos da liberdade condicional. Morreu no ano de 2008, aparentemente de suicídio. É o que contam.

Gary McKinnon- Escocês

Crimes: Invasões dos sistemas militares dos USA.
O escocês que usava o nickname “Solo” perpetrou aquele que foi considerado o maior hacker da história da computação: invadiu o sistema militar de defesa dos USA. Não satisfeito com isto, nos anos de 2001 e 2002, roubou informações de segurança da NASA e do Pentágono.
Punição: Atualmente, está em liberdade no seu país natal, aguardando o desfecho de um pedido de extradição dos Estados Unidos, mas está proibido de utilizar computadores que tenham acesso à Internet.

Vladimir Levin - Russo

Crimes: Roubou dez milhões de dólares de contas do Citibank. É considerado um hacker tipo banker.
Graduado em Bioquímica e Ciências Matemáticas pela Universidade de São Petersburgo de Tecnologia da Informação, Rússia, Levin foi acusado de ser o cérebro por trás de uma série de fraudes que lhe permitiram amealhar dez milhões de dólares de contas corporativas do Citibank.
Foi preso pela Interpol no aeroporto inglês de Heathrow em 1995 e extraditado para os USA. As investigações concluíram que os ataques partiram do computador da empresa onde Levin trabalhava. O que foi sugado das contas do Citibank foi convenientemente espalhado por contas em outros países, tais como Finlândia, Israel e no próprio Estados Unidos.
Punição: Apesar do alto valor roubado, Levin foi sentenciado apenas a três anos de prisão e ao pagamento de uma multa de 240 mil dólares para o Citibank, já que as companhias de seguros haviam coberto o rombo nas contas das empresas lesadas.

Kevin Poulsen- americano

Crimes: Hacker do tipo phreaker – autor de invasões de serviços de telefonia.
Tornou-se jornalista e colabora com as autoridades para rastrear pedófilos na Internet, mas o passado de Poulsen o condena, já que teve uma vida pretérita de cracker e phreaker. A ação bombástica que lhe trouxe grande notoriedade foi ter assumido o controle de todo o sistema telefônico de Los Angeles em 1990. A razão era muito simples, Poulsen queria ganhar um Porsche de prêmio oferecido por uma rádio para o 102º ouvinte que ligasse. Imagine de quem foi a 102ª ligação?
Punição: Cinquenta e um meses de prisão e pagamento de cinquenta e seis mil dólares de multa. Hoje ele se diz um cara regenerado.

Timothy Lloyd- americano

Crimes: Sabotador cibernético.
Em 1996, uma companhia de serviços de informações, a Omega, prestadora de serviços para a NASA e para a Marinha Americana sofreu 10 milhões de dólares em prejuízos, causados nada mais nada menos por Tim Lloyd, um ex-funcionário demitido semanas antes. O rombo financeiro foi causado por um código-bomba deixado nos sistemas de informação da empresa que foi disparado no dia 31 de julho do mesmo ano.
Punição: Um júri popular condenou Lloyd em maio de 2000. A condenação teve vida curta e foi revogada em agosto de 2000, motivada pela mudança de voto de um dos jurados, o que provocou uma reviravolta no caso. Cessadas as pendências judiciais, ele foi finalmente condenado em 2002, a 41 meses de prisão e ao pagamento de 2 milhões de dólares de multa.

Robert Tappan Morris- americano

Crimes: Criador de Worms.
No dia 2 de novembro de 1988, Robert Tappan Morris, estudante da Universidade Cornell, estava no MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts) distribuindo o que seria considerado o primeiro código malicioso a se espalhar pela internet. O “Morris worm”, como ficou conhecido, alastrou-se rapidamente e inutilizou muitos sistemas que contaminou. Estimativas sugerem que a praga infectou 10% dos 60 mil computadores que formavam a rede mundial da época.
Robert cometeu o erro de se gabar em chats o seu feito e os métodos empregados. Neste ínterim, a polícia rastreou as atividades do hacker e acabou descobrindo o seu paradeiro.
Punição: Morris foi o primeiro indivíduo processado sob a nova lei de Fraude e Abuso Computacional dos USA, porém a condenação se restringiu a prestação de serviços comunitários e a pagamento de fiança, já que foi acatada a tese da defesa de que os arquivos das máquinas infectadas não haviam sido destruídos. No entanto, os prejuízos deixados pelo worm de Morris, foram de 15 milhões de dólares.
A façanha de Morris provocou a criação da Divisão anti-ciberterrorismo (CERT Computer Emergency Response Team), que se encarregou de enfrentar futuros problemas agudos de invasões em massa de computadores no território dos EUA.

David Smith- Americano

Crimes: Invasões e criação de vírus.
Não é qualquer um que consegue criar e espalhar instantaneamente um vírus mortal no mundo, de um só golpe. David Smith pôde. Em 1999, o vírus Melissa infectou e derrubou cerca de 100 mil contas de email.
Nascido em Aberdeen, Nova Jersey, David L. Smith aos 31 anos de idade foi acusado de criar o terrível vírus Melissa que se propagou velozmente por centenas de milhões de computadores do mundo. A era da celebridade hacker havia começado, pela primeira vez um deles aparecia diante de centenas de câmeras de televisão e fotógrafos das agências de notícias, quando da sua saída da Corte Superior do Condado de Monmouth. Suas acusações: interrupção das comunicações públicas e conspiração para o cometimento do delito de roubo de serviços de computadores em terceiro grau.
Punição: se o crime fosse hoje Smith teria levado pelo menos uns 40 anos de prisão, além de uma pesada multa de milhões de dólares. Como na época o crime compensava, apesar de ter sido condenado, acabou indo para a rua mediante pagamento de fiança.

Michael Calce- Canadense

Crimes: Perpetrador de ataques do tipo DoS ou Denial of Service Attack (Ataque de Negação de Serviços).
Em fevereiro de 2000, vários dos mais importantes serviços online dos USA, tais como eBay, Yahoo e Amazon sofreram ataques DoS, que derrubaram os servidores e causaram 1,7 milhões de dólares em prejuízos. Após o ataque anunciou aos quatro cantos sua façanha. Apareceu nos chats e fóruns um tal de MafiaBoy assumindo os feitos e se gabando perante os seus colegas de escola. A partir do perfil fake MafiaBoy chegar ao Michael Calce foi só uma questão de tempo para os serviços anticrimes eletrônicos, que pacientemente monitoraram os rastros das suas atividades e chegaram à sua casa.
Punição: Foi indiciado inicialmente. Depois das acusações que pesavam sobre ele, seu advogado defendeu a tese de que a “criança” estava apenas “testando” os sistemas de segurança das empresas atacadas. A Corte de Justiça de Montreal o sentenciou em setembro de 2001 a 8 meses de detenção num centro de reabilitação juvenil, um ano de liberdade condicional e restrições no uso da Internet.

Mark Abene- americano

Crimes: Atividades phreaker e invasões de computadores.
Em 1993, o grupo MOD foram os primeiros crackers a serem capturados por invasão de sistemas públicos de telefonia. Os rapazes adquiriram grande fama por terem desenvolvido esquemas para driblar o pagamento de chamadas telefônicas de longa distância e, além disto, eles conseguiam grampear as linhas e criar salas de bate-papo que compartilhavam com amigos.
Paralelamente à atividade phreaker, os MOD hackearam bancos de dados da Agência Nacional de Segurança, da AT&T e do Bank of America. Também invadiram os registros de uma agência de crédito, que lhes permitiram recolher informações confidenciais de ricos e famosos.
O criador do grupo MOD foi Mark Abene, nascido em 1972, que se tornou mais conhecido pelo seu nickname Phiber Optick.
Punição: Em 1994, Abene foi sentenciado a um ano de prisão pelas acusações de conspiração e acessos não autorizados a computadores e sistemas de telefonia. Os demais integrantes do MOD também foram punidos e o grupo desbaratado.

