segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Um verdadeiro cidadão brasileiro





O texto abaixo foi escrito por TOSTÃO, ex-jogador de futebol, comentarista esportivo, escritor e médico, e foi publicado em vários jornais do Brasil:

”Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.

Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.

O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..

O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.

É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.

A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.

Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.

Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.

Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.

Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.”
Tostão

O Tostão está certo ou errado? comente sobre sua atitude.




domingo, 29 de novembro de 2009

Quem deve tratar do dependente químico?





A Constituição Federal faz constar a saúde como dever do Estado e direito social de todos os brasileiros, cuja competência executiva e legislativa é concorrente aos entes federados. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre proteção e defesa da saúde.

Não obstante, a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, ao definir as atribuições do sistema unificado de saúde peca por omitir a assistência aos portadores de dependência química.

Estamos exigindo a obrigatoriedade de o Estado cumprir o seu papel na prevenção, tratamento, recuperação e reinserção social de dependentes químicos. O que muda? A dependência química, de consequências biológicas imprevistas, passará a ser identificada como um problema de saúde pública, merecendo os recursos materiais e humanos necessários à prevenção e tratamento integral.

Se a Lei Maior consagra que a saúde é direito de todos e dever do Estado, compete ao Executivo Gaúcho, por meio dos órgãos competentes, desenvolver campanhas e estabelecer políticas de prevenção para conscientizar o conjunto da população e estimular a inserção social dos usuários. E ainda prover as condições indispensáveis à garantia do pleno atendimento e acesso igualitário dos dependentes aos serviços de saúde, bem como apoiar as instituições que trabalham, voluntariamente, na prevenção, tratamento e recuperação.

É dever do Estado prestar assistência médico-hospitalar gratuita para dependentes químicos? Recentemente, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul prolatou acórdão seguindo relatório do desembargador José Ataíde Siqueira Trindade pela “realização imediata de avaliação psiquiátrica de jovem de 18 anos, viciado em crack, e, se necessária, a internação em hospital especializado em tratamento para dependentes químicos”.

O que a Corte gaúcha reconheceu? “O não-atendimento ao pleito da recorrente (mãe do jovem) poderá acarretar consequências prejudiciais ao filho, usuário de crack, que pratica furtos em casa e na vizinhança... e está ameaçado de morte no local onde reside”. Reafirma que “a internação é necessária não só a sua defesa, mas também da própria saúde pública”.

Portanto, o Estado deve suprir essa lacuna, que revela uma situação de brutal injustiça social. Afinal, a realidade nos mostra que o filho de família abastada recebe um tratamento diferenciado em modernas clínicas particulares, enquanto o dependente de família de baixo poder aquisitivo é privado do direito de acesso ao tratamento, o que reduz as suas chances de vida na estrada sem rumo das drogas.

O Estado não pode mais se omitir quanto ao seu dever de propiciar, gratuitamente, a todos os dependentes químicos uma assistência médico-hospitalar digna, que lhes possibilite sair do círculo infernal do uso abusivo e indevido de drogas, em que os familiares tenham que procurar seus direitos por vias judiciais, que vergonha governadora!

O que você pensa sobre o assunto? opine, participe!
baseado na opinião de Daniel Messac.

Falsa personalidade


Não é personalidade a procura pelo falso sucesso, para ser admirado, estimado e notado.Tampouco consiste no desenvolvimento tenaz de uma só faculdade, descuidando-se do cultivo de outras, pois isso traz consigo o desiquilibrio da personalidade. Vou dar um exemplo que vejo e convivo com isso e observo: O aluno que é chamado de “intelectual”, que pensa que o único valor existente na vida é o estudo e que, portanto, é a única coisa que merece ser feita, não tem uma verdadeira personalidade, pois é parcial na apreciação e realização de faculdades e qualidades.


Da mesma forma, não tem personalidade aquele que faz alarde de sua força física ou de sua brutalidade. Tampouco a tem o desenfreado sexual, que não sabe dominar seus instintos e paixões. Não se deve confundir a personalidade com o machismo, com a depravação e com a força física.


Não podemos confundir a personalidade com o fanatismo, através do qual a pessoa se isola e se torna cega em suas próprias ideias, não sendo capaz de pensar ou de agir em outros campos. Não deve também ser confundida com a intolerância, pela qual recusa-se a reconhcer o valor das ideias dos outros, como também com o proselitismo que faz com que o indivíduo deseje que os outros, voluntariamente ou não, agirem ao redor de suas próprias ideias.


Existe também o perigo de confundir personalidade com as autoridades que governam o povo. Muitas vezes ao nos referirmos às autoridades, dizemos: “as personalidades”. Mas sobre esse assunto afirmo em dizer que “Nem todas as autoridades são personalidades, e nem todas as personalidades são autoridades”.


Não é o caso também de acreditarmos que a personalidade consista necessariamente no atrevimento de uma pessoa ao agir, pois este só pode ser uma qualidade natural que não foi suficientemente cultivada e colocada em seu lugar.


Finalmente, acrescento que a personalidade não consiste na rebeldia, na competição ou na obstinação. Parece claro que uma coisa é ter personalidade, que é algo positivo, e outra é ser competitivo, ser teimoso, rebelde e obstinado, o que sob todos
os aspectos, é negativo.


Voltarei a postar sobre este assunto, acho muito interessante
compartilhar opiniões.


Participe comigo, comente, opine!!!

sábado, 28 de novembro de 2009

SOBRE A ORIGEM DO FILOSOFAR





Qual a origem do impulso para a filosofia ? Em nosso pensamento há algumas temáticas centrais , um núcleo de assuntos para o qual retornamos sempre que não somos forçados em outra direção. Esse ponto de retorno são idéias, projetos de pessoais , queixas , crenças , opiniões e reclamações . Temas , enfim , em que pensamos diariamente e que reconhecemos como o que nos é mais próprio .


Sempre que não temos atenção desviada concentramo-nos nesse conjunto de pensamento . No entanto, acontece algumas vezes de não termos nenhum assunto pensar . Em circunstância assim podemos nos sentir vazios e desorientado . Trata-se de uma espécie de angústia . Quando isso ocorre costumamos notar que nossos projetos de vida , nossas realizações , parecem sem sentido ou no mínimo não tão interessantes como até então achávamos .


