terça-feira, 30 de novembro de 2010

Medo e Insegurança



Desde criança lidamos com ambos os sentimentos, a cada nova experiência, cada desafio que temos a ultrapassar em nossa vida nos faz refém destes dois sentimentos, que na maioria das vezes aparecem juntos, como se fossem uma coisa só, porém na realidade não são, existem semelhanças mais em essência são diferentes. Uma das diferenças marcantes entre o medo e a insegurança é o fato de o medo ser algo mais íntimo, ou seja, somos os únicos que podemos controlá-lo, já que é impossível eliminá-lo de nossa vida, haja vista que é o medo que nos mantém vivos, que nos impõe limites que muitas vezes não devem ser ultrapassados. Quanto à insegurança, apesar de também ser um sentimento do qual somos incapazes de eliminar por completo, podemos pelo menos contar com outra pessoa para nos ajudar a vencê-lo e/ou controlá-lo. Há quem diga também que o medo é que gera a insegurança, em termos é bem verdade, contudo medo e insegurança não são sinônimos, o medo pode motivar a insegurança, mais nunca o contrario.

Existem pessoas que tem um certo bloqueio ideológico no que diz respeito ao seu futuro, deixam de lutar por seus objetivos pensando somente no que pode dar errado, vivendo em uma mescla de conformismo e acomodação, onde prefere que tudo continue como está do que tentar e falhar. Está aí outra coisa que provoca cala frios nas pessoas, a falha, o erro exerce uma influência nas pessoas tão grande quanto o medo, pois ainda temos um conceito errôneo de que falhar faz de nós derrotados, incapazes, fracassados, provocando assim o sentimento de medo que acaba por gerar insegurança, que por conseqüência limita ainda mais nossas ações.

Sendo assim, e para que possamos arriscar mais, viver menos inseguros e amedrontados, façamos um exercício do que costumo chamar de pseudo dependência, ou seja, ter humildade de pedir ajuda, conselhos, a opinião de alguém em quem se confie, pois ninguém é tão forte ou perfeito que não precise de auxilio, de palavras de encorajamento. E lembre-se sempre, o Bambu apesar de ter raízes profundas e fortes curva-se ante ao vento, e faz isso não por uma questão de força, mas sim por flexibilidade.

By: Rivaldo Yagi.

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Pais e filhos combatendo as drogas



No relacionamento pais e filhos, o combate contra as drogas começa dentro do lar. Pais que têm vício e praticam perto de seus filhos, estão o conduzindo a ter o mesmo comportamento. Quando me refiro a vício, falo do álcool e até das drogas pesadas. Se você, pai ou mãe, está na sala de sua casa fazendo uso do tabaco, por exemplo, e seu filho se aproxima e pergunta: - é bom?
Qual seria a sua resposta, em meio a essa pergunta tão comprometedora?
Pesquisas têm comprovado, os pais que fazem uso
significativo de drogas como álcool, tranquilizantes, fumo e sedativos, terão filhos mais inclinados para o uso de drogas. Não podemos tapar o sol com a peneira. E de 3% a 5% de estudantes de nível colegial no Brasil já experimentou maconha, isso significa mais de um milhão de jovens.
Os pais usuários de drogas fazem muito mais do que gerar filhos tóxico-dependentes. É bom recordar que uma gestante que fuma 20 cigarros por dia está propensa a dar à luz a um filho de peso inferior ao normal e, no caso de drogas mais pesadas, pode acontecer de gerar filhos que, ao nascer, sofrem convulsões ou apresentam quadros de lesões neurológicas muito sérias.
Filhos que consomem drogas, muitas vezes, foram induzidos para esse consumo pela dependência alcoólica dos pais. Eles sofrem uma pré-disposição que contraíram no lar.
Um jovem usuário de drogas encontra em sua vida uma grande barreira para obter êxito em seus estudos ou qualquer ocupação manual ou intelectual.
Pais, sejam influência positiva na vida de seus filhos, pois dos lares pode estar saindo o ponto de partida para destruição de uma linda geração, geração esta que precisa da direção dos pais para uma vida bem sucedida e com inteligência para transformar uma nação. Cuide do ambiente de sua família, tenha amor a sua vida e ensine ao seu filho a amar a vida dele. O vício não escolhe classe social e muitos dos usuários vêm de famílias em que os pais não usaram drogas, o que pode acontecer, mas essa mesma família pode ser a alavanca para salvá-los.
Os pais precisam preparar os filhos para vida em sociedade, orientando, explicando sobre as consequências que um usuário de drogas sofre.
Outro cuidado que os pais devem ter é relativo ao crack, pois o seu uso é maior que o da cocaína, por ser barato. Seus efeitos duram menos e, por ser estimulante, ocasionam dependência física e morte por sua terrível ação no sistema nervoso central.
Observe seu filho com detalhes e zelo, hoje uma das situações que têm levado jovens a utilizar drogas são: influência de amigos, facilidade de acesso, curiosidade, desejo de fuga, dificuldade de enfrentar situações difíceis.
Pais, vamos combater as drogas com amor, diálogo e orientação tirando todas as dúvidas dos filhos!


Por Jaqueline Leandra. (inefrank@click21.com.br)

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domingo, 28 de novembro de 2010

Barra pesada, mas rosto feliz...



Quem nunca quis ser outra pessoa por um dia? Vemos uma pessoa feliz, com amigos e família que lhe dão atenção, que aparenta estar perfeitamente bem. Perfeição não existe, mas, às vezes, realmente não dá para acreditar, porque vemos tantas pessoas totalmente de bem com a vida ao nosso redor, e pensamos: será que algum dia elas se decepcionaram com algo? Será que sou somente eu que nunca vou conseguir estar totalmente feliz?
Sabemos que uma pessoa jamais estará feliz por inteira. Isso não é de hoje. Sabe por que estas sempre parecem estar de bem com tudo? Porque elas não se decepcionam facilmente (ao menos não demonstram), engolem as besteiras que ouvem no dia a dia e não ficam se lamentando por aí com problemas sérios enquanto não tomam a solução mais drástica. E parece tão complicado fazer assim, né? Dependendo da barra que estamos passando, fica tão complicado demonstrar que tudo está bem... Bom que isso não é impossível.
Desde criança, levo comigo o fato de nunca meter os outros em meus problemas; há pessoas que, quando acontece algo de errado com elas, só falta culpar o próprio cachorro.
Esta é uma forma de já não demonstrar tanto os problemas, nem estragar a si mesmo com eles. Por mais engraçado que pareça, pode estar acontecendo a pior das piores comigo, mas por nenhum dia sequer eu deixei de sorrir, falar besteira e tratar bem de quem gosto e das pessoas que gostam de mim. E acredito que tudo isso seja por causa de eu não querer e não gostar de meter pessoas que não têm nada a ver com o que me incomoda. Eu faço isso e, com certeza, essas pessoas que você inveja por aí, essas bem felizes mesmo, também.
E nós também precisamos nos ajudar muito nessas horas em que, a maioria do que acontece, não vai bem. Enquanto a solução do problema não é encontrada, tem que respirar, contar até dois trilhões se for necessário, mas jamais se desesperar por algo que ainda não se descobriu o conserto ou a cura. Há momentos, até minutos, que tudo parece estar feliz. O único conselho é aproveitar muito isso, como se fossem os últimos instantes de vida.
Felizes para sempre não existem, não os "nunca" e "infeliz eternamente" também não. Uma hora as coisas vão dar certo, tem gente querendo o nosso próprio bem, até mais que nós mesmos. Precisamos acreditar, ter os pés firmes no chão e, por mais que a barra esteja mais pesada que o nosso próprio peso, o rosto tem que estar mais limpo e feliz do que poderia estar. Aí está a solução.


Por Nathalia Maynart Cadó (naathi.naathi@hotmail.com)

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Deputado Federal defende agressões para mudar "filho gayzinho"



O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), reeleito para a próxima legislatura, afirmou que caso os pais queiram mudar o comportamento de um filho homossexual é necessário recorrer a agressões físicas. A "receita" do parlamentar foi dada durante um debate no programa "Participação Popular", na TV Câmara, que discutiu a "Lei da Palmada" - projeto de lei que proíbe qualquer punição corporal - na última quinta-feira (18). "Se o filho começa a ficar assim meio gayzinho, [ele] leva um couro e muda o comportamento dele", afirmou.