Kevin Mitnick- americano

Crimes: Atividades Phreaker, Invasões e banker.
Mitnick se tornou conhecido mundialmente como o pai dos hackers. Sua carreira começou aos 16 anos, quando obcecado por redes de computadores, conseguiu invadir o sistema administrativo da sua escola. Para Kevin, o fazer diário dos seus próximos 10 anos de vida foi explorar vulnerabilidades de computadores alheios e sistemas telefônicos.
A grande notoriedade de Mitnick foi alcançada em virtude dele ter cunhado uma nova profissão: hacker em tempo integral. Segundo o departamento de justiça dos USA este terrorista eletrônico, também conhecido como “El Condor”, criou números telefônicos isentos de contas, apropriou-se de mais de 20 mil números de cartões de créditos de californianos e fugiu do FBI por mais de dois anos, portando somente um telefone celular e um notebook.
A ruína de Mitnick aconteceu pelas mãos de outro hacker, mas este um hacker do bem ou ético. Estando atrás de brechas em sistemas telefônicos, El Condor se deparou com o computador de Tsutomu Shimomura, que conseguiu invadir no natal de 1994. Na sua qualidade de físico, programador e especialistas de sistemas de segurança do supercomputador de San Diego, Califórnia, o japonês se sentiu ultrajado quando deparou com a marca registrada que Mitnick deixava em cada computador invadido. Deste dia em diante Shimomura dedicou 100% do seu tempo para farejar os traços eletrônicos deixados na rede pelas atividades ilegais de Mitnick. Ao juntar os seus esforços ao FBI que já estava há dois anos na cola do hacker, em pouco tempo eles conseguiram rastrear e localizar geograficamente o lugar onde Mitnick se achava alojado.
Punição: Mitnick foi preso em 1988 pela acusação de invasão do sistema da Digital Equipment. Foi condenado por fraude em computadores e pela obtenção ilegal de códigos de acesso à telefonia de longa distância. Complementando a sentença, o hacker foi proibido de usar telefones na prisão, sob a alegação de que o prisioneiro poderia conseguir acesso a computadores através de qualquer telefone. Mediante petição de Mitnick, o juiz o autorizou a telefonar somente para o seu advogado, esposa, mãe e avó, sob a severa vigilância de um carcereiro.
Atualmente, Mitnick é um honesto consultor sênior e presta auditorias de segurança para empresas através da sua empresa Mitnick Security.


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Por:
Aleluia Hildeberto.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Piranhas dos rios de águas doce e a dos asfaltos da vida



O nome piranha vem da composição Tupi-guarani das palavras Pirá significando peixe e sanha-dente. Trata-se de peixe voraz, predador e com mandíbulas fortíssimas. Ela possui comportamento agressivo. Fonte: Wikipedia.Para encurtar o assunto, a piranha é encontrada em rios de água doce, mormente nos Rios Paraguai e Miranda etc. Obviamente piranha do asfalto trata-se duma metáfora. Ambas são vorazes e de comportamento agressivo.

O que é piranha do asfalto?

É a mulher, claro que não tem cunho genérico, de dupla personalidade. Aquela que não gosta de estudar, nem de trabalhar, nem de cuidar de seu marido ou parceiro ou companheiro ou qualquer denominação que se queira dar, desleal, finge que ama, mente e trai. Gosta de sugar seu parceiro e dissimula que ama e silenciosamente, não pede, mas sugere para si carro, bens imóveis, conforto, aquisição de roupas,bens de consumo, gosta de viajar enfim de desfrutar dos prazeres da vida.

Via de regra a piranha do asfalto, usa de engodo, gosta de passar por vítima, é em sua essência Infiel e quando escuta a verdade, ela não se defende, enfim simula problemas de Stress, depressão, dores etc. Consequentemente, ela usa sua grande arma vale dizer chora. Popularmente “são lágrimas de crocodilo”. Normalmente, traz à baila o assunto de seus ex-parceiros criticando-os veementemente, sem que esses tenham o direito ao contraditório, falando mal dos mesmos e ela que é santa e a dona da verdade.

A piranha do asfalto tem vida curta, porque não existe mais parceiro bobo, ante a agressividade delas, ele usa da excludente de culpabilidade da inexibilidade de Conduta diversa, como diria os criminalistas e afasta-se incontinentemente delas, para não sucumbir ou falir.

Normalmente, ela faz tudo para ser sedutora e na maioria das vezes, não fica satisfeita com pequenos lambaris e seu olho cresce e começa a atacar com subterfúgios e aliciar novas vítimas em todos os lugares, mormente em shopping, boates, etc. E usa desse instrumento chamado celular. A maior arma da piranha do asfalto é o celular.

Em regra, a piranha do asfalto é mau caráter. A maior tristeza para tipo de peixe encontradiço em todas as cidades, quando seu parceiro fica doente,aí ela revela sua personalidade, abandonando-o e vai em busca de outras vítimas. Seu comportamento muda, não atende telefone fixo e nem celular. Ela vai para o fundo do rio até que seu suposto bobo sare. Ela não gosta de problemas e normalmente, gosta de vida fácil. Ela jamais colabora para que seu bobo cresça e compartilhe com o mesmo, no labor e da vida a dois. Esse lado de seu perfil psicológico vem de seu berço, miséria, fome, ausência de estudo, falta de conforto e educação, carência afetiva, mas esses fatores não são preponderantes, porque há peixes que vêm desse quadro natural e são úteis, por exemplo, o pintado, pacu, dourado, piraputanga, curimbatá etc. Já o armau, embora pertença ao mesmo eco-sistema, todavia é inútil, mas necessário para o equilíbrio ecológico. Essa é uma lei da natureza-mãe.

Enfim, o ser humano precisa tomar mais cuidado com a piranha do asfalto do que a piranha do rio. A primeira é muito mais nociva e agressiva. A segunda, pela natureza ela é agressiva e predadora, mas ela se esbarra no limite, pois existe o jacaré para comê-la,daí o equilíbrio do Eco-sistema.

Concomitantemente, a piranha propriamente dita serve de caldo e é um grande alimento e o pescador não abusando nada lhe acontece, só respeitar algumas regras do Pantanal. Agora, a piranha do asfalto, essa sim, é uma grande predadora, quando rejeitada vira quem nem o jacaré quando está com cria nova ou pondo ovo, fica feroz. A piranha age só pelo instinto e a piranha do asfalto pelo instinto e pela astúcia e a felonia, porque sabe raciocinar para o mal, eis aí a diferença filosófica de ambas. O autor dessa crônica deixa para o paciencioso leitor, o julgamento do acerto ou do equívoco do perfil traçados desses dois entes.

Se o autor foi justo ótimo ao contrário, valeu o esforço e o artigo foi fruto de leitura da literatura universal e não tem nenhum escopo pessoal e sim, universal. São meras elucubrações filosóficas. Aqui fica a pergunta para o amigo: o que vale mais a inteligência ou criatividade?
O grande cientista Albert Eistein respondeu assim: a criatividade.


Por: Abrão Razuk.

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domingo, 25 de dezembro de 2011

O saber como mercadoria de luxo



Nota-se, nas últimas duas décadas, um crescimento pela demanda de cursos livres sobre assuntos diversos, atendendo aos desejos de pessoas de diferentes classes e perfis. Conhecer mais sobre assuntos que não foram alvo de estudo na escola ou nas universidades fez surgir grupos de professores, pesquisadores ou experts que ministram palestras, workshops ou encontros livres que versam desde a filosofia ao mundo dos esportes.
É o aprender por satisfação, uma espécie de consumo do saber que vem, inclusive, alimentando as próprias universidades com cursos cada vez mais específicos e afastados das carreiras tradicionais. Modismo ou tendência? Seja qual for a resposta, o que se nota é que a informação e o saber estão transpondo os limites das escolas e das faculdades e tomando lugar no varejo.

Faz parte da característica humana a curiosidade. Nessa dimensão, o homem realmente é um eterno aprendiz e dificilmente se contenta com pouco ou com uma situação não desafiadora a suas ações.
No passado, embora o estudo regular fosse obrigatório, as formações profissionais seguiam mais a tendência das vocações e do determinismo familiar.
Com o passar do tempo, a formação cultural e a formação acadêmica passaram a seguir índices ou modas de comportamento. Muitos se dedicaram a carreiras específicas por propaganda promissora de futuro garantido.
O status e a remuneração impostos pelo Capitalismo retiraram das profissões a vocação, colocando em seu lugar o instinto de sobrevivência.
Mas um fenômeno chama a atenção depois que os homens atingem seus ideais, eles voltam a indagar sobre aquilo que sempre quiseram saber e não gostam que outros percebam suas limitações.
Nessa nova dimensão é que o conhecimento e as informações passam a ter valor de troca. Muito se fala da diferença entre conhecer, aprender, saber e informar-se, porém, a vontade permeia todas estas situações.
Quando se vê que cursos em renomadas universidades custam verdadeiras fortunas e que muitos, hoje, se interessam por grupos de estudos, dos mais variados temas, com ou sem patrocínio de órgãos públicos ou privados, percebe-se que o saber está na “onda do dia”.
Há para estes grupos de estudo perfis diferentes de pessoas envolvidas: os que aprendem por vontade de conhecer mais ou renovar seus conhecimentos, os que aprendem por obrigação ou por manutenção de carreira, os que ensinam por paixão e vocação e os que ensinam por necessidade empregatícia. Com tantas variáveis, fica difícil separar o joio do trigo e apontar quem está estudando forçosamente ou quem o faz por vontade própria de atingir superações.
Fala-se em saber de luxo quando tratamos de conhecimento para poucos, como nos casos em que há elevado valor monetário agregado. Recentemente, tornou-se frequente muitas pessoas reunirem-se em grupos para estudar Filosofia ou Políticas Públicas, História e Geografia, Literatura e Artes em geral, orientadas por professores bem preparados e especialistas.
Esse aprendizado elitizado e oneroso é o contraponto do ensino público em nosso país. Poucos alunos pagando muito por algo muito específico e particular, mas cujo efeito vai da realização de um sonho de conhecimento à pura vaidade de ostentar conhecimento, muitas vezes desprovido de base ou referencial.
De qualquer forma, as exigências do mercado de trabalho e do mundo corporativo valorizam, cada vez mais, as pessoas com conhecimentos múltiplos e, nessa dimensão, o saber não é luxo e, sim, necessidade


Por: Manolo Perez. Mestre e doutor em Educação pela PUCSP.