No estado de angústia , nenhum projeto nos satisfaz completamente . Nada – nem religião , nem companhias , nem, filosofia , nem fama , nem dinheiro – pode evitar que passamos por isso ás vezes . Saber enfrentar esse dilema significa ter maturidade .O passo inicial para filosofar é, em vez de evitar esse estado, entrar nele para analisar a condição de nossa existência e procurar um sentido para a vida . Olhar para o mundo da perspectiva dessa angústia é a chave para entender e buscar uma existência autêntica . Quando faz isso o homem se descobre como ser jogado no mundo , que não escolheu nascer , sabe de sua morte e se pergunta o que vai fazer da vida .


O tédio é o grande responsável por chegarmos á angustia . É por isso que a maioria costuma evitá-los . Na minha opinião , é dele que surge a filosofia . Á medida que somos levados por ele até o estado de angústia , que sentimos uma certa inadequação com o mundo e começamos e achar que o modo como as coisas são , ou como os pais e a sociedade nos dizem que são , não cheira bem . Com ele passamos a achar os senso comum simplório demais, a levar a sério os juízos que emitimos sobre as coisas , a estar atento á realidade .


Chamo de atenção esse olhar desconfiado que lançamos sobre as coisas – um olhar pessimista , talvez - , essa duvida que nos a ver dois lados da moeda . Costumo vê-la como uma busca pela verdade das coisas , mas talvez eu seja cético demais para falar em algo do tipo “ verdades das coisas “ (como se pudesse acreditar um “é assim”) . Diria , então para evitar a palavra verdade , que busco um aprofundamento maior comas coisas do que muitas pessoas . A superfície dificilmente me satisfaz .
Suponhamos , por exemplos , que a vida seja um jogo . Nela existem basicamente três tipos de jogadores : o que joga para ganhar, o que joga para não perder e o que joga para mudar o jogo. Os dois primeiros tem no jogo o seu universo, a sua realidade, o deu mundo, já o terceiro não o assumo totalmente – está certo do modo acima dele. O seu mundo é maior de alguma forma.


Esse terceiro tipo não aceita a realidade, o mundo do jogo (ou os juízos comuns sobre a realidade), Talvez porque jogue muito sério... Sou um terceiro tipo de jogador, mas sempre admirei aqueles que, além de grandes intelectuais, são homens de ação. Descontente com a realidade, o terceiro jogador ilustra bem esse tipo de pessoa. Ele quer se aprofundar no conhecimento das coisas para ter condições de mudá-las quando necessário. Esse aprofundamento , seja no esporte, nas artes, na política, nas ciências ou na filosofia, normalmente fornece um sentido para a vida. Quem nunca se envolveu com alguma atividade, mergulhando de cabeça nela a ponte de achar que quem não pode desenvolvê-la nunca foi feliz?


O filósofo acha que todo mundo deve fazer filosofia, o cientista, que todos devem devem ser cientistas, o artista, que todos devem ampliar sua sensibilidade e expressão. Em algum deles existe esse aprofundamento em relação às coisas. Muito mais do que um compreender puramente intelectual, essa atitude consiste em abrir-se para as coisas. Ao agir assim, com essa atenção viva, evitando o pré-conceito, acontece de às vezes sermos subjugados pela beleza ou complexidade de uma coisa ou alguém. Já me senti assim, contemplando certas paisagens, falando com certas pessoas. Talvez a causa da angústia resida no fundo em não podermos eternizar um momento. Essa experiência de profundidade parece ser mais real do que o resto da realidade. Fazer filosofia significa desenvolver esse impulso dialogando com a tradição filosófica.
fonte:e-mail do leitor Rodrigo de Oliveira. (Acadêmico do curso de Filosofia)


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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Passe mais tempo com a família e descubra mais sobre você

O convívio reforça a intimidade e revela quais são os seus verdadeiros valores

Faz quanto tempo que você não pratica alguma atividade junto à sua família? São tantos os compromissos do dia-a-dia, que acabamos deixando as pessoas mais amadas distantes, comprometendo uma relação que tem tudo para garantir nossa estabilidade .
emocional
A
família ensina os valores que nos guiarão durante a vida, norteando nossa postura na sociedade. Quanto mais estruturados e solidificados estiverem esses conceitos, melhor vamos saber interagir e expandir nossas relações , afirma o terapeuta corporal e naturopata ,Vicente Godinho. Com o contato familiar conseguimos nos adaptar e lidar com as intempéries da vida .

A falta tempo, os problemas com o trabalho, o novo namoro, as amigas que precisam de ajuda... Na rotina, sobram obstáculos que dificultam esse convívio familiar mais íntimo. Mas tudo isso precisa ser pesado e analisado com bastante cuidado. Claro que todo nosso ciclo social é importante, mas a família jamais pode ficar em segundo plano. É dela que vem o sustento da nossa alma, os verdadeiros sentidos da vida Nesse ambiente, aprendemos o valor da troca, da comunhão, do carinho, do companheirismo, do amor, enfim, valores importantes para o nosso dia-a-dia. Ela nos dá uma identidade e uma base que é fundamental à nossa auto-estima .

E o comportamento não vale apenas para crianças ou adolescentes, normalmente fascinadas com as possibilidades fora de casa. Na vida adulta, essa relação traz o apoio e o reforço necessário para a nova família que está sendo formada, servindo como referência.

Quanto melhor for à relação familiar, maiores serão as chances da criança se transformar em um adulto equilibrado e que viva em harmonia consigo mesmo , afirma Vicente Godinho. E já que a importância de passar alguns minutinhos a mais do lado da família é tão grande, o MinhaVida junto ao terapeuta, separou as três principais atividades, que vão fortalecer e solidificar ainda mais essa relação.

Todos para a cozinha
Quer coisa mais gostosa e divertida do que toda a família reunida preparando um belo e saboroso prato? E, para isso, pouco importa que todos dominem a arte da culinária. O que vale é garantir a diversão e não se preocupar com a bagunça que, certamente, irá acontecer.

Quando a família realiza uma atividade unida e espera um resultado que irá beneficiar a todos, a diversão é certa , diz o terapeuta. Aliás, caso alguma coisa dê errado, você tem uma ótima deixa para tentar de novo e repetir a farra.

