terça-feira, 26 de outubro de 2010

A interação nas redes sociais como antídoto da solidão.



Diferentemente da imagem formada ao longo dos anos de que o internauta é um solitário, isolado do mundo e da vida real, o crescimento das redes sociais tem demonstrado que o que se busca na rede não é a solidão, mas sim o diálogo. Estudo conduzido pela Nielsen Company revelou que o tempo gasto nos sites de postagem e de redes sociais equivaleu a 17% do total do tempo gasto na Internet em agosto de 2009, três vezes mais que no mesmo período no ano passado. Isso demonstra que a procura pela interação tem crescido e, felizmente, aparecido.
Ainda sou da época em que os fóruns e listas de discussão eram a forma que tínhamos de conhecer o que pensavam aqueles que queriam se expor e opinar sobre os assuntos. Depois disso, foram as comunidades do Orkut. Hoje os 140 caracteres do Twitter e o Facebook desafiam os mais resistentes a aderir (finalmente!) às tecnologias conhecendo e reconhecendo o poder de disseminação que elas possuem.
Como administradora do site Quero Discutir meu Estado, lançado recentemente para divulgar as ações do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro, que coordeno, reparei que os espaços que criamos para comentários não foram ocupados ainda. Por outro lado, sempre que postamos chamadas de matérias do site no Twitter, elas geram trânsito e comentários, fazendo com que o diálogo e a reflexão sobre o que é postado ocorra. De forma instantânea e simples, conseguimos interagir com este leitor e construir o diálogo que havíamos buscado na construção do site.
Sou uma entusiasta das redes sociais e de tudo o que elas representam. Seja por diminuir distâncias, por juntar as pontas ou, ainda, por tornar viável a multiplicidade de canais de comunicação, acho inviável hoje a existência de um projeto de comunicação que ignore as redes sociais. Elas são a verdadeira "voz do povo" e a chance para quem comunica de sair de sua redoma, de se expor e conhecer a opinião de quem lê as informações postadas no espaço criado por ele: sem moderação nem intermediários.
Ainda não consigo dominar a multiplicidade de canais das redes sociais, mas sabendo a finalidade de cada uma, podemos amplificar a comunicação fazendo-a chegar de forma segmentada e direta a quem por ela procura. E o mais genial de tudo isso é que as fórmulas não estão dadas. Elas estão sendo testadas, medidas, escritas. Como em qualquer atividade que tem a tecnologia como base, não há barreiras para a experimentação e para a criatividade. O céu é o limite!


Por Geiza Rocha.

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