Bolsonaro é membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara. Ele manteve sua posição em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. "O pai tem o direito de dar umas palmadas no filho dele. Se o garoto anda com maconheiro, ele vai acabar cheirando, e se anda com gay, vai virar boiola com toda certeza. Nesse momento, umas palmadas nele coloca o garoto no rumo certo", disse por telefone.

Ele ainda afirmou que não é "um caçador de gays", mas acha um "absurdo" não ser permitido fazer piadas sobre eles. "Não venham querer se impor, achar que são uma classe a parte, que são privilegiados", disse.


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Inocência!!!

A inveja e a indiferença: como diferenciá-las?



Recebi uma observação sobre o tema que já abordei anteriormente relativo a inveja. Esta pessoa argumentava que a indiferença também faz parte da inveja, uma vez que uma pessoa invejosa pode ignorar os feitos daquele a quem inveja como forma de desqualificar e desvaler seus feitos, precisando, assim, invejar menos. Mas, será que isto é indiferença? Apenas como força de expressão podemos dizer que este tipo de comportamento – que é um ataque invejoso aos feitos do outro – é indiferença. A indiferença é coisa bem distinta. Aqui o que vemos é um esforço para ignorar o êxito alheio.
Este trabalho que uma pessoa precisa fazer para poder ignorar aquilo que o outro tem e que lhe causa inveja é o testemunho de que aí existe uma relação inter-humana, mesmo que marcada pelo ódio. A existência desta relação é um pré-requisito da inveja, além de o invejoso imaginar que aquilo que foi atribuído ao outro poderia muito bem ter sido atribuído a ele. O sujeito repudia que isso não seja assim. Nisto que estamos tratando não existe indiferença.
Freud foi quem nos ensinou, em 1912, num escrito sobre o narcisismo, que o oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. O amor e o ódio são as duas faces da mesma moeda de todo relacionamento humano. Nas relações verdadeiras e profundas existirão sempre porções de amor e de ódio em coexistência, como parte do domínio amoroso.
A indiferença não é amornem ódio, a indiferença é a impossibilidade de representar o outro como semelhante, é ignorá-lo por inteiro a ponto de não reconhecer nele nenhuma faceta de humanidade e não conferir-lhe nenhuma das necessidades e afetos próprios de um ser humano. O outro é uma coisa e pode ser tratado deste modo em razão disto. Vemos a indiferença em situações de extrema crueldade, como num sequestro, no terrorismo, na tortura, ou em regimes políticos totalitários como o nazismo, por exemplo, onde um povo inteiro correu o risco de ser exterminado depois de ter sido reduzido a uma condição sub-humana. Ignorar completamente o sofrimento, os vínculos familiares, a dor da humilhação, todos os sentimentos humanos, isto é a indiferença. Uma pessoa que anseia ignorar os feitos de outro não faz isto: o que ela faz está dentro de uma relação humana que existe e é uma manifestação do ódio no interior desta relação.

Por Francisco Carlos dos Santos Filho. ( francoisccsantosf@hotmail.com)

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sábado, 27 de novembro de 2010

UM VELHO INDIO E SEU NETO


Um velho índio falava com seu neto e contava-lhe:

"Sinto como se estivesse dois lobos lutando no meu coração.
Um deles é um lobo irritado, doentio e vingativo.
O outro está cheio de amor e compaixão".

O neto perguntou:

"Avô, qual dos dois ganhará a luta no teu coração?"

O avô respondeu
"Aquele que eu alimentar".

Pense nisto!

Abraços e tenham um ótimo dia!

VOCÊ TEM UM TEMPO SÓ PARA VOCÊ ?



É impressionante o poder que essa simples pergunta tem para constranger as pessoas e deixá-las refletindo sobre suas vidas. Parece que o mundo se acostumou com uma correria sem tamanho, na qual focamos demais nas urgências do dia-a-dia e nos esquecemos de dedicar tempo para a pessoa mais importante de nossa vida: “EU”!

É interessante ver que quando estamos totalmente sem tempo, a primeira coisa que deixamos de fazer são as atividades pessoais, como um curso de idiomas, um esporte, um tratamento, etc. Focamos em terceiros e esquecemos do “primeiro” na relação do tempo, e acabamos em um círculo vicioso que nos deixa ainda mais sem tempo para nada.


Eu sempre falo para as pessoas não acreditarem na administração do tempo, mas sim, experimentá-la na prática e ver os resultados que sua aplicação persistente trará. Portanto, o que vou daqui para frente não é para acreditar, e sim para experimentar, ok?




Foque Primeiro em Você e Terá Mais Tempo – Quanto mais você deixa de lado as suas verdadeiras prioridades, menos energia, concentração, disposição terá para atender todas as suas demandas. Quando você sabe que está fazendo uma atividade, mas está deixando de lado algo que você realmente gosta, seu estado de execução gera sentimentos pessoais como: desperdício, raiva, tristeza, ansiedade, entre outros. E isso só serve para enterrar ainda mais você no círculo vicioso em que já está. Quando você foca primeiro em você, cria um estado que permite um aumento da sua produtividade e isso traz resultados impressionantes.



Coloque VOCÊ na Agenda – Na prática, a forma que encontrei para conseguir tempo para o que gosto, é no meu planejamento semanal, criar sempre algum tipo de compromisso comigo mesmo. Na semana passada, por exemplo, estive três dias no Rio para um treinamento de produtividade e Outlook para a Shell, na Barra. Despachei o meu Skate no avião e quando terminou o treinamento fiquei andando de skate na orla ali da Barra. Fantástico! Dá um gás isso, e recarrega minhas baterias. Não só pela atividade física, mas também pelo fato de ter tempo para fazer algo que gosto. (p. s: Faça qualquer coisa, que for importante para você, não importa o quanto idiota isso possa parecer para os outros).


Primeiro Você, depois os Outros – Pode parecer, mas essa não é uma visão egoísta! Quanto mais você foca em você, mais tempo consegue para os outros. Quando estava fazendo a pesquisa para o livro Você Dona do Seu Tempo (administração de tempo no universo feminino), foi notório que as mulheres que estavam melhores com elas mesmas, com seus relacionamentos e com sua vida eram as mulheres que se colocavam em primeiro lugar, que viviam seu espaço e tempo individual e não deixavam de fazer as coisas que queriam. Agora, as mulheres que colocavam trabalho, filhos, maridos, etc em primeiro lugar costumavam reclamar mais do uso do seu tempo. Experimente! Primeiro você, pois se você estiver bem, com certeza terá tempo para os outros.


Faça uma visualização de você aos 80 anos e pergunte pra você do futuro: Eu tive tempo para viver minha vida? O que eu deixei de fazer? O que eu mudaria? E coloque as respostas em prática HOJE, que ainda dá muito tempo de fazer um futuro bem diferente e equilibrado do que apenas viver correndo o dia todo!


Por Christian Barbosa

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Você doaria 11 milhões de dólares?