Aventuras na natureza
Embora muita gente não se lembre, somos parte da natureza e a comunhão com ela é fundamental ao nosso bem-estar. E não pense que as aventuras na natureza são voltadas apenas para aquele público mais novo, existem diversas opção de trilhas que podem ser realizadas tanto por crianças quanto por pessoas de mais idade (e tudo isso dentro da sua cidade, mesmo). Outras opções são conhecer uma cachoeira, pisar na terra e até mesmo tomar um gostoso banho natural, enfim todas as atividades que garantam bastante liberdade.

Experimente fazer uma trilha leve, visitar cachoeiras, pisar de pé no chão, tomar banho de chuva, enfim tudo que for ao ar livre e longe dos modismos da cidade.

Aulas de Massagem
Tocar é um gesto muito natural que trazemos conosco, é algo que aproxima e é capaz de dizer coisas que as palavras não conseguem explica Vicente Godinho. E, se a principal intenção é estreitar os laços familiares, essa é uma ótima opção. Uma dica do terapeuta é que as mamães desde cedo façam massagem nos seus filhotes, isso os ajudará num desenvolvimento saudável, bem como numa saúde emocional bastante sólida.

fonte: http://professor-william.blogspot.com

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A filosofia da reencarnação - Você acredita?




Uma corrente religiosa que ganha cada vez mais adeptos no Brasil - cuja filosofia é baseada na ideia de que a vida continua após a morte - o espiritismo se destaca também pelo carater humanitario de suas atvidades,atendendo gratuitamente a população carente em diversos aspectos.

Os espiritas e interessados em geral puderam assistir mo mês passado,em nossa cidade,uma palestra de um dos nomes mais famosos e respeitados da doutrina,Divaldo Pereira Franco. Para uma plateia que praticamente lotou o Centro de eventos Igaí.


(E eu,curioso, estava lá, metendo meu bico para assistir e apontar alguma coisa) . Divaldo falou sobre a origem da filosofia - definida também como ciência por ele - os principais conceitos,como a reencarnação e a mediunidade,além de questões como a fraternidade e a perfeição.

A vida nunca se extingue
Conforme relatou Divaldo Franco, O Espiritismo suergiu através de um livro do francês Allan Kardec, lançando em Paris em 1857, ''O Livro dos Espíritos''. Kardec criou o termo para disignar uma ciência que estuda a origem, natureza e destino dos espíritos, além das relações entre os mundos espiritual e corporal. A ideia básica desta filisofia é a da reencarnação , segundo a qual a morte não representa o fim da vida, mas sim ter um caráter de eternidade e uma vez gerada não se apaga. Ela evolui dos estágios mais simples aos mais complexos, até chegar a perfeição."A imortalidade ´da sentido a vida. Vale a pena lutar, pois se pode encontrar a paz, a realização", observou. No que diz respeito ao caráter moral da doutrina, Divaldo assinalou que toda ação termina numa reação equivalente, ou seja, quando se faz uma coisa boa, as consequências são favoráveis.
"Quando faço mal à alguém, faço mal a mim mesmo. O perdão é uma necessidade, como uma pedra que vai para cima e depois retorna".Comparou.
Em relação as diferenças entre as pessoas na vida, uns bem sucedidos através de ações más e vice-versa, o espírita afirmou que, segundo a doutrina da vida única, aqueles que hoje são degenerados, deformados, são indivíduos que utilizaram de modo perverso o seu organismo. Já a punição por sua vez, não é eterna, uma vez que a pessoa não teve culpa, mas sim está na razão direta do crime.
"Não é um castigo, mas uma reeducação", diz. A mediunidade , a comunicação com os espíritos, que vivem em outra dimensão, é outra referência importante na doutrina. Divaldo,fora da caridade não há salvaçao."a caridade maior e libertar alguem da ignorância. Nunca houve tanto amor no mundo como hoje". Complementou.
Divaldo Pereira Franco nasceu em Feira de Santana,na Bahia, no ano de 1927. Já aos 20 anos ele começou a fazer palestras e em 1952 fundou a Mansão do Caminho, em Salvador, onde passou a acolher órfãos. Como médium, Divaldo destaca-se na psicografia, cujos textos são ditados pelos espíritos.
E você? acredita em reencarnação??? opine aqui ou no diHitt.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Namoro e Tempo



A relação básica é o amor. É pelo amor que a vida se alastra, e se expande a percepção do todo. Estar amando é estar agindo com o coração. Estar enamorando é ter vontade de compartilhar dores e alegrias, sucessos e desgostos.É se permitir dar e receber ajuda, é estar aberto para oferecer e ter maravilhosas surpresas. O tempo é relativo, também quando se trata de amor. Namorar não é relativo, também quando se trata de amor. Namorar não é só para jovens, é para todos os indivíduos que querem desfrutar mais dos prazeres das relações amorosas. A idade biológica e os anos e casamentos não importam. Para se poder namorar basta ter amor e criatividade.Viver romanticamente uma relação ilumina o corpo,dá colorido aos sonhos e,assim ,expressa-se a beleza da poesia. Amar é viver em harmonia consigo e com os outros. Ampliar o círculo de amor e aprender a saborear cada momento são os primeiros passos para a harmonia de uma relação conjugal. Há dois aspectos que dificultam a expressão do amor: o medo ,pois limita as ações e gera angústia;e a indiferença que pressupõe a perda de significado do companheirismo .No entanto,não se deve deixar que esses sentimentos atrapalhem as relações afetivas. É preciso harmonizar o modo de pensar e de sentir,pois só pode dar os outros o que se possui,tanto material como sentimentalmente.então,antes de procurar a felicidade num par,é necessário encontrá-la em si mesmo para não ficar dependendo emocionalmente de outra pessoa. É preciso revitalizar a confiança,a sinceridade,a auto-estima e o respeito mútuo.Esses pontos são fundamentais para se manter uma relação amorosa com prazer e liberdade.
Viver uma relação a dois é uma arte. Há encontros e desencontros e,nas badaladas dos relógios,os anos vão passando mas o amor permanece no coração dos homens apaixonados. Há que celebrar todos os momentos com muita energia e criatividade, pois cada instante é eterno enquanto dura.Vale,sempre,expandir e liberar a imaginação.
“Por ser exato, o amor não cabe em si. Por ser encantado, o amor revela-se. Por ser amor invade e fim.” Djavan.
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terça-feira, 24 de novembro de 2009

No lugar errado.