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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Reflexões sobre qualidade de vida



O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, da sigla em inglês) previu que seríamos 7 bilhões até outubro de 2011. A preocupação em torno do aumento populacional tem sido constante em meus escritos. Como se assegurará a “qualidade de vida” a tantas pessoas se a maioria padece da distorção de algum de seus vértices?

A resposta orienta-se pelo conceito de “qualidade de vida”, que é mutante, subjetivo e distinto de quantidade. Fontes infindáveis de informação atribuem sentidos a este termo, cuja importância se evidencia na canícula das sociedades modernas.

Este destaque deve-se a que se confunde o sentido do conceito com os avanços técnicos, que trazem muitas vezes novos desafios e denigrem a “qualidade de vida”. O automóvel passa de ser facilitador dos transportes para tornar-se agente de contaminação atmosférica, problemas respiratórios e estresse.

Os conceitos de “qualidade de vida” costumam abranger aspectos biológicos (bem-estar, condicionamento físico, propensão a doenças), culturais (hábitos de infância, convívios sociais, vicissitudes, meios de formação e informação), e econômicos (renda, capacidade de consumo).

É leviano remeter ao tema sem considerar ao menos estas três facetas do que atribui qualidade à vida, uma vez que a carência em qualquer uma delas impede o usufruto desta dádiva em sua plenitude.

O Brasil assiste a um momento contraditório de seu desenvolvimento, haja visto que a pujança de sua economia não se tem convertido em rendas bem distribuídas devido ao modelo de exploração de mão-de-obra e recursos naturais. Há um encanto injustificado por atores que não pensam no cívico e o público, como as empresas transnacionais.

Não obstante, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) divulgou um estudo que aponta aumento de 146% nos gastos sociais do governo federal de 1995 a 2009. As áreas envolvidas são: educação, trabalho, saúde, habitação, entre outras.

Agrega-se que o Ministério do Trabalho acusa que houve aumento de contratação de estrangeiros no Brasil. O país emitiu, no primeiro semestre de 2011, 26,5 mil autorizações de trabalho, que se concentram nas áreas de infraestrutura, engenharia e tecnologia.

O Brasil possui inserção privilegiada no circuito internacional em comparação com outros países historicamente colonizados e explorados devido à capacidade ingente de produzir riquezas e exportá-las, no entanto indispõe-se internamente com os problemas clássicos do subdesenvolvimento.

Como conciliar a “qualidade de vida” dos brasileiros com a remessa exportadora de nossos melhores alimentos e insumos industriais, enquanto a miséria e o descaso ainda assombram as favelas e nos encarecem os recursos que testificariam – em vez de desmentir – nosso lugar como “país emergente”?

A cooperação internacional – em vez da subserviência – tem sido a opção de ministros e chefes de Estado para melhorar a “qualidade de vida” ao combater a fome, a guerra e a pobreza. É inconcebível que se tenha tantas opções de consumo nas regiões mais avançadas tecnicamente enquanto noutras é preciso caminhar quilômetros com baldes de água na cabeça para saciar a sede da família.

Economistas criaram o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 1990, que mede a renda per capita, a expectativa de vida e a educação (índice de analfabetismo e matrícula escolar) dos países. A classificação baseia-se na variação de 0 a 1, sendo mais positiva e medição que se aproxima do 1.

O entendimento de “qualidade de vida” requer desanuviar confusões e dogmas que recheiam o conceito a fim de que a inserção de cada uma das sete bilhões de pessoas seja a mais ativa e saudável possível.

Podemos e devemos ser agentes do processo de desenvolvimento que contempla os aspectos biológicos, culturais e econômicos descritos anteriormente. A alimentação, os meios de convívio, os bons pensamentos e a interação política reduzem a culpa do acaso e nos conferem maior responsabilidade sobre o grau de qualidade com que vivemos.

Clichês são válidos para esta finalidade, como o de agir localmente e pensar globalmente, pois somos mais dependentes de processos de além-mar.

Quem delibera sobre sua “qualidade de vida”: você ou o acaso?


Por: Bruno Peron Loureiro.

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domingo, 18 de dezembro de 2011

Aula para governadores



Aula de Matemática
Hoje vou brincar de professor de matemática.
Vou passar alguns problemas para vocês resolverem.

Problema nº1
Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia?
Resposta: 200 alunos dia.
Se considerarmos 22 dias úteis. Quantos alunos ele atenderá por mês?
Resposta: 4.400 alunos por mês.
Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e, que em cada um deles, resolveram pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias. Quanto é a fatura do professor por dia?
R: R$ 160,00 reais diários
Se considerarmos 22 dias úteis. Quanto é faturamento mensal do mesmo professor?
R: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.

Problema nº2
O piso salarial é 1.187 reais, para o professor atender 4.400 alunos mensais. Quanto o professor fatura por cada atendimento?
Resposta: aproximadamente 0,27 mensais
(vixe, valemos menos que o pacote de pipoca)... continuando os exercícios...

Problema nº3

Um professor de padrão de vida simples,solteiro e numa cidade do interior, em atividade, tem as seguintes despesas mensais fixas e variáveis:
Sindicato: R$ 12,00 reais
Aluguel: R$ 350,00reais ( pra não viver confortável)
Agua/energia elétrica: R$ 100,00 reais (usando o mínimo)
Acesso à internet: R$ 60,00 reais
Telefone: R$ 30,00 reais (com restrições de ligações)
Instituto de previdência: R$ 150,00 reais
Cesta básica: R$500,00 reais
Transporte: sem dinheiro
Roupas: promocionais
Quanto um professor gasta em um mês?
Total das despesas: R$ 1.202,00
Qual o saldo mensal de um professor?
Saldo mensal: R$ 1.187,00 - 1.202 = -15 reais, passando necessidades.

Agora eu lhe pergunto:
- Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana?
- Quanto o professor poderá gastar com estudos, livros, revistas, etc.
- Quanto vale o trabalho de um professor?
- Isso é bom para o aluno?
- Isso é bom para a educação pública do Brasil?

Agora vejam a pérola que o senhor governador do Ceará falou:


"Quem quiser dar aula, faça isso por gosto, e não pelo salário.
Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o ensino privado".
Cid Gomes, governador do Ceará.

SE VOCÊ ACHA QUE ESSE GOVERNADOR DEVE ABRIR MÃO DE SEU SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR, PASSE PARA A FRENTE!

CAMPANHA

"Cid, doe seu SALÁRIO e governe por AMOR!"


Trazendo pra nossa Realidade do RS:


"TARSO viva com este salário"- O Governador que colocou o filho no mundo(piso nacional quando foi ministro) e agora não quer sustentar.O que acontece com qualquer pai que não sustenta seu filho???


Vamos espalhar isso aos 4 ventos e aumentar a campanha:

“Deputados federais e estaduais, ministros e governadores, doem seus salários e trabalhem por amor”!!!



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Bundomancia (Olhando o futuro por trás)



Em um mundo cheio de ódio e violência, com pessoas cada vez mais preocupadas com o futuro, o parapsicólogo cego Ulf Buck da Alemanha descobriu que a melhor coisa a se fazer é levantar o traseiro da cadeira e se guiar por ele.

Como? Através de uma nova pseudociência conhecida como “bundomancia” (leitura do futuro através das linhas das nádegas). Para aqueles que já conheciam a quiromancia e a cartomancia, eis que no meio de tantas “ânsias” surge a bundomancia. Se para muitos já parecia improvável a previsão do futuro através da borra de café, conchas e bolas de cristal, o que eles dirão desta nova atividade?

Imagine alguém lhe apalpando, tocando. Entrando profundamente nos seus mistérios. Vendo coisas que até mesmo você desconhece sobre si mesmo. Cutucando sua intimidade de todas as formas possíveis. Nunca se imaginou que algo tão íntimo e bem guardado seria tão revelador.

Aqui no Brasil, como boa parte das pessoas adora praia, os adeptos desta nova atividade mediúnica provavelmente acabariam unindo o útil ao agradável, ou seja, realizando as consultas a beira-mar, pois os clientes já chegariam com seus objetos de leitura expostos ao sol. Também seria uma ótima desculpa para o macharedo que anda pela praia de óculos escuros, tentando disfarçar suas olhadas indiscretas para as beldades deitadas na areia. Eles Poderiam passar a olhar abertamente para o bumbum que quisessem e se algum marido ciumento lhes intimasse, diriam que eram bundomantes e que estavam apenas efetuando uma consulta gratuita.