Felicidade não se compra. Isto é um velho chavão. Mas, certamente alguém pode dizer por aí: dinheiro não compra felicidade mas que ajuda, ajuda. Se há algo que dificilmente ouvimos dizer é alguém não querer conquistar umas verdinhas da forma mais fácil que existe. Ganhar uma bolada que cai do céu como o prêmio da loteria, mega-sena ou outros concursos que revertem pequenas apostas em grandes fortunas. Talvez seja um dos maiores desejos da população do mundo inteiro. Existem pessoas que chegam a passar a vida imaginando o que fariam se ganhassem e usam este pensamento como uma espécie de norte para avaliar aquilo que é prioridade, necessidade ou luxo. E mais, alguns passam achando que serão felizes somente quando toda a grana estiver nas suas mãos. Caso contrário, a felicidade pode não chegar e a frustração é que está garantida. Portanto, esta frase conhecida que denominei este pequeno texto muitas vezes é dita com objetivo de ser politicamente correto mas, lá no fundinho, muita gente acha que algum punhado a mais de notas resolve a vida e conquista a verdadeira felicidade.
Pois não é que na semana passada um casal de idosos canadense virou notícia mundial não por terem ganho 11 milhões de dólares, mas porque doaram quase todo prêmio ficando com apenas 2% do montante. A notícia foi lida quando eu estava com um grupo de amigos e acabou surpreendendo a maioria. Não é para menos. Várias perguntas surgem: mas por que eles não querem o dinheiro, logo agora que estão aposentados e poderiam curtir a vida sem preocupações financeiras? Porque não guardam este dinheiro para a velhice? Porque não deixar para os filhos?
O que ocorreu é que eles doaram para instituições como o hospital em que a própria Sra Large realizou tratamento de quimioterapia meses antes e com isto, choveu entrevistas para saber o motivo da doação.
Sua resposta foi a mais singela: não nos adaptamos a vida de milionários e achamos que não precisamos deste dinheiro, que somos felizes sem ele, pois ele não nos traria felicidade. Felicidade que eles já tem e reconhecem, pois não foi o dinheiro que trouxe.
Em épocas de primazia do poder aquisitivo, do ter, do status que o dinheiro dá, do luxo, do consumo, não há nada mais óbvio que ser surpreendido por uma notícias desta. A declaração dos Large parece algo clichê, porque o amor é clichê. Porém, maior riqueza tem aquele que ama e vive este sentimento sendo correspondido na mesma intensidade. E isto não pode ser comprado, apesar de muitos e muitas acharem que a regra é esta.

por Patrícia Spindler.

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ESTAMOS NA ERA DAS MUDANÇAS



Estamos observando nos últimos tempos movimentos interessantes no que se refere às hierarquias nas empresas. Ouvimos falar em Baby Boomers, Geração X e Geração Y, e de todas elas atuantes no mesmo ambiente dentro das corporações e das mudanças que principalmente a Geração Y traz consigo explorando as novas formas de fazer trabalho.

Baby Boomers, Geração X e Geração Y
A descrição mais simples da geração Baby Boomer é aquela que compreende pessoas que nasceram nos Estados Unidos entre 1946 e 1964. Quando os Baby Boomers eram jovens, eles criaram o movimento juvenil dos anos 60. Quando eles completaram 20 anos, criaram a cultura do excesso nos anos 70. Nos anos 80, eles eram os "Yuppies", encontrando seu caminho no mundo corporativo pela primeira vez. Hoje, os Boomers mais velhos estão se aproximando da casa dos 60 anos, sendo que alguns dividem o mercado de trabalho com as gerações posteriores.
Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980. Esta geração é formada pelos filhos da Geração Baby Boomers. Apesar de haver tentativas anteriores de se utilizar o termo Geração X, a definição que se refere à esta Geração, que teve início na década de 60 se deve a um estudo realizado por Jane Deverson. A idéia era classificar a geração de adolescentes da época, que eram considerados muito rebeldes para os padrões de então. A literatura cita comportamentos não usuais para a época, como “não acreditar tanto em Deus”, ou fazer sexo antes do casamento.
Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. Com 20 e poucos anos, esses jovens são os representantes da chamada Geração Y, um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos.

Inovando
Entendendo um pouco do processo histórico e da formação social dentro das empresas de hoje, compreendemos que a inovação é a palavra de ordem. A Geração Y ensina aos Baby Boomers que existe a necessidade crescente da quebra de paradigmas das hierarquias, enquanto os Baby Boomers mostram as novas e ousadas gerações que muita coisa funcionou até então utilizando a palavra da ordem, dos diretores e subordinados. A Geração X por sua vez integra-se a essas duas frentes de trabalho aprendendo com ambas.
O importante é aprendermos que podemos fazer trabalho, com diferentes estilos, diferentes valores, diferentes posturas, deste que a palavra da vez seja a motivação das equipes e a forma como as mesmas irão comprometer-se na busca do resultado final.

Por Patrícia Barazetti.

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A CULPA É DO CELULAR



Um amigo me relatou um caso escabroso que aconteceu em Passo Fundo. Trata-se de um casal bem sucedido, ele industrialista com a vida mansa, possuía um casal de filhos, com 10 e 11 anos de idade. A esposa formada em direito, não exercia a profissão, só se ocupava do lar, promover festas que ofereciam em sua residência. Ela também colaborava com obras sociais, em diversos segmentos. Chegaram a ser muito badalados por colunistas sociais, inclusive, da capital, amealhando muitos troféus. Não tinham qualquer problema financeiro, os filhos estudavam nos melhores colégios particulares. O casal ia uma vez por ano para a Europa, algumas vezes intercalavam com Nova York, pois gostavam de assistirem as peças na Brodway, como Fantasma da Opera, A Bela e a Fera e Mama Mia, entre outros espetáculos. Suas férias eram no Costão do Santinho. Como meu amigo se referiu não tinham do que se queixar, eram jovens, belos, saudáveis e tinham filhos maravilhosos. O marido não gostava de política, mas seu esporte era o tênis e torcer pelo Internacional, tinha até passagem comprada para Abu Dabhi, onde levaria toda a família e um cunhado, o hotel já reservado, algumas roupas escolhida para levar. Como se sabe rico leva pouca roupa e bastante malas, para enchê-las com novidades do exterior. O maior problema era um cão Chau-Chau. A esposa não queria deixá-lo, como iriam levá-lo em uma viagem internacional? As opções seriam: - a de ficar com os empregados, os quais eram novos na casa, tinham dúvidas se iriam cuidar bem do cachorrinho, ou então - deixar na casa da mãe dela, que reside em outra cidade, no centro do Estado. Então o marido depois de muita argumentação, convenceu a jovem esposa, que o melhor seria deixá-lo num Pet Shop. Programaram uma festa de despedida, antes da viagem, mais uma dúvida, contratariam o buffet da Lizette do Comercial, ou do Juvenil, ou então da cidade Bento Gonçalves? Não haviam chegado a uma conclusão, estava em aberto. Já haviam telefonado para o Giovanni Luigi, independentemente se fosse eleito ou não para presidente do Internacional, já haviam confirmado a presença. Aconteceu um imprevisto que mudou todos os planos do casal, inclusive suas vidas. Tudo por culpa do Celular. Não vê que há poucos dias, a esposa esqueceu o celular em um movimentado motel da cidade. Não havia se dado conta, que estava sem o aparelho. E o pior de tudo que ela não estava com o marido no motel. A camareira encontrou o celular e ligou para o último número que constava das ligações efetuadas pela mulher. Atende uma voz de homem, tendo a camareira, dito eu estou com um celular que foi esquecido no Motel tal, não sei a quem pertence, mas o último número ligado foi este que eu disquei. O homem, era o marido, quase que teve uma AVC, pela surpresa, uma bofetada na boca do estomago, deu uma parada, tendo a camareira insistido, “alô, alô”, até que a voz voltou, dizendo: o telefone pertence a minha irmã, passo já aí para pegá-lo, muito obrigado! Gratificou regiamente a camareira e pediu “sigilos” absoluto. O amigo que me contou é o advogado que está fazendo o Divorcio do casal, claro que não me deu o nome, quem sabe seja fictícia a ocupação do varão. O resto se pode imaginar, todos os planos se foram rio abaixo. O que faz um celular, até mudo incomoda, registrando tudo, até o número do telefone do Ricardão!

por Jabs Paim Bandeira.

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Afinal, o que é o sucesso?



Professores de Filosofia analisam esse controvertido conceito, que deseja e manifesta como poder e dinheiro, mas também se renega como uma expressão banalizada.
Provavelmente, se, em uma entrevista de trabalho, lhe pergunta "o que é o sucesso?", você responderá como Aristóteles, o filósofo grego que definiu esta palavra como "alcançar a felicidade" em um contexto de integridade e harmonia vital, repetindo a mesma resposta que, provavelmente, daria ao seu psicólogo pessoal diante da mesma pergunta, sem saber definir exatamente o que é, mas com uma sensação eufórica de triunfo muito difícil de explicá-la sem tê-la vivido.