Uma mãe e um bebê camelo estavam por ali, a toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:

Bebê: Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas?


Mãe: Claro! O que esta incomodando o meu filhote?

Bebê: Porque os camelos tem corcova?

Mãe: Bem, meu filhinho, nos somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.

Bebê: Certo, e porque nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?

Mãe: Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que qualquer um! - disse a mãe, toda orgulhosa.

Bebê: Certo! Então, porque nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.

Mãe: Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! disse a mãe com orgulho nos olhos.

Bebê: Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então que diabos estamos fazendo aqui no Zoológico???


Moral da estória:

"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências são úteis se você estiver no lugar certo."

ONDE você está agora??? comente, opine!!!

A educação é realmente importante?





A mídia alardeia diariamente: a educação transforma a vida das pessoas. Em sua capacidade de sintetizar ela mostra imagens sobrepostas de jovens em estado de delinqüência e inseridos no mercado de trabalho. São os mesmos jovens em momentos diferentes mediados pelo milagre da educação. Esta foi transformada numa espécie da panacéia para a cura de todos os males sociais. Os governantes fazem projetos, campanhas publicitárias etc. A TV faz a sua parte.

O discurso pela educação aparenta unanimidade. Paradoxalmente, a mesma sociedade que vê na educação algo essencial para que os indivíduos disputem no mercado, aceita passivamente a mercantilização da educação. Mesmo nas universidades públicas, os critérios produtivistas, próprios da lógica do mercado, são aceitos com naturalidade.

Eis o estado de guerra hobbesiano onde “o homem é lobo do homem”. O darwinismo social, a competição, resume a ideologia predominante. Os cínicos justificam a crescente mercantilização da educação como algo que estaria contribuindo para a cidadania. Estes, mesmo admitindo que os futuros diplomados terão pela frente um mercado de trabalho saturado e altamente competitivo, isto é, com poucas chances de exercerem a profissão, consideram que o desenvolvimento da sociedade é proporcional à quantidade de diplomas.

A lógica rasteira que transforma a educação numa mercadoria como outra qualquer, onde se vendem diplomas e ilusões, encobre os interesses particularistas em nome dos interesses da sociedade. Se os empregos são escassos, que farão os futuros formados com os seus diplomas? A resposta cínica: terão que enfrentar o verdadeiro vestibular do mercado de trabalho e a sociedade ganhará com isto porque vencerão os melhores.

Eis porque propostas como a adoção de cotas para negros produz tanta polêmica.* A educação é restrita a poucos, e o mercado de trabalho também. Quanto maior o número de diplomados, maior a disputa. As cotas reduzem o quantum de diplomas entre os que têm as melhores condições de disputar as vagas nas universidades públicas, isto é, entre os que possuem capital cultura e social acumulado. São indivíduos que, desde a infância, são preparados para assumirem o seu lugar na universidade.

Se a educação é mesmo importante, é preciso não apenas investimentos governamentais, mas também uma profunda democratização da mesma.
Prof. Antônio Ozaí.
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Amigos, sempre amigos



Cinofilia é quem gosta de cães - Aurélio Buarque de Holanda. Criação de cães de raça com objetivo de estimular a participação em eventos específicos de cães de raça.É um cinófilo.


No entanto, com o correr do tempo, o que tenho observando é uma certa insegurança entre aqueles que tem a “intenção” de ter um cão com registro e pedigree de boa procedência.
Muitas vezes tal posição vem o encontro de questões como “qual o tipo de cão que vou criar?” , “ quanto custa um cão de bom pedigree?”, ou mesmo “ o que eu ganho com isso?”.

Sempre são perguntas difícies de responder, especialmente porque um futuro criador deve estar consciente de que é uma responsabilidade muito grande de criar um animal doméstico, seja ele de que espécie for. No caso de cães de raça, há aqueles que, apesar de não existir a intenção de levá-los em exposições,gostam de ter um bom animal em casa, para satisfazer suas vaidades pessoais. Mas há, também, aqueles que se dedicam de corpo e alma ao aprimoramento de determinada raça, levando os cães de sua criação em exposições, aprofundado seus conhecimentos a respeito da raça e procurando torná-la cada vez mais competitiva e pura. Criar cães de raça e com bom pedigree custa caro. Não é um hobby barato!


Mas é um “barato” curtir essa sensação de ter um bom animal e saber que ele é competitivo em relação aos de sua raça e espécie.
E, por ser o cão melhor amigo do homem, pois serve de guarda, de campainha para a caça ou para o trabalho, também sido um excelente parceiro daquelas pessoas que, por exemplo, não tem filhos ou vivem sozinhas, cercadas de solidão dentro de uma sociedade cada vez mais competitiva e cruel.



Você tem seu cãozinho bem cuidado? Você se considara um cinófilo?
Participe, opine sobre esta prática.

Os Três Venenos da Mente



Segundo o Abdharma (psicologia baseada nos em ensinamentos budistas) existem três elementos que envenenam a mente humana.
O primeiro deles é a arrogância. A arrogância é percebida no tom da voz, na boçalidade do espírito arrogante e intragável aos ouvidos e olhos, apresentando-se como uma casca exterior alguma coisa do tipo, “eu sou”. O arrogante acha que sabe, que entende, que já viu e vivenciou tudo na vida, menos o parar, o ouvir para entender e aprender coisas sobre a humildade. A arrogância é a mais pura forma de insegurança ou até mesmo uma infantilidade densa, que não que saber o que o outro pensa.

O segundo veneno da mente é o ódio. O ódio é poderoso, mas perigoso. Quando sentimos ódio, somos tomados por uma poderosa força transformadora, porém, veja bem, é apenas uma força, pois a cegueira ocasionada pelo ódio nos transforma em rinocerontes que enxergam apenas em linha reta e que em suas investidas derrubam tudo o que estiver frente sem o menor senso discriminativo. Por ódio avançamos, reagimos, mas é preciso tomar cuidado para não atropelar os demais que nada tem a ver como o assunto central. Quando se sente raiva, o melhor que tem a fazer é sair do olho do furacão, sair de cena, mesmo para que se possa esfriar a cabeça para enxergar melhor a situação.

