domingo, 20 de junho de 2010

Tome uma atitude!



Você já tomou alguma atitude da qual se arrependeu depois? E já tomou alguma atitude que fez a diferença na sua vida e na vida das pessoas que estão à sua volta? Já tomou atitudes precipitadas, arriscadas, malucas até?
Pois é, há pessoas que possuem maior grau de predisposição a tomarem atitudes. Outras, porém, esperam que a vida decida por elas e se conformam em esperar numa zona de conforto que poderá levá-las a lugares bons, ruins, instáveis... seja o que for, será sempre obra do acaso, destino. Há aqueles que se dão bem tomando atitudes e há aqueles que se dão bem em viver numa área de conforto, sem riscos, esperando que as coisas aconteçam por si mesmas e atribuindo à vida os problemas, acertos, glórias e fracassos que isso possa trazer.
Alguns apreciam o famoso ditado de Theodore Roosevelt que diz “É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”.
Hoje participei de um evento na área de Relações Públicas e o palestrante, num dado momento de sua fala, disse: “Tome uma atitude surpreendente ou surpreenda-se com a atitude dos outros. Você pode escolher qual será a sua postura”.
Parei mais uma vez para pensar sobre o assunto e analisar que na verdade não existe uma receita certa, uma forma exata de como nos portarmos diante de algumas situações. Quando devemos ser pró-ativos e quando devemos esperar pelas mudanças naturais da vida.
Há momentos que acertamos, outros erramos. O erro não é bom, é amargo, derruba, baixa a auto-estima e nos traz conseqüências. Cabe a cada um ter estrutura física, emocional e psíquica para suportar. Não é fácil se colocar numa situação de escolha e decisão, requer força, sabedoria e coragem! Ah! Coragem. Palavra fundamental no processo, porque o estado de inércia também pressupõe coragem para esperar, sabedoria para saber qual o melhor momento, sapiência e paciência para entender que o fato de não se dar nenhum passo também é uma forma de atitude. A atitude da inércia (isso existe?)
Sempre fui impulsiva. Gosto das mudanças, gosto do novo e das possibilidades que cada mudança pode trazer. Mudar também pressupõe vontade de viver as novidades e sempre buscar o lado bom de cada situação (e em todas as situações sempre existe um lado bom, nem que seja o aprendizado para que nunca mais façamos algo novamente!). Mudar é troca, é entrega, é liberdade de fazer diferente, é ousar, decidir, ter coragem. Gosto do texto de Roosevelt, também gosto da frase de Guto Delgado, o palestrante do evento de hoje.
Muitas vezes as mudanças reforçam a certeza de que a vida vale a pena, pois ela sempre segue em frente. A Vida não volta, por isso nos dá sempre a chance de continuarmos a tentar acertar, ser feliz, crescer. Acho que por isso devemos mesmo sempre acreditar na canção do poeta que diz:
“Viver, e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Ah! Meu Deus eu sei, que a vida devia ser bem melhor e será, mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita”. Salve Gonzaguinha!




Simone Tuzzo.

Tome uma atitude. Comente aqui ou no dihitt.

3 comentários:

  1. Olá Simone,
    Gostaria de lhe indicar uma campanha muito interessante Campanha Tome uma Atitude, http://www.dihitt.com.br/barra/campanha-2010-tome-uma-atitude-2
    Tenho certeza que voce vai gostar.
    Meu carinho
    "O que fazemos por nós mesmos morre conosco, o que fazemos pelos outros permanece e é eterno."

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  2. Boa amigo, por isso sempre tento agir pela razão e não pela emoção.
    Abraços forte

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  3. É... realmente não existe uma fórmula certa para acertarmos na vida.

    É jogo de cintura o tempo todo. Ora fazendo por si mesmo, ora pelos outros, ora usando a razão e outras o coração.

    Como dizia um antigo chefe: "Só erra quem faz!".

    Abs,
    Valéria.
    www.peludosecharmosos.com.br/blog

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