Para entender o que, afinal, é o sucesso – que é definido, em uma de suas concepções, pela Real Academia Espanhola (ERA), como "resultado feliz de um negócio" e "boa aceitação tida por alguém ou algo" – consultamos diferentes professores de Filosofia, que, surpresos pelo convite de um veículo de negócios e, ao mesmo tempo, de forma bastante solícita, nos confiaram seus conceitos.


Para Zenón de Paz, da Universidade Nacional Mayor de San Marcos, do Peru, o conceito de "sucesso" na sociedade moderna tem se transformado a tal ponto que a única coisa que importa para obtê-lo é o valor de troca que ele implica. "A palavra 'sucesso' está carregada de conotações que remetem a esse mundo, à busca da eficácia, ao maior rendimento possível no uso de recursos", assinala o professor.


A sociedade moderna, segundo Zenon, "tende a converter tudo em recursos, começando pela natureza e chegando ao próprio homem, que está destinado a ser concebido como um 'recurso humano', e até o próprio tempo, que antes era um mistério, passa a ser o recurso mais importante. Nesse ponto, acrescenta-se o cultivo ou a mistificação do sucesso".


A palavra "êxito", que provém do latim "exitus", saída, significa, para Diego Letzen, diretor da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Nacional de Córdoba, Argentina, "um fim positivo, o vencimento da adversidade, um 'grand finale'".


"Muitas empresas, especialmente aquelas marcadas pelo trabalho árduo, o suor ou o dinheiro, miram quase que exclusivamente o êxito e se medem com a régua dos bons resultados, lucros", afirma o professor. Assim, no contexto da sociedade moderna, "diz-se que uma pessoa tem sucesso quando alcança posições que são vantajosas em relação a outras, que a fazem admirável ou invejável", diz Letzen.


Entretanto, para Santiago Orrego, professor de Antropologia Filosófica da Pontifícia Universidade Católica do Chile, a noção do sucesso é diferente. "Acreditamos que a pessoa que tem êxito é a que alcança aquilo a que se propõe", destaca. No entanto, ele assegura que "nem todos os que conseguem o que querem vão ser exitosos".


Esta aparente inconsistência se explica, segundo Orrego, porque, "em geral, as pessoas exitosas veem suas vidas com certa satisfação, mas o sucesso tem a ver, também, com saber medir os próprios desejos, ao menos no que se refere às conquistas pessoais e profissionais. Uma pessoa que coloca para si objetivos medíocres não pode ser exitosa. Se consegue aquilo a que se propunha, e depois se dá conta de que não é feliz, então nunca teve sucesso. Não se pode ter sucesso se não é feliz", enfatiza.


Dinheiro, poder e reconhecimento


Nos negócios, busca-se o sucesso em termos de produtividade. "O valor de uso do sucesso é subjetivo, mas o valor de troca é quantitativo", indica Zenón de Paz. "Quando, no meio executivo, alguém fala do 'homem de sucesso', está se referindo ao homem que produz maior valor de troca", complementa.


Segundo Paz, isto inverte totalmente o que para todas as outras culturas e formas de vida não modernas tem sido o sucesso, que é "a vida de verdade, a que não tem a ver com as coisas, mas sim com o reconhecimento de nossos semelhantes. Ainda que, no fim das contas, quem se entrega a acumular valor de troca, dinheiro esteja buscando reconhecimento também", explica.


O dinheiro, no entanto, como os economistas clássicos têm demonstrado, é a acumulação do trabalho humano. "Então, é um instrumento que concentra potencialidades humanas. E isso tende a envolver as pessoas. Já desde as antigas tragédias gregas o poder aparece como um elemento que faz perder a cabeça", afirma Paz.


Viver com poder e dinheiro, para Paz, é viver como os ricos e famosos de Beverly Hills, uma imagem que condensa o fetichismo, onde as coisas acabam substituindo o reconhecimento e o afeto. "O American Way of Life se converte em um ideal de vida irrealizável matematicamente. Basta calcular quantas pessoas no mundo quiseram realizar esse ideal. É uma promessa falaciosa", defende.


Para Orrego, o sucesso e o reconhecimento seguem por trilhos distintos. "Uma pessoa poderia ser realizada em termos profissionais, mas um fracasso em outros âmbitos. Pode ter grande reconhecimento, mas, no entanto, não ter agregado muito a sua vida pessoal e cultural, nem desenvolvido a afetividade. Valeu a pena tanto estudo e tanto trabalho, se perdeu o que mais interessava?", reflete.


Para Paz, ao contrário, o reconhecimento que se busca obter das outras pessoas é uma das coisas mais fundamentais da vida. No entanto, esse reconhecimento pode adquirir diferentes formas. "Você pode tratar da acumulação de poder ou de bens. No entanto, esses objetivos podem ser perigosos, pois pode ser que se acabe convertendo as outras pessoas em meios para os propósitos individuais. E, nesse caso, a busca por reconhecimento termina sendo pervertida", assinala.


Para Orrego, muitas vezes, querer alcançar uma posição de privilégio ou de reconhecimento leva algumas pessoas a terem condutas pouco nobres. "O desejo de se sobressair e ter mais importância que os outros leva as pessoas a deslealdades e desonestidades, às vezes, muito forte", assegura.


"É tão grande a reiteração de que sucesso está relacionado à fama, que se dá por característica dele ter notoriedade, visibilidade e posição de privilégio", diz Orrego, que observa em pessoas assim uma necessidade de amor próprio muito alta. "Aparecer em um meio de comunicação, um memorando da empresa ou na assinatura de um negócio é algo assim como um substituto para a própria imortalidade, expandir a visibilidade do próprio nome", diz Orrego. Afinal, como já dizia o reconhecido cineasta Woody Allen, "80% do sucesso é dizê-lo"

Por Mariana Osorio.

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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MAIS INVESTIMENTOS EM FERROVIAS



Nosso país, perdeu e muito com a adoção do transporte rodoviário de cargas. Estradas esburacadas ao longo de anos, pelo fluxo constante de caminhões, que um dia culminariam pela cultura da privatização de estradas e da criação dos famigerados pedágios.

Isso não é uma novidade. Porém está mais que na hora de diminuirmos com efeito, o número de caminhões à longo prazo em detrimento aos trens. O Brasil foi na contramão da história, dos custos, da produtividade, da competitividade, quando não construiu mais ferrovias.

Para terem uma idéia do que digo, a Europa a terra da maioria dos nossos antepassados comuns, é totalmente ligada por via férrea. Você pode ir de Portugal até as margens do Oceano Pacífico, através da Rússia, fazendo conexões ferroviárias.

Uma ferrovia é um pouco mais cara para ser construída conforme o tipo de terreno, porém, os benefícios a médio e curto prazo são compensadores para quem produz e quer exportar. Vejam que uma carreta, pode levar até 20 toneladas de carga, quando um único vagão pode levar o mesmo peso e uma única máquina, pode puxar pelo menos 20 vagões.

Este páis já há décadas, deveria ter sido ligado totalmente por trens, como ocorre em outras partes do planeta. Isto é um fator que pode contribuir e muito para o crescimento industrial, e o barateamento dos custos da produção e de seu escoamento, tanto para o mercado interno quanto para a exportação.

Naturalmente como estamos atrasados, o processo se daria em condições a permitir que o excesso de caminhoneiros, fossem gradativamente se aposentando, sem maiores prejuízos para o trabalhador do setor de transportes rodoviários. Enfim, quem o fará?


Por Von Closs.

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VOCÊ JÁ PENSOU EM MUDAR O MUNDO?



