domingo, 8 de novembro de 2009

Comunhão de pensamentos nas relações humanas

As relações humanas da sociedade constituem-se em condições básicas do homem enquanto ser. A necessidade de viver em contato com seu outro, estabelecer padrões de relações sociais, como forma de sua existência em cada era e época no planeta terra, está em constante transformação. Os tempos, em seus tempos, modificam-se as formas de harmonia entre nós, seres humanos pequenos, quase sempre limitados no egoísmo do “ter”. Dentro deste papel, faltam vozes que deixam de gritar aos quatro ventos a frase que diz: “o ser humano não está preparado para estar só, mas também ninguém o ensina a viver com os outros”.

Alguns fundamentos, são lançados por filósofos nos conceitos de análises do comportamento humano, e que, às vezes, aprendemos agregar essas novas situações de relações sociais as nossas boas ou más tendências, frutos de convivência ou isolamento, do qual nos encontramos. Aos momentos reflexivos, vejo no amor, a emoção que constitui o domínio de condutas onde se realiza a operacionalidade da aceitação do outro como um legítimo outro, na convivência das relações humanas, isto é, somente as relações sociais que se fundam na aceitação do outro, como um legítimo outro em sua convivência. Que convivência? Nos seres humanos vivemos em convivência, nascemos no amor e somos originados deles. Desta origem em nossa vida humana, a maior parte do sofrimento que adquirimos, vem da negação do amor.


Enquanto as nossas alegrias, vem dos momentos da sensação de felicidade, plantadas e colhidas nas máscaras de cada palco teatral de suas relações condicionadas aos seus desejos individuais. Neste vácuo de pensamentos, tento me encaixar em sentimentos interiorizados, nascidos dentro do meu “ser”. Nesta razão, deparo quase sempre com a utopia egoística de uma raça humana, da qual fazemos parte. Aí, não quero fazer parte dela. Busco então a minha explosão na liberdade de minha existência, nas relações humanas constituídas durante essa vida, donde as decepções são jogadas por aqueles que fazem de seus compromissos a ordem do seu próprio umbigo. Daí, o que esperar das relações humanas, pois vivo nelas, mesmo que vazias.

Antonio Alencar Filho é administrador e presidente da Associação de Resgate e Cidadania do Estado de Goiás.

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2 comentários:

  1. As relações humanas, o convívio com outras pessoas é algo muito difícil, mas temos que saber conviver e viver em harmonia para podermos alcançar a felicidade.

    Bjs.

    Rosana.

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  2. Oi amigo, belo texto, faz com que reflitamos sobre o sentido que damos aos nossos relacionamentos....
    abs

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