O terceiro veneno da mente é a ignorância. Ás vezes,temos o hábito de achar que o ignorante é aquele que não tem cultura eu estudo,mas, acreditem, já encontrei muitos doutores ignorantes, realmente doutorados em ignorância. O ignorante não é aquele que não sabe ler, mas aquele que acha que já leu tudo e que tudo sabe e que sua opinião é a que vale. Não pergunta, não admite ser interrompido por perguntas, pois sua soberba está bem além das nuvens. Não admite nada que não seja do seu conhecimento,e pior, normalmente se desestabiliza frente ao novo sob protesto de não fazer parte de sua formação por isso é excluído dos seus interesses pessoais ou intelectuais.
Esses são os três venenos da mente humana que prejudicam o contexto da grande teia pelo fato de não estarmos sós e de dependermos uns dos outros nos mais variados aspectos e necessidades.
Os grandes antídotos são: a humildade, que abre todas as portas e faz com que todos te queiram bem, a paz interna ou tranqüilidade, que promove a aproximação de todos os seres até você, pois sempre estarás receptivo e todos sentirão a sua paz e em paz perto de você, e a sabedoria, que faz com que nos interessemos por tudo, por todas as coisas e pessoas, pois somos todos semelhantes.
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Água e envelhecimento





Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:
- "Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?"
Alguns arriscam: "Tumor na cabeça".
Eu digo: "Não".
Outros apostam: "Mal de Alzheimer".
Respondo, novamente: "Não".
A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta
quando enumero os três responsáveis mais comuns:
1. diabetes descontrolado;
2. infecção urinária;
3. esquecimento pela família; exemplifico: a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez.
A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo.
Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito),
coma e até morte.
Insisto: não é brincadeira.
Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água.
Na adolescência, isso cai para 70%.
Na fase adulta, para 60%.
Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.

Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica.
Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno
não funcionam muito bem.
Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um "alarme".
Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias.
Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.
Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.
Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo.
Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol.
Basta o dia estar quente - e o verão já vem aí - ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor.
Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa.
Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
Por isso, aqui vão dois alertas.
O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam.
O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!
Meu segundo alerta é para os familiares:
ofereçam constantemente líquidos aos idosos.
Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.
Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
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domingo, 22 de novembro de 2009

O melhor de nós...



Cena 1:
Dois adolescentes são trazidos ao setor de emergência do hospital para exame de lesões. Têm extensas fichas corridas com furtos, roubos, tentativas de homicídio, lesões corporais, destruição de patrimônio público e estupro. Fora isso, parecem angelicais, inocentes, vítimas de um mundo desigual socioeconomicamente.
Cena 2:

O big-bang, há 14 bilhões de anos, deu início ao que se concebe por universo. Há 2 bilhões de anos principia o esboço do homem moderno. Há 64 milhões de anos os dinossauros desaparecem. Há 60 mil anos o homem desperta para as artes rudimentares. Há 20 mil anos agrupa-se lentamente e passa a viver em coletividade. Há 12 mil anos o degelo da terra começa a fornecer condições climáticas para a agricultura e início da saga humana. Os grandes acontecimentos que criaram o domínio dos seres humanos sobre outras espécies foram o crescimento do tecido craniano que passou de 500 cm³ para 900 cm³ e o desenvolvimento da fala.
A partir daí veio a cultura grega questionando a verticalização (o destino), instituindo o livre arbítrio. Vieram os romanos e a era cristã e a universalização do direito de chegar à casa do Pai unicamente pela fé. Vieram os exageros da idade das trevas, Giordano Bruno, indulgências, inquisição, Martinho Lutero. Veio a ciência, o telescópio, o microscópio e novos questionamentos sobre a vida e morte, sobre Deus e a imortalidade da alma.
Veio Darwin e a seleção das espécies. Veio Freud e o sujeito oculto (subconsciente/inconsciente). Vieram as grandes guerras e suas atrocidades. Veio o computador, a comunicação instantânea e, pronto, você que está lendo esse artigo é o produto final, caudatário de uma história de 14 bilhões de anos. Você é o grande resultado dessa evolução.

Cena 3:

Dois adolescentes algemados seriam o grande escopo da evolução do universo?

Epílogo:
E você, caro amigo, representa a grande evolução? Não há nada em você que não possa ser melhorado? Não há nada que possa fazer para obter um mundo melhor?
Não? Então, seria bom outro big-bang, outra tentativa porque essa evolução toda de nada serviu. Continuamos trogloditas, arremedos, esboços submetidos ao destino e à verticalização.

Dr.Jorge Anunciação

sábado, 21 de novembro de 2009

Aprender para Ensinar



Quem sabe, ensina. Quem ensina, deve saber os conteúdos a serem repassados, gradualmente, para o aluno. A escola precisa levar as criancas ao reino da contemplacão do conhecimento. Vale o inverso: a escola deve levar o reino do saber as criancas. Elas são os regentes do reino do saber.
Nas ruas, as criancas não aprenderão informacões metalinguisticas como os conceitos de lingua, fala, vogal, semivogal, digrafo etc. Farão, claro, hipóteses, extraidas quase sempre da fala espontânea. Uma crianca aprende na rua uma expressão? eu tô maluco?, mas só a escola e capaz de advertir que, na lingua culta, a forma ideal de uma sociedade letra da burguesa e, eu estou maluco?, mas relativa que a língua, por sua natureza social, sofre muitas alteracões na sua forma e substância.

Por isso, a escola pode dizer que a língua histórica, por uma série de transformacões linguisticas (metaplasmos) e estruturais, em decorrência da dinâmica social e variacões diatópica (geográfica) e diastrática (social) próprias dos idiomas ditos modernos, transformou uma forma verbal consagrada, pelas gramáticas eruditas, como estou?, em estou? na lingua popular e aqui, nesse reino da língua espontânea, um ditongo em estou? passou a monotongo em estou. Aprender o funcionamento da língua e muito interessante.