Há muitas coisas que não estão certas hoje em nosso planeta: desmatamento, queimadas, efeito estufa... Quase todos os dias somos mais uma vez lembrados e informados disso. E, realmente, é uma situação grave, porém ninguém se toca. Mas o nosso planeta não pede socorro apenas para o ambiente terrestre, o qual é constituído de árvores, animais, céu, oceanos, etc., o ambiente social também pede ajuda. Chamem a ambulância para a nossa convivência social, pois ela está em estado grave.
Será que Deus, o criador do mundo, um dia imaginaria que a maior obra, criação dele, seria assim, antiética, preconceituosa, com direito à violência, guerras e miséria? Será que ele não sonhava com pessoas aceitando o que são e o que possuem, respeitando-se desde o tom de pele até classes financeiras?
Eu particularmente ainda acredito que tudo há um motivo e, principalmente, uma ligação: se a maioria de nós não fosse tão egoísta e violenta, hoje, com certeza, não teríamos tantos problemas ambientais, pois estaríamos mais conscientizados de que isso é coisa séria, que faz bem a nós mesmos e ao mundo todo.
E será que alguém pensou em mudar isso? Pensar, todo mundo já deve ter pensado, mas agir, fazer? Não precisa ser uma grande mudança, podem ser atitudes simples, afinal, quando queremos mudar algo, podemos contar com a ajuda dos outros, e o início está aqui, em nós; cedendo lugar para portadores físicos, dando bom dia até para alguns desconhecidos (que parecem ser pessoas boas) é uma forma simples, que por mais estranho que pareça, fará uma boa diferença. Também vale trabalho voluntário, contribuição a quem precisa etc., e acredite: muitas pessoas aprendem apenas quando percebem que outras ao seu redor estão fazendo, e só assim agem de uma vez por todas!
Assim, se um dia alguém quiser mesmo mudar o mundo de verdade, jamais conseguirá sozinho. Mas, esta ação deve ser começada sim por esse alguém, e o primeiro passo a ser mudado (ou melhorado) é a sociedade, tendo em mente de que problemas como a violência e a miséria não vão deixar de existir; só que eles podem sim ser amenizados, e só depois disso é que podemos partir para os problemas ambientais, com uma atitude mais séria e mais drástica, tornando a solução mais fácil de ser resolvida, por sinal, já que teríamos uma sociedade consciente.


Por Nathalia Maynart Cadó. Contato: naathi.naathi@hotmail.com

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terça-feira, 23 de novembro de 2010

NUNCA ESQUEÇA DE AGRADECER



Por simplesmente tudo. Por cada dia que acordaste vivo, em cima de um colchão no conforto de uma casa, embaixo de um teto; pelo seu emprego, sua escola ou faculdade, quaisquer que seja, porque estudar ou trabalhar é um privilégio que nem todo mundo possui.

Muito importante: agradeça também às refeições. Você não deve ter ideia do quanto um alimento é precioso nos dias de hoje. Capaz, eu sei que tens sim. Tem gente que reclama da comida na mesa todo santo abençoado dia, parecendo até que está vendo um monstro fazendo careta para si dentro do prato; outros, mal sabem se terão algo para comer no dia seguinte.

Diga "obrigado" a todos aqueles que ama e que querem o seu bem (família, amigos, essa galerinha que já deves saber), a tudo o que você tem, também a aquele que recentemente saiu do hospital e/ou se curou de uma doença. Dá até para agradecer pelo seu time ter saído do rebaixamento e estar quase na Libertadores do ano que vem, ou embarcando para Abu Dhabi (capital dos Emirados Árabes, na Ásia) disputar o Mundial de Clubes.

Realmente, é muito o que temos a agradecer, não é? Então por que reclamamos tanto e pedimos, pedimos, só sabemos pedir? Tem gente que frequenta as igrejas apenas quando precisa, para pedir algo, quando nada fora de uma casa religiosa adianta, e depois que este sonho se realiza, abandona sua fé. Isso quer dizer, em poucas palavras, que para alguns, Deus se torna importante apenas quando querem algo em troca. Se você fosse Ele, se sentiria feliz em diversas pessoas apenas te pedirem ajuda, mas nunca retribuírem?

Esta noite, quando rezar (eu espero que você realmente faça isso, diariamente) agradeça, agradeça, por tudo, talvez até por eu ter escrito este texto e ter aberto os olhos de um grande pessoal aí. Mas, principalmente pelo que você possui; todas as conquistas e sonhos realizados. Pedir? Peça, mas o que for realmente importante, afinal, a nossa vida ainda tem muitos dias pela frente, e novas vontades e desejos vão se formando! Porém, claro, tudo o que for importante e com muita fé. E Deus e as igrejas não são apenas para pedir; são para todas as nossas angústias, felicidades e louvores.


Por Nathalia Maynart Cadó. Contato: naathi.naathi@hotmail.com

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COMPARTILHE SEUS SEGREDOS E PROBLEMAS



"Não esconda seus problemas, você também esconde a solução"

Vi a frase acima um dia desses em um comercial de televisão que falava sobre violência com mulheres. Este texto não tratará da campanha, mas sim do que quer dizer essa frase em um modo geral. Calma...

A pessoa que mais nos conhece no mundo todo somos nós mesmos. Nem nossa família ou nosso melhor amigo pode nos conhecer por inteiro, pode sim chegar quase lá, mas não tudo. Há segredos que guardamos apenas para nós, e isso todo mundo possui. Não há muitos maus nisso, afinal, é algo que não queremos revelar, pois ninguém é obrigado a dividir tudo com o mundo. Mas é mau quando são problemas, e isso é o tipo de segredo que nunca deve ser guardado apenas para nós.
É realmente chato e triste ter um nos atormentando, mas ele nos ensina para uma próxima etapa de nossas vidas; quanto mais grave, mais nos descabelamos, e vai dizer, quando ele é resolvido , parece que tiramos uns três quilos da nossa mente.

E a solução, será que só nós podemos dar conta? Mesmo que seja possível, é bom pedir uma ajuda: da família, de um amigo, ou qualquer pessoa que gostamos de nos abrir e temos intimidade. Vai ser muito bom compartilharmos algo nosso com alguém, incentivando a amizade e a confiança. Com certeza, acontecerá alguma vez desta pessoa ou qualquer outra precisar de um conselho ou ajuda, e irá contar conosco. E nós devemos ir de braços e ouvidos abertos, como possivelmente ela nos recebeu.

Por mais engraçado que pareça, como disse acima, quando escondemos problemas, a solução também é escondida. Tem que pedir ajuda, conselho ou socorro, sempre. Se você corre o risco de arcar com as consequências, não tenha mais, não pense nos perigos que irá correr, mas sim no arrependimento se não contar. Pense em você.


Por Nathalia Maynart Cadó. Contato: naathi.naathi@hotmail.com

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

MÍNIMO DO MÍNIMO...



Todos os anos quando ouço falar do salário mínimo surge dentro de mim uma grande quantidade de perguntas. Principalmente sobre o real significado da palavra mínimo.
Qual será o significado contextual político da palavra mínimo? Provavelmente estabelecer a condição mínima da relação entre alguém que ganha este valor comparado com os salários dos marajás do governo.
A Constituição fala que o governo exerce o poder em nome do povo, ou será à custa do povo?

Como é possível que se discuta um 50% de reajuste para os salários do governo e esteja fora de cogitação aumentar 10% para o mínimo? A matemática que aprendi no colégio deve estar errada, porque de acordo aos políticos 50% de R$ 20.000,00 é menos que 10% de R$ 500,00.

Outro exemplo do significado contextual da palavra mínimo é quando se fala de tempo de aposentadoria. Um político exerce seu mandato uma vez só e tem 100 % do seu salário pelo resto da vida, um trabalhador deve, pelo menos, trabalhar 35 anos para ter 80% do que ganha. A única explicação é que o mínimo do trabalhador é o resultado do máximo de esforço para o mínimo de recompensa, no caso dos políticos é justamente o inverso, o máximo de recompensa para o mínimo de esforço.
De certa forma entendo os políticos, servir ao povo deve ser um trabalho estressante. São poucas pessoas para atender e defender os interesses de milhões de cidadãos. Quando lemos nos jornais que no Rio de Janeiro morrem oito pessoas por dia por falta de leitos no CTI, e fazemos um cálculo de quantos deputados (estaduais e federais), vereadores, membros do executivo (estado e prefeituras), funcionários da saúde (municipal, estadual e federal), servidores públicos, membros do poder judiciário, defensoria pública, etc., se observa o esforço mínimo comparado às necessidades da população. Ou seja, no Rio temos um World Trade Center ao ano, 3.096 vítimas somente por falta de leitos nos CTI, e não acontece nada. O povo está tão acostumado a ser maltratado e desprezado pelos seus governantes que me faz lembrar ao holocausto provocado pelos nazistas. Imaginem quantas pessoas morrem por ano por causa das falhas no sistema de saúde no país. Caso isto não seja um genocídio, me expliquem, por favor, o verdadeiro significado desta palavra.