Até os adeptos da famosa “mão boba” passariam a utilizar a bundomancia como desculpa para seus atos. Nas festas se um desconhecido lhe dissesse: “tire a roupa que eu quero desvendar os seus mistérios”, poderia ser apenas um Bundomante interessado em conhecer você através das marcas causadas por suas estrias.

Falando em estrias, a cirurgia plástica seria capaz de mudar um futuro indesejado que fosse observado nas linhas de suas nádegas. E você ainda poderia justificar para o seu plano de saúde que a plástica não foi feita por razões estéticas e sim pela necessidade de alterar o curso de sua vida.

As bundas cabeludas cederiam lugar para as bundas cabalísticas. Se o sujeito estivesse temeroso quanto ao seu futuro na empresa, poderia tentar evitar o famoso “pé na bunda”, através deste método “mão na bunda”. Pense que você pode estar neste momento literalmente sentado no seu próprio destino.

Enfim, caso desse certo este tipo de consulta mediúnica, ela poderia ser utilizada por reis e governantes para guiá-los em suas ações junto às nações, percebendo se os seus governos conseguiriam trazer períodos de abundância para população, ou se tudo continuaria na mesma “M”.

Bastaria o líder político chegar e baixar as calças que tudo se revelaria. Finalmente seriam justificadas as tantas decisões que ocorrem por baixo dos panos. E, sinceramente, muitas das coisas que já acontecem hoje em dia, não parecem ter sido planejadas com base em uma leitura assim???

Por: Antonio Brás Constante.

O que achou desta idéia. Você faria uma consulta com algum bundomante?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Matadouros de cavalos poderão ser reabertos nos Estados Unidos



Em 2005, cerca de 90 mil animais foram preparados para o consumo no estrangeiro.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sancionou uma lei que permitiria o consumo da carne de cavalos, uma ideia que causou indigestão entre os defensores de animais. Para custear o funcionamento das agências do Governo que Obama assinou no último dia 18, esta lei inclui uma cláusula que permite destinar dinheiro à inspeção de carne de cavalo.
Essa cláusula, que levantou a repulsa dos defensores de animais em todo país, permitiria a reabertura de matadouros de cavalos para consumo humano desta carne nos próximos meses. A última destas instalações fechou em 24 de maio de 2007.
Grupos como o Animal Welfare Institute e Peta (People for the Ethical Treatment of Animals) saíram em massa para denunciar a medida, por considerar que o "massacre" de cavalos constitui um tratamento "cruel" e "desumano".
A Peta se opõe aos matadouros, mas considera que se esta lei os permite, pelo menos nos Estados Unidos sofrerão menos do que se ficarem expostos a espantosas viagens fora do país para seu sacrifício, como ocorria até agora.
"Nos opomos claramente aos matadouros em geral, mas buscamos diminuir a crueldade (contra os animais) onde pudermos", disse o porta-voz da Peta David Perle.
Segundo a Humane Society of the United States, os matadouros nos Estados Unidos também não são uma alternativa aos do exterior, onde se transportam os cavalos "em vagões amontoados, sem comida, água nem descanso".
A cada ano, cerca de 140 mil cavalos americanos são enviados a locais de abate no Canadá e México, às vezes em condições que não cumprem com as normas veterinárias do Departamento de Agricultura (USDA, na silga em inglês), segundo os ativistas.
O USDA prometeu que, caso abra um matadouro no país, o fará cumprir as leis federais que regem esse negócio. Contudo, algumas organizações mantêm seu ceticismo a respeito.
"Por que vou acreditar na USDA agora, se antes não fizeram valer as regulações nestes matadouros? As pessoas na Europa tem que saber que esta carne não é segura", disse à Agência Efe Diana Pikulski, diretora de assuntos externos da Thoroughbred Retirement Foundation, que oferece programas de auxílio para os cavalos.
"Além disso, o número de postos de trabalho gerados pela reabertura de matadouros é insignificante, e posso assegurar que a opinião pública continuará contra", acrescentou.
Os poucos grupos que apoiam os abatedouros disseram que a proibição imposta há cinco anos só gerou o abandono e o tratamento negligente de muitos animais, e impulsionam a abertura desses estabelecimetnos em estados da região central dos EUA. Disseram que, no meio da crise econômica atual, muitos donos de cavalos os abandonaram devido ao alto custo de sua manutenção.
De fato, um relatório do Escritório de Supervisão do Governo (GAO, em inglês) de junho, aumentou as investigações de abandono destes animais desde 2007 e, só no Colorado, o número de pesquisas subiu de 975 em 2005 para cerca de 1,6 mil em 2009. Calcula-se que a população equina nos EUA oscilE entre 7 e 9 milhões, com uma idade média de 10,4 anos.
Em 2005, cerca de 90 mil cavalos foram enviados a matadouros e preparados para o consumo no estrangeiro, segundo o site "Stop Horse Slaughter". A carne de cavalo é considerada uma especiaria em algumas partes da Europa e da Ásia. Entre os principais países consumidores estão França, Itália, Bélgica e Japão.
Nos EUA, no entanto, o consumo de carne de um animal intimamente ligado ao Velho Oeste é um tema tabu - eles são utilizados apenas em esportes ou como animais de estimação - e, segundo os ativistas, não há propaganda capaz de estimular o apetite por seu consumo entre os americanos.
Para a população americana, ávida por histórias com um final feliz, o lugar destes equinos está nos campos e pradarias, não em uma mesa bem posta.


Fonte: Agência EFE .

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domingo, 11 de dezembro de 2011

Corda Estendida...



Talvez este seja um dos requisitos para se levar a vida longe da mediocridade. Aliás, falar sobre mediocridade não é fácil, pois diz respeito a um conceito bastante polêmico de homem médio, assente numa idéia de padrão mediano no qual a grande maioria se adequa, por mais que não queira. Ficar longe, então, é muito mais difícil do que se imagina.

A corda estentida traduz uma metáfora da relação do ser humano consigo mesmo, seus objetivos de vida e com os outros. Significa uma inabalável e incontida energia para realizar e transformar a realidade. Denota uma relação tensa pela necessidade de superação permanente de objetivos e metas. É inquietação, força, determinação, entusiasmo, potência, impulsão!

Levar a vida como uma corda estendida, eis a questão! O grande problema, como em toda a corda, é que ela pode estourar. Aí se foi. Quando a corda estoura os danos são grotescos e muitas vezes severos. Isso porque a superação constante de limites tem que ser medida e projetada de acordo com as possibilidades, sob pena de perecimento. Relações cortadas são difíceis de reatar e podem deixar profundas feridas não cicatrizáveis.

Entretanto, há vezes que a corda pode ficar frouxa. Às vezes, não sempre! E isto porque a constância do afrouxamento pode levar a uma simples manutenção de posição ou, pior ainda, ao retrocesso. O ócio episódico tem as suas virtudes, o que deve fazer Bertrand Russel ficar parcialmente satisfeito (este filósofo inglês escreveu um livro chamado Elogio ao Ócio, muito exagerado, pois faz uma elogio insuperável das virtudes do ócio...). Há vezes em que a corda frouxa é essencial para o robustecimento da força transformadora. Como antes dito, às vezes.
Qualquer divagação sobre a superação do medíocre não pode deixar de considerar o grande filósofo José Ingenieros, na sua cláassica obra O Homem Medíocre. A mediocridade está ligada a falta de ideais, a uma fraca personalidade, a um conservadorismo, à rotina, à inveja das glórias e conquistas alheias. Não tem muita coisa boa não nestas características. Entretanto, estão presentes no gênero humano.

Estar além do padrão médio não é tarefa para gênios. Estes estão acima dos que já estão acima. Superar a mediocridade é tarefa para quem não se conforma com as coisas como elas são. De quem quer fazer a diferença. De quem quer se superar permanentemente. De quem possui ideais e cultua a excelência, as virtudes e as conquistas. De quem crê no mérito, acima dos favoritismos. De quem acredita na força transformadora do ser humano.

Então, o que resta? Escolher um caminho. Aí, compete a cada um. Ou a complacência inerte dos fatos da vida, ou a o agir rebelde, transfigurador, construtor e modificador da vida. Escolhas são escolhas. Prefiro a segunda opção.

Muito mais pode ser escrito sobre esta temática. Nada de novo, pois sempre pode ser dito muito mais do que é dito, até mesmo porque nunca se diz tudo. Não é possível tudo expressar. Mas também sempre fica algo, visível ou não, expresso ou implícito. Hasta luego!

Por: Giovani Corralo, Passo Fundo. Seu blog está linkado ao Metendo o Bico.

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quando os extremos se tocam: jovens X alcoolismo



"Os extremos se tocam quando as situações marcadas por atitudes impensadas, é que nos deixam com a sensação insegura em relação ao futuro de nossos jovens".

