ARRUDA

Arruda é uma planta da família das Rutáceas, aromáticas, medicinais, tendo varias espécies, fedorenta, amarela, preta, vermelha, entre outras. A crendice popular lhe atribui o poder de afugentar o mal olhado, chegavam a usar a folha na orelha ou, plantavam na frente das residências. Com aquele cheiro tradicional e forte, afasta as pessoas de onde são cultivadas, ou de quem as usa na orelha, por isso, mais original, ser um antídoto para o olfato!


No cenário nacional, já alguns anos surgiu uma nova espécie de “Arruda”, é o José Roberto Arruda, mas não é da família das Rutáceas. É do DEM, governador de Brasília. Ele não tem cheiro forte, apenas, de dinheiro, pois, tem uma fixação fatal, por notas de cinqüenta e cem reais, com isso, em vez de afastar os corruptores, os atrai, como mosca no mel, recebendo e distribuindo grandes fortunas em maços, colocando-as nos bolsos, e, para acomodar o produto, as coloca em outras partes do corpo. Os seus companheiros, deputados e assessores, com os bolsos estufados e recheados, acomodam o dinheiro nas meias e, acreditem, nas cuecas, com perigo medonho de contrair alguma doença, como micose e cobreiro, contaminando as genitálias, comprometendo o desempenho pelo resto da vida.


Eles, não têm receio, não sei se é por ter um grande amor pelo dinheiro público, ou pela intima relação com o governador José Roberto, que por ser “Arruda”, os deixa imune de qualquer doença, dado a parceria e os mesmos fins que move a quadrilha. Vejam o poder miraculoso e curativo do “Arruda”. Eles recebem dinheiro a rodo, flagrados, ainda fizeram pose, para que as imagens filmadas falassem por si só. Três, chegaram a rezar, agradecendo a Deus, pela dádiva de receberem dinheiro espúrio, ganho com facilidade. Por final, pediram proteção a Deus, inclusive, para pessoa que os estava filmando. Os vídeos são exibidos em todas as televisões e jornais. Causando revolta na maioria do povo, e inveja de uma grande parte de políticos que não foram contemplados. Nunca se ganhou tanto dinheiro roubado do povo, como ultimamente, sem qualquer pudor ou punição. Começou com o mensalão no Governo Federal. Quando flagrados roubando tais políticos, primeiramente negam, quando não há saída, renunciam o cargo, ficando o dito pelo não dito. Eles com aquela dinheirama de origem criminosamente, com a ajuda de algumas empresas e empreiteiras, valendo-se da memória curta dos eleitores, na próxima eleição se candidatam para o legislativo, ou no executivo e seguem saqueando os cofres públicos. Esse filme vem sendo repetido e não se tem para quem reclamar, nem recorrer, muito menos para o “Bispo”.


Em 2000, o “Arruda” era senador pelo PSDB, fraudou o painel do Senado. Chorou, disse que estava sendo injustiçado. Foi provada a culpabilidade, renunciou, não teve qualquer punição, a não ser a expulsão do partido, candidatou-se pelo DEM e foi eleito deputado, depois, concorreu e venceu as eleições para governador de Brasília. A regra no Brasil é a desonestidade, banalizaram a moral e os bons costumes. Qualquer vigarista se candidata e todos acham que roubar é direito adquirido, uma vez eleito. Eles se tornam políticos e profissionais da corrupção. O próprio, Presidente Lula, aquele que nada vê e nada sabe, ao olhar as imagens da quadrilha embolsando dinheiro, declarou em Portugal: “ as imagens não falam por si”. Depois, na Ucrânia, justificou a roubalheira de Arruda, de que não passava de “coisinha”. A “Arruda” está fétida, cheirando a podridão em todos os níveis.

E agora o DEM e o PT, o que vão fazer? Com Provas cabais, contra o governador? No exterior existem 3 bilhões de dólares bloqueados, em nome de brasileiros corruptos. Surpreendeu o governo brasileiro, mas nada fez, nem para divulgar os nomes dos beneficiários. Já na Câmara dos Deputados está parado, o projeto com 1.500.000 assinaturas, para trancar a candidatura de políticos ficha suja.


É uma vergonha. Isso se tornou tão banal que as pessoas já não mais questionam, perderam a noção da moral, do que é certo e do que é errado!

fonte, Dr. Jabs Paim Bandeira.

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