Minha proposta é alterar o significado no dicionário da palavra mínimo. Devemos colocar vários significados, mínimo político, mínimo trabalhador, mínimo esforço, mínimo cidadão, mínima remuneração.

Mínimo político: É o esforço do membro do governo em resolver os problemas da sua responsabilidade, sendo remunerado numa proporção inversamente proporcional ao esforço realizado.
Mínimo trabalhador: É a remuneração do trabalhador inversamente proporcional à sua produção.
Mínimo esforço: Dependerá da sua área de atuação, caso seja na política ou no funcionalismo público será suficiente para obter uma alta remuneração, no caso de ser um trabalhador terá como recompensa a demissão.
Mínimo cidadão: É aquele que sendo trabalhador pode exercer o mínimo de seus direitos, comparado com aqueles que os exercem totalmente.
Mínima remuneração: É a que recebe quem mais se esforça e produz mais comparada a quem recebe o máximo com a mínima produção e esforço.
Mínima educação: Tiririca, com uma mínima educação teve uma alta recompensa. Exemplo para motivar e incentivar nossos alunos a estudar.

Não sei o que você pensa. Mas tenho uma última pergunta: Você a que mínimo pertence?

Boa semana de Ricardo Irigoyen.


PS: Caso tenha outras sugestões de definições de mínimo, pode enviar para: tatirigoyen@yahoo.com.br

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SENTIMENTO DE AMOR E VINGANÇA



Alimentar o sentimento de vingança certamente é ruim. O ódio produz uma enzima no sangue que nos prejudica emocionalmente. Mas, nossa natureza nos impele e faz sentir um gostinho quando podemos nos vingar. A vingança será doce, lenta e cruel. Será possível eliminar e passar por cima disso?
O mestre e o discípulo estavam caminhando e ouviram um gemido. Tratava-se de um homem ferido. Levaram-no para sua cabana. O trataram e após sete dias estava bom. Levantou, agradeceu e disse que precisava ir porque estava indo atrás do seu agressor, pois havia sido assaltado e machucado. Quero que meu agressor sinta a mesma ou mais dor que eu senti.
O mestre disse: Podes ir, faça o que quiseres, estamos em terra de homens livres e de bons costumes, porém preciso dizer-lhe que nos deve 2.500 moedas de ouro pelo tratamento. Mas como, o senhor sabe que sou um pobre trabalhador, não tenho este dinheiro.
E então o mestre disse: Se não podes pagar o bem que te fizeram, com que direito podes cobrar o mal que a ti fizeram? O homem ficou confuso e compreendeu que não adiantaria ir se vingar, mais tempo perderia, mais ódio acumularia e no final mais perigo correria.
Embora seja um desafio, a atitude de dominar o sentimento de vingança e substituir pelo sentimento de amor, de bondade deve ser o objetivo. Façamos assim e deixemos a lei da evolução cuidar se alguém merece castigo ou não.Afinal nos consideramos ou não seres nobres? Sejamos nobres.


Tudo é uma questão de atitude.

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PSICOLOGIA DO ORGULHO



Com o passar do tempo, muitas pessoas sentem-se que já foram felizes sem saber. Seja pela infância sadia e despreocupada, seja pela melhor condição financeira, melhor saúde física, menos conflitos familiares, menos traumas e conflitos.

A mente cuida de se esquecer parcialmente de diversos tropeços e muitas vezes há uma falsa ilusão de um saudosismo feliz, posto que a cada fase da vida os problemas são outros: um colega de escola brigão, um malfeitor nefasto, uma quebra de confiança, uma infelicidade por falta de autoestima etc.

Por outro lado, existe uma forte tendência humana a macerar a angústia com as lembranças dos pesares. É o que se entende por “amassar o barro”. Os traumas e sofrimentos muitas vezes não esquecidos aumentam a dor insuportável das marcas do passado, deixando o coração muito ferido e os ombros pesados com tal fardo. A culpa disso tudo é o orgulho!

O orgulho é irmão do egoísmo, que chega a ser parente próximo do Narcisismo (libido voltado para o ego). Ele é um dos maiores vilões das famílias, cernes da sociedade. Por ele é que os traumas são aumentados, por ele é que não há reconciliação entre casais, por ele é que não conseguimos perdoar nossos pais (pessoas que deveríamos ser gratos pelo dom da vida – profecias de vida longa: honrar pais, em diversas religiões ocidentais e orientais).

O filósofo escocês David Hume, na obra Tratado da Natureza Humana, aponta o orgulho próprio como uma paixão positiva (o eu como objeto - e não causa –, do orgulho), fazendo parte das paixões e natureza humana. Pondera também que o orgulho é sentido num caráter extraordinário de característica ou talento que temos, durante alguma situação adversa, como se orgulhar da saúde na velhice, por ser constante na juventude.
O amor-próprio é um cuidado e respeito com a própria pessoa. Existe uma necessidade de se reconhecer a alteridade e o equilíbrio desse sentimento. A autoestima sustenta qualquer pessoa para seguir adiante depois dos tropeços da vida. Mas, ao contrário do que Hume disse, penso que o egoísmo nesse sentido altruísta de ver o mundo em torno do individualismo é negativo, pois a humildade e o perdão são as chaves para aliviar o fardo e liberar a angústia do coração. Inclusive, o orgulho é um dos sete pecados capitais do cristianismo.

Aristóteles, na obra Ética a Nicômaco, descreve as virtudes e vícios humanos pelo critério do excesso e da falta. A virtude é um sentimento ou conduta moderada. “O orgulho é o excesso e o descrédito próprio é a falta.” Então, podemos concluir de fato que a humildade é um sentimento moderado: uma virtude.
Todo ser humano anseia em sua essência a felicidade. Deixar o orgulho de lado, reconhecer o erro e pedir perdão é assinatura de humildade e caminho mais curto para essa busca. Pedir perdão pelo erro cometido e perdoar as falhas alheias é conduta humana louvável que alivia as crises e propicia o bom convívio e o bem-estar dos envolvidos. Todos possuem grandes falhas e não adianta fingir que nada aconteceu. Assumir o erro é virtude que ergue a cabeça de qualquer pessoa. Pedir perdão levanta os homens de suas quedas e faz com que a confiança quebrada possa vir a ser restaurada. Ser perdoado é motivação para seguir no rumo da felicidade!


Por Leonardo Teixeira.

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domingo, 21 de novembro de 2010

Problemas, problemas e mais problemas...



Na vida e na carreira não tem como fugir dos problemas. Eles estão por toda a parte, perseguindo e até mesmo o fato de não ter um problema, posso garantir que já é um problema.

Meu primeiro chefe costumava dizer que os dias ficam mais cinzentos quando estamos cheios de problemas.