Estamos vivendo em um período especial em várias dimensões na vida de nossos jovens no que refere-se a conclusão de uma etapa da formação educacional. É no final do ano que acontece a conclusão dos cursos em diversas instituições de ensino. São sonhos que se realizam, mas que remete a novos desafios na busca de ideais maiores. Somando-se a isso, este também é tempo de renascimento e de esperanças nos corações dos cristãos. É Natal, a vinda do Menino Jesus para trazer a paz, o amor e um novo ano com prosperidade.

Mas os extremos se tocam quando as situações marcadas por atitudes impensadas, é que nos deixam com a sensação insegura em relação ao futuro de nossos jovens. Os extremos se tocam quando a juventude, na busca da realização de seus sonhos, esbarra no consumo exagerado do álcool. Não bastando isso, a assustadora prostituição juvenil com adolescentes e jovens de 15, 16 e 17 anos.

Claro que essas aberrações não são desconhecidas da sociedade. Mas a gravidade maior se dá quando nos deparamos com situações dessa natureza em bailes e bebedeiras após as formaturas. É como aluno que minha preocupação aumenta. Pois são os extremos que se tocam neste momento em que jovens encerram uma importante etapa em suas vidas. Alguns seguem caminhos corretos, outros tortuosos que os levam à gravidez, ao aborto, ao alcoolismo, aos conflitos familiares.

Que ações devemos esperar das autoridades competentes para que nossos jovens deixem de ser vítimas desta sociedade capitalista, individualista e sejam protagonistas de um novo amanhecer? Ou ficamos alheios a essas questões proporcionadas através destas iniciativas, que deveriam ser apenas de celebração de uma meta alcançada e um recomeçar em busca de novos desafios.

Com este artigo, procuro levantar esta reflexão para cooperar com o bem-estar desses jovens. Também é um alerta para os Conselhos Tutelares, levar esta preocupação. Como cidadão, espero que algo seja feito. Não podemos ficar indiferentes a tudo isso.

Que a chegada do Natal, tenhamos não somente nossa atenção voltada ao Papai Noel, às comilanças, troca de presentes. Claro que tudo isso faz parte e é sadio. Mas que jamais esqueçamos do personagem principal, o Jesus menino que nasce todos os dias em nossas vidas. E que a conclusão de um curso escolar seja também o nascimento de um novo tempo na vida de todos. Que todos sejam um na busca da paz e da felicidade na família.

Por Amauri Favaretto.

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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A pele que esconde a pele



Chega dezembro e o calor se torna algo perturbador. E o pior dos problemas é o suor exagerado ou os dias sem vento. O problema mor são as saias, aquelas que habitam a limítrofe linha que paira entre os joelhos e as canelas. Não existe escapatória quando as saias começam a esvoaçar seus tecidos e estampas. Me desculpem os puristas, as feministas e as mulheristas: saia é obra do Diabo, que deve ter sido um estilista modernoso e arrojado e que, por isso, caiu do céu e foi encontrar nos meandros do submundo a sua morada... Calorosa.

O conceito de sexy vem sendo deturpado com o passar dos anos. A vulgaridade ganhou mais status do que o bom gosto e a fineza dos traços. Tanto das roupas quanto das mulheres. Já as mulheres de saia mostram, mas escondem. Te chamam, mas te afastam. Se abrem e se fecham como um portal que dá passagem para uma dimensão ainda desconhecida do ser humano (e de difícil acesso).
Shorts, mini saias, calças justas, bermudinhas, vestidos, saiões... Me desculpem! Nada se compara a vaidade sem precedente de uma saia. As mulheres de saia estão no meio termo da provocação e do recatamento. As pernas insinuam-se dizendo sim e não quase quase que em tempo real. E é aí que está toda a graça.

Mulher de saia provoca. Pelo menos a mim, pois nunca sei o que esperar quando uma aparece pela frente. Que prazeres carnais, espirituais, presenciais e sobrenaturais estarão escondidos (tal qual um tesouro) por debaixo daquele tecido cheio de cores? Que beleza estonteante há de existir por debaixo daqueles panos escuros e divinos? Não sei. E mesmo que você descubra, jamais saberá de verdade o que as saias querem. Quais são suas reais intenções.

Sim, sou fã de mulheres com saia. Aprecio do bom gosto de uma mulher quando a mesma pensa o que está vestindo. A saia é a pele que esconde a pele. É o coeficiente inspirador da mente amorosa do homem. É o estimulante poético daquele que vê nas mulheres as suas diferentes belezas. Bendito Diabo, inventor da saia! Que teu feito seja louvado pelos quatro cantos do mundo. Que todas as pernas, indiferente de seus estilos, tamanhos, formatos e cores possam vir a ter o prazer de vestir uma peça assim, que coloca a mulher em um patamar de semideusa. E lembrem-se sempre, por favor: A beleza está nos olhos de quem vê beleza naquilo que fita. E quão belo é ver uma mulher de saia. Destas que habitam a limítrofe linha que paira entre uma das partes mais intrigantes de uma mulher.


Por: Daniel Bittencourt.

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domingo, 4 de dezembro de 2011

Não somos nada mais do que estranhos neste mundo


Você me daria um beijo nos olhos? Você conseguiria me encontrar? Mesmo não estando perdido, de quando em vez ele precisava de uma pequena ajuda. Não que fosse um caso perdido ou um perdido por natureza, mas uma mãozinha sempre caia bem quando tudo escurecia sem precedente.

Seria aquelas vozes seu grande tormento? Ou será que, pelo contrário, elas ajudavam sua existência calma e bem passada a não temer mais nada? “Eu não sou nada mais do que um estranho neste mundo” canta o vento firme e sincero. E quem não o é?

A história deles era simples e sincera. Como um beijo nos olhos. Daqueles que nos fazem renascer, em um domingo ensolarado, deitado em um gramado, com os pés descalços, calçados, enrolados, emaranhados como um só. Tudo pintura de duas mentes inventivas que encontram num simples caminhar a maior jornada de suas vidas. Ele era forte, mas não sem ela. E jamais seria, se não fosse ela. Se não fosse o que ele sentia por ela, e se não fosse o que ela sentia por ele, nenhum dos dois existiria em si.

E juntos eles traçaram as trilhas sinuosas. Correram nus na orla gelada. Fizeram amor sem medo de se conhecerem. Explodiram em luzes e fogo até se perderem para sempre no universo infinito do amor. E hoje são estrelas, supernovas em constante transformação, constelações inteiras que guiam, ajudam e se equilibram uma com a outra. Sempre existindo para todo o sempre, sem ao menos saberem o que é o medo de ser e serem. De dois se fundiram em um e hoje jamais sentiriam a solidão de caminhar pelo chão sem sentir o calor da pele um do outro.


Por: Daniel Bittencourt.

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Gestão Pública e Choque de Gestão



A gestão pública é um tema sempre em voga, especialmente porque, em regra, se encontra muito aquém dos resultados da gestão privada. Claro, há uma racionalidade diferente, própria do aparato estatal, o que não impede a absorção de instrumentos que a gestão privada utiliza.
Com base em elementos de direito administrativo e em convicções pessoais adquiridas em mais de 20 anos de vida pública, teço algumas breves e objetivas considerações.

Primeiro, o modelo burocrático deve ceder a um modelo gerencial. Significa implementar e publicizar (para o controle da população) uma metodologia e um programa de objetivos e metas a serem perseguidas pelos órgãos públicos e agentes políticos, construídos com a colaboração dos servidores públicos. Esta concepção tem que estar incrustada nas leis orçamentárias, especialmente no Plano Plurianual. Trata-se de uma mudança cultual na gestão pública brasileira, ainda tão atrelada à burocracia.

Segundo, é fundamental um pensar acurado antes da ação. Isto nada mais é do que dar ênfase ao planejamento. Não um planejamento paralisante, inebriado nas idéias futuristas, mas um planejar célere que leve em consideração todas as causas e conseqüências. Assim é possível minimizar as falhas e otimizar os parcos recursos públicos.

Terceiro, é necessário diminuir, ao máximo, os cargos em comissão, com a valorização dos servidores de carreira. Além disso, a política deve compreender que há limites para a nomeação em tais cargos, especialmente de ordem técnica/profissional. Deve-se implementar, também, instrumentos legais calcados na meritocracia, que premie os servidores que obtiverem melhores resultados pessoais e no respectivo órgãos.
Obviamente, a capacitação permanente dos servidores é crucial para a persecução de melhores resultados, como também a atualidade permanente do hardware e software, tão imprescindíveis nos dias de hoje. A isto tudo se somam a imprescindibilidade do fomento dos estudos em nível de pós-graduação, qualificando mais ainda os agentes públicos.

Isto faz lembrar uma idéia que defendo desde 2005 e que quase integrou a reforma administrativa realizada na gestão passo-fundense do mesmo ano, de criação do IGPR – Instituto de Gestão Pública, Planejamento e Regulação de Serviços Públicos. Esta autarquia extinguiria a Secretaria de Planejamento e teria como foco: a) pensar permanente novos instrumentos de eficientização da gestão pública; b) planejamento territorial e orçamentário; c) funcionar como uma agência reguladora municipal na regulação, planejamento e fiscalização de todos os serviços concedidos e permitidos pela municipalidade.