E na escola, com bons professores, que as criancas aprenderão que informacões da metalinguagem da língua materna lhes darão as competências e habilidades requeridas para a leitura e para a sociedade do conhecimento, dentro e fora da escola. Nos lares, a tarefa de reforco do que se aprende na escola se constitui um complemento importante, desde que os pais se sintam parte do processo. Aliás, a educacão escolar de qualidade comprometida com um ensino produtivo, e um dever do Estado e das instituicões de ensino, públicas ou privadas.


De outra maneira, a educacão linguistica, do escrever para aprender, do ler para aprender, e dever, também, repartido e compartilhado por familiares e uma co-responsabilidade social dos que operam com os saberes sistemáticos, que se voltam para o desenvolvimento humano, para a qualificacão, para o trabalho e para o exercício da cidadania.
Quando nos referimos ao conhecimento, a sociedade, como um todo, deve engajar-se na tarefa de garantir o acesso ao ensino de qualidade a todos que desejam conhecer e aprender saberes acumulados historicamente pela humanidade e favorecer a educacão linguistica do seu povo.

Fonte: e-mail de Maria Dias da Comunidade Metendo Bico no site diHitt.
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Você entende a agressividade infantil ?





A agressividade é compreendida como uma forma da criança se defender, porém precisa ser orientada pelos pais desde os primeiros anos para não ser algo que venha a trazer efeitos negativos para seu desenvolvimento. Paciência e autoridade são duas maneiras de instruir a criança a usar sua agressividade de forma equilibrada, como impulso de determinação.


Existem alguns comportamentos que são característicos até os 4 anos de idade, como tapas, mordidas, gritos, chutes. Apesar da pouca idade, os pais já podem orientar e colocar limites para o filho diante dos primeiros comportamentos agressivos por ele manifestos. Converse com a criança, puni-la pode não ser a melhor solução. Além dela não entender esse limite, os tapas e empurrões dados nos colegas da escola, dois comportamentos comuns também até os três anos, podem ter outro significado, como vontade de aproximação. Já entre a faixa etária dos quatro aos seis anos, a criança começa a perceber as regras de convivência.

A ausência de limites, a tolerância excessiva dos pais, a falta de tolerância perante frustrações, violência física ou emocional, ausência de carinho são fatores que provocam comportamentos agressivos, porém é interessante observar também se a criança não está passando por um momento de transformação em sua família, como separação dos pais, ganho ou perda de novos membros na família, seja por nascimento de irmão ou morte de alguém querido.
Fonte: Equipe Brasil Escola.


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Sexo sem amor...





Freud, na sua teoria psicanalítica, reconhecia a existência de dois instintos básicos no homem: o de vida e o de morte.
O de morte seria a forma complexa que a agressividade assume na espécie humana. O de vida, o produto complicado da sexualidade no homem. O elemento básico do instinto de vida seria a sexualidade animal – é como se a sexualidade no homem se estendesse envolvendo outros elementos além da prática física, sendo a responsável também pelo aparecimento de vários outros impulsos, todos positivos e construtivos. O amor seria, assim, um subproduto da sexualidade. Parece meio complicado e é mesmo! Na verdade, é muito mais complicado que isto, mas não vem ao caso agora. Rs

Numa rápida viagem ao passado não muito distante, vamos ver que o sexo era proveniente da necessidade do homem de copular. – e que era obrigado a esperar pelo casamento para poder conhecer sua mulher no íntimo. Homem, que comumente, procurava então as coxas quentes das prostitutas para saciar essa “necessidade” até que se casasse. Já que a mulher “decente” deveria aguardar e se “guardar” intocável para seu noivo até sua primeira noite de núpcias.

Ou seja, falei disso para chegar aqui:
Em 1940 (ontem), um psicanalista americano (T. Reik) fez uma grande descoberta: contrariando Freud – e saibam que Freud odiava ser contrariado – afirmou que o amor e o sexo não eram a mesma coisa. E muito menos que o amor fosse um subproduto da sexualidade (instinto de vida). E tal descoberta ganhou muita força e aceitação intocável e mundial. Com esta de T.Reik em conjunto com outras descobertas recentes, tais como as pílulas anticoncepcionais e certos dados de funcionamento da sexualidade, criou-se um clima muito especial: o sexo, de necessidade passou a prazer dentro das mesmas regras antigas. E virou uma fonte de prazer quase sem regras e muitas vezes desligado do amor. Aqui tenho que esclarecer: nos últimos tempos, as regras do casamento, as que tornavam o sexo decente, eram chamadas (e ainda o são) de amor. Daí vem essa coisa de que num casamento se faz amor ao invés de sexo. Pois, este segundo não era (e ainda) considerado decente.

Enfim: o sexo era necessidade, virou prazer dentro das regras, as regras foram chamadas de “amor”, virou prazer dentro do amor, rebelou-se contra as regras (acho ótimo), rebelou-se contra o amor.
O que torna fato de que o sexo nunca esteve verdadeiramente associado ao amor. (que Freud me desculpe). Rs

Vou entrar na onda de “Gikovate” e concluir também com uma associação gastronômica: amor e sexo são como arroz e feijão. Não podem ser uma coisa só. São coisas completamente diferentes, mas como todos nós sabemos um sem o outro não tem a menor graça. Correção: Até têm! Claro que têm graça (não pretendo ser hipócrita), tanto um quanto o outro ainda que separados tem graça. Mas duvido que tenham o mesmo sabor de quando são misturados!

por:Adriano DiCarvalho.

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Comerciais de cerveja estimulam consumo de álcool por menores





Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) encontrou uma associação positiva entre exposição e apreciação de propagandas de bebidas alcoólicas por adolescentes menores de idade, além de altas taxas de consumo de álcool. A pesquisa, publicada em uma das edições da revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, avaliou a opinião de 133 estudantes, entre 14 e 17 anos, de três escolas estaduais da cidade de São Bernardo do Campo (SP), e concluiu: 82,7% desses jovens já experimentaram bebidas alcoólicas e, destes, 44,4% afirmaram consumir com alguma freqüência, sendo 30,1% uma vez ao mês e 14,3% aos finais de semana.