Mas afinal o que é um problema? E todo problema é ruim?
Na vida e na carreira não tem como fugir dos problemas. Eles estão por toda a parte, perseguindo e até mesmo o fato de não ter um problema, posso garantir que já é um problema.
Nossa relação com os problemas começam cedo. Quando crianças temos problemas demais em montar brinquedos difíceis ou em conseguir comida na hora da fome. Depois chega a vida escolar e começamos a ter problemas com notas, provas, lições esquecidas, bagunça na sala e descobrimos que matemática se aprende como? Resolvendo problemas!
Mas é injusto culpar os problemas por todas as mazelas e como é praticamente impossível livrar-se deles melhor é tentar conviver e a aprender com os fatos problemáticos da nossa vida.
A primeira coisa a fazer e assim mudar sua perspectiva é separar os problemas em duas categorias:
1. Problemas que não agregam valor, e;
2. Problemas que agregam valor.
Simples assim!
Os problemas que não agregam valor são aqueles que de uma forma ou outra poderiam ser evitados. O carro quebrou? Pergunte: a revisão estava em dia? A apresentação com o cliente foi péssima? Pergunte: Eu estava preparado? Eu tenho certeza que para a maioria dos problemas que não agregam valor um dos motivos para ter acontecido em 99% das vezes é sempre o mesmo: falta de tempo. E falta de tempo está relacionado diretamente com o que você considera prioritário na sua vida. Para reduzir drasticamente os problemas que não agregam valor você precisa rever suas prioridades de vida e não querer ter tudo ao mesmo tempo. Problemas que não agregam valor só geram passivos, os fazem perder dinheiro e tempo, resultando tudo isso em mais... Isso mesmo: problemas!

Os problemas que agregam valor são aqueles que surgem devido a ações que o levam a um círculo virtuoso. Estudar muito e falar inglês fluentemente leva a novas propostas de emprego. Trocar de emprego é um problema? Sim, mas neste caso um problema bom. A empresa acertar em cheio no lançamento de um produto e se as vendas superarem as expectativas é muito melhor do que não vender nada e ficar com todo o estoque encalhado. Problemas que agregam valor têm como característica trazer satisfação a quem os criou, seja ela profissional, pessoal, espiritual ou financeira. Esse tipo de problema traz novos desafios, aprendizado, mas cuidado para não transformar um problema que agrega valor em um que não agrega valor.


O problema maior dos problemas é que as pessoas enxergam todos como pesos, dificuldades e não separam os que agregam dos que não agregam valor e assim por preguiça, falta de tempo, visão e foco passam a vida resolvendo em grande parte só os problemas que não agregam valor. E isso cansa demais!


Classifique já os problemas da sua vida e perceba para quais deles você deve demandar mais tempo e esforço em suas soluções, priorize e prepara-se para criar mais problemas que agregam do que não agregam. E simples assim, complicando o mínimo possível seus dias cinzentos que passarão a ser mais ensolarados com um belo céu azul. Isso é um problema? Só para quem não gosta da cor azul ou vive acinzentando a própria vida.


Por Paulo Araújo

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O Samurai e o Mestre Zen



Um conto de uma simplicidade maravilhosa, que nos traz a maior de todas as lições: cada ser humano é igual em sua importância e indispensável para a magnitude e riqueza deste mundo!


Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o Samurai sentiu-se repentinamente inferior.

Ele então disse ao Mestre:

- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"

O Mestre falou:

- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."

Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o Samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o Samurai perguntou novamente:

- "Agora o senhor pode me responder por que me sinto inferior?"

O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:

- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: ´Por que me sinto inferior diante de você?´ Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."

O Samurai então argumentou:

- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."

E o Mestre replicou:

- "Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.

"Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!"

Autor desconhecido.

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Dar e receber, você compartilha sua vida?



Uma das maiores dificuldades do ser humano está relacionada ao ato de dar e receber.
Muitas vezes achamos que não somos merecedores de algo. Quando alguém nós dá um elogio geralmente queremos nos justificar. Se dizem que nossa roupa está bonita respondemos: "bah!, esta roupa é bem velha", ou "comprei em liquidação". Fazemos isto ao invés de simplesmente falarmos um "muito obrigado (a)!".
Exemplificando outra situação: quantas vezes alguém nos oferece um presente, um simples agrado ou uma ajuda e relutamos em recebê-lo dizendo: "mas não precisava, por que você foi se incomodar" ou "não precisa, eu faço sozinho (a)", mesmo quando estamos cheios de coisas para fazer.
Não é assim que funciona? Vai dizer que você nunca esteve em um dos lados destas situações. E aí vem a pergunta: por que resistimos tanto em receber algo e também em dar algo com o coração aberto?
As pessoas, em muitas situações, dão algo a alguém pensando que no futuro irão receber alguma coisa em troca. Outras se sentem indignas de receber algo, por não se acharem merecedoras, por sentimentos de inferioridade, baixa autoestima, ou até mesmo por "representar" uma obrigação em devolver o que foi oferecido.
Quanto alguém nós dá algo e dizemos "não precisava" podemos estar roubando a imensa alegria da pessoa em oferecer um presente para nós.
As pessoas, da mesma forma que possuem dificuldade em dar e oferecer algo aos outros também têm esta dificuldade consigo mesmo, principalmente quando é preciso se desapegar de um padrão, sentimento ou pensamento. A teimosia e a inflexibilidade imperam e impedem de recebermos algo muito grandioso. Impossibilitam de recebermos uma graça curativa e de nos transformarmos.
Colocamos várias barreiras em nossas vidas que bloqueiam as energias de recebimento e doação. Achamos, muitas vezes inconscientemente, que não somos merecedores de algo e assim colocamos obstáculos que impedem a manifestação das muitas dádivas que iriam apenas nos favorecer.
O ato de dar e receber deve ser benevolente, verdadeiro, amoroso. Quando for feito desta forma o imenso vazio que pode existir em nós será preenchido.
Em vários sentidos dar e receber representam a mesma coisa, pois ambos requerem uma atitude de entrega. Além da entrega, é necessário aceitarmos o fato de que somos importantes e que merecemos tudo o que o universo tem a nos oferecer, seja uma ajuda, uma mão amiga, um elogio, amor, carinho, conforto, felicidade...
Dar e receber operam por meio de trocas dinâmicas. São apenas aspectos diferentes e ao mesmo tempo similares do fluxo de energia. No momento que o ato de dar e receber for amoroso, verdadeiro e sem expectativas também vamos permitir que a abundância do Universo circule em nossas vidas.

por Gisele Diede.

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TÚMULO DA POESIA



Um filho, uma árvore e um livro. Três chances de você passar pela existência terrena deixando algum legado, pequeno que seja. O filho tendo filhos (e estes outros filhos) faz com que sua carga genética se perpetue. Uma árvore crescerá, oferecendo sombra às gerações vindouras. Também frutificará e, semeando novamente a terra, conferirá à sua iniciativa jardineira ares de perenidade. E, quando você conquista a oportunidade de imprimir pensamentos em uma obra editada, estará contribuindo para a cultura da humanidade. Porém, como até mesmo a melhor receita de bolo pode abatumar, essa coisa de legado envolve riscos. E a posteridade pode trazer dissabores.
Por exemplo, alguém pariu Hitler, para citar unzinho só dos grandes monstros da História. Neste caso, ter pai e mãe explica a existência, mas não imputa responsabilidade. Pelo menos não toda... Quando uma árvore despenca sobre bens ou pessoas, causando graves danos, de nada adianta lembrar a cândida iniciativa de acomodar carinhosamente a pequena mudinha na terra e maldizê-la para todo o sempre. Quem poderia imaginar a tragédia futura? Assim como não devemos condenar grandes nomes da literatura Universal pelo mau uso que incautos fazem de seus escritos.
Quando um músico sofrível executa uma composição do genial Beethoven (trago um alemão para compensar outro*), costuma-se falar que o autor está se revirando no túmulo. Dá para se dizer o mesmo daqueles escritores cuja obra é citada sem critério, inadequada ou incorretamente. Isso quando não trocam a autoria – o que é comum na internet. Muitos são os textos que recebo atribuindo a criação ao Verissimo, Jabor ou Drummond, em uma flagrante fraude autoral. Ainda por cima escrevem de modo errado seus nomes!
Um caso clássico de autor exaustivamente citado, nem sempre com o devido respeito, é o de Fernando Pessoa. Conheci um camarada que, ao dar descarga em banheiros públicos, recita "navegar é preciso, viver não é preciso" enquanto parte sua embarcação. A cultura, no caso, está mais para o sentido laboratorial patologista do termo, do que para a literatura em seu melhor papel. Teria culpa o Pessoa? Nenhuma! (Só para não perder o gancho da escatologia, outro parceiro, ao sentir que alguém liberou um flato, cita Tropa de Elite: "Pede pra sair, número 2!")
Vinícius de Moraes é outro que não deixam descansar em paz. Os últimos versos do belíssimo Soneto da fidelidade são pau pra toda obra: "Que não seja imortal, posto que é chama. / Mas que seja infinito enquanto dure." Inclusive quando se muda, pornograficamente, uma das letras da última palavra, em chula alusão à potência masculina. Bom, neste caso, e pensando bem, se lembrarmos da vida do querido poetinha, talvez ele nem reclame muito. Até se divirta, rindo da perversão.
Por fim, outro de quem não largam o pé é Mário Quintana. Em seu Poeminho do Contra, ele diz: "Todos esses que aí estão / Atravancando o meu caminho, / Eles passarão... / Eu passarinho." Verdadeiro lema para quem almeja a perenidade, os versos do poeta dão asas ao destino e põem ovos em qualquer cesta: todos nós podemos reivindicar nossas penas diante daqueles "esses" que atravancam nosso caminho. Mas tudo tem limite – foi o que eu disse outro dia para um marido traído que evocou Mário Quintana para explicar sua mansidão diante do infortúnio conjugal. Aí foi demais! Quintana revirou no túmulo!
*Braunau am Inn, cidade natal do Führer, fica na fronteira de Alemanha e Áustria.