O IGPR seria um órgão altamente técnico, similarmente ao IPUC de Curitiba, dinamizando a gestão pública e pensando globalmente o município, em todas as áreas. A Escola de Gestão Pública integraria este instituto. Várias secretarias municipais estariam integradas no conselho diretor do IGPR, além da constante participação popular. Ademais, a municipalidade melhoraria o controle de todos os serviços em regime de concessão e permissão.

Em tempos de mudanças a gestão pública tem que avançar, permanentemente. A inovação e a ousadia têm que estar presentes. A capacidade de governo tem que ser elevada, o que requer preparo e atualização dos agentes políticos e dos servidores de carreira. É preciso o constante alargamento de horizontes, em outras palavras, os choques de gestão devem ser cíclicos, sob pena de se chocar com a opinião pública.

por: Giovani Corralo.

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O outro lado do Natal: a importância da presença dos sentimentos nas comemorações de fim do ano



Na tradicional época das festas natalinas e de fim de ano em geral, ressalta-se a importância da valorização dos verdadeiros sentimentos. No entanto, estes devem ser corretamente direcionados às pessoas que nos proporcionam alegria e bem-estar relacional.

Vamos colocar um pouco de lado certas atitudes inerentes à época, como o lucro obtido através do comércio e da venda dos produtos, e nos voltarmos à união humana. Ato este que parece diminuir consideravelmente com o passar dos anos, quando essa relação, que supostamente deveria abrigar carinho e ternura, está sendo substituída gradativamente pelas “lembrancinhas nada econômicas”. Esses ingredientes denotam a “confortável especificidade relacional”, trazendo à tona os principais vilões presentes nesta época do ano, que são a depressão e a ansiedade.

Segundo Bez, “o ato de englobar pessoas corretas em nossas vidas nesta época faz-se necessário à natureza humana e é também extremamente útil. A escolha certa é uma injeção de alento à alma psicológica. Nessa hora, a quantidade de pessoas ou o valor dos presentes trocados não é o mais importante e, sim, a vontade de estar junto somado ao envolvimento emocional. São elementos ‘do bem’ para o nosso cérebro”, finaliza.

Por isso, a presença daqueles que amamos verdadeiramente é tão especial. Para isso, temos que ter o discernimento de que um mero conhecido, muitas vezes, não é amigo verdadeiro. Compreender que mesmo os amigos, assim como todas as relações, não conseguem manter um caráter homogêneo de perfeição. Esta época deve ser dividida com pessoas que nos remetam sentimentos de felicidade, prazer e conforto emocional, encontrado, na maioria das vezes, entre os entes familiares e os amigos de longa data.

Dicas para curtir melhor as festividades:

1) Compartilhar as emoções do momento com os amigos e familiares. São permitidas também duas comemorações em datas diferentes, por motivo de agenda e condições de reunir todos em um só lugar;

2) Participar ativamente das comemorações natalinas, afastando a depressão e a ansiedade específicos para essa data;

3) Não “neurotizar” quanto às gorduras ingeridas a mais. Cheque antes a permissão e as condições de seu estado físico para isto, até porque você terá muitos meses para perder as calorias adquiridas;

4) Policie-se na quantidade de álcool ingerido. Essa substância, além de ser muito mais destrutiva que as iguarias natalinas, é também mais engordativa. Adquira uma postura severa: se beber, não dirija jamais;

5) Faça uma varredura nos relacionamentos em geral, eliminando as relações tóxicas e maléficas em sua vida, por mais incômodo que possa ser;

6) Execute um planejamento de ordem pessoal e profissional, abordando todos os pontos que forem inerentes às suas necessidades. Essa ação é extremamente eficiente para combater e administrar a ansiedade que aparece, nesta época, em relação às perspectivas futuras.

Por: Alexandre Bez.

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Geração “quase” perdida...



“Não existem mais pais (famílias) e professores (escolas) como antigamente.” Essa é uma frase bastante usada hoje em dia sempre que tentamos explicar as inúmeras ocorrências envolvendo jovens adolescentes. O que estaria acontecendo com essa jovem geração que tanto se envolve com drogas, bebidas, brigas e crimes? Lembrando que essas ocorrências são registradas em todas as classes sociais.

Atualmente, um pai não pode corrigir um filho com uma palmada ou puxão de orelha, pois está sujeito a ser preso. Um professor não pode mais colocar um aluno perturbador sentado ou lhe chamar atenção, pois corre o risco de ser denunciado por Bullyng, palavra essa que tem virado modismo. Qualquer coisa que acontece para um aluno numa escola, agora é tratada como crime.

Nunca fui exemplo de aluno, mas no meu tempo pelo menos tínhamos respeito pela figura do professor. Bastava um olhar atravessado do mestre, e sabíamos que tínhamos ultrapassado dos limites. Em casa era a mesma coisa. O pai olhava e nos aquietávamos. Quando prosseguíamos com a arte, vinha uma boa chinelada ou cintada. Para mim, e creio que para muitos daquela geração, esse tipo de correção foi ótima para a nossa formação. Vergões nas nádegas e pernas em nada influenciaram de forma negativa a minha psicologia. Lembro também dos oficiais de menores, que deixavam suas casas para fiscalizarem as atitudes dos menores que frequentavam as noitadas. Será que hoje conselheiros tutelares, promotores e policiais fazem o mesmo?

A geração de hoje, o pouco conhecimento que tem da vida, o conseguiu através de uma tela de computador. Dá para acreditar que para muitos desses jovens o computador (internet) é sua vida? Mas que vida é essa que os torna uns parasitas? Poucos estudam e nem aí estão para o seu futuro profissional. Ou melhor, estudam através do MSN, Twitter e Facebook, mantendo contato com os colegas. Esse é o tipo de relação pessoal que eles mantêm. Também usam essa ferramenta para falar mal dos seus desafetos, entre eles os professores, que são considerados “malas”, “chatos”, “imbecis”, idiotas” e por aí vai. Mas afinal de contas, quem é o idiota?
O professor que estudou, se formou, constituiu família, tem carro, casa, salário e uma vida ativa? Ou o idiota é o aluno-adolescente, que não se relaciona com ninguém, é depressivo, não tem interesse e acha que será sustentado o resto da vida pelos pais? Esse provavelmente será um profissional frustrado, isso se tudo correr bem, caso contrário poderá ser um futuro usuário de drogas e vagabundo.

O que mudou então? Por que essa geração, que tem ampla liberdade de expressão nada faz? Parecem uns zumbis, esperando o tempo passar. Não foi a tecnologia avançada ou liberdade de mídia que provocou essa mudança. A culpa não é da sociedade, mas sim da falta de controle por parte de pais, que geram filhos e não assumem a responsabilidade de educá-los. Pais que não conhecem a palavra limite.

Esse texto, num primeiro momento parece generalizar todos os adolescentes. Mas não é essa minha intenção. Sei muito bem, que a sociedade só não está perdida, ainda, por existirem pais que educam seus filhos com uma cultura familiar antiga. Com mais liberdade, sim, mas sem deixar de lado a rigidez quando essa se faz necessária. São dessas famílias que surgem os jovens que ainda utilizam o estudo e a busca do conhecimento como forma de tornarem-se bons cidadãos e bons profissionais, preocupados com o seu futuro, com o seu sucesso, mas também com uma sociedade cada vez melhor.

por: Maurício Paim em ONacional PF.

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Assista isso, realmente imperdível. Acho que não verá de novo nessa vida...

ESCUTE ATÉ O FINAL E TIRE SUAS CONCLUSÕES!!! ME EXPLIQUEM O QUE É ISSO???



POBRE POVO BRASILEIRO QUE TEM QUE OUVIR ISSO!!!

domingo, 27 de novembro de 2011

Apaixonei-me por uma Bunda









Apaixonei-me recentemente por uma bunda. Só não me perguntem quem era a dona dessa bunda, pois não faço a mínima ideia. Também não faz a menor diferença. Não a queria. Queria apenas a bunda. Sobre a dona da bunda, apenas algumas informações básicas: pele clara, meia-idade, cabelos escuros e lisos, compridos, descendo um pouco além do ombro. Seu rosto? Não lembro. Lembro apenas da bunda.

E como era a bunda? A bunda estava escondida em um short jeans, não muito curto nem muito apertado. Na verdade, não era nada vulgar. Era um short comum, que ia uns quatro dedos além da voltinha da nádega. Ou, no caso do Lula, um palmo. O short não era nem solto, nem largo. Era justo. Assim como justa era aquela bunda. Uma bunda perfeita. Eu olhava para aquela bunda e ela parecia dizer: vem. Mas, apesar da paixão enlouquecedora que ela me causava, eu não ia. Apenas olhava e a devorava tomando mais um gole de suco de goiaba.

