quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Que amor é esse...


‘‘ainda que eu falasse a lingua dos homens e a lingua dos anjos sem amor eu nada seria’’esta citaçao confirma o que sentimos em nossas relações:a presença deste sentimento chamado amor,acompanhado,obviamente,de outros tantos sentimentos. chama-se amor já este sentimento positivo existe entre pais, filhos, irmaos e que sustentam longas amizades. No entanto,o tema hoje estará limitado neste amor que envolve um homem e uma mulher. E pra tal, é importante lembrar que esta relação vai além da união para o ato de procriar, mante a espécie, institual que pouco varia de um individuo para o outro. Esta relação é marcada pela singularidade de cada sujeito, pelo desejo envolvendo emoções (...e como é bom amar!). O que mantém essa união é um traço, que também poderá desfazê-la, traço este que não segue um padrão de beleza, estilo, moda, cor...e por isso é sempre um enigma.

Mas afinal, o que se busca através do namoro, da relação com outra pessoa? Na psicanálise chama-se essa pessoa de objeto amoroso. Freud esclareceu que nossa forma de amar é sempre, de alguma maneira, de fundo narcísico. Ama-se alguém referindo-se a si mesmo e não puramente ao objeto amoroso.

Busca-se pelo namoro, numa relação amorosa, uma felicidade plena, comp-letude, já que o sujeito em sua constituição é marcada pela falta. A falta é um buraco que, ao mesmo tempo gera angúsria, é o que viabiliza o desejo e este exercício de estar sempre buscando algo...alcançar o ideal...então, o objeto amoroso durge como ideal para o sujeito. Ama no outro o que se é, o que se foi e o que se queria ser ou ainda pose-se buscar pelo objeto amoroso alguém que o proteja. Nesse ponto surge uma questão muito discutida: “que os opostos se atraem”ou “a questão ddas diferenças”, pois é no outro que a pessoa vê seu ideal, aquilo que deseja para si. É através do seu objeto amoroso, dessa imagem que vê no seu semelhante, que mantém seu amor próprio, já que nessa pessoa pela qual se está apaixonado é projetado de alguma maneira, algo de si, algo que aspira. Então o namoro é uma maneira de estar bem próximo do ideal, da completude.


O objeto amoroso é ideal na medida em que corresponde às exigências da outra pessoa que está envolvida na relação. Esate fato acontece quando encontra alguém que imagina que é tudo, que possa então satisfazer o próprio ideal, a determinadas exigências do próprio sujeito. E nessa situação que pode se chamar de apaixonamento, idealiza-se o objeto amoroso na medida em que percebe neste, apenas características boas, o engrandece. Assim, o sujeito começa amar a si mesmo através do amor do outro.


E como se nota que as pessoas apaixonadas ficam mais bonitas, felizes, de bem com a vida. E o amor é justamente isso, “uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se em si mesmo, tornar-se um mundo para si por causa de um outro ser”. No entanto, um namoro não é sempre um paraíso, pois ninguém é perfeito, acontecem desavenças, deslizes...desilusões...E quem não teve na vida um problema de amor? Uma desilusão?Mas isso é assunto para uma outra postagem. E...”que o amor seja eterno enquanto dure”...

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4 comentários:

  1. William,

    Muito bem elaborado o seu texto.

    Falar de amor e do amor é algo muito peculiar, e necessita de certos cuidados, mas você conseguiu se expressar de uma forma suave.

    Parabéns!

    Bjs.

    Rosana.

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  2. O perfeito amor lança fora todo o medo...medo de se entregar, medo de amar sem limites, de falar desse amor, de ser feliz...etc

    Seu artigo é excelente!!
    abs

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  3. gostei muito, viva o amor! verdadeiro que une os corações..

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  4. Olá amigo William, belo texto sobre o amor. Este sentimento é maravilhoso, une doi seres, faz com que se completem de todas as maneiras possíveis e imaginárias, ah!!! o amor é o mais lindo sentimento que o ser humano pode dar a outro.

    Um abraço.

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