domingo, 9 de maio de 2010

Crise nervosa!!!



Ela acorda irritada. A primeira confusão de seu dia dá-se no elevador de seu prédio. Irritada com umas crianças – companhia de elevador extremamente alegres e sorridentes que a acompanharam por dois longos minutos –, bastou que um pequenino falasse um pouco mais alto para ela se descontrolar.
Disse à mãe das crianças atônita que esta deveria dar melhor educação aos filhos e lhes ensinar a não rir em elevador de condomínio. Bufando, consegue arrancar uma lasca da lateral de seu carro ainda na garagem. Não percebe, e avança um sinal fechado quase provocando um acidente e ganhando uma bela multa de trânsito. Chega ao escritório que trabalha e logo percebe colegas rindo em uma roda distante, e outras duas se afastando. Sua fama antiga no local de trabalho. Dois passos já servem de base para saber como vai seu humor instável, seu desequilíbrio. Ali no local de trabalho somam-se centenas de reclamações pela falta de educação, pela gritaria, por ela viver irritada e contaminar todo ambiente de seu local de trabalho. Histórico que no mercado seria inaceitável, mas ali, ela, como sobrinha do proprietário do estabelecimento – seu padrinho – homem extremamente bonzinho e distante do negócio, apenas por isso – ali permanece intocável, ela uma alienígena totalmente sem convívio com os próprios colegas de trabalho. Gritos, xingos, ficar bufando sem motivo, é natural manter-se mal com a vida e com os que convivem.
Todos na vida podemos um dia ter uma crise nervosa. Pelo estresse cumulativo, pela pressão da vida, por crises afetivas, de identidade, de sentido de vida. O que diferencia é que um indivíduo equilibrado terá isso como evento passageiro na vida. Retornando a seu equilíbrio, se ofender a alguém voltará e pedirá perdão.
Porém existem indivíduos que vivem em crise em um ciclo eterno de mau humor, apatia e agressão. Indivíduos que por estarem mal com sua própria essência acabam por contaminar todo ciclo de convívio, tornando-se mais que chatos tornam-se insuportáveis. Conhece alguém assim?
As crises nervosas podem ser amainadas quando um indivíduo não tem tendência agressiva. A personalidade agressora sempre se achará superior, correta, educada – mesmo dando mais coices que uma égua no cio – sempre se sentirá no exercício da razão, mesmo falando barbaridades sem o menor crivo de consciência crítica. Desequilíbrio somado a agressão facilmente vira crime: assédio moral, processo ético, calúnia e difamação, vias de fato, homicídio. Comportamento social inaceitável tipificado por todo código penal como crime. Fora todo isolamento social e toda falta de credibilidade profissional decorrente. Aprofundaremos a temática em nosso website.
Infelizmente, indivíduos que vivem em crise em raríssimas oportunidades procuram ajuda. Poderia ficar aqui semanas falando da personalidade em eterna crise afetiva e listando todo tipo de estragos social, familiar, afetivo. Todavia, saliento algo que poucos profissionais percebem. O comportamento agressivo é apenas uma fachada social para manter distante todo e qualquer incômodo. O indivíduo em crise afetiva eterna é um adulto birrento, um ser mimado que não aceita ser contrariado em suas vontades. Quando contrariado, roda a baiana, dá chilique, dá piti, faz birra qual criança em supermercado sem noção de limites. Por isso vivencia um ciclo vicioso.

Jorge de Lima.

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3 comentários:

  1. É muito ruim conviver com quem vive tendo crise nervosa, dando "ataque de raiva". Prefiro sair de perto.

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  2. Euzinha sou um pouco nervosa kkk,mentira eu sou bastade mais procuro mim controla,mais ñ e facil!

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  3. Eu sofro de crise nervosa, mas não do tipo descontrolado, que desconta nos outros, em contra partida fico com problemas de saúde, pressão arterial muito elevada e actualmente estou tomando medicação para controle de ansiedade e nervosismo. Desenvolvi o problema por causa do trabalho, muito stress, mas tem sido dificil superar pelo facto de que ainda não me foi possível mudar de profissão. O que eu penso é: Dificil controlar a ansiedade e o nervosismo? Sim, é. Mas vale mais segurar e descontar em outra coisa do que em pessoas que nada a ver tem com a situação.

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