"É importante avaliar os resultados encontrados aqui levando em conta o fato de que o consumo de bebidas alcoólicas ainda é tratado no Brasil com poucas e frágeis regulamentações", comentam os pesquisadores. "Não há, na prática e em níveis nacionais, restrições ao acesso, preços razoáveis e nem prevenção ampla no Brasil. Além disso, o mercado de bebidas alcoólicas no país ainda é considerado imaturo, ou seja, ainda há espaço potencial para crescimento dos níveis globais de consumo".


Para a análise, foram selecionadas 32 propagandas televisivas que englobavam uma variedade de 14 marcas de (11 de cerveja e 3 de bebidas ice). Cada comercial foi exibido para os estudantes duas vezes em sessões que tinham em média 50 minutos de duração. Os resultados apontaram que 79% dos adolescentes já haviam assistido previamente pelo menos uma das 32 propagandas exibidas e 2/3 deles viram ao menos uma das cinco primeiras colocadas mais de dez vezes.
"Entre os cinco comerciais mais apreciados, o conhecimento prévio da propaganda estava geralmente associado com a nota atribuída; e a nota aumentou na medida em que aumentou o número de vezes que a propaganda foi vista", afirmam os estudiosos. Além disso, eles destacam que quanto mais os adolescentes gostaram da propaganda maior o consumo de bebidas alcoólicas destes e vice-versa. "Apesar de a análise não permitir inferir a relação de causalidade, isto é, se o consumo é maior devido ao fato de gostarem mais das propagandas de álcool ou ao contrário, a associação entre gostar da propaganda e consumo de álcool ficou evidente", explicam os pesquisadores.



De acordo com os estudiosos, a alta exposição verificada questiona as regras de autorregulamentação publicitária e a eficácia do controle ético das propagandas de álcool, já que o público adolescente, que deveria estar protegido, está exposto de modo significativo a uma grande quantidade de mensagens notadamente atraentes para a faixa etária. "Esses achados podem servir de fundamento para a criação de políticas públicas, no sentido de restringir e regulamentar a veiculação e o conteúdo das propagandas de bebidas alcoólicas", esclarecem. "O argumento das indústrias de bebidas e dos setores da publicidade e propaganda de que os anúncios não se direcionam ao público adolescente menor de idade, porque visam única e exclusivamente à fidelidade da marca, não se sustenta, diante dos dados apresentados".

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Quanto tempo dura um cachorro?


Esta é uma pergunta muito comum,feita principalmente por pessoas que iniciam uma criação ou mesmo por aquelas que procuram ter um cão de estimação em suas casas ou apartamentos.
O que posso dizer é que,apesar de todos serem cães,a idade média varia de acordo com a origem da raça,o ambiente em que é criado o animal,cuidados especiais como higiene,alimentação e saúde do melhor amigo do homem.

Há raças longevas,como os volpinos,que chegam a alcaçar entre 18 e 20 anos ou mais.Mas, em geral,a vida média de um cão varia entre 13 e 15 anos. Um fila brasileiro, por exemplo, sendo bem tratado e conservado de forma sadia, pode chegar aos 12 anos de idade. Existe muito folclore a respeito da longevidade de um cão. No entanto, é preciso desmistificar certas crendices a respeito do assunto.


A curva de vida do cão é diferente da do homem. Não podemos relacionar a sua idade com a nossa. Não é verdade que um cão de 1 ano corresponde a uma criança de 7 anos, mas a um jovem de 18 anos. Um cão de 3 anos corresponderia, biologicamente, a um homem de 30 ou 40 anos. Isso porque o animal passa rapidamente da fase de filhote à filhotão, jovem e adulto, e permanece adulto e maduro muitos anos para, logo, envelhecer muito rapidamente.


Também influi na duração da vida de um cão seu passado, o trabalho a que foi submetido, seu estado de saúde, sua alimentação, condições de higiene, etc. As alterações são muitas porque como em toda vida biológica o cão apresenta ao envelhecer alguns sintomas típicos: pelos brancos mais abundantes,focinho mais fino, rugas ao redor das bochechas, surdez, cegueira (catarata típica da velhice), perda de dentes, urina de forma irregular, aparecimento de tumores, etc. Como nós, humanos, o cão também chega a uma determinada idade e morre por insuficiência cardíaca, respiratória ou nervosa.


O cão morre, muitas vezes repentinamente e, em outras, vai declinando gradativamente até literalmente se apagar. Em outra ocasião, poderei abordar vários aspectos relacionadas com esse assunto, tais como higiene, alimentação, saúde, ambiente do canil e tantos outros que envolvem as condições mais favoráveis à longevidade deste que é considerado por muitos, o nosso melhor amigo e companheiro.

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Que amor é esse...


‘‘ainda que eu falasse a lingua dos homens e a lingua dos anjos sem amor eu nada seria’’esta citaçao confirma o que sentimos em nossas relações:a presença deste sentimento chamado amor,acompanhado,obviamente,de outros tantos sentimentos. chama-se amor já este sentimento positivo existe entre pais, filhos, irmaos e que sustentam longas amizades. No entanto,o tema hoje estará limitado neste amor que envolve um homem e uma mulher. E pra tal, é importante lembrar que esta relação vai além da união para o ato de procriar, mante a espécie, institual que pouco varia de um individuo para o outro. Esta relação é marcada pela singularidade de cada sujeito, pelo desejo envolvendo emoções (...e como é bom amar!). O que mantém essa união é um traço, que também poderá desfazê-la, traço este que não segue um padrão de beleza, estilo, moda, cor...e por isso é sempre um enigma.

Mas afinal, o que se busca através do namoro, da relação com outra pessoa? Na psicanálise chama-se essa pessoa de objeto amoroso. Freud esclareceu que nossa forma de amar é sempre, de alguma maneira, de fundo narcísico. Ama-se alguém referindo-se a si mesmo e não puramente ao objeto amoroso.