Por Rubem Penz.

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Cabelo revela nível de estresse



O cabelo pode revelar níveis de estresse, consumo de drogas ou até mesmo os riscos de um ataque cardíaco. É o que revelam estudos conduzidos pelo médico israelo-canadense Gideon Koren, da University of Western Ontario. Na sequência de um estudo feito por um colega há uma década, que mostrou que o cortisol produzido pela glândula suprarrenal está presente no cabelo humano, Koren decidiu estudar a relação entre os níveis de cortisol e os níveis de estresse.

"Como o cortisol é um conhecido biomarcador de estresse e como o cabelo cresce cerca de um centímetro em um mês, pensei que poderia medir o estresse crônico ao longo do tempo", diz, acrescentando que sua pesquisa o levou a um novo marcador biológico que "pode ser usado para ajudar a prevenir ataques cardíacos."

Num estudo realizado em 2008 e 2009, Koren testou sua teoria no Hospital Meir, em Kfar Saba (Israel), onde ele tomou amostras de cabelo de 120 homens. Os membros da equipe de pesquisa analisaram o 1,2 centímetro de cabelo próximo ao couro cabeludo, e usando a mensuração do nível de cortisol, fizeram um "registro de estresse" que abrangia os últimos três meses.

O estudo confirmou as teorias de Koren: aqueles que sofreram ataque cardíaco apresentaram níveis significativamente mais altos de cortisol em seus cabelos.

University of Western.


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sábado, 20 de novembro de 2010

Empresa Familiar: Família tem que trabalhar para a empresa, e não a empresa para a família.



A tendência para uma profunda, urgente revisão nas empresas familiares é mundial, é intensa devido à brutal competição disparada pela Globalização. As alternativas são nítidas, de extremo: céu (a família trabalha para a empresa), inferno (a empresa trabalha para a família). Sucessão, formato de trabalho, capacidade, remuneração, novos parentes, desemprego, concorrência... Há emaranhado de fatos a ser destrinchado e ajustado para se dar rumo à empresa familiar.
Segundo o consultor Ivan Lansberg, entre 70 e 85% das empresas no planeta são familiares. No Brasil, pelas estatísticas do Sebrae a porcentagem é de 73%. Conforme apuração do IBGE, 50% do PIB estão concentrados nestas empresas. Nos EUA, 110 universidades têm cadeira com graduação em negócios com esta particularidade. Ganham assiduidade eventos que abordam ou que são dirigidos para o tema.
Obrigatoriamente, a família tem que limitar na empresa as interferências de parentes, misturas de ambientes, de assuntos, ranços domésticos e adotar, de forma terminante, um padrão de gestão e profissionalismo. Não é tarefa simples, em especial num país onde a cultura empresarial é baixa e a população é emocional-informal. Pelas próprias raízes, pelo jeito e jeitinho de ser do brasileiro, questões familiares afloram com facilidade até mesmo nos horários exclusivos de trabalho.
Hoje as famílias precisam cortar os efeitos destas raízes, estão sem saída. É inadiável a adaptação dos seus negócios às regras do mercado escritas com a tinta da competição. Não há espaço para todas as empresas e nem para todos os profissionais; negócios e pessoas disputam posições acirradamente; a empresa tem que superar concorrentes pela competência e os parentes necessitam dar segurança às suas vidas dentro das próprias lojas, indústrias ou escritórios. Em síntese, a empresa da família tem que ser também empresa do mercado para a sobrevivência coletiva!.
A única solução é estabelecer um Acordo Empresarial-Familiar para dar sólido destino, para conscientizar, extinguir desgastes familiares que contaminam equipes, clientes e fornecedores. Não adianta resolver relações familiares sem gestão eficiente na empresa, assim como não adianta resolver a gestão sem ajustar relações familiares. O Acordo garante o negócio, previne possíveis discordâncias domésticas, já que inclui definição de metas pessoais e profissionais de cada um, visão e interesse na empresa, formato de trabalho (função, expediente, remuneração, férias...), reuniões vitais e estruturais, sistema de admissão, em suma, o Acordo é personalizado segundo a loja, indústria ou escritório.
Estatísticas do IBGE revelam que a cada 100 empresas familiares, 30 chegam à 2ª. geração e só 5 alcançam a 3ª. geração. Não informam como sobreviveram... A complexidade para se manter neste segmento em meio a alta competitividade é que leva instituições empresariais a se dedicarem ao tema.
Se a solução da empresa familiar é motivo de segurança para parentes que já estão no mercado, imagine o que representa para as novas gerações, que chegam espremidas pelo desemprego e angustiante dificuldade para achar horizontes. É enorme a responsabilidade de quem está à frente deste tipo de empresa, uma vez que passa também a ter vínculos com o amanhã dos herdeiros, parentes e de outras pessoas que estão na sua estima e mexem com o seu coração.


Por José Renato de Miranda.

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Levantar da cama para ir trabalhar é um martírio? Cuidado!



Porque levantar da cama para ir trabalhar é tão difícil? Sua resposta poderá estar na insatisfação, infelicidade, acomodação e rotina com o que faz no trabalho. Já parou para pensar?



Domingo à noite quase sempre é um tormento para a maioria das pessoas que precisam acordar cedo na segunda-feira. Mas você já parou para pensar por que é tão difícil levantar da cama para ir trabalhar? Será que você está insatisfeito com o que faz e a inércia não permite que você saia da zona de conforto? Ou será que já virou hábito reclamar do trabalho?

Essas são questões que você precisa se perguntar urgentemente. É natural que o cansaço ou estresse o deixem sem vontade de ir trabalhar de vez em quando. Isso mesmo, de vez em quando. Agora, se a falta de motivação é recorrente, sinal amarelo! Alguma coisa está errada. Os sinais são bem claros, quem gosta do que faz acorda com toda disposição para mais uma semana. Se esse não é o seu caso, está na hora de procurar algo que te motive, que te faça feliz.

O problema é salário? Fale com seu chefe e tente um aumento. Não recebeu a promoção que tanto deseja? Ressalte os resultados que alcançou para ter a chance de ser premiado. O mercado está aquecido e este é o momento ideal para se movimentar. Mexa-se, pare de reclamar. De nada adianta ficar resmungando. É pura perda de tempo. Lute, vá em busca de sua felicidade.

Passamos dois terços de nossas vidas no trabalho. Então, não dá para ficar resmungando, infeliz, brigando com todo mundo ao redor. Aproveite o final do ano para rever as metas que foram traçadas. Veja o que você cumpriu e o que deixou por fazer. Planeje, execute. A vida é muito curta para você viver se martirizando, não é mesmo?

Às vezes é preciso dar uma "sacudida" para ver como fica!


Por Julio Sergio Cardozo

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