Minha boca parecia salivar incontrolavelmente, da mesma forma que um alcoólatra saliva em uma crise de abstinência. Eu queria chegar para aquela bunda, segurá-la diante de meu rosto, e perguntar:

- Olá, tudo bem? Meu nome é Matheus, prazer em conhecê-la! Quer casar comigo?

E ela, então, me olharia de volta e diria “sim”. E nós ficaríamos ali, nos olhando, sem ver o tempo passar: eu e a bunda. Ou, gramaticalmente correto: a bunda e eu. Eu apertaria aquela bunda contra o meu rosto e iria às estrelas. Passaria meus dedos por cada centímetro daquele pedaço de carne perfeito e suculento e declararia todos os poemas de amor já feitos no mundo em seu ouvido. No da bunda, não no de sua dona. A dona da bunda é apenas um acessório complementar e inútil. A essência do meu amor é a bunda. O combustível da minha paixão é a bunda. O meu objeto de adoração é aquela maldita e perfeita bunda.

Entretanto, enquanto eu adorava e namorava aquela bunda, surge um garoto, de aproximadamente 5 ou 6 anos, provavelmente filho da dona da bunda. Ele chega perto do meu amor e a abraça. Coloca seus dedinhos mínimos naquelas nádegas perfeitas.

Maldito! – murmuro entre os dentes. Naquele momento, queria esganar o garoto, que ficava ali, agarrado à bunda, colocando as suas bochechas coradas no meu objeto amado. Enquanto isso, a insensível dona da bunda nem se mexia, ficava ali, com cara de besta, impassível.

Nesse momento penso: pobre bunda. Tão amada e tão desvalorizada por aqueles que a tem. E assim, a bunda foi embora, levada por sua dona e pelo maldito fedelho. Espero um dia poder reencontra-lá: ela, a perfeita, a bunda.

por Eduardo Ritter .

Já aconteceu isso com você? deixe seu recado....



Será que o cérebro determina o que é real?



Para que eu esteja escrevendo estas palavras, uma coreografia desconhecida organiza a ação coletiva de milhões de neurônios no meu cérebro: ideias emergem e são expressas em palavras, que datilografo no meu laptop graças à coordenação detalhada dos meus olhos e músculos. Algo está no comando, uma entidade que chamamos de “mente”.

Segundo a neurociência moderna, nossa percepção do mundo é sintetizada em regiões diferentes do cérebro. O que chamamos corriqueiramente de “realidade” resulta da soma integrada de incontáveis estímulos coletados pelos cinco sentidos, captados no mundo exterior e transportados para nossas cabeças pelo sistema nervoso.

A cognição, a experiência concreta de existirmos aqui e agora, é uma fabricação de incontáveis reações químicas fluindo por bilhões de conexões sinápticas entre neurônios.

Eu sou e você é uma rede eletroquímica autossustentável, que se define através de sua atuação na malha de células biológicas que constituem o nosso corpo. Mas somos muito mais do que isso.

Somos todos diferentes, mesmo se feitos da mesma matéria-prima. A ciência moderna destituiu o velho dualismo cartesiano de matéria e alma em favor de um materialismo estrito. Hoje, afirmamos que o teatro do ser ocorre no cérebro e que o cérebro é uma rede de neurônios que se acendem e apagam como luzes numa árvore de Natal.

Ainda não temos ideia de como essa coreografia neuronal engendra a nossa sensação de existirmos como indivíduos. Vivemos nossas vidas convencidos de que a separação entre nós e o mundo à nossa volta é clara. Precisamos dela para construir uma visão objetiva da realidade que nos cerca.

No entanto, nossa percepção dessa realidade, na qual baseamos nossa sensação de existir como indivíduos, está longe de ser completa. Nossos sentidos capturam apenas uma pequena fração do que realmente ocorre à nossa volta. Trilhões de neutrinos vindos do coração do Sol atravessam nossos corpos a cada segundo.

Estamos cercados por radiação eletromagnética de todos os tipos –ondas de rádio, infravermelha, micro-ondas– sem nos dar conta disso. Sons escapam da nossa audição, grãos microscópicos de poeira e bactérias são invisíveis aos nossos olhos. Como disse a raposa ao Pequeno Príncipe: “O essencial é invisível aos olhos”.

Nossos instrumentos em muito ampliam nossa visão, permitindo-nos “ver” o que escapa aos nossos sentidos.

Mas a tecnologia tem limites, mesmo que esteja sempre avançando. Portanto, uma grande fração do que ocorre escapa e escapará à nossa detecção. O que sabemos sobre o mundo depende do que podemos medir e detectar.

Quem, então, pode determinar que sua sensação do real é a verdadeira? O indivíduo que percebe a realidade apenas com os sentidos? Ou o que amplifica sua visão com instrumentos diversos?
Obviamente, essas pessoas verão coisas diferentes.

Se compararem o que chamam de realidade material, o conjunto das coisas que existem à sua volta, vão discordar completamente. Qual dos dois está certo? Eu proponho que nenhum está...

Fonte: Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover, Estados Unidos.

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sábado, 26 de novembro de 2011

Hospital: Casa de saúde ou depósito de pessoas?



Escrevo esta coluna confortavelmente sentado numa poltrona de quarto hospitalar. Confortavelmente estou agora, após uma desgastante peregrinação e ligações telefônicas intermináveis, até conseguir a internação de um familiar próximo. Há uma semana, acompanho a vida diária de um hospital. Estou impressionado, de forma negativa, com as coisas que vejo. Não vou aqui citar o nome do hospital, pois me dei conta que isso ocorre em todos. Apavoramos-nos quando é noticiado o caos da saúde pública no Brasil, principalmente nos grandes centros. Mas, aqui mesmo, na cidade de Passo Fundo, nada é diferente, talvez até pior.

Inventaram, recentemente, que para o cidadão conseguir uma internação hospitalar precisa antes passar pela emergência, mesmo tendo a autorização do médico. Não sei qual foi o gênio que inventou essa regra idiota. Não discuto aqui a capacidade dos profissionais e muito menos a tecnologia avançada que possuímos em matéria de saúde em nossa cidade. Infelizmente a qualificação profissional e tecnológica cai no esquecimento devido ao despreparo de certos enfermeiros, porteiros e atendentes das enfermarias. Lá estão pessoas que não sabem o que significa tratamento pessoal. Não sabem conversar, não sabem dar uma informação precisa, pois só enrolam e acham que são “imortais” e “intocáveis”.

Nas emergências, as pessoas são depositadas como gado para o abatedouro e os familiares tratados como leprosos da antiguidade, ou seja, quanto mais longe estiverem, melhor para os enfermeiros e atendentes. Será que essas equipes que trabalham nas emergências não são dão conta que um dia eles próprios ou seus familiares poderão estar na situação de paciente? Ou será que para esses há privilégios, como ter um quarto à sua disposição imediatamente? Será? Não quero acreditar nisso. Esses também devem se dar conta, que não é por terem um título de enfermeiro ou médico, que são mais ou menos do que os que precisam deles. Além disso, os enfermeiros, se ainda não perceberam, lembro que vocês são funcionários dos hospitais e não donos. Talvez por isso o atendimento pessoal seja tão ruim.

Felizmente, a realidade muda quando o paciente sai da emergência e vai para o quarto. Lá, além do atendimento profissional qualificado e boas instalações (dependendo do setor) os enfermeiros são bem mais preparados e sabem conversar e informar quando solicitados.

O que presencio nos hospitais de nossa cidade é uma realidade nacional. A saúde pública está falida. Entra presidente e sai presidente, nada muda. O próprio ex-presidente Lula e sua pupila Dilma, gostam muito de elogiar a saúde do país. Acho que o País em que vivo não é o mesmo deles. Aliás, o presidente Lula, como um homem do povo, sempre gostou de assim ser chamado, bem que poderia fazer o seu tratamento contra o câncer através do SUS. Assim, ele sentiria na pele o que o seu povo sente. Demagogia é bom, dá voto. Mas a realidade é dura. Resumindo caro amigo leitor: “Se reze para não cair na emergência de um hospital”.

Por Maurício Paim.

Que problema sem solução a curto prazo, mas o jornalista Maurício Paim passou por isso. O que não podemos é suportar a má gestão da saúde na Terrae Brazilis

domingo, 20 de novembro de 2011

Lendo os sinais no relacionamento homem X mulher.



O homem, ser masculino, tem uma imensa dificuldade em verbalizar seus problemas ou pedir ajuda. Geralmente só o faz quando a água bate na bunda. Imagine nosso ancestral, pai de família, retornando após um frustrado dia de tentativa de trazer o manjar para a sua turma.

Não conseguiu caçar e, abatido, retorna em silêncio, senta, olha para o fogo e pensa que é um inútil. Não quer conversa, quer ficar só, quer encontrar soluções. Imagine o homem atual que retorna de sua labuta e que traz em sua mente um problema que não conseguiu resolver. Ele senta na sala, liga a TV ou o som e fica sem conversar. Sua mulher sem entender patavina de ancestralidade ou antropologia, atropela trazendo novos elementos a vida do guerreiro: “escuta, tu passas o dia inteiro trabalhando e não conversa com a tua família. Prá mim tu tens outra mulher”. O guerreiro, incrédulo, sai, então, para a bebida no bar.