Busca-se pelo namoro, numa relação amorosa, uma felicidade plena, comp-letude, já que o sujeito em sua constituição é marcada pela falta. A falta é um buraco que, ao mesmo tempo gera angúsria, é o que viabiliza o desejo e este exercício de estar sempre buscando algo...alcançar o ideal...então, o objeto amoroso durge como ideal para o sujeito. Ama no outro o que se é, o que se foi e o que se queria ser ou ainda pose-se buscar pelo objeto amoroso alguém que o proteja. Nesse ponto surge uma questão muito discutida: “que os opostos se atraem”ou “a questão ddas diferenças”, pois é no outro que a pessoa vê seu ideal, aquilo que deseja para si. É através do seu objeto amoroso, dessa imagem que vê no seu semelhante, que mantém seu amor próprio, já que nessa pessoa pela qual se está apaixonado é projetado de alguma maneira, algo de si, algo que aspira. Então o namoro é uma maneira de estar bem próximo do ideal, da completude.


O objeto amoroso é ideal na medida em que corresponde às exigências da outra pessoa que está envolvida na relação. Esate fato acontece quando encontra alguém que imagina que é tudo, que possa então satisfazer o próprio ideal, a determinadas exigências do próprio sujeito. E nessa situação que pode se chamar de apaixonamento, idealiza-se o objeto amoroso na medida em que percebe neste, apenas características boas, o engrandece. Assim, o sujeito começa amar a si mesmo através do amor do outro.


E como se nota que as pessoas apaixonadas ficam mais bonitas, felizes, de bem com a vida. E o amor é justamente isso, “uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se em si mesmo, tornar-se um mundo para si por causa de um outro ser”. No entanto, um namoro não é sempre um paraíso, pois ninguém é perfeito, acontecem desavenças, deslizes...desilusões...E quem não teve na vida um problema de amor? Uma desilusão?Mas isso é assunto para uma outra postagem. E...”que o amor seja eterno enquanto dure”...

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

O Uso do computador na educação


Estamos vivendo numa era em que o desenvolvimento de novas tecnologias está revolucionando o modo como vivemos e pensamos. A velocidade com que surgem chega a ser espantosa. Ao comprarmos um computador de ultima geracão, por exemplo, assim que sairmos da loja e folhearmos um novo exemplar de uma revista de informática, constataremos que ja existe um novo modelo de computador, mais avancado, pronto ou sendo fabricado.

As mudancas causadas proporcionam o desenvolvimento de novas tecnologias da informacão e da comunicacão, que acabam oferecendo uma visão sistêmica e interacionista sobre o desenvolvimento da inteligencia.

Os meios de producão tambem estão sendo afetados. O lugar antes ocupado pelas riquezas naturais de um pais, agora esta centrado no capital humano. Com a automacão presente em grande parte da producão e com a grande concorrência devido a globalizacão, um novo perfil de trabalhador e exigido atualmente no mercado. O trabalhador que repete gestos não tem mais lugar, pois uma maquina hoje em dia pode fazer isso. O trabalhador tem que saber criar, improvisar, raciocinar.

Para criar esse novo trabalhador e os novos cidadãos que ter? o que enfrentar, e que já enfrentam, as mudancas dessa "revolucão da informacão", a educacão exerce um papel de grande importancia, pois e por ela que se pode entrar nessa nova era de uma maneira menos traumática. A educacão hoje e vista como um ingrediente de producão tão valioso como, por exemplo, a energia.

Sem energia não ha producão, e sem educacão também não. Com a globalizacão, o mundo ficou pequeno. As tecnologias atuais não oferecem um produto pronto, acabado, elas oferecem (e propõem) o inicio da interatividade. Quem não estiver se atualizando, em constante busca das novidades, vai ficar marginalizado nesta nova sociedade. E necessario pensar, então, em educar para o novo mundo, onde as descobertas digitais definem os limites do saber e do aprender. Dentro do novo paradigma que esta sendo proposto, so opta, participa e trabalha quem tem informacões, ou acesso a elas.

Gilda Pelegrino

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Já imaginou o trânsito sem motoristas?



A esquizofrenia no trânsito das grandes cidades e a estúpida ideia de fabricar mais e mais carros para sustentar nossa economia não deixa saída: violência e acidentes crescerão proporcionalmente, assim como o estresse geral. Do mesmo jeito vai haver mais poluição sonora, do ar e outras consequências, como o aumento das despesas com saúde pública e um enlouquecimento do clima do planeta. Não fosse a falta de inteligência no emprego de recursos do Estado e falta de vontade, já teríamos solucionado o problema. A tecnologia está aí e pode ser usada para isso. Através de uma convergência de incríveis recursos tecnológicos que já existem, podemos pelo menos sonhar com o fim da loucura do trânsito. Imagine veículos automotores que jamais colidiriam. Seria o fim do estresse nas ruas. Aqui e ali várias dessas tecnologias já estão sendo usadas e poucos percebem.

Os automóveis têm sensores que advertem o motorista sobre a distância entre os para-choques e os obstáculos. Também existem os GPS, que localizam destinos e encontram os caminhos mais curtos. Pois bem, a junção dessas tecnologias com mais meia dúzia de outras pode muito bem compor um sistema integrado de trânsito, gerido por um ou mais computadores que decidiriam, sem interferência humana, todos os movimentos do veículo. O investimento seria absurdamente alto e ainda precisaríamos adaptar todos os automóveis. Mas parece ser uma solução bem razoável, que já está em estudos em vários lugares, inclusive nos laboratórios da Audi, em Los Angeles, EUA.

A propósito, São Paulo deverá ser uma das primeiras cidades do Brasil a cumprir a resolução do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) Nº 212/06, que dispõe sobre a implantação do SINIAV (Sistema de Identificação Automática de Veículos) em todo o território nacional. O SINIAV é um sistema composto por placas eletrônicas instaladas nos veículos, antenas leitoras, centrais de processamento e sistemas informatizados. A partir desse Sistema, ficará mais fácil fiscalizar e identificar os veículos que circulam. O objetivo é dar mais segurança dos cidadãos, aperfeiçoar a gestão do tráfego e a fiscalização de veículos. No caso de São Paulo, espera-se reduzir a inadimplência no pagamento de IPVA, licenciamento e multas. No futuro será possível autuar condutores por excesso de velocidade a partir dos dados fornecidos. É o começo de tudo.

O futuro do trânsito motorizado é entrar em um veículo e ser conduzido pela máquina ao invés de ser conduzido. Nenhum problema com motoristas que dormem ao volante ou que dirigem bêbados. Bastará embarcar e relaxar. Os apressadinhos, que ironia, terão que ir de bicicleta.