Acontece que não foram apresentados como homem e mulher, diferentes que são. Homem pensa com o homem, mulher pensa como mulher. Não se entendem porque não conversam. Sempre questiono determinados e enfadonhos cursos de noivos. Nestes, o que deveria ser abordado são estas questões.

O homem é um ser sexual e precisa do sexo para se sentir bem; a mulher precisa se sentir bem para fazer sexo. Os “orientadores de relacionamentos” que conheci na minha adolescência falavam que para segurar mulher em casa tinha que fazer sexo todos os dias. Bobagem, como se diz por aí, homem gosta de sexo todos os dias. Mulher quer mais, quer sentimentos, quer relacionamentos e sexo como consequência. Se a mulher quer manter um relacionamento não deve esquecer a importância do sexo para o seu companheiro.

Se um homem quer ter sexo aprazível com a sua mulher, ele tem que ter ciência da conquista desse momento, que é preciso batalhar para despertar o desejo. A não ser que para esse cara isso tudo não passe de balela e que baste que sua mulher conceda-se, mesmo sem sentimento nenhum.

Os sinais são sutis, mas são evidentes. Quando um relacionamento termina é muito fácil culpar o outro pelas desgraceiras. Conheci um cara que ao comentar sua separação, disse: é uma baita mulher e errou ao casar com um lacaio que nem eu.

Nem todas são baitas e nem todos são lacaios, mas cada qual tem a sua dimensão. Tudo isso já se sabe, tudo já foi escrito e lido. Só que muitos não lêem os sinais e os relacionamentos se deterioram. E as coisas acabam por negligência ou desconhecimento. A gente tem que ser apresentado, senão passa-se a dormir com o inimigo.

por Jorge Anunciação.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A tv te consome???



Nova pesquisa realizada na Austrália afirma que tempo demais em frente à telinha está relacionado à diminuição da expectativa de vida dos telespectadores e ao surgimento de problemas como obesidade e doenças cardiovasculares.

Pelo visto, televisão em excesso não faz mal apenas à saúde mental, mas afeta todo o corpo de maneira negativa. De acordo com estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, e repercutido pelo jornal britânico The Guardian e pelo site brasileiro Tecmundo, do portal Globo, uma pessoa com mais de 25 anos diminui 22 minutos da expectativa de vida a cada hora gasta em frente à TV. A causa, de acordo com o estudo, é simples: quanto mais tempo sentado, menos exercícios físicos são feitos, aumentando assim as chances de doenças cardiovasculares.

O relatório foi elaborado com base em dados coletados durante vários anos e divulgado na semana passada. Participaram mais de 11 mil voluntários, com idade de 25 anos ou mais. E como muita gente assiste a TV enquanto realiza outras atividades, como cozinhar ou passar roupa, foram consideradas para o estudo apenas as horas em que a televisão era a atividade principal do pesquisado. O resultado: os australianos passam cerca de duas horas diárias assistindo a televisão e, de acordo com a pesquisa, isso é o suficiente para diminuir a expectativa de vida dos homens em 1,8 ano e a das mulheres em 1,5 ano. Pessoas que passam seis horas por dia em frente à telinha perderiam 4,8 anos da expectativa de vida.

Em entrevista para o The Guardian, um dos autores do projeto, dr. Lennert Veerman, explicou que esses números deveriam receber tanta atenção quanto as estatísticas sobre obesidade ou tabagismo. Apesar da conclusão polêmica, esse não foi o primeiro artigo científico sobre o assunto. No ano passado, outro estudo, também australiano, chegou à conclusão de que uma hora de televisão por dia aumenta em 8% os riscos de morte prematura – um número ainda mais chocante.

Profissão: Telespectador
O publicitário Tiago Gonçalves dos Santos, 29, faz parte do grupo de brasileiros que passa mais de seis horas diárias em frente à telinha. “Assisto a todos os jornais, de todas as emissoras, de manhã, na hora do almoço e de noite, além das telenovelas. Às vezes sigo em frente à TV até de madrugada”, revela. Quando informado sobre os números da pesquisa, Tiago não se disse impressionado. “Essas pesquisas não me impressionam. Não questiono a seriedade da pesquisa, mas se a gente for dar valor a essas coisas, ninguém vive, a gente fica estacionado”, replica.
Tiago justifica as várias horas diárias assistindo à programação televisiva como uma necessidade de sua profissão. “É importante para um publicitário estar sempre um passo à frente da informação. Trabalho para uma agência do Rio de Janeiro e sou o único que atende por ela aqui no estado. Assim, trabalho muito em casa, a não ser quando a agência entra em contato e eu tenha que encontrar com o cliente”. Ele afirma que trabalha com a TV e o computador sempre ligados, e que divide a atenção entre os dois meios de comunicação de massas, de olho em informações que podem ser um diferencial. “Passo o dia todo confirmando informações com amigos on-line. Muitas vezes fico sabendo das coisas antes mesmo de os grandes meios de comunicação divulgarem”, explica.

Mas a profissão não exige tamanha exposição segundo o também publicitário Rogério Barbosa de Andrade, 30. “Realmente estar bem informado é uma necessidade da profissão. Eu mesmo assisto entre duas e três horas de TV todos os dias, mas por razões profissionais, senão assistiria menos”. Ele afirma que noticiários da TV fechada e as transmissões de futebol são os únicos programas que ele faz questão de assistir sempre e não se lembra de qualquer fase de sua vida em que assistir TV era sua principal atividade cotidiana. “Na infância assistia mais TV, porque ficava sozinho em casa, mas não era muito mais, por volta de três horas e meia a quatro horas. Ainda assim, houve uma época em que troquei a TV pelos gibis. Comecei a escrever poesias e melhorei as notas”, revela.

Oriundo de um sistema de ensino já não utilizado nas faculdades brasileiras atualmente, Rogério estudou as teorias da comunicação de massas e arrisca uma explicação sobre o hábito descontrolado de assistir TV: “As pessoas assistem tanta TV primeiramente por uma questão cultural, depois porque há tramas muito bem escritas e formatos industriais de entretenimento pensados para isso.

Há ótimos conteúdos, é verdade, mas algumas pessoas perdem na própria televisão a oportunidade de escolher programas com informação de qualidade, boas músicas, cena cultural etc. Fora da TV perdem a oportunidade de interagirem diretamente com a família, amigos etc. e muitas vezes perdem a possibilidade de conviver com outras mídias como os livros, as artes gráficas, visuais etc.”

Degradação consciente
Tiago dos Santos reconhece que o hábito de assistir TV demais é prejudicial em alguns sentidos. “Eu, por exemplo, tenho problema de vista – astigmatismo e hipermetropia – e assistir à TV e ficar no computador é prejudicial para minha visão. Mas nem por isso vou deixar de fazer essas coisas”. Contudo, o publicitário afirma não se deixar levar pela indolência típica do público analisado pela pesquisa: “O que acontece é que a pessoa se acomoda e passa a fazer tudo diante da TV, sentado ou deitado no sofá, comendo, bebendo. Grande parte dos obesos se enquadra nesse cenário”.

Tiago conta que possui uma esteira e a utiliza para se exercitar sempre que pode. “Faço caminhadas na esteira. Em frente à TV, que é para não perder nada. Aliás, a TV até me motiva a fazer o exercício”. Além disso, o publicitário ressalta que pratica natação três vezes por semana, um cuidado com a saúde que pode servir de exemplo para os “viciados” em televisão e balancear o índice negativo exposto pela pesquisa.

Vida no sofá
Em uma visão mais popular, o público pesquisado é muito bem definido pelo termo inglês couch potato – “batata de sofá”, em uma tradução livre –, utilizado para representar pessoas que passam a maior parte do tempo sentadas em frente à telinha e se entupindo de junk food – outro termo inglês, este velho conhecido do público brasileiro, e que define comidas nada saudáveis como enlatados, saquinhos de salgadinhos industrializados, doces e refrigerantes.

Esses casos extremos se tornam cada vez mais comuns mundo afora e são preocupantes, constituindo um novo desafio para a classe médica e também para os governantes.

É preciso reforçar que o hábito de assistir televisão em si não é a causa do aumento do risco de morte precoce – o conteúdo veiculado, apesar de ser bastante criticado por muitos especialistas e telespectadores, provavelmente não causa danos ao corpo. Mas substituir as ruas, os parques, os amigos e a família pelo sofá inevitavelmente diminui a qualidade de vida do indivíduo. Se você não vive sem a novela ou as notícias do dia, lembre-se de compensar as horas de “batata de sofá” com exercícios físicos regulares. Conforme o estudo australiano, assim você pode viver mais.


Por: Humberto